O ÚLTIMO ATO
img img O ÚLTIMO ATO img Capítulo 3 COMO DUPLICAR UMA HERANÇA
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Capítulo 6 EM BUSCA DE UM HERDEIRO img
Capítulo 7 O DNA CONFIRMA, ELE É O PAI img
Capítulo 8 SOU INTEIRAMENTE SUA img
Capítulo 9 DOIS CANALHAS img
Capítulo 10 PROMESSA É DIVIDA img
Capítulo 11 A CONSEQUENCIA CRUEL DE UM SEGREDO img
Capítulo 12 POR APENAS CINCO REAIS img
Capítulo 13 RAINHA OU RAMEIRA img
Capítulo 14 UMA VIRGEM DESLUMBRADA img
Chapter 15 FOMOS OBRIGADOS MENTIR img
Capítulo 16 A CIENCIA E O DESTINO img
Capítulo 17 A RODA DA VIDA img
Capítulo 18 TUDO POR DINHEIRO img
Capítulo 19 TROCA DE MARIDOS img
Capítulo 20 A DOBRADINHA 44 TRAÇOU MEU DESTINO img
Capítulo 21 POS GRADUADA EM SEXO img
Capítulo 22 A FORÇA DO DESTINO img
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Capítulo 3 COMO DUPLICAR UMA HERANÇA

COMO DUPLICAR UMA HERANÇA

Juliano acabara de completar 21 anos de idade, e a partir daí, poderia desfrutar da herança deixada pela família, quando do falecimento de seu pai.

Até então vivia com sua tia Fausta, irmã de sua mãe, que o criou dentro de rígidos padrões para aquela época. Desde muito jovem o rapaz se interessou por Lia, a filha do

prefeito da cidade, um homem ambicioso que não se contentava com sua riqueza e nem com o poder, ele queria mais, e pretendia usar sua única filha para isso. Apenas deixaria a moça casar-se com um rapaz que fosse capaz de no futuro juntar fortunas e poder aumentá-la cada vez mais. Quando Juliano o procurou pedindo para namorar Lia, ele foi categórico. _Só permito que namorem se você conseguir dobrar a sua herança, eu disse:

dobrar. Juliano acatou a ordem e prometeu fazer isso o mais rápido possível, pois já estava apaixonado e não queria perder a sua amada. Passou então pesquisar em qul

atividade poderia, rapidamente, alcançar a meta de dobrar seus recursos. Leu em um jornal que desde 1892 na então capital do país Rio de Janeiro, havia como meio de

transportes o BONDE ELETRICO, que se iniciou só com alguns quilômetros, mas, já era visto em toda parte da cidade, e que já haviam 44 sistemas de bondes, que para se

locomoverem precisavam de trilhos, e, claro, que ao saber que em São Paulo, capital de seu estado já havia esse meio de transporte desde 7 de maio de 1900, pensou: Achei o mapa da mina, e construiu uma gigantesca indústria para fabricá-los. Rapidamente, descobriu que os BONDES seriam substituídos por outros meios de transportes e sem uso de trilhos. Como só restaram BONDES como atração turística e em poucas cidades do país, que os trilhos eram diferentes dos usados em Estradas de Ferro, desistiu, mas não sem antes ter perdido grande parte de sua fortuna. Ao fechar sua indústria. teve que demitir seus operários, apenas manteve Clotilde, uma moça de 26 anos que lhe serviu como secretária. Ele sabia que sempre haveria um lugar para ela por ter demonstrado capacidade nessa função. Enquanto imaginava como poderia alcançar o objetivo de dobrar sua herança, ambos se reuniam em sua linda casa, pesquisando possíveis investimentos. Clotilde, além de secretaria, passara ser um ombro amigo de Juliano que sempre se lamentava das exigências do prefeito, Pai de Lia, ela o consolava, e para ser solidária nesse tipo de sofrimento amoroso contou a ele que, também sofrera por amor, mas, sem chance de recuperá-lo, pois, seu namorado havia se casado com sua melhor

