A irmã do meu namorado
img img A irmã do meu namorado img Capítulo 5 Somos feitos de carne...
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Capítulo 6 Fardos... img
Capítulo 7 Transtornos img
Capítulo 8 Seria o início img
Capítulo 9 Sentimentos confusos img
Capítulo 10 Iniciando a noite.... img
Capítulo 11 Muros e muralhas img
Capítulo 12 O fim de uma quase grande noite. img
Capítulo 13 Toda muralha um dia cai. img
Capítulo 14 NÃO PODE SER! img
Capítulo 15 Não a perca por medo. img
Capítulo 16 Sentimentos ou o medo img
Capítulo 17 Hora da verdade img
Capítulo 18 Pra sempre! img
Capítulo 19 Há um livro em casa um de nós. img
Capítulo 20 Eles não são img
Capítulo 21 Ainda não é o fim. img
Capítulo 22 Quase... img
Capítulo 23 Já mais faria isso com você... img
Capítulo 24 Um dia para o aniversário img
Capítulo 25 O Grande dia... img
Capítulo 26 Uma noite nem tão mágica.... img
Capítulo 27 Olhos cor de meu! img
Capítulo 28 Primeira vez. img
Capítulo 29 Refúgio img
Capítulo 30 Voltando ao passado... img
Capítulo 31 Encontro de almas. img
Capítulo 32 De volta para a realidade img
Capítulo 33 Sangue do mesmo sangue img
Capítulo 34 Liberdade! img
Capítulo 35 Aceitação img
Capítulo 36 Mal entendido img
Capítulo 37 Início de um acerto de contas img
Capítulo 38 Cúpido img
Capítulo 39 A fúria da Beah img
Capítulo 40 Lembranças img
Capítulo 41 Brigadeiro de colher img
Capítulo 42 Hospital e cirurgia img
Capítulo 43 Pavor e medo img
Capítulo 44 Pós cirúrgico img
Capítulo 45 Como uma mãe img
Capítulo 46 Início do pesadelo img
Capítulo 47 L.U. img
Capítulo 48 Jhonatas e Beah img
Capítulo 49 O resgate img
Capítulo 50 Fim do pesadelo img
Capítulo 51 Pai! img
Capítulo 52 Reconciliação img
Capítulo 53 A grande viagem. img
Capítulo 54 Surpresas e volta ao passado img
Capítulo 55 Fim... img
Capítulo 56 ATENÇÃO ⚠️ img
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Capítulo 5 Somos feitos de carne...

POV EMILLY

Segunda feira. 6:00 horas da manhã. O pior dia da semana para mim, me nego a levantar e muito menos abrir os olhos e participar dessa palhaçada.

Mas minha amiga não pensa igual, desgraçada fez o grande favor de me ligar.

- AMIGA!? - Ela gritou assim que atendi. - Hoje tem prova, você sabe né?

- Fala baixo garota, claro que sei. Estudei o fim de semana inteiro. Espero que você tenha feito o mesmo.

- Claro... que estudei.

- Imagino esse estudo. - Revirei os olhos ouvindo uma risada do outro lado. - Fala aí em qual boca estava estudando?

- Em boca nenh... tá. No carinho novo da turma de jornalismo.

- Sabia! quando chegar você me fala tudo e eu te ajudo a estudar um pouco.

- Sabia que você não me deixaria na mão. - A ouvi suspirar de alívio.

- Idiota. Até daqui a pouco.

- Também te amo.

Encerramos a ligação. A Beatriz foi a primeira amiga que fiz aqui, sempre contamos tudo uma para outra. Ou quase tudo. Ela tem um jeito louco de viver a vida, acho isso perigoso e ao mesmo tempo fantástico. Eu sempre estou limpando sua barra ou ajudando com algum cara, ela nunca fica com alguém duas vezes, faz sempre questão deixa isso bem claro para todos eles. Mas apesar de tudo ela tem um bom coração e é uma ótima amiga.

Terminando de me vestir na força do ódio peguei todo meu material, coloquei no carro e sai. Chegando na faculdade Beah já estava me esperando no portão. Estacionei logo indo até ela. Ela parecia um cachorrinho esperando seu dono, só faltava abanar o rabo - se ela tivesse um.

Assim que cheguei ela me abraçou e saiu me puxando pelo braço como uma criança querendo mostrar alguma coisa para a mãe.

