Um casamento por contrato
img img Um casamento por contrato img Capítulo 3 3 Borboletinha
3
Capítulo 8 Sorriso img
Capítulo 9 Odio img
Capítulo 10 Cães! img
Capítulo 11 nada inadequado img
Capítulo 12 Batidas na porta img
Capítulo 13 susto img
Capítulo 14 o que está acontecendo. img
Capítulo 15 Minha borboleta img
Capítulo 16 pesadelo img
Capítulo 17 boa ouvinte img
Capítulo 18 Loira misteriosa img
Capítulo 19 esperanças img
Capítulo 20 Reencontro img
Capítulo 21 A fuga img
Capítulo 22 Fazer amor img
Capítulo 23 não pare img
Capítulo 24 minha mulher img
Capítulo 25 Eu te amo img
Capítulo 26 Nova identidade img
Capítulo 27 Um velório. img
Capítulo 28 Filho da P! img
Capítulo 29 Armadilha img
Capítulo 30 Herança img
Capítulo 31 Surpresa img
Capítulo 32 Uma oferta img
Capítulo 33 Curiosidade matou o gato img
Capítulo 34 alianças img
Capítulo 35 irmãos img
Capítulo 36 Acordo pacifico. img
Capítulo 37 Intimidade img
Capítulo 38 Casamento por contrato img
Capítulo 39 Anéis img
Capítulo 40 Compras, Compras! img
Capítulo 41 Pinta de vampiro img
Capítulo 42 Câmeras img
Capítulo 43 Não vai ser sacrifício img
Capítulo 44 O pau vai comer. img
Capítulo 45 Crise de soluço img
Capítulo 46 Eu aceito img
Capítulo 47 Noite de amor. img
Capítulo 48 Segurança img
Capítulo 49 Sorvete img
Capítulo 50 Positivo img
Capítulo 51 Borboletas livres img
Capítulo 52 Chegando ao destino img
Capítulo 53 Despedida img
Capítulo 54 Grávidos img
Capítulo 55 email enviado img
Capítulo 56 Ansiedades img
Capítulo 57 Ajudante de gravidez. img
Capítulo 58 pensativo img
Capítulo 59 medo intenso img
Capítulo 60 nasceu img
Capítulo 61 resguardo. img
Capítulo 62 Decisão img
Capítulo 63 Preparativos de viagem img
Capítulo 64 Pousada img
Capítulo 65 jantar amigável. img
Capítulo 66 Noite inquieta. img
Capítulo 67 Café da manhã img
Capítulo 68 De carro viajar. img
Capítulo 69 Chegando em casa img
Capítulo 70 Arrumando as malas. img
img
  /  1
img

Capítulo 3 3 Borboletinha

Então, pela forma que ele comia de seu próprio pão tranquilo e depois tomou o copo de suco eu pude ver que ele não sabia nada sobre mim, Ele não sabia nada sobre meu passado manchado de sangue, o que me restava a curiosidade: é porque não foi dito nada a ele? Pensei que o dom faria questão para que ele me torturasse após passar anos comendo de seu dinheiro.

Eu terminei minha refeição e ele se despediu de mim e disse ter um trabalho a fazer - ou alguém para matar - e eu não dei importância. Resolvi pegar minha mala e arrumar minha parte no grande armário. Ele parecia novo e estava grudado na parede, eu abri e havia um lado totalmente vazio, coloquei minhas roupas já dobradas e três pares de sapatos e ainda sobrou espaço para vestido e o que mais fosse. Então eu pude sentir um pequeno gosto de felicidade.

****

Quando retornei do trabalho, já com um sorriso nos lábios e animada, havia sido confortável ver tantos jovens interessados na leitura, a maioria era livros de romances tanto adolescentes como romances adultos. Também para aqueles livros de história para trabalhos, a distração da leitura me fez esquecer meu triste destino quando chegasse na hora do jantar. Mas, eu vi o olhar de minha mãe no corredor próximo ao quarto. Seu olhar ao me ver foi de surpresa, correu até mim e segurou meu antebraço, puxou-me até para dentro dele, e quando estávamos dentro do cómodo ela trancou a porta e me olhou dos pés a cabeça, seu olhar de alegria deu lugar a um de preocupação.

- Eu vi o lençol com sangue. Você está bem? como se sente? Quer ir ao médico?

Se Gregory se deu o trabalho de criar uma farsa, era por uma razão: ele queria me proteger ou a si próprio, seja qual for a razão eu tinha que manter o segredo a salvo, então resolvi mentir para minha mãe, mesmo que me parta o coração fazer isso.

- Mamãe, acredite em mim quando eu te disser que ele não me fez nada, quando ele me tocar a senhora será a primeira a saber.

- Eu vi o lençol sujo de sangue e acabei pensando que..

- Mamãe - Eu a olhei no fundo dos olhos, e apesar de temer aquele homem eu disse a verdade - Ele não me fez nenhum mal isso eu garanto a-

O ranger das dobradiças da porta ao ser aberta nos interrompeu e lá estava o meu esposo, tão alto e forte, ele parecia animado, foi direto para o armário, pegou uma muda de roupa e passou por mim.

- Troca de roupa, nós vamos dar uma volta.

Seu tom era autoritário, exigindo que eu me arrumasse.

- Mas, eu não quero sair.

- Eu não tô perguntando se você quer.

Certo nisso eu senti firmeza, então decidi não contrariá-lo, me despedi de minha mãe com um abraço e decidi o acompanhar.

Um vestido rosa-claro e minha sapatilha preta sem salto, passei o perfume adocicado que ele havia dito gostar noite passada, não pensando em agradá-lo e sim temendo discutir com o então meu marido, ele era o dobro do meu tamanho e tudo que eu não queria era provocar dele a ira. Me encontrei com ele no jardim, eu estava com os cabelos presos para trás e bem hidratados, e ele estava encostado em um carro de modelo simples, nõ era luxuoso, mas eu sabia que era dele e ficava na propriedade.

- Pra onde vamos? - Questionei com uma voz gentil.

- Sim.

Sério? aquela era a resposta dele? pensei reclamando em pensamento, ele abriu a porta do passageiro para mim. Eu olhava pela janela enquanto andávamos todo caminho e pude ver estarmos indo a um passeio, o sol estava quase se pondo, e era uma imagem bonita, já que o grande casarão de Dante ficava próximo de uma reserva natural, nós pegamos a uma estrada de terra e comecei a sentir meu estômago gelar, porém, acredito que ele notou a minha mudança de expressão, pois seu olhar veio para mim e pesou por breves segundos, ele foi estacionando o carro abaixo da sombra de uma árvore e era o lugar perfeito para ter a visão do por do sol, ele desligou o carro e ficou a olhar pelo vidro.

- Eu sempre venho aqui após um trabalho, para repensar um pouco na vida. Então, eu queria te trazer aqui para ver a beleza dessas flores.

- Você sabe que eu tenho medo de você, não sabe? - Eu queria que ele soubesse pois estava quase tremendo.

- Não - Ele me olhou - tudo que eu sei é que a senhorita tem uma opinião formada de mim. Eu sei que não é o casamento dos sonhos de toda moça, mas eu quero que dê certo.

- Por quê quer tanto que nosso casamento dê certo?

- E eu tenho motivos para não querer?

- A gente, - dou uma pausa e suspiro - nós não nos conhecemos - Dei uma pausa e gesticulei - e não nos amamos você sabe disso.

Ele deu uma pausa momentânea e depois sorriu sem emoção.

- Então deve ser porque eu sinta que é a primeira vez

Que eu possa ter algo que seja importante para mim, algo com que eu possa realmente me preocupar.

- Está brincando comigo?

- Esse medo todo é de mim?

- Não, eu só não confio em homens no geral.

Essas palavras parecem ter o surpreendido.

- Então por favor, por um instante, esqueça que eu sou um homem, e veja esse por do sol, borboletinha

            
            

COPYRIGHT(©) 2022