Por Amor ou Por Vingança - Spin off Virgindade Leiloada
img img Por Amor ou Por Vingança - Spin off Virgindade Leiloada img Capítulo 4 Perigosa Tentação
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Capítulo 6 Recordações Amargas img
Capítulo 7 Minha Família img
Capítulo 8 Enfim, livre img
Capítulo 9 Proposta Indecente img
Capítulo 10 Rejeição img
Capítulo 11 Atrevida img
Capítulo 12 Jantando com os sócios img
Capítulo 13 Reencontro Inesperado img
Capítulo 14 Intenso img
Capítulo 15 Briga de sócios img
Capítulo 16 Um forte concorrente img
Capítulo 17 Pedido de desculpas img
Capítulo 18 Planos Frustrados img
Capítulo 19 Programação de Sábado img
Capítulo 20 Noite Quente img
Capítulo 21 Surpresa quente img
Capítulo 22 Fugindo do assunto img
Capítulo 23 Hora da verdade img
Capítulo 24 Apenas um aviso img
Capítulo 25 Confrontando a verdade img
Capítulo 26 Quero esquecer img
Capítulo 27 Um péssimo dia img
Capítulo 28 Literalmente afetada img
Capítulo 29 Desafio img
Capítulo 30 Segunda oportunidade img
Capítulo 31 Ponto de encontro img
Capítulo 32 Louco por...você img
Capítulo 33 Fraqueza img
Capítulo 34 Um acidente img
Capítulo 35 Encontro inusitado img
Capítulo 36 Paixão à primeira vista img
Capítulo 37 Amor à vista img
Capítulo 38 Sentimento terno img
Capítulo 39 Seja minha img
Capítulo 40 Café da manhã img
Capítulo 41 Bom demais para ser verdade img
Capítulo 42 Um grande covarde img
Capítulo 43 Uma grande decepção img
Capítulo 44 Não posso perdê-la img
Capítulo 45 Oportunidade perfeita img
Capítulo 46 Apenas mais uma vez img
Capítulo 47 Um encontro inusitado img
Capítulo 48 Apenas mais uma vez img
Capítulo 49 A verdade vem à tona img
Capítulo 50 Difícil acreditar img
Capítulo 51 Não vou ceder img
Capítulo 52 Mais uma chantagem img
Capítulo 53 Em pratos limpos img
Capítulo 54 Em maus lençõis img
Capítulo 55 Declaração chocante img
Capítulo 56 Buscando perdão img
Capítulo 57 Clima tenso img
Capítulo 58 Desejo intenso img
Capítulo 59 Família reunida img
Capítulo 60 Epílogo img
Capítulo 61 Extra - Bruna e Arthur img
Capítulo 62 Epílogo 2 img
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Capítulo 4 Perigosa Tentação

Mariana

Demorei bastante a conciliar o sono na noite anterior, pois os pensamentos giravam e giravam de modo desordenado na minha mente, várias coisas me impedindo que eu conseguisse ter o sono dos justos.

O fato é que por mais que eu considerasse Ethan Constantino um grande cretino vingativo, o meu corpo não seguia na mesma direção e contra a minha vontade, ele conseguiu me deixar em chamas e pingando de desejo por ele.

Por uma questão de sorte, ele não tentou ir além, pois caso tivesse feito isso, teria constatado que a minha frieza era apenas aparente, pois a verdade é que eu estava louca para ter mais dos seus beijos indecentemente deliciosos.

Ele sabia como agradar uma mulher e tocar nos pontos certos, e até mesmo o timbre da sua voz era capaz de despertar os impulsos sexuais de uma garota como eu, sem nenhuma experiência e que não sabia nem mesmo onde colocar a mão, enquanto ele me fazia tremer por dentro.

Mas eu consegui disfarçar as sensações que ele conseguiu despertar em mim e, sendo Ethan um homem que se considerava a última bolacha do pacote, não aceitou que uma mulher não estivesse implorando por mais e mais daquelas carícias abrasadoras.

Mas em algum momento eu dormi, e quando, durante a noite, senti uma mão me segurar firme pela cintura, e me puxar de encontro a um corpo firme e quente, eu não tive reação alguma além de apenas fingir que estava profundamente adormecida e me aproveitar daquele corpo gostoso e másculo coladinho ao meu.

Uma garota podia aproveitar um pouco as oportunidades, e eu não era de ferro!

Logo eu estava realmente caindo no sono novamente, aconchegada ao agora não tão frio Constantino, e quando despertei mais uma vez, pela claridade que percebi estar no ambiente, deduzi que já era dia.

Sendo assim, é chegado o momento de ser forte e resistir a todo custo a tentação em forma de homem arrogante, que estava deitado ao meu lado.

