Capítulo 9 Casada comigo

Bella:

Ele se senta do meu lado e começou a comer sem falar mais nada, sinto o olhar dos dois para mim, não me sentia confortável com o Téo tão próximo assim.

Quase não comi, e não via a hora de sair de perto dos dois, então me levanto falando que precisava me retirar, eles me olham, mas nenhum deles falaram nada, então me retiro, não queria ficar nem mais um segundo ali.

Téo:

Quando cheguei em casa, fui direto para a sala de jantar e observei a Carol com tanta intimidade com o Rodolfo que fiquei com raiva e falei coisas que não deveria, o pior também, foi que cancelei um almoço importante para os negócios, realmente não sei o que está acontecendo comigo, já que sempre coloquei o trabalho acima de tudo.

Ela se levanta com um vestidinho preto básico, mas que a deixou tão sexy que a minha vontade era de agarrá-la e levá-la para o meu quarto, já fizemos isso, não seria a primeira vez.

Ela se despede e sai e ficamos só nós dois, o Rodolfo, ele me olhou sorrindo percebendo o meu olhar para a Carol, e quando não vimos mais ela, ele fala.

- Quem diria o Téo almoçando em casa.

- Estou na minha casa e você Rodolfo o que faz aqui? Veio atrás da minha mulher? Falei bravo.

- Não precisa ficar bravinho, realmente vim conversar com a Carol, e outra, vocês só estão casados por conveniência e não amor, por que não posso investir nela? Falou vendo-o mudar e ficando bravo, nunca sentir medo do Téo, mas hoje ele está me dando medo.

- Enquanto ela estiver casada comigo, ela terá que me respeitar e se souber de alguma coisa, juro que mato os dois.

- Acho melhor mudamos de assunto, estou achando que você sente alguma coisa por ela.

- Nunca... Rodolfo, de mim, ela terá só sexo, sempre tive a mulher que quisesse e não será ela que vai mudar.

- Acho que você está ficando possessivo já amigo, precisamos fazer as nossas festas que costumamos fazer e esquecer as mulheres, que tal Téo?

Olho para ele pensando que seria uma boa, costumamos reunir os amigos na casa de piscina e beber todas, isso ajuda muito a tirar o estresse do trabalho, estamos com alguns problemas com a remessa que seria entregue hoje e ainda nada, já falei que se não chegar até amanhã mandarei meus homens acabar com eles, já que sou conhecido por não aceitar falhas no meu trabalho, além das empresas Fidélis, também lidero uma entidade secreta e sou conhecido como o magnata, claro que essa minha identidade só o Rodolfo conhece, já que faz parte também.

- Tudo bem, vou mandar a Lara prepara tudo para o final de semana.

- Téo, vai levar a Carol? Falei apreensivo, isso seria um teste para descobri se estou errado e essa garota não é quem diz ser.

- Por que o interesse? Falei bravo, - pretendo levá-la já que poderá fazer companhia para as mulheres dos mafiosos, ela gosta de festas e baladas, então poderá aproveitar, quero respeito, mas se ela gosta de beber e gastar, não vou ligar para isso, tenho muito dinheiro e se ela quiser gastar, posso dar o que ela quiser enquanto for a minha mulher.

Ficamos à tarde conversando e o Rodolfo foi embora já que tinha uns compromissos, tiro o resto do dia de folga e espero que ela apareça na sala, as horas se passaram e ela não desceu do seu quarto, então falo para vivi, avisar que o jantar será servido e que estou esperando-a.

Bella:

Acabei dormindo a tarde toda, acordo com uma fome, depois que subir comecei a ler um livro e mandei mensagens para a vovó, tentando saber como ela estava, mas desde o dia que me casei não tive, mas contato com ela, preciso saber por que não estava me atendendo e a minha última opção para saber alguma coisa dela será o Caio, então liguei para ele.

Fiz três ligações para o Caio e nenhuma das duas ele me atendeu, então desistir e resolvi rezar e pedir para Deus protegê-la, vou ao banheiro faço minhas higienes pessoais, não queria mais descer, então coloquei uma camisola de seda preta um pouco sexy e isso me deixou envergonhada, mesmo sozinha no meu quarto, não gostava dessas roupas vulgares que revelavam mais do que deveria, iria esperar todos dormi para poder comer alguma coisa, então alguém bate na porta.

- Já estou indo, gritei colocando o robe, preocupada com quem era.

Vou até à porta e abro surpresa com a Viviane me olhando.

- Boa noite! O senhor está aguardando a senhora para jantar.

Fico sem entender, porque ele não janta sozinho, eu não iria descer e não queria comer esse horário porque costumava comer tarde para evitar a Débora e sua filha.

- Vivi, fale que não estou com fome e que ele pode jantar sozinho, fechei a porta e me joguei na cama de novo, a última coisa que eu queria, era ficar do lado daquele ogro.

Téo:

A Viviane desceu falando que a Carol não iria descer porque não estava com fome, sinto muita raiva, como ela ousa me evitar e com o Rodolfo até o convidou para almoçar, após jantar subo para o quarto e tomo meu banho, visto uma bermuda e me jogo na cama e tento descansar, as horas vão passando e fico de um lado para o outro pensando naquela cretina, desde o dia que vir no maldito cartório, não consegui tirá-la dos meus pensamentos, mesmo pegando a Letícia, isso não ajudou muito, preciso dormir com ela e saciar os meus desejos, tenho certeza de que quando chupar aqueles peitinhos perfeitos ela implorará por mais, ele sorrir.

Bella:

Reparo que tudo estava silencioso e provavelmente os funcionários já foram embora e as que moram aqui já devem ter ido dormir, então abro a porta vendo tudo escuro e vou clareando com a lanterna do celular, não queria arriscar ser pega na cozinha, desço com cuidado, já que tudo estava escuro, passo pela sala e quando estou chegando na cozinha, sinto uma mão nas costas me assustando.

- Ahhh... gritei com o susto e ele tampa minha boca com a sua mão me forçando a olhá-lo.

-xiii...

Ele me aperta contra o seu corpo encostando no meu ouvido e mandando ficar quieta, nesta hora meu coração dispara e sinto uma mão na boca e a outra na minha cintura.

- Se continuar gritando, vai acordar a todos, Carol, falei bem pertinho do seu ouvido.

Quando toquei ela gritou e não tive outra escolha a não ser tampar a sua boca agarrando-a por trás deixando tão próximo que podia sentir a sua respiração e o seu medo, com a minha mão em sua cintura fina sinto o seu perfume doce e a seda que separava a sua pele delicada das minhas mãos, sinto um desejo forte de beijar sua pele e carregá-la para o quarto e arrancar essas roupas que ainda cobria o seu corpo dos meus olhos.