amiga. Essas confidencias, revelaram que ela havia se entregado ao namorado, e para o inexperiente e virgem Juliano tudo era novidade, que corava quando ela detalhava

cenas de sexo com o ex namorado. Mas, não havendo mais BONDES para utilizar seus trilhos, imaginou, então vou construir uma empresa para desenvolver câmara de ar para os pneus de borracha, estas desde 1888 quando o veterinário Escocês JONH BOYDE DUNLOP, imaginando construir algo para seu filho usar em seu velocípede, descobriu muitas outras utilidades e logo, os pneus com câmara eram vistos em Belfast. Juliano,prudentemente, não pôde investir muito capital, até porque já não era tão grande seus recursos, e, quando passou ser usado pneus sem câmara, concluiu que: se seguisse nisso afundaria rapidamente e, novamente desistiu. Seguia pesquisando e passou a investir na fabricação de fichas para uso em telefones públicos "ORELHÕES", estas eram feitas em

ferro, latão, cobre e zamac, entre outros e média de diâmetro entre 20mm e 30mm, já estavam em uso desde a década de 60, porem, por vandalismo, as fichas foram

substituídas por cartões telefônicos, deixando Juliano novamente apenas com o prejuízo.

Nova tentativa foi investir em TAMANCOS DE MADEIRA também chamados de"BURZEGUINS", que foram usados desde a idade média pelos nobres, fossem homens ou mulheres, principalmente na Holanda, mas a palavra TAMANCO teve sua origem na FRANÇA e vem do termo "sabat" na época, por ser de madeira eram também usados nas fabricas para danificar as engrenagens, pelos operários em luta por melhores salários, dando origem a palavra SABOTAGEM. Mas a sorte de Juliano durou pouco, mal deu tempo para recuperar seu modesto investimento, pois acabavam de inventar as ALPARGATAS com solado de cordas e panos. Foi o fim de mais uma tentativa.

Juliano ficou agoniado, Lia, apoiava cegamente as exigências do pai, e eles apenas flertavam vez ou outra, namorar só depois de dobrar sua herança. Apaixonado, Juliano não desistia, e lendo uma revista de Portugal, viu um anuncio de "Boquilha" que era usado pelas senhoras de alta classe, seria até uma moda feminina, aqui no Brasil seu nome era "Piteira" fabricadas em prata e jade, e desde 1910 já eram usadas por aqui, chegou comprar um maquinário para produzi-las, contudo os concorrentes passaram usar plásticos, o que tornou inviável, pelos preços, concorrer com eles por serem infinitamente mais baratos, pior ainda, quando a partir de 1960 surgiram os cigarros com filtro encerrando, definitivamente, as pretensões de Juliano em dobrar sua herança nessa linha de produtos, que hoje só é moda no Japão onde são usadas pedras preciosas, casco de tartaruga e chifres, em sua fabricação ou seja, alto nível. Juliano, depois de vários maus negócios, já pensava desistir de namorar Lia, mas, sempre

ao passar em frente à sua casa e receber dela ao menos um sorriso, o animava prosseguir no seu objetivo de dobrar sua herança, fato que a cada dia que passava se tornava mais difícil, pois, seus recursos financeiros já estavam abalados. Em uma tarde, tomando sol na varanda de sua casa, percebeu uma criança, escrevendo em local de

