Capítulo 2 Um estranho, em minha frente

Estou deitada na cama, ''coberta'' por um quimono preto transparente, apenas a luz do abajur ilumina o quarto, a casa inteira ficou as escuras. Cam tem a cópia da chave então a qualquer momento ele chegará...

Ouço o barulho do carro de Cam, enquanto isso, me ajeito sobre a cama, fico tentando fazer ''carão''. Chega ser engraçado, minha boquinha estilo Angelina Jolie ahahaha. A porta do andar de baixo é aberta, fico animada, com o coração à mil. Ouço seus passos pelas escadas, ele está chegando! Os paços seguem pelo corredor até chegarem na porta, onde param por alguns segundos, então a porta é aberta. Encaro Cam, que está com os olhos à brilhar. Mordo meus lábios. Ele faz o mesmo e começa a tirar a camisa, ali mesmo, depois tira os tênis, as meias e então começa a chegar mais e mais perto, fica na ponta da cama me olhando:

-Não vai vir?? -Pergunto dando um sorriso malicioso.-

-Só estou apreciando a vista...

-E que vista! -Digo olhando para seu abdômen perfeitamente definido, e sigo olhar até o caminho que me leva ao paraíso. -

Ele começa a se aproximar ainda mais, até ficar sobre mim, começa a me beijar, o beijo se aprofunda, e as coisas esquentam ainda mais... Começa a passar suas mãos quentes e fortes pelas minhas coxas, faz isso até chegar em minha virilha. Eu dou um leve gemido em meio ao beijo e ele segue. Eu parto o beijo e mordo seu pescoço. Logo em seguida, corro minhas mãos sobre seu peito até chegar no cós de sua calça, que rapidamente é tirada dele. Depois, Cam me ajuda a retirar a sua cueca box, -Adoro ver ele de cueca box, NOSSA!! Mas naquele momento ela só estava atrapalhando. - Após retirar, seu órgão ereto começa a roçar sobre o meu, me fazendo dar leves gemidos enquanto ele retira meu quimono e lingerie.

Logo eu estava nua, assim como ele, e nossa! Eu adoro ficar nua com aquele homem, MAS, não apenas isso... Em seguida ele começa a se movimentar sobre mim, eu amava aquilo, seu corpo quente, se esfregando no meu. Então ele me penetra, desesperadamente. Eu dou um gemido alto. Agarro seus cabelos, me contraindo de excitação. Ele aumenta cada vez mais os movimentos seguidos por vai e vem. Rapidamente, me coloco sobre ele e começo a subir e descer, enquanto ele agarra meus seios, dando leves apertões. Esse homem é demais! Levanta seu tronco chegando mais perto de mim, ele me beija, agarra meus cabelos e seios, me fazendo gemer e eu acelero mais e mais os movimento. Então eu agarro seus cabelos. Ficamos assim por alguns segundos. Até ele se por sobre mim, me agarrando com um fogo e força. Eu gemo mais alto, e ele acelera os movimentos até chegarmos no clímax.

Cam se joga sobre meus seios, ofegante e suado, assim como eu. Então, acarricio seus cabelos. E assim ficamos, sem dizer uma palavra até adormecermos. Me acordo, e são dez da noite. Cam não está na cama, então me levanto, visto um roupão -Está meio frio- e desço. Encontro Cam fazendo a nossa janta, e o cheiro está ótimo, aposto que deve ser a famosa macarronada a bolonhesa dele, amo!! Chego até ele, o abraçando por trás. Cam acaricia minhas mãos e diz:

-A espera valeu a pena! Te amo, sabia?!? -Então ele se vira e me beija

-Também te amo meu, cozinheiro! -Falo sorrindo, após partirmos o beijo.

E eu realmente o amo. Foi ele que me ajudou a encontrar uma casa que era praticamente do lado da dele, estranho, não?!? Ahahha. Ele me entende, sabe me respeitar e é tão fiel que chego a pensar que ganhar na loteria é como ganhar uma balinha de caramelo, comparado a ganhar ele...

-Está quase pronta!

-Sua macarronada?

-Sim! -Diz ele, todo orgulhoso

-Eu amo! -Falo sorridente

-Eu sei! -Ele diz, e então me segura em seus braços.- Meu baby. -Novamente ele me beija.

-A macarronada vai queimar. -Falo rindo.

-Ahh! MEU DEUS!! Minha macarronada. -Diz ele, fazendo uma voz fininha.

-Palhaço! -Dei um leve tapinha na sua testa, rindo, e ele me pôs sentada na bancada, me deu um selinho e foi ver a macarronada.

-Está pronta!

-Maravilha, estou morta de fome!

-Não me surpreende... -Disse ele fazendo uma cara maliciosa.

-Seu bobo... Mas não é só eu que estou assim... -Falei levantando as sobrancelhas e olhando pra cima.

-É baby, você dá trabalho... -Ele fala enquanto serve nossos pratos.

-E você ama.

-Amo!

Depois do jantar tomamos um vinho maravilhoso e ficamos mais animados para aproveitar o resto da noite. Cam me coloca sobre a bancada e começa a beijar meu pescoço, dando leves mordiscadas, e eu mordo o seu lóbulo e agarro seu cabelo. Então, ele tira as calças e fica nu, e eu apenas tiro o roupão e fico da mesma forma. Me ajeito sobre a bancada e então começamos. Cam enfia dois dedos em meu orgão, me vez contrair, aumenta a velocidade... Eu nao aguentando mais, seguro seu orgão e peço pra ele começar de uma vez. Ele contente, me penetra. Entre beijos, escapavam gemidos, que cada vez foram ficando mais e mais repetitivos, assim como as idas e vindas de Cam. Rapidamente chegamos ao ápice, então eu me agarro em Cam, o abraço com pernas e braços. Depois nos afastamos e demos um beijo quente e então pegamos nossas ''roupas'' e subimos para o quarto, onde seguimos até o banheiro. Tomamos um banho relaxante juntos e voltamos para o quarto. Sem colocar qualquer roupa, nos deitamos e dormimos.

Acordo como som do despertador e rapidamente desligo para não acordar Cam, afinal ele trabalha mais tarde. Faço minha higiene matinal, em seguida escovo meus cabelos e me maquio, visto uma saia de cintura alta preta e uma camisa azul, coloco saltos pretos MA-RA-VI-LHO-SOS e desço para comer algo. Aproveito e faço um sanduíche para levar para o serviço, até porque, hoje eu passarei o dia inteiro na empresa pra ver se tenho alguma ideia. Depois, parto em direção ao meu carro, já que hoje eu estava com um tempo sobrando.

Tudo correu normalmente, falei com Carolina, conheci meu ''vizinho'' Sam, que me emprestou algumas folhas e lápis, também conheci nosso chefe, Grier, mas só de vista. Carol disse que ele tinha herdado a empresa de seu pai, que havia morrido a alguns anos, ele tem 27 anos e é muito bonito. Quem sabe ela e ele não tem um caso, hummmm... Fiquei curiosa, mas óbvio que não vou perguntar, não tenho nenhuma intimidade com ela...

Quando eu estava entrando no elevador, um homem gritou:

-SEGURE O ELEVADOR, POR FAVOR.

Rapidamente, apertei o botão para o segurar. Quando me virei, vi... Era o meu chefe. O elevador estava no mais completo silêncio, a não ser pela suave musica que tocava ao fundo, eu não conhecia, mas era tão bonita. Então, o elevador para, e meu chefe sai:

-Boa noite, senhorita Russel. -Diz ele todo cortês, com olhos azuis cansados.

-Boa noite... -Fico olhando pra ele, sem saber o que dizer. Como eu pude esquecer o seu nome??

-Grier. -Diz ele sorrindo, então as portas se fecham.

Fico me punindo mentalmente por aquele erro. CO-MO EU ES-QUE-CI O NOME DO MEU CHEFE?? Saio do elevador e vou em direção ao meu carro. Chegando em casa estaciono o carro e vou direto para a cozinha, eu estou morrendo de fome, o sanduíche não foi suficiente! Sirvo um copo de suco e como o restante da macarronada de ontem que estava guardada na geladeira. Então subo e vou para o meu quarto, guardo minha bolsa e sapato e vou para o banheiro, tomar um bom banho. Após fazer, me visto e deito. Pego o celular, que está em cima do criado mudo, e ligo pra Cam:

Eu_ Oi, amor.

Cam_ oi baby.

Eu_ Vai vir aqui hoje?

Cam_ Não vai dar amor, estou trabalhando em umas falas aqui, pra próxima peça. Tudo bem?

Eu_ Claro! Tudo ótimo, só queria saber. É que estou quase dormindo. -Falo rindo, e dou um pequeno bocejo.

Cam_ Percebi hahahaha, mas pode dormir tranquila, amanhã passo ai, okay?

Eu_ Okay. Beijos, boa noite.

Cam_ Boa noite. Até, beijo.

Logo após desligar, pego no sono. Acordo com a luz do sol sob meu olhos. Olho no relógio e... PUTA QUE PARIU! Atrasada de novo. me levanto, pego uma saia preta de cintura alta e uma camisa branca meio transparente. Vou correndo até o banheiro escovo meus dentes rapidamente, lavo o rosto, passo apenas um rímel e um batom coral, lindo! Em seguida, escovo rapidamente os cabelos e depois desço, então, lembro do sapato e subo novamente. Quando vou pegar o escarpin branco, me lembro da bolsa, e a pego também. Então desço rápido. Já na estação ferroviária, tenho uma crise de tensão, com o trem que não chegava nunca. Então vinte minutos depois ele aparece. Entro rapidamente, e dou uma leve suspirada. Quando desço, vejo que falta oito minutos para minha entrada. Caminho tão rápido, que até parece que estou correndo. Então PAF. Dou um encontrão com alguém, só vejo folhas voando. Me levanto com a bunda dolorida, então, me agacho pra pegar minhas folhas.

-Calma ai, algumas são minhas. -Diz uma voz masculina, rindo. De pé.

-Desculpa, eu não sa... -QUE PORRA É ESSA?!?

O homem, usa uma camisa azul social com as mangas dobradas, uma gravata azul escuro. Uma calça social preta e sapatos, também, pretos. E... ele tem os olhos, a boca, as bochechas e o nariz iguais aos do ''garoto dos olhos''. ELE É O ''GAROTO DOS OLHOS'' !! E está aqui, na minha frente.

Naquele momento, o tempo parou pra mim. Eu fiquei meio zonza, sem reação. Ele, o garoto que fazia eu ter sonhos loucos, que me fazia... gemer, sem, nem ao menos me tocar, realmente estava ali, bem na minha frente me olhando.

AÍ SENHOR DAS ALMAS POSSUIDORAS. Como ele existe, realmente? Como?

-Moça? Está tudo bem? -Ele pergunta, enquanto me estende a mão. -