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Sua situação continua da mesma forma.
O médico agora examina todos os dias ao amanhecer, o próprio comandante da faz questão.
Afinal sua esposa sofreu diversos abortos por noites quentes.
Naomi se vê obrigada a gerar filho homem, caso venha mulher foi deixado claro para o médico matar a criança. Além da pressão sofrida deve acompanhar o comandante por onde for.
Rapidamente a notícia de um herdeiro do maior comandante em terra se espalhou por todos os lados.
A coroa francesa rapidamente agiu para matar mãe e filho, querem por fim neste sangue ruim.
- Pare de se preocupar.
- Meu senhor, se morrer seu filho morre.
- Está me ameaçando, mulher?
- Meu senhor, não ouso. Peço por gentileza sua proteção.
- Está louca ao pensar que deixarei soldados a sua disposição.
- Meu senhor, carrego seu filho.
- Só isso. Quando a criança nascer darei fim a você, minha esposa vai o criar como seu, se limite apenas em carregar no seu podre ventre.
Friamente o velho deixa a mulher a própria sorte, Naomi apartir desse momento sabe que se quer viver deve espacar.
Ela sabe as intenções do velho, sabe que irá morrer de qualquer maneira.
Por isso aproveitando uma invasão das tropas e a pouca segurança, fugiu para a mata.
O seu coração bate rachadas de trovões na corrida feita para escapar, num único momento aproveitado por terem se acostumado com sua obediência.
Sem olhar para trás corre com a velocidade rápida, sentindo sua respiração falhar, dor debaixo das costelas continua correndo sem parar até tomar distância.
Nem sequer olha o caminho para onde está indo, nem a grama, muito menos o local seguindo em desespero para frente.
Por um toco no chão caindo no meio da folhagem rola abaixo. Na euforia de seu pavor se arrasta para as árvores escondendo, quando houve os guardas responsável em a manter na tenda.
- Aonde está! Volte logo ou cortarei seus pés!
- Maldita, vaca!
- Quando colocar minhas mãos em você vai se arrepender!
Naomi segura firme um punhal, caso seja capturada pretende enfiar na sua garganta.
Os homens passam pela árvore, a frente dela, Naomi olha atentamente seus movimentos movendo devagar para fugir, porém ao pisar num graveto chama atenção dos homens.
Imediatamente eles vão para cima dela, Naomi ainda tenta fugir mas não consegue.
Com o punhal tenta cortar sua garganta mas os homens retirar a arma.
Ela luta arranhando seus pescoço, chutando e socando para os afastar inutilmente.
Eles riem da sua melancólia.
- Hahaha... Olhem só quem resolveu mostrar as garras?
- Hahaha... Vejo que sente falta de um homem
- Deve ser isso para está agitada dessa forma.
- Não se atrevam! O mestre vai saber se colocar as mãos em mim, carrego seu filho.
Os soldados segura seu braço enquanto o outro bate no seu estômago com força.
- É daí; acha que ligamos se carrega um bastardo?
- Talvez ela não saiba.
- Garota o comandante só a escolheu por ser jovem e ter mais chance de engravidar.
Puxando seus cabelos o homem sobe em cima da jovem abrindo suas pernas.
- Acontece que não é a única grávida, afinal o filho pode não ser dele.
- PAREM! SOU A MÃE DO FILHO DELE! NÃO TEM PERMISSÃO PARA...
- Você não entendeu?
Um dos que segura seu braço ri debochando.
- Mulher, ele a trocou por uma mais jovem, além disso era totalmente virgem.
Naomi lembrou da garota jovem, os olhos cheios de desejo do velho no corpo juvenil da menina, como tocou na sua colcha.
- Ele... Disse...
- Se for boazinha conosco talvez possa deixar que seja nossa serva. Melhor do que ter a morte.
Dito suas palavras, rasgou a veste de Naomi.
Levam ela de volta só no amanhecer do outro dia, mesmo o comandante voltando da batalha não foi até de costume.
Naomi sabia aonde ele está mas não pode fazer nada para impedir. Logo ao retornar mandou a retirar da sua tenda e levar para junto das outras mulheres.
Ao sair se deparou com a jovem e a sua irmã mais velha que a vendeu, passam por ela com o olhar esnobe de vitória.