terra o seu próprio nome, e passou a refletir, como aquele ato era muito importante para a humanidade: a escrita. Mentalmente, voltou à 3.500 A/C e vibrou lembrando que os SUMERIOS, que habitavam onde hoje fica o Sul do Iraque, criaram uma escrita cuneiforme, usando madeira ou osso em forma de cunha. Suspirou ao lembrar que em 2.500 A/C os Egípcios usavam ossos molhados em tinta vegetal para se comunicarem e que na idade média se usou penas de gansos talhadas para o mesmo objetivo. Por curiosidade pesquisou e descobriu que Lewis Edson Waterman em, 1884 criou a caneta tinteiro, pois antes dela ainda no século XIV quando foi criada as penas de metal, estas precisavam ser molhadas em tinteiros para as escritas. Assim, imaginou que fabricar penas de metal para caneta tinteiro seria um ótimo negócio e que poderia usar apenas pequeno recurso para produzi-las. Chegou até em um momento, ser o maior produtor de penas para canetas do país, havia Já até recuperado boa parte do dinheiro empregado para construção dessa fábrica, foi, quando surgiram as canetas esferográficas, e por pouco não tem sua falência decretada, até então, só prejuízos Com seus recursos já depauperados, Juliano, agora, teria que acertar na escolha de seu próximo empreendimento, não poderia errar. Certo dia assistindo TV sobre como havia sido o início das transmissões, todas ao vivo, inclusive os comerciais sendo apresentado por moças com seus textos decorados e movimentos pre estabelecidos, resolveu conhecer um pouco mais sobre o tema, assim descobriu que: O primeiro protótipo visando uma gravação que levava o nome de "VERA" Vision Electronic Recording Apparatus, havia sido criado e desenvolvido em 1950, mas por não atender as necessidades foi encerrado em 1958, dois anos antes em, 1956 era lançado o VR 1000 um equipamento de gravação em fita quadrupex acondicionados em carreteis abertos (oppen reel) e fita de 1 polegada designado "TYPE A", Ainda não haviam terminado o programa e Juliano deu um salto da cadeira aos gritos dizendo: É ISSO, ACHEI NÃO TEM ERRO. Nosso apaixonado e empobrecido Juliano então teve a ideia de abrir em todo Brasil, inclusive em todas as cidades, com mais de vinte mil habitantes, uma LOCADORA de filmes. Levou bom tempo, viajando de cidade em cidade, alugando os locais onde suas lojas funcionariam. Comprou milhares de fitas dos filmes mais vistos, até então, nos cinemas, e nas inaugurações em cada cidade levou artistas alguns até estrangeiros para marcar, definitivamente, sua nova aposa.

Por dois anos ganhou bom dinheiro, alugar as fitas ver o filme em suas casas e possibilitar que várias pessoas assistissem com apenas o pagamento de aluguel era a

moda do momento. Havia até pessoas que alugavam essas fitas diariamente, inclusive de filmes que seriam lançados no mesmo dia nos cinemas, até que criaram o CD, este era de muito mais fidelidade de som e imagem: Para seguir com seu empreendimento, Juliano

teria que vender todas as suas antigas fitas, e poucos, ou ninguém tinha interesse nelas, e claro, como sempre, só prejuízo. Já sem dinheiro, Juliano, recorre à um tio que morava distante, mas ele sabia que havia fortes possibilidades de, caso usasse o telefone pessoas descobririam que ele não tinha mais dinheiro, esse detalhe poderia reforçar a negativa por parte do gerente do banco quando este recusou aprovar um empréstimo para ele, assim, pensou vou mandar minha mensagem usando um fax, que é confiável, rápido é seguro. Imediatamente pensou: Por

que não pensei nisso antes? Caso consiga ajuda de meu tio, montarei uma indústria e fabricarei esses aparelhos, e concluiu ainda vou me recuperar. Foi o que fez, mas

enquanto aguardava resposta buscou saber mais detalhes sobre o que produziria, e o fez usando as Enciclopédias muito usadas em pesquisas na época. Descobriu que: a ideia de transmitir documentos a longa distância, surgiu em 1843 e foi de Alexander Bain, mas apenas em 1926 tornou-se uma realidade com a criação do telefone