Mais correto seria dizer que ele estava deitado atrás de mim, na famosa posição de "conchinha" e por sua respiração tranquila, pude deduzir que ainda estava dormindo, o que é excelente, pois assim posso sair da cama sem que ele perceba e entrar no banheiro antes dele, tudo para fugir dos problemas e continuar a ser fiel aos meus propósitos.

- Onde pensa que vai? - Ethan pergunta, sua voz repercutindo em meu pescoço e provocando arrepios não apenas naquela região.

- Preciso ir ao banheiro. - explico.

Eu não estava mentindo, pois eu realmente queria ir para o banheiro, mas não era por nenhuma outra necessidade básica além da manutenção da minha sanidade mental.

- Sei. - ele concorda, seu tom transparecendo dúvida, sem tampouco me soltar do seu abraço também.

Ao invés disso, Ethan começa a beijar o meu ombro de maneira delicada, causando arrepios espontâneos e incontroláveis, e foi difícil se manter inerte diante do assalto de sensações.

- Você precisa realmente ir ao banheiro? - ele sopra a pergunta, sua boca agora descendo pelo meu pescoço novamente.

Como ele podia gostar tanto de beijar justamente no pescoço? Era a minha região mais sensível e eu não poderia me controlar por muito mais tempo!

Tampouco poderia responder a sua pergunta sem me entregar, pois não tinha certeza da firmeza da minha voz é por isso apenas balancei a cabeça sem um aceno afirmativo, confirmando que precisa mesmo ir ao banheiro.

- Então diz... fala o que você quer... - ele provoca.

Imaginei que ele deveria estar me testando mais uma vez, e me senti prestes a perder a batalha, justamente depois de ter desistido por toda a longa noite que passamos juntos e isso é muita covardia da parte dele.

Usei todo o meu autocontrole e disse novamente:

- Preciso levantar. - a voz saiu um pouco esganiçada, mas me parabenizo por ter conseguido falar algo coerente, mesmo com todo o corpo formigando de desejo.

Ethan então suspira com visível desagrado e solta a minha cintura, me liberando dessa forma a sair da cama, o que faço com extrema rapidez, e o banheiro se torna o meu refúgio, uma forma de conseguir me manter o mais distante possível daquela tentação.

- Corpo traidor! - reclamei baixinho, para mim mesma. - Como você pode deixar que o inimigo tenha tanto poder assim, hein?

Claramente eu não tive resposta para a minha pergunta e após uma higiene matinal básica, voltei para o quarto, bem mais segura e disposta a me manter firme aos meus propósitos.

O que é bem difícil, ao ver o Ethan encostado ao espaldar da cama, o lençol até a cintura e o seu peito exposto aos meus olhos curiosos, que foi diretamente para a barriga bem definida, tentando não engolir em seco, pois o inimigo era muito lindo, com aqueles olhos verdes e uma boca que prometia coisas que era melhor não pensar agora.

- Será que agora eu estou livre para voltar ao meu próprio quarto, senhor Constantino? - pergunto, a voz o mais dura possível.

- Melhor não me tratar assim, pois eu não vou responder por meus atos. - ele responde.

- Não entendo o que quer dizer com isso e acho melhor não perguntar. - falo, já olhando para a porta do quarto, prestes a fugir logo de uma vez.

Ele solta uma gargalhada barulhenta e cheia de cinismo, e surpreendentemente levanta da cama em um pulo, e só então eu percebo que ele está usando apenas uma cueca Boxer branca, o que é um completo atentado ao meu pudor.

- Você não perguntou, mas eu vou responder assim mesmo. - fala, parando de frente para mim. - Quanto mais você me trata com esse jeito grosseiro, mais disposto a te conquistar eu fico, entende?

Tentei manter a minha linha de visão em seu rosto, e puxei a memória sobre o que ele já tinha aprontado com o Murilo, assim como a sua chantagem absurda, pois assim eu me manteria firme.

- Posso ir embora agora? - pergunto novamente.

- Arruma as suas coisas, vamos voltar para São Paulo juntos. - ele me "informa".

Agora é a minha vez de soltar uma sonora gargalhada, diante da presunção daquele cretino.

- Eu não vou voltar para São Paulo com você.

- Você quem sabe. - Ele demonstra pouco caso. - Amanhã os jornais ficarão sabendo de um leilão bem interessante.

Ele ameaça e me vira as costas, caminhando em direção ao banheiro.

- Eu estou indo arrumar a mala. - Acabo por concordar com a sua imposição. - Idiota...

- Eu ouvi hein! - fala sem olhar na minha direção, já segurando a porta do banheiro.

- Falei para você ouvir mesmo!

            
            

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