Capítulo 2 A PRÉVIA

...

- O que está fazendo aqui, Mika? - perguntou ela com o olhar arregalado, se afundando mais na espuma.

Já não bastava estar em meio às coisas dele, seus móveis, roupas e perfumes, a própria fantasia entrou no cômodo e nem mesmo podia reclamar, já que a invasora era ela.

- Tô retribuindo o carinho que você me dispensa há meses, quero saber se precisa de algo, Sami.

- Não precisa se compadecer pela minha noite perdida, logo finalizo aqui, me dê mais alguns minutos e seu quarto estará livre.

Essas palavras em tom de brincadeira dela em nada o desencorajaram de sua intenção, ia provar aquela delícia hoje ou não se chamava Michele. Acomodou-se na ponta oposta da banheira e começou a massagear os pés da moça, um a um.

- Não se trata disso, Samantha. - Ela, desconfiada dessa brincadeira, fez menção de sair da banheira.

- Fica, você merece ser bem tratada, um banho relaxante é só o início.

E, vendo a oportunidade se esvair pelos dedos, feito sabonete molhado, subiu deslizando a mão enorme pela perna grossa da garota. Ela sem acreditar naquilo, fechou os olhos tentando voltar ao sonho. Quando os abriu, o homem ansioso já estava livre da camisa de algodão com o peito espadaúdo muito próximo a Samantha, lhe tirando suspiros.

Michele tocou o seio dela embaixo d'água sentindo como era macio e volumoso na sua mão igualmente grande. Em contrapartida, ela se assustou pulando desajeitada e inquieta, percebendo que a intenção dele não era outra senão brincar com ela.

Apertou os olhos novamente e murmurou o famoso mantra que ultimamente tinha decorado, "isso não é real, isso não é real, isso não é real." Percebeu por fim a mão se afastar e relaxou. Ledo engano, pois ao abrir, se deparou com o cantor estendendo a mão para que saísse da água e, totalmente nu, com o pau em riste alisando com uma mão, punhetando o membro veiúdo num vai e vem erótico. Delicia de pau!

E como era bonito, pensou a moça imersa na água espumosa, e num ato involuntário umedeceu os lábios, fissurada na imagem da pica rosada, o que ele não deixou de perceber e a encarou com um sorrisinho ladino.

- Não saio daqui nua para ver meu corpo.

- Por que não?

- Por quê? Porque você não está acostumado com corpos gordos e vai brochar.

Ele gargalhou ouvindo a frase descabida de uma Samantha gaguejante e entrou sem demora na banheira.

- Não seja por isso, se não sai, eu entro e chega de falar merda, Sami.

Acomodou-se atrás dela a puxando contra si, espalmando o pau duro na lombar dela e tocando com a esponja macia o corpo molhado, tentando acalmar a garota que se remexia desconfortavelmente excitada entre as pernas dele. A respiração acelerada da garota era evidente, então se pôs a falar no ouvido o mais sensual que pôde para conquistá-la a sair da água e ir para cama com ele.

- E isso é muito real se quer saber. -ressaltou o homem.

- Não concordo, eu não sei que tipo de coisa você pensa que vai acontecer, mas meu ídolo, com quem eu sonho há anos, de quem sou fã e com quem fantasio, se banhando comigo na banheira, isso não é real pra mim, é algum tipo de brincadeira.

Temendo a negativa dela, Mika sutilmente largou a esponja e começou a alisar a pele sedosa, a começar pelas coxas, e que percebendo o leve tremor da parte dela, relaxou, tendo o incentivo que faltava para acentuar as carícias sob a água, apertou a barriga e subiu com as duas mãos habilidosas para os seios fartos, e com as mãos cheias, massageou lânguido e lento.

E a sensação era ótima, para ambos, ele deleitou-se mais que podia, tanto quanto pela maciez que sentia em suas mãos, como as reações por parte dela. Sami, mesmo se contorcendo de prazer com os apertos possessivos e toques sensuais, continuava com o pensamento que era um sonho e não entendia porque o homem de um metro e noventa e corpo sarado a queria.

Por mais que fosse uma gordinha bem resolvida, até pra ela essa areia era demais pra carregar, por mais que tenha sonhado durante dias e principalmente durante as noites, brincando com seus brinquedinhos no quarto do fim do corredor. Isso era demais até pra sua grande auto - estima.

- Sabe como viemos parar nessa situação, Samantha? Desde que começamos a trocar confidências e intimidades, descobri que você é uma safada, que me deixava pensando no que contava por horas. Eu não sou seu ídolo aqui nessa casa, sou um homem com tesão e apenas seu patrão, só você tem intimidade pra me chamar de Mika e só você conhece meus gostos. Confesso que sempre conto as horas pra chegar em casa e falar italiano com você, me deliciando com esse seu sotaque melodioso. Sua maneira de falar meu idioma me excita pra caralho. Sonho com um pedido bem sem vergonha em italiano.

Continuou falando com sua voz rouca, aproveitando o incentivo dos suspiros manhosos e o peso dela à medida que se recostava mais e mais em seu peito. Sentiu-se extasiado quando os mamilos enrijeceram sob o toque de seus dedos e fez o que desejava desde que ouviu a garota falar sacanagem desinibida pela bebida em italiano, com o sotaque gostoso que o encantava.