de Alexander Graham Bell, contudo o primeiro aparelho de FAX foi criado em 1947 por Gabriel Casotti, mas, só em 1973 foi produzido em grande escala. No dia seguinte, recebeu a notícia que esperava. Seu tio concordava em emprestar a quantia solicitada, mas pedia garantias. Juliano aceitou essa exigência e deu uma de suas casas em hipoteca. Rapidamente, ao receber o deposito efetuado por seu tio, procurou saber de detalhes para contratar os especialistas, não sem antes, fazer comentários desairosos contra o gerente da agência. Quando já tinha praticamente tudo pronto, não chegou nem mesmo inaugurar sua nova atividade, devido a sua descoberta de que o aparelho de FAX já estava obsoleto, havia agora novos e mais modernos meios de comunicação, desta vez não ficou apenas com prejuízo, mas também perdeu a casa que dera em garantia do empréstimo. Desolado, com mais essa perda nos negócios, Juliano, resolve passar uns dias em um sítio que fazia parte da herança, esperava que longe das pessoas, poderia ter alguma nova ideia de investimento, contudo, não sabia cozinhar e lá não havia nenhum empregado, o local estava mesmo praticamente abandonado.

Concluiu que o melhor a fazer, seria convidar Clotilde, que além de secretariá-lo poderia ajudar nas tarefas diárias inclusive, com a alimentação, e ao fazê-lo, ela, aceitou de imediato. Programaram permanecer no sítio por uma semana, e no primeiro dia, ambos, se ocuparam basicamente da limpeza do local, no dia seguinte, o calor, embora a época seria mesmo para tal, estava escaldante e Clotilde após preparar refeições leves, sugere á Juliano passar umas horas a beira do rio que rodeava o sítio e lá fazer a refeição.

Convite aceito, ambos apenas levaram uma toalha para colocar os alimentos em cima, mas, o calor só aumentava, e Clotilde pergunta à Juliano: Vamos tomar um banho no rio? E ouve como resposta: seria ótimo, mas não trouxemos roupas para tal e ouve: Somos dois adultos, não vejo nenhum problema em banhar me nua, nem eu, afirmou Juliano. assim, por um bom tempo, ficaram dentro do rio, inclusive com brincadeiras de crianças jogando água um no outro. Ao sair, e apenas aí, Clotilde notou como era grande e grosso o membro de Juliano, chegou até se excitar, mas, preferiu vestir suas roupas e seguir fazendo a refeição. Porém, ao sentar-se diante dele, levantou suas pernas, deixando sua vagina totalmente a mostra, pois, sua calcinha branca, toda molhada permitia vê-la. Em um momento, Juliano nota o fato e passa contemplar o que vê, e de imediato tem uma ereção, que é notada por Clotilde que fica até ofegante ao ver quando ereto, ainda é bem maior o que já vira antes. Clotilde, mente que vai se afastar um pouco para dentro da vegetação para urinar, mas, já dentro da mata, acaricia seus seios e imediatamente passa alisar suavemente seu clitóris, em seguida chega a um orgasmo, que ela tem que disfarçar para não ser ouvida. Horas depois, voltam para o sítio.

A partir daquele dia, Clotilde, quando só, volta aos carinhos em seu corpo, atinge seus orgasmos, mas passa a ter um proposito: Ainda vou fazer sexo com Juliano, quero o pênis enorme dele dentro de mim por horas.

Juliano, em alguns momentos, a partir daquela tarde, na qual vira, mesmo que encoberta por uma calcinha molhada, a vulva de Clotilde, ao relembrar, também, tem suas

excitações, porem fora educado em rígidos princípios, mas ao ter suas ereções, seus pensamentos eram de estar penetrando Clotilde, e se masturba cotidianamente, antes disso, o fazia vendo cenas picantes em sua tv preto e branco, e num desses momentos lembra que fora inventada e estava sendo usado uma folha de plástico com três cores, azul, verde e amarelo, e esta ao ser colocada na frente da tela da tv preto e branco dava a impressão de se ver as imagens coloridas. De imediato, pesquisou, e claro, que montou nova indústria com máquinas modernas, chegou vender muitas delas, mas com a criação das TVs coloridas, novamente, só prejuízos. Juliano agora tinha novamente um motivo para voltar ao sítio com Clotilde, pensava ele que poderia rever a moça nua, seus seios firmes, seus pelos pubianos, e realmente, para lá voltaram. As cenas anteriores, banho sem roupas, ereções, masturbação dela, se repetiram, mas Juliano era muito tímido, nunca havia tido um contato sexual com mulher

alguma, e imaginava apenas ficando nas excitações, mas, naquela tarde tudo seria diferente, ele nunca soube que Clotilde tivera outras intenções com ele e, após a refeição na beira do rio e uma soneca de ambos, Juliano acorda com Clotilde o abraçando por traz, e ao acordar pergunta a ela o que havia acontecido porque ela o estava abraçando, e com um sorriso ela respondeu: eu estava sonhando com você, e estávamos abraçados.

