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"O senhor sabe oque o aconteceu com o senhor no beco? eu fiz minha declaração para a policia mas não fui de muita ajuda e não tinha camera de segurança no local"
Ele solta um suspiro "você não precisa se preocupar com essa coisa afinal já aconteceu e você já me ajudou muito todo esse tempo, muito obrigado por tudo, mas por favor me diga uma forma de agradece-la adequadamente" ele diz pensando em uma forma de compensa-la pela ajuda.
"A isso não foi nada, não preciso dessas coisas apenas fico feliz de poder ajudar" ela diz com um sorriso, eles conversam por um tempo até que as duas se despedem mas antes de sair o senhor pede seu cartão de visita dizendo que deve encontrar uma forma de agradecer pois se deixasse por isso seria contra seus próprios princípios e por fim ela o entrega e se despede com a filha e diz que se ele ainda estiver no hospital amanhã ira vir visita-lo de novo com a filha.
Depois que as duas sai o senhor então pede um telefone emprestado para a enfermeira e liga para seu assistente pessoal.
Um tempo de pois chega seu assistente junte de outras dias pessoas e logo atrás delas um homem de 1,85m passa pela porta com uma aura dominadora, seu terno sob medida o deixa muito charmoso, seu cabelo penteado para trás com nenhum único fio fora do lugar, ele é alguém que por onde passa as cabeças se viram para olhar.
"Senhor Alfredo, oque aconteceu? por dias que procuramos pelo senhor sem sucesso e o senhor estava aqui esse tempo todo."
"Papai o senhor nos deixou muito preocupados" diz uma mulher se aproximando.
O velho bufa em desagrado e se volta para o seu assistente "eu não disse para você vir sozinho? mas oque é isso todo mundo esta aqui"
"me desculpe senhor é que na hora que o senhor ligou todos estavam comigo" o senhor de idade semelhante diz envergonhado.
"Você ainda pretendia se esconder por mais tempo?" diz uma voz firme logo atrás de todos.
"Marcos você também veio" então o velho que até então parecia com raiva mudou sua expressão para um sorriso "venha sente-se aqui quero te ver melhor"
"Vovô, como o senhor está? Porque insiste em sair por ai sozinho? Já não disse para o senhor que o senhor Felipe ira o acompanhar para que essas coisas não acontecesse?" diz Marcos com um olhar de repreensão.
"Está bem não irei mas sair sozinho, e nem foi tão ruim assim já que conheci uma pessoa que me ajudou todo esse tempo"
"Pelo que vejo o senhor aproveitou esse tempo todo não é mesmo, mas nem se importa com a sua família a não se com o Marcos" a mulher disse ressentida por ter sido ignorada.
"Ora essa, Sandra você não é mas nenhuma criança para estar fazendo birra" o velho disse de bom humor.
Depois de um tempo todos saíram, ficando somente o velho e seu assistente. "Felipe, preciso que você me ajude com uma coisa" e mas que desposto o seu assistente e amigo de longas datas se propôs a ajudar "Bom eu preciso de informações sobre essa pessoa" ele então entregou o cartão de visita de Ana "ela me ajudou todo esse tempo e quero de alguma forma compensa-la mas ainda não sei como, e de acordo com esse cartão ela trabalha na nossa empresa"
"Sem problemas senhor, trarei o mas rápido possível todas a informações possíveis" e com um aceno de cabeça ele se afasta de forma respeitosa e sai pela porta.
Agora sozinho no simples quarto de hospital mas com lindas flores deixadas pelo par de mãe e filha que fez com que o senhor se sentisse muito confortável, ele fechou os olhos e sentiu o perfume das flores e então relaxou. Para Alfredo Helm que nascera em berço de ouro ele nunca experimentou coisas simples assim, por isso essa sensação o agradou muito e Ana o deixou com muita bom impressão por ser simples e carinhosa com sua filha e até mesmo com um estranho que nunca vira antes.