Ha uma mancha Vermelha perto da minha costela ... deve ter sido por causa do empurrão que levei. Não pode ser sonho! eu estou com hematomas.
Eu realmente estou assustada! DEPOIS do banho vesti uma blusa com manga grande para esconder o corte no meu braço.
Quando vou sair para ir a casa de Pitter minha mãe me chama.
----Não vai comer nada?
---- Achei que tinha dormido na casa da Mary não vi você chegar!---Diz meu pai.
----É ... eu preferi vim pra casa, nós chegamos e eu fui direto dormir não queria acordar vocês.
Eu não ia contar pra eles sobre o que aconteceu na noite passada. Eu mesmo não acredito , quem dirá eles.
---- Vamos comer fora hoje .... Tem algum palpite? ---- meu pai se levanta.
----Podemos ir no Pizzas Weliz ?- digo compressão para sair.
----Ok, hoje vamos comer no Pizzas weliz,----Ele me dá um beijo na testa---Vamos sair as sete não se atrase mocinha.
Ele sai da cozinha.
---- Ok pai... Tchau mãe. ----aceno.
No caminho da casa de Pitter, vou relembrando os acontecimentos. Será que ele vai acreditar em mim? Será que eu sonhei? Não Alyssa você não sonhou!
Eu não sonhei, foi real. Estou machucada e me lembro perfeitamente de tudo que aconteceu. Só não entendo porquê aquele homem me seguiu, o porque ele e aquele outro homem brigaram.
Como fui parar na minha casa, Ainda é a parte que não consigo entender.
Tudo que me lembro é da briga, do corte, de ver alguém vindo em minha direção.
Cheguei na casa de Pitter. Aperto a campainha umas duas vezes. A casa de Pitter é grande ,tem muitas portas e janelas. Após um pouquinho de espera Karyh abre a porta. Karyh é a irmã gêmea de Pitter, ela tem estilo meio, gótica.
---- Oi Karyh , o Pitter está?
----Entra Liz.----Ela diz.
Ela fecha a porta.
----Ele está a lá em cima vai lá.
Subo as escadas e vou direto para seu quarto, Pitter ainda está deitado. Está tudo escuro. Tomo a liberdade de abrir as cortinas.
---- Ei,ei.... o que está fazendo?
---- Sabe que horas são Pitter?
----Não , eu não sei! e sabe porquê? Porque hoje é domingo! Dia de dormir até segunda.
----Não... hoje é domingo, dia de acordar e aproveitar o dia. Vai levanta.
----Me dá só um minutinho....
Ironicamente olho no despertador dele que fica ao lado da sua cama e espero dar um minuto.
Após passar o 1 minuto eu o descubro.
----Vai pro banho, vai!
Ele levanta e vai pro banheiro.
----Você foi na Mary? ----Ele grita.
---- Ainda não.
----Mas pretende?
----Talvez.
Sento em sua cama. Karyh entra no quarto e vai até a porta do banheiro.
----Pitter?A mãe pediu pra você ir buscar o tio Frank no aeroporto as duas horas.
Ela sorri para mim e sai.
----O que ? Cara eu não gosto do frank...
Pitter sempre disse que não gostava desse tal tio frank. Pitter dizia que ele era meio doido.
Pitter sai do banho sem camisa. Até que tem um corpo bonito. Ele senta do meu lado enquanto veste a camiseta e diz:
----Manda.... fala ai o que houve de importante pra você me tirar do meu sono sagrado?
---- Você acredita em mim?
----Sempre.---Ele diz sem hesitar.
----Ok então... lá vai. Ontem quando vocês foram embora ......- Eu contei tudinho pra ele do modo ao qual tinha acontecido. -E eu acordei em casa sem mais nem menos.
Ele ficou ali, parado, só me olhando.
----Não vai falar nada?---pergunto.
----Tem certeza Alyssa?
Me levanto da sua cama rapidamente.
----Eu sabia que você não ia acreditar em mim....
----Não, não é isso.... é que... é, parece mais uma história de filme isso que você me contou , será que você não sonhou sei lá?
----Não Pitter eu não sonhei. Olha isso...
Mostro a cicatriz no braço e minha mancha Vermelha perto da costela.
ELE:
----Nossa Liz você tem que ir no médico isso ai ta feio em....
----Acredita em mim agora?
---Porque você não deu queixa na polícia?
-----Iriam acreditar em mim? Você quase não acreditou, e olha que é meu melhor amigo.
---- Vai contar pra Mary?
----Não sei oque acha?
----Conta... afinal, ela também é sua amiga.
----Nossa amiga!
Ele sorri.
----Eu vou ir buscar o Frank quer ir comigo?
---- Não quer aguenta-lo sozinho não é?
----Não.
---- Tá ,eu vou com você.
Indo para o aeroporto , Pitter vai me contando coisas sobre seu tio Frank que ele basicamente odeia, e como uma boa amiga vou escutando tudo sem questionar, afinal eu ainda não conhecia o Frank.
Chegamos no aeroporto já faz uns 30 minutos e nada.
----Será que ele vai demorar?--- pergunto.
Pitter aponta pra frente.
---- Infelizmente não.
Olho e vejo um homem vindo de óculos escuro, cabelo na altura do ombro e com um casaco grande de couro preto e uma grande mochila nas costas. Ele vem até nós, para, e tira por um momento o óculos escuro que está usando.
----Olha se não é meu sobrinho Pitter, Onde esta Sua mãe?
----Ela não veio....
Ele olha para mim :
----E essa moça linda ? É sua namorada?
Imediatamente tento explicar que não.
----Não eu...
---- Somos amigos... entra logo nesse carro tio Frank !---Pitter diz saindo do capô e indo para dentro do carro.
Ao sairmos do aeroporto Pitter quase não fala. Percebo que no banco de trás Frank mexe em sua bolsa e tira algo dela. Era um livro.
----Que livro é esse?
Pitter:
----Não pergunta!
Frank:
----Esse livro? Eu achei ele a algum tempo. Ele fala sobre clãs secretos e descendentes que havia antigamente .
Ele me mostra o livro, observo-o e ele parece ter muitos anos , está Velho e é de couro. Tem um símbolo na capa ,uma cobra em um circulo enrolada em uma taça ou algo parecido, parece familiar.
---- Esse símbolo? O que significa?
Pitter:
----Por favor não pergunta...ele não vai parar de falar!
----Desculpa ....
Frank pega o livro de volta.
----Esse símbolo é de um clã muito poderoso, alguns dizem que ele existe, outros que existia, outros dizem que era puro mito, farsa. Mas algumas pessoas acreditam que esse clã ainda exista assim, pessoas como eu. E até dizem que são caçados por outros clãs.
Pitter diz ironicamente:
----Serio Frank?
Eu:
----Porque são caçados?
---- Acreditam que esse "clã" tem planos que vão contra a humanidade. Planos que poderiam deixar extinta a raça humana deixando eles no completo poder.
----Da pra ver que você acredita mesmo nisso.- eu disse.
----Mais do que você imagina senhorita. Mais do que imagina.
Quando voltamos para casa de Pitter, passamos a tarde ouvindo as baboseiras do seu tio. E eu acabei compreendendo o porquê ele dizia que seu tio era meio doido.
---- Nossa eu vou me atrasar. Tenho que ir gente eu e meus pais vamos jantar fora hoje.
Frank levanta do sofá....
----Que pena senhorita Evie... mais... tenho a impressão de que nos veremos mais vezes. ----Ele beija minha mão.
----Até mais Frank.
Pitter me leva até a porta:
---- Sorte sua poder ir pra outro lugar. Já eu, vou ter que ficar com ele aqui por duas semanas.
----Boa sorte...---Sorrio.
Nos despedimos e vou pra casa.
Depois da noite passada, tenho sempre a impressão de que alguém está me seguindo, também depois do que acontece como não se sentir assim não é. Eu ainda tenho dúvidas dentro de mim, não consigo saber, o que realmente era sonho ou o que não era.
Chegando em casa vamos direto para a pizzaria jantar. Passar a noite com meus pais foi ótimo, e por alguns momentos eu acabei esquecendo as milhares de perguntas que estavam na minha cabeça sobre a noite de ontem.
A mesa em que estamos fica em frente a vitrine de vidro, e quando olho de relance vejo que alguém estranhamente está parado do outro lado da rua na calçada olhando para mesa em que estamos.
De novo não! O que será que ta acontecendo ? Será coisa da minha cabeça?
Me levanto e vou até a porta para ver quem é, mais quanto saio pra fora não há mais ninguém no outro lado.
Isso ta ficando estranho, porque estão me observando? Será mesmo que estão? Ou estou ficando maluca.
Volto pra mesa.
----O que foi filha? ----pergunta minha mãe.
Disfarço:
---- Não ,nada.... é que eu pensei ter visto a Mary do lado de fora...
----Era ela?
----Não.... não era ninguém.
Pai :
----Então senta ai e aproveita porque já já vamos embora.