Beijou o pescoço lambendo devasso e mordiscando a ponta da orelha respirando contra ela, a fazendo sibilar em arrepios e gemidos carregados de erotismo. Essas reações foram direto pro pau, que sentia quase explodir pulsando pela situação que se encontravam.

- Quando você me contou que ninguém conseguiu fazê-la gozar no oral, fiquei pensando dias nisso, imaginando como é sua boceta, escondendo esse grelinho como um tesouro, e um puta desejo surgiu para descobrir e desfrutar dele. Agora, sabendo que vou te comer, quero que você finja que eu não sou famoso, nem seu ídolo, que você me conheceu hoje na balada e vai trepar gostoso e rebolar no meu caralho. Faz comigo o que faz com eles, Sami, eu quero ser seduzido por você. Tô muito curioso sobre você, se essa boca atrevida é capaz de me levar ao céu assim como desejo fazer.

A única sentença que Samantha assimilou, foi que ele a comeria, e essa confissão, fez seu estômago borboletear. Tentou de todas as maneiras munir-se da coragem habitual que usava nas suas conquistas e agir naturalmente. Sorriu rebolando bem atrevida, e Michele adorou a ousadia. Animou-se ainda mais e abraçou o corpo delicioso sobre o seu. Roçou seu pescoço, naquele ponto perto do ouvido onde é fácil de arrepiar e sussurrou:

- Tá pronta pra ir para cama agora, linda? Porque eu tô mais que pronto.

As palavras em tom sensual e os toques hábeis das mãos grandes, a estavam deixando maluca. Sami imaginou tanto o corpo escultural entre suas pernas e que agora estava cutucando a bunda avantajada com o pau duríssimo que em delírio roçava sem parar nele, o fazendo gemer baixo em seu ouvido, tecendo incontáveis elogios.

- Nossa! Samantha, tô doido pra me enterrar em você, sentir seu calor, te lamber inteirinha e degustar seu sabor na minha língua. Vamos para a minha cama, vai?

Meu Deus, pensou ela, eu vou sentar nesse homem maravilhoso! Porém um pânico incomum, sobre seu corpo, sobre seu jeito e maneira de agradar no sexo, um receio de não ser suficientemente atrativa e sexy para o marmanjo italiano, enfim, pavor de não dar conta daquela criatura provocante grudada nela, apoderou-se dela. Mantenha o controle! Dizia para si mesma.

- Deixa eu provar essa boca linda, então para ver se a faço mudar de ideia?

Meu Deus era real! Pensou Samantha e munida mais pelo tesão do que pela coragem, obedeceu o moreno que apertava seu corpo e mordiscava sua orelha. Se virando de mansinho passou um braço ao redor do pescoço dele e gulosa tomou os lábios sorridentes.

Num beijo arrastado e cheio de vontade, nunca apreciou beijos de fumantes, mas esse a fez até esquecer que ele era. Tinha gosto de canela. Mordeu, lambeu, puxou e chupou, pensou que tinha que aproveitar, pois talvez essa seria a única vez que a oportunidade dos sonhos bateria em sua porta e resolveu tirar o melhor disso.

Nem nos seus mais obcenos sonhos essa cena ocorria, e sentir a barba sob o toque de sua mão e o cheiro de homem que lhe invadia os sentidos era demasiado surreal pra não se entregar. Depois de alguns beijos tórridos com direito a puxões de cabelo de ambos, Mika não suportou mais esperar. Agarrou um punhado de cabelos da nuca e beliscou o lábio inferior da mulher.

- Não me faça implorar.

Samantha queria muito, estava em desespero, mas ainda havia a pequena insegurança lhe alfinetando como uma agulhinha impertinente.

- Saia você antes da água. - insistiu ela.

- E perder de morder essa bunda majestosa que você tem? Vai levanta Sami.

Com um tapinha na coxa a encorajou e assim que ela se ergueu sentiu a dentada na sua polpa, ele saboreou aquele momento que parecia um filme, aqueles dois gomos redondos à sua frente escorrendo água era a visão do paraíso, e ele queria provar aquela maçã proibida, mais que só com a boca, deixou escapar seu verdadeiro desejo pela bunda da brasileira.

- Delícia, tô louco pra provar essa bunda maravilhosa.

Mais que depressa Sami saiu da banheira não deixando que a visse de frente, seus seios não tão empinados pelo peso e sua barriga saliente a deixavam tímida e por isso se enrolou rapidamente na toalha.

- Esquece que vou te dar o cu hoje, Mika.

Ele saiu também rindo-se abobalhado por ter conseguido a proeza de a ter nua e tão perto da sua cama e pela antecipação que latejava seu pau. Depressa foi em sua direção, puxando a toalha de uma vez e a empurrando para cama king, sorrindo canalha e sedutor.

- Hoje não? Então posso ter esperança de ganhar esse cuzinho na próxima vez?

Meu Deus vai ter próxima? Era o que ela pensava. Ele nem provou e quer repetir? Ouvi direito?

Subiu na cama como um tigre espreitando a presa e acomodou-se sobre o corpo espalhado sob seus lençóis. Nunca gostou tanto da sensação abaixo dele, macia e quente, alisando sua pele, sentiu vontade de beijá-la ainda mais...

            
            

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