Capítulo 3 A PEGADA QUENTE

Tocou seus lábios com os dele, extraindo novos suspiros, sentiu-se realizado por combinar o beijo faminto com o dela, e era bom, a danada provocava até no beijo o que deixava tudo mais quente. Curtiu sem pudor os lábios macios e só depois resvalou para o pescoço, e ela gostando das carícias desavergonhadas dele aproveitou pra lenhar as unhas nas costas musculosas, e sorriu satisfeita quando ele sibilou contra sua pele.

- Ah, provocadora! Sei jogar esse jogo também, me mostra essa bucetinha deliciosa.

Ele foi distribuindo beijos e lambidas até chegar na barriga, e sentindo a completa maciez de sua carne, roçou o rosto barbado todo nela. Dedicado porém ansioso, espalmou as pernas roliças as espalhando bem abertas para se aconchegar entre elas.

- Nada de fingir orgasmo Samantha, se solta pra mim neném, quero que aproveite como eu vou aproveitar.

Ele sabia o que dizer pra relaxá-la, quem não ficaria doidinha ao ouvir isso? Seguiu elogiando a boceta e foram as mais verdadeiras afirmações, não lembrava de uma tão delicada à vista e podia imaginar o delírio que sua língua teria o prazer de degustar.

Roçou a barba na pele sensível das coxas lentamente, combinando com a respiração quente e ansiosa, Samantha sentiu a umidade ali e o latejar pulsante.

Mika se dedicou a essas partes sem pressa, beijou, lambeu faminto, e nos olhares rápidos a viu agarrando os lençóis com força e sentiu a satisfação surgir em forma de sorriso.

Fez o mesmo ritual com a virilha e lábios e quando deu por ela, abriu e disparou uma longa lambida do cu até o clitóris, queria sentir o gosto dela e confirmou a delícia ao provar o sabor da excitação, fazendo seu corpo arquear. Tinha um gosto viciante.

Se concentrou com pressão no ponto inchado, sentindo que era pequeno e já sabendo disso previamente, pois Sami havia confessado a dificuldade em gozar no oral, o que o estimulou ainda mais a testar sua competência. Usou a língua ágil e sugadas rápidas sem parar, enfiou um dedo e estimulou a parede do clitóris interno de encontro ao externo, enquanto a língua trabalhava incansável. O italiano lambuzou-se até se fartar.

E o corpo dela respondeu, ah como respondeu, fez até discurso pelo tamanho do prazer que ele extraiu da moça. Ela demonstrando apreciar agarrou os cabelos negros, afinal o homem cumpriu a façanha, tirou dela um mini orgasmo, não tanto quanto se ela sentasse, mas gozou. E foi o primeiro a conseguir essa proeza. Ele voltou a beijar sua boca e amassar os peitos, roçando o corpo inteiro no dela, ansioso pra penetrar, porém tentou uma confirmação do seu sucesso.

- Sua boceta é linda, mas acho que não consegui te fazer gozar.

- Se vale de alguma coisa, foi o primeiro a conseguir um sim.

abriu aquele sorriso canalha, satisfeito em ter pelo menos deixado uma boa lembrança do ato à ela.

- 'Lasciami succhiare il tuo cazzo?' (Deixe-me chupar seu pau) - ele sorriu mais ao ouvir a voz melodiosa no sotaque encantador querendo retribuir.

Entretanto ele estava excitado demais e gozaria rápido se ela o chupasse, e ele queria prolongar, pois a brincadeira pra ele estava fantástica. Não imaginava que ao recusar a boca a sentada seria tão ou mais fatal.

- Por mais que nunca tenha ouvido um pedido tão gostoso assim, prefiro sentir outro calor agora, podemos fazer sem proteção?

Foi um risco esse pedido, talvez ela não aceitasse, mas confiava nela como ninguém para não ser vítima de golpe da barriga ou outro imprevisto, se tivesse empecilho ela recusaria e tudo bem pra ele.

- Só se eu sentar.

Ele se arrumou na cama animado, não muito sentado e nem muito deitado, queria apreciar tudo o que podia e previa uma diversão das boas, a arrastou pra cima dele sem demora.

- Você quem manda, todo seu, pode brincar a vontade, minha linda.

Sentar era o que Sami mais gostava no sexo, foi assim que gozou pela primeira vez e podia ter múltiplos orgasmos dessa maneira. Se conhecia muito bem e a essa altura a inibição já tinha ido pro espaço. Ele que aguente pois vou rebolar nessa vara até envergar, pensou consigo.

Gemeram em uníssono no momento que encaixou e deslizou no pau melado, e aí, foi só alegria, esqueçeu de vez seus complexos de gordura e estrias e incorporou a deusa do sexo que habitava nela.

A satisfação de ver o rosto dele a admirando conforme dançava sobre seu corpo era insana, a fez incendiar e rebolar ainda mais, às vezes quicava com ele segurando seu quadril. Alternava outras tantas friccionando a cavalgada, puxando os pêlos do peito enquanto gozava desgovernada. Gemeu de forma sedutora estimulando o deleite do parceiro vidrado que participava como podia, se erguendo e lambendo tudo o que encontrava, boca, pescoço e seios excitados.

Mika mordia e suspirava com a respiração acelerada e desgastada pelo prazer intenso que estava partilhando com Sami. Uivava seu apelidinho ofegante vez ou outra quando fechava os olhos conforme a desenvoltura dela sobre ele. As mãos possessivas a prendiam firmes, combinando as estocadas e apertando a carne com gosto. Um espetáculo de trepada, e estava mais que aproveitando.

Ela pulsou o pau com ritmos cadenciados conforme remexia, e agradecia mentalmente as aulas de pompoarismo e o quadradinho de oito que aprendeu na adolescência, pois assim que sentiu ele gozar apertou ainda mais o membro, vendo ele arregalar aqueles olhos castanhos nublados de tesão, e gritar seu nome em meio ao êxtase sorrindo como um pateta.

Se acomodou esgotada sobre ele que alisou suas dobrinhas das costas respirando com dificuldade, enquanto ganhava um abraço apertado dos braços musculosos.

- Não é justo, eu queria te fazer gozar, mas você além de fazer todo o trabalho e gozar umas três vezes.

- Cinco - Ele riu.

- Cinco vezes? Ainda me fez gozar sem eu querer.

- Não foi rápido, foi um tempo bom. - confirmou Samantha.

- Mas eu queria mais.

- Relaxa na próxima, lhe dou as rédeas.

- Acha que tenho pique pra você? Não sou o Massimo Torricelli do filme, hein.

Ela pensou se não era uma desculpa para ir embora para o próprio quarto e resolveu fazer isso.

- Obrigada pela caridade, Mika.

Aproveitou que ele estava sonolento e saiu de cima de seu peito em direção ao banheiro. Entrou na ducha gelada, pois ainda tinha um puta tesão e segundo seu pensamento não teria mais alívio, já que seu patrão mostrou sem desejo para o repeteco.

Mas nem teve tempo pra mastigar esse devaneio, instantaneamente sentiu dois braços fortes a enlaçando e resmungando rouco em seu ouvido...

            
            

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