Eu sinto que alguma coisa está acontecendo. Alguma coisa está muito errada. Nessas últimas semanas eu tenho visto, ouvido coisas estranhas, e tido sonhos que não fazem sentido.
Bom, talvez eu só precise descansar, uma boa noite de sono me seria muito ultil. Amanhã, espero me sentir melhor.
Os corredores estão cheios... cada um indo pra sua sala. Hoje está meio frio, tenho sorte de ter comprado uma jaqueta grossa e bem quente quando viajei nas ferias.
Entro na sala, e me sento, a primeira aula é de matemática .... Odeio exatas!
Mary e Pitter ja estão na sala. Vou para o meu lugar. Fico envolvida em meus pensamentos que nem percebo que Mary estava falando comigo.
---- Alyssa? Está tudo bem?
----Desculpa Mary to meio desligada hoje. O que você estava falando?
----Deixa pra lá o professor chegou.
Ela vai pro seu lugar e a aula começa.
Não consigo me concentrar ando muito atordoada por causa de tudo que está acontecendo.
Me sinto melhor quando naa troca de aula...
Nosso professor de história entra na sala , antes de começar a aula ele faz um enunciado.
---- Antes de começarmos a aula quero anunciar que temos um novo aluno....
Ele entra pela porta assim que essas palavras são ditas.
Ele é loiro ,sua pele é branca e seus olhos são azuis. Ele, entra e todos fixam seus olhos nele. Ele me lembra alguém, alguém que já vi antes. Não consigo tirar meus olhos dele.
O professor continua:
---- Esse é Dylan Hall.... seja bem vindo Dylan.
O professor aponta para uma mesa que fica na ultima fileira. Dylan passa e nem se quer olha para as pessoas. Ele se senta e o professor continua com a aula.
Olho de relance para o lado para tentar ver se eu o reconheço, e quando viro o rosto tomo um pequeno susto, ele está me olhando. Tentor disfarçar e começo a escrever coisas sem sentido no caderno que está em minha mesa.
Na hora do intervalo como de costume me sento junto com Pitter e Mary.
---- Vocês viram o novo garoto?m-e-u Deus!
----Não Mary somos cegos! ---Pitter diz ironicamente.
Olho o refeitório em volta e não o vejo, ele deve estar do lado de fora.
----O que achou do Dylan Alyssa?
----Eu? NÃO achei nada porquê está me perguntando?
---- A seila.... só pra saber mesmo. Mais fala ai, ele não parece ser o típico garoto rebelde que vive se metendo em encrenca?
Mary tinha razão, aquela jaqueta preta lhe dava um tom misterioso, me lembro que sua boca era rosada mais não escondia a expressão séria que intimidava a qualquer pessoa.
Voltamos pra aula novamente e ele já está la sentado. Vou em direção a minha mesa e ele não tira os olhos de mim, ele me encara e por um momento sinto um frio na barriga. Sua presença me deixa desconfortável. Ele está sério, e quando chego em minha mesa seu olhar se desvia de mim parando de me sufocar.
Tento olhar de lado disfarçadamente para ver se o reconheço de algum lugar. Eu sei que sim. Ele está concentrado olhando fixamente para frente , começo a observa-lo involuntariamente como se procurasse algo. Ele está com as mãos em cima da mesa. Vejo que ele usa um anel , não parece anel de quem tem um compromisso. Me descuido e quando volto meu olhar para seu rosto ele está olhando pra mim. Que vergonha!
Disfarço e começo a mecher na minha bolsa que está no chão. Me levanto e começo a olhar para frente. Foi assim a aula inteira, não tive coragem de olhar para o lado , o que ele deve estar pesando? Que já devo estar afim dele? Só pode. Quê vergonha.
Na saída ele sai da sala como um furacão, parace estar atrasado para ir a algum lugar, ou talvez só queira ir embora logo.
♤
Em casa meu pai está na garagem, minha mãe não chegou.
----Pai?
Ele solta a caixa de ferramentas que está em sua mão em cima do balcão de madeira e vem até mim. Suas mãos estão com manchas pretas.
----Fala ?
---- Você pode pedir pizza hoje?
----Claro que sim....
----Ok, obrigada. Te amo.
Intro para casa e vou para o meu quarto.
Não sei porque mais não consigo tirar o aluno novo da minha mente. Não que eu esteja afim dele, mais porque ele me lembra alguém. Mas quem?
A noite se aproxima... o dia todo foi parado, não fiz nada além de assistir séries e comer besteiras, tenho que dormir cedo amanhã tem aula do senhor Harold não quero me atrasar porque ele é muito rígido com a questão de atrasos em sua aula ja que é a primeira.
Na hora de ir dormir olho para a varanda varias vezes com medo de ver alguém do outro lado da rua como da última vez. Está tudo ok. Fico pensando se eu não deveria contar isso aos meus pais, mas isso só iria deixá-los preocupados e super protetivos. Eu não sei o que pensar não sei se é algo da minha mente, mas como poderia ser, eu tive hematomas, na verdade ainda estou com eles, mas se eu contar aos meus pais talvez achem também que estou pirando.
Me deito e vou dormir.
" Que sala é essa? Tem alguém lá dentro. Abro a porta o aluno novo? Quem é aquele outro? Vejo um homem conversando com ele. O homem usa um paletó cinza e usa óculos. Estão falando alto. A sala é escura.
O homem grita com ele :
"Ela já está condenada e você não pode fazer nada."
Dylan vira as costas e sai da sala.
O homem que gritou com ele vai até um armário marrom que ficava ali, perto de uma mesa e abre uma gaveta. Ele tira de dentro algo como se fosse uma pequena faca ou um canivete cor de prata, ele faz um corte na própria mão com a unha e deixa o sangue escorrer até chegar em uma pedra branca que fica na parte suporte da faca. Imediatamente o sangue é sugado pela pedra que não mancha nem muda de cor contínua branca. O homem sorri, coloca a faca no bolso e sai.
Mais um sonho estranho. Tenho que dar um jeito e parar com esses sonhos sem sentido. Tenho que tomar algum remédio pra isso ou ir a um psicólogo. Sinceramente não sei o que fazer quanto a isso.
Cheguei na sala e Dylan já estava la sentado em sua mesa. Pitter estava conversando com uma garota e Mary... Mary... como sempre, fazendo seu papel de nerd, estava lendo.
Em poucos minutos alguém abre a porta da sala, mas não é o professor Harold. É outro HOMEM que entra... ele tem cabelos cacheados preto... usa óculos e a barba estava por fazer.
---- Olá classe.... eu sou Arthur Nefeloz mais podem me chamar de senhor Nefeloz. Eu vou ser o novo professor de Filosofia de vocês...
Pitter interrompe:
----O que aconteceu com o senhor Harold?
----Eu não faço a mínima ideia... Tudo que precisam saber é que até o final deste ano eu vou ser o professor de Filosofia agora ok? Então.... hoje aplicarei uma prova surpresa para avaliar a cada um de vocês...
Prova? Não acredito Nisso.
DEPOIS que deu sinal para sairmos para o intervalo eu era a última aluna da sala, e o professor Nefeloz me chama.
----Alyssa Evie?
----Sim.
----Parabéns... você e Dylan foram os melhores na prova.
----Obrigada senhor Nefeloz.
----Mérito seu.---ele diz.
Quando saio pela porta para ir embora bato em alguém....
----Me desculpa eu....
Dylan.... ele está me olhando fixamente... minhas mãos estão sobre seu peito e uma de suas mãos em minha cintura. Sinto algo muito forte ,além do que eu posso explicar. Ele usa um colar, fio marrom com uma pedra vermelha na ponta.
Ele não da sorrisos nem expressa reação alguma.... contínua com aquele jeitão sério. Me diz:
---- Com pressa?
Respondo a primeira coisa que vem na minha cabeça:
---- Não mais que você.
Ele solta minha cintura, fico ali parada enquanto ele entra para dentro da sala onde ficam só ele e o novo professor.
Ele tem algo de diferente, mais não sei o que é.
Depois da aula decidi ficar um pouco sozinha e ir a um Lago que ficava perto da casa de Mary. Levei meu caderno de desenho e alguns lápis. Eu vou observar e desenhar o que vier a minha mente. Também levei uma maçã e uma garrafa de suco.
O Lago estava calmo, uma pequena neblina pairava por cima dele e tudo estava no mais absoluto silêncio. Era uma linda visão. A tarde foi passando e eu desenhava com gosto toda aquela imagem. O sono batia e eu tentava evita-lo ,mais era impossível, tudo ali me convidava a tirar um cochilo.
Eu sentia o vento vindo gelado fresco em meu rosto, deitei na grama e olhava para o céu com inúmeros pensamentos, embora o lugar estivesse silencioso, a minha mente falava alto. Me sento e continua olhando para o céu, o sol já está se ponto, eu nem tinha noção de que já estava há tanto tempo ali. Estou guardando minhas coisas quando de repente ouço um passo, alguém pisou em algo. Olho para trás....