E realmente ela queria me mostrar algo. Ela me sentou quase que a força na arquibancada e mostrou o pescoço.

Arregalei os olhos e tapei a boca com a mão para evitar um pequeno grito que quis sair ao ver aquilo. Parecia que ela tinha sido atacada por um cachorro raivoso.

- O-o que foi isso?. - Falei ainda pasma. - Não vai dizer que tudo isso foi...

- Sim, foi o carinha que fiquei, menina o que é aquilo? - Seu pescoço tinha várias manchas roxas e avermelhadas. - Você deveria ver como é que ele está.

Ela me detalhou como tudo aquilo aconteceu, como foi o final de semana, que por vez parecia ter sido bem agitado. Confesso que parei de ouvir 20 minutos depois, a última coisa que a ouvi falar foi algo sobre eles saindo do motel e indo a algum lugar.

- Milly? Milly? MIIILLYYYY? - Beah estalou os dedos diante do meu rosto me trazendo de volta para realidade. - Você prestou atenção em alguma coisa que falei?

- Cla-claro que prestei. - Falei da forma mais convincente possível, porém não a convenceu.

- Anda, fala o que houve. Sei que tem algo te incomodando. - Como disse ela era louca, porém uma ótima amiga.

Então falei para ela sobre almoço, os sogros, e falei sobre a Brenda.

- Ela é linda, tem um sorriso perfeito, um olhar encantador, o jeito que ela me olhava, a forma que ela foi atenciosa comigo na cozinha. Ela ainda se preocupou em me mandar mensagem para saber como eu estava. - Disse tudo com um sorrisinho dançando nos lábios.

- Não! Não! não! não acredito nisso!

- O que? O que foi?. - A encarei.

- VOCÊ ESTÁ APAIXONADA POR ELA!! - Ela gritou e por sorte não tinha ninguém por perto.

- AM? Que? Claro que N-não.

O sinal tocou. Para meu azar tínhamos essa aula juntas.

- Salva pelo gongo. - Ela falou piscando pra mim. - Vamos, não podemos nos atrasar.

- Tá bom, no intervalo a gente estuda. - Falei levantando já indo para a sala.

Não consegui prestar atenção em nenhuma aula, toda vez que tentava me concentrar em algo, me lembrava daqueles olhos e começa a viajar em um universo paralelo bem distante do nosso.

Será que a Beah tem razão? Será que eu estava me apaixonando por a Brenda?

Não! claro que não! Impossível. Isso não irá acontecer nunca. Never, de novo não. Era só coisa da minha cabeça mesmo. Além do mais a gente só se viu uma vez, isso seria uma completa...

Loucura!

- Emilly? Emilly? - Ouvi uma voz me chamando. Olhei para frente, o professor e toda a sala me encarava.

- sim! - Respondi um pouco perdida.

- Esta prestando atenção?

- Claro professor.

- Então responda essa pergunta. - Fodeu, não prestei atenção em nada até agora. - Quem foi que disse a seguinte frase " Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro" ?. - Todos se viraram de uma só vez e me encaram como se suas vidas dependesse daquilo.

- É... foi o... - o olhei e sorri de canto, essa era fácil. - Foi o pai da psicanálise Sigmund Freud. - É um dos meus escritores favoritos.

- Muito bem!. - O professor disse sério. Ele apenas virou voltando a escrever na lousa.

Ele sempre torcia para errarmos suas perguntas e dar uma longa lição de moral de duas horas. Ouvi alguns cochichos e algumas pessoas me deram Parabéns.

Finalmente chegou o intervalo, eu não aguentava mais ficar trancada. Quando sai Beah me acompanhou pelo corredor lotado de alunos.

- Parabéns! Deixou o velho chato com a cara no chão. - Apenas sorri. continuamos caminhando sem destino aparente.

- Vamos comer alguma coisa? Antes de irmos estudar?

- Vamos!.

Compramos uns lanches e fomos comer nas arquibancadas já que era proibido comer na biblioteca. Nós iríamos estudar lá hoje, pois era o lugar mais calmo e o meu lugar preferido de toda a faculdade.

Assim que acabamos pegamos nossas coisas e fomos para lá. Sem mais delongas começamos a estudar. Procurei me concentrar ao máximo, a Beah não era uma das melhores alunas em sala de aula, mas era muito inteligente e aprendia tudo muito rápido.

- