![OS DEMÔNIOS DO METAVERSO [Macroverso]](https://cos-ptres.cdreader.com/site-409(new)/0/8203/coverbig.jpg?v=bc89da4986d020f2228ce468858835b4)
***
APÊNDICE TECNOLÓGICO: OS DEMÔNIOS DO METAVERSO
Andando em círculos no interior mofado da sala falsa do G.C Roberto, O Pirata estava teclando em seu próprio antebraço, mais uma minuta de um golpe dentro do golpe...
Cláusulas e mais cláusulas de restrição, censura... E plenos poderes a Guarda Recarregável do Monte... Hiper excludente de licitude...? Viva o movimento Udi Grudi...!
"Tá estranho hoje ás coisas... Não vi nenhum gato hoje, nem um passarinho híbrido também... Tá estranho o vento artificial parece até que tá diferente...".
Pensa o Pirata fitando aquela movimentação no interior do G.C ali do lado oposto de Caruaru velha... A "New" Caruaras... Era do outro lado da muralha... Seus flutuantes em média via... Autônomos/controlados de dentro do próprio Metaverso, seus patinetes com autonomia de '72' dias eternos, (de inverno "cripto"/vulcânico/nuclear) monomotocicletas, 'skatistas' híbridos, corredores com luzes "led" avermelhados na pista terrestre, já na alta via, (Pernambuco Assombrado Aéreo) as naves imperavam... Eram super flutuadores de luxo e do lixo... Lendárias carcaças de décadas passadas... Cargueiros fantasmas...? Eram grandes demais gigantes de proporções bíblicas... Para com a New/Caruaras lá em baixo... Agreste/tupini/punk meridional estado.
Três batidas frenéticas na porta da sala falsa do G.C: - Quem ousa bater nesse tom?
A porta abra-se...
"Mas... Mas o que é isso? Que merda! É essa"?
"Se" auto Indaga Maquinário sentindo um raro calafrio.
- Quem é? Que brincadeira é essa?
Uma cabra/homem entrara/penetrara rastejando...
- Meeeeee! - Olhos eram amarelados o tal bode expiatório.
- Minha Jaci da Conceição! Ou digo; por mim 'mermo'. Que porra é isso?
Os olhos do homem/cabra brilhavam em um amarelo/ouro... Era ele... Aquele que fora acorrentado e vendado...
Uma corrente extra de energia passara pelos cabos ópticos e imergira no Metaverso... Uma névoa roxa tomara repentinamente aquele lugar/estágio de realidade aumenta...
- Mas o quê Isso? Afasta-se de mim... Eu sou uma entidade... Eu sou o Cyber... - Uma força tão grande que seu óculos de imersão entrara em combustão... E saíra uma negra e roxeada/fumaça.
- 'Mardito'! - Exclama Roberto Maquinário saindo da imersão no Macroverso.
A realidade estava tão chata... Mas depois de sentir aquela força... A realidade física tinha uma nova percepção... Talvez voltara a valer apena.
"Que frio, mas o sol artificial está ligado já faz horas...".
Pensa o líder do Grupo Condomínio sentando no seu birô inteligente.
- Estranho só pode ser... Ah! Não! Vão embora daqui... Acionar o holograma de Branco Tita urgente.
- Senhor uma força/essência não autorizada/não reconhecida; acaba de invadir o sistema... Senhor, 'peço' licença para ficar em off-line.
- Não autorizo... Autorização negada.
- Caixa de Wi-fi ou A.I (CA) volte com o holograma de Branco Tita. É uma ordem...! Agora!
O Pirata estava prestes a receber um ataque espiritual de realidade mista?
Assim segue ao caro, (a) leitor/leitora a cena FIGITAL/astral:
- Mas que névoa "mardita" é essa? Hum... Demônios... Merda! São demônios do Metaverso.
Forças transparentes lhe empurraram como um idoso em uma fila... No umbral.
- Vão embora daqui... Vocês no sabe com quem tão mexendo... Não! Não! Vá simbora daqui... Não! Não!!! - Exclama Roberto Maquinário tentando transmutar-se naquela entidade tecnológica... Mas havia uma força muito maior... Uma força anti diluviana... Mais uma legião de forças cegas demoníacas.
- Sabe quem sou? Vossa senhoria... Por um acaso tens conhecimento?
- Não. Mas se for ex de Jaci ela não tá mais aqui virou santa eletrônica, reconhecida pelo holograma do Vaticano e tudo mais. Sabe?
- Entendo... Eu deixe-me apresentar: eu sou aquele que trouxe a maquiagem para os humanos na terra... Os artifícios e malevolências para as mulheres e armas para os homens guerrearem uns contra os outros... Levei o conhecimento da ervas mágicas para os anciões e bruxas de cada canto da terra... Eu sou o grande doutrinador das artes sexuais...
Eu sou aquele que caiu junto a lúcifer... Eu sou de antes do próprio dilúvio, o altíssimo/eterno lançou as águas ferventes do dilúvio por minha causa... - Dizia orgulhoso arqueando as suas doze asas... Tinhas olhos amarelos/ouro. E contínua com a energia de um relâmpago: - eu sou Azazel! (...)
- Minha santinha Jaci da Conceição rogai por nós! - Exclama Roberto Maquinário esquecendo ou percebendo que estava diante de um anjo caído do livro de Enoch. Era uma hierarquia grande demais até para o 'Cyberassombro'... Quanto mais para o Pirata.
Chegara então sua hora... Por vontade coletiva? Maldição ou punição astral/imersiva?
Azazel agora estava como um demônio literalmente... Porém carregara consigo uma foice com cabo longo...
Pulsa diNura realmente funcionara? Ou apenas energia falada ao vento artificial jogara? (...)
- Somos os anjos/demônios de destruição o seu tempo acabou... - disse aquela essência antiga tão quanto a própria criação no universo e na terra, mais o próprio Metaverso/Macroverso. Tinha olhos amarelos/ouro e seis mais seis asas batendo e arqueadas.
- Pelo "Cyberassombro"! Ou melhor: por mim 'mermo'. - Retruca O Pirata.
- Mas quem é você realmente?
- Chefe caído acho que é um holograma.
- Hum...
- Eu também já morri.
"Por que não tô me transmutando"?
Pensa o Pirata.
- Porque sou maior que seu amor/ódio por este agreste tão místico sintético quanto Cariri... Eu também sou amaldiçoado estando preso em um deserto, acorrentado e vendado até o julgamento do trono branco.
- É eu também vou estar por lá...
- Mas o senhor é apenas um holograma, não? Uma imagem inteligente em 3D.
- É... Eu também já fui humano. Mas me perdi nos jardins da ambição/paixão Ah! Velha e "mardita" paixão/ambição. - Brada fitando a imagem telemática da Santa Jaci da Conceição! Em um holograma rente a parede atrás da porta... Substituíra os quadros físicos por hologramas suspensos e azulados/cristal.
"Branco Tita apareça... Tô precisando dos seus prestemos... E traga deus porque os anjos já tem um aqui".
Pensa Roberto Maquinário tentando ganhar algum tempo.
"Tô me sentindo um inimigo de Sião... "Mermo" sem nunca ter ido lá... Será que maldição/praga pega 'mermo'"?
Se auto Indaga Maquinário.
- Infelizmente ou felizmente terei que fazer um recolhimento de sua alma... Seu Roberto.
Disse o anjo da fornicação/destruição transpassando o seu braço esticado, (em um brusco movimento) como um elástico por entre o tronco/tórax do Pirata...
Alguém ou algo observa do outro lado da porta. Era possível ouvir e sentir tal respiração.
- Ei, seu bode do inferno... Olha isso aqui.
Branco Tita surgira na sala segurando uma "holoimagem" de Jaci da Conceição Pantocrato acima de sua cabeça havia um símbolo.
- Malditos! Isso é um selo Enochiano de esconjuro angelical. - Exclama antes de mostrar sua forma original... Era um grande olho emplumado... Rodeados por doze asas. Antes de pipocar rasgando o véu da realidade "FIGITAL" no espaço/tempo.
***