Conte mais sobre esse sonho, pede Juliano, e ela lhe diz, vou fazer exatamente como ele foi: Retira toda sua roupa, e faz com que ele também fique nu. Mas nesse momento Juliano pergunta: Nadamos novamente? e ela responde: não, fique quieto, vou demonstrar como foi o sonho: Deita-se ao seu lado, esfrega suavemente seus

mamilos no rosto de Juliano, que, de imediato, tem uma ereção, e ela prossegue: acaricia todo o ventre dele e coloca o seu membro dentro de sua boca, fazendo sexo oral, Juliano tenta evitar porque, ele fora criado rigidamente por sua tia Fausta, mas ela prossegue, senta-se em cima da barriga dele abre suas pernas e faz com que o seu pênis já firme apenetre, rapidamente, ambos têm um maravilhoso orgasmo. Em seguida ela fala, foi esse meu sonho, vamos repetir? Mas Juliano não consegue mais ter uma ereção, se desculpa, lamenta, mas sai dali feliz por ter tido seu primeiro relacionamento carnal.

Da mesma forma Juliano foi abrindo e fechando suas indústrias quando partiu para abricar: Alfinetes para gravatas, Espiriteiras, joelheira para goleiros de futebol e seus últimos recursos ele usou para comprar linhas telefônicas, pois o aluguel destas renderia um bom dinheiro. Com a chegada dos celulares, seu último negócio ruiu, passou a contrair dívidas para seguir tentando, mas havia perdido até seu crédito, ninguém mais lhe emprestava dinheiro algum. De sua gigantesca fortuna apenas lhe restava o sítio, que ele frequentava com Clotilde, mas, este já estava inviável para qualquer atividade agrícola, mas ali Juliano foi esconder-se de seus inúmeros credores, dentro de uma pequena gruta. Pretendia ficar escondido por lá até as coisas se acalmarem, seus credores haviam colocado jagunços em seu encalço, assim ele levou água e comida para o refúgio que durassem uns 15 dias. Mesmo sem esse costume Juliano levou bebidas para tomar, pois seus pensamentos lhe impediam dormir rapidamente, e quando dormia em sonho era perseguido pelos jagunços.

Na terceira noite, já bastante embriagado Juliano se deita no chão da gruta que lhe dava abrigo e que ficava dentro de suas poucas terras, em um transe ou delírio ou até efeito da bebida alcoólica que tomara em abundancia, recebe ou pensa receber a visita de um senhor que lhe lembrava de muito seu avô paterno que lhe diz: _ Juliano, crie com muito carinho essas abelhas raras a espécie delas é OSMIA AVOSETTA, originarias do Iran, estas não vivem em colmeias, mas sim em ninhos feitos com pétalas de flores coladas com lama, deixe que elas produzam mel e própolis com néctar retiradas de rosas, jasmim, gardênia lírio branco, narciso, angélica, cravo vermelho flor de macieira e lavanda. E o jovem acorda ou volta a si imediatamente, mas ali estão às abelhas como na visão que tivera, e ele passa acreditar quando vê o ninho feito em pétalas de flores. Ainda meio incrédulo, mas por absoluta falta do que fazer cuida muito bem das abelhas, mas não sabe onde encontraria as flores indicadas. É quando se lembra de que seu amigo de infância Anselmo havia voltado à cidade e que em sua antiga fazenda plantara muitas flores. Na calada da noite procura por Anselmo, conta todo seu infortúnio a ele que imediatamente avaliza o amigo em um empréstimo Bancário suficiente para liquidar todas as suas dívidas. Passam produzir mel e própolis no velho sítio de Juliano. Certo dia, sentados no alpendre de uma nova casa ali construída, Anselmo pega um pouco da própolis que produziam e o leva à boca, imediatamente tem uma forte reação, mas imagina ter sido apenas mero acaso. Na noite seguinte, repete o ato e como na anterior sente o mesmo calor, seguido de ereção, percebe que seu pênis está ainda maior que das outras vezes. Pensa em se masturbar, mas, sempre imaginava estar fazendo

sexo com Clotilde, e nesse momento, fala baixinho: Claro, vou chamá-la, quem sabe consigo amá-la mais vezes. Ainda receando ser visto por credores, vai, ao anoitecer, até a casa de sua secretaria, consegue acordá-la jogando pequenas pedras no vidro de seu quarto, e quando ela abre a janela e o vê, pede que ele entre pela janela, para que seus pais não os vejam. Juliano seguia com sua inexplicável ereção, e ao notar o fato, Clotilde lhe diz: Você não imagina como pensei várias vezes que isso aconteceria, você pulando minha janela e passando a noite juntos. A cena entre ambos lembrava a de dois adolescentes desesperados, um tirando a roupa do outro, um beijo ardente deu início aquela noite de sexo interminável, onde por horas seguidas e com o pênis de Juliano mesmo depois de vários orgasmos seguia firme. Fizeram sexo, normal, anal, oral, oral duplo chamado de 69, e quando já amanhecia, ambos exaustos, Clotilde pergunta: O que

aconteceu? Como surgiu esse vigor todo? Mas Juliano preferiu fazer novo teste, e nada falou, mas pediu a ela que no dia seguinte, e sem ser vista, fosse até seu sítio. A moça vibrou com o convite e no horário marcado lá estava ela. Juliano, comenta que poderia, através de uma mensagem que recebida de um parente falecido, ter descoberto algo maravilhoso, e certamente iria solucionar todos os seus problemas. Dá a ela uma porção de própolis tirado de sua produção, imediatamente, a reação foi idêntica à que ele tivera na noite anterior. Novamente, a cena se repete, ela, procura rapidamente tirar as vestes de Juliano, que ao perceber que o imaginado por ele era uma realidade, enquanto também, retirava as vestes dela, coloca em sua boca uma quantidade de própolis.

Fizeram amor seguidamente, ela só repetia: Quero mais, e ele: também quero. Horas depois, o calor acalmou, as pernas bambas, o coração acelerado, a respiração ainda

ofegante de ambos, e uma frase dela encerrando a noitada e disse: Não lhe deixo mais, quero você todos os dias, e se for possível todas as horas. Diante da reação do casal, no dia seguinte, Juliano conta, mas com reservas para Anselmo o que havia ocorrido e ambos procuram um laboratório, solicitam uma análise da própolis e descobrem que acabavam de criar um potentíssimo afrodisíaco, para ambos os sexos e com nenhuma contra indicação.

Desta forma, Juliano dobra a sua herança e Anselmo triplica a sua. Naquela mesma semana, os comentários na cidade davam conta de que o prefeito havia sido afastado do cargo por suspeita, de fraudes em licitações e desvio de verbas da prefeitura, e ainda para piorar sua situação teve seus bens bloqueados. No dia seguinte Juliano recebe a visita dele e de Lia. O prefeito, agora afastado, sorridente diz e Juliano: Sei que você conseguiu dobrar a sua herança, agora eu lhe dou permissão para namorar e casar com minha filha Lia. Nesse momento, Juliano, chama Clotilde que estava na sala ao lado, e olhando para Lia e seu pai diz: Namorar, e com a permissão dela sempre será com esta moça, que acreditou e me ajudou quando eu mais precisei, casar, se algum dia entendermos ser preciso ou por vontade de ambos o faremos. E com um sinal de braço, convida Pai e filha a se retirarem do escritório da maior indústria de produtos naturais afrodisíacos do mundo.

FIM - Tito Cancian

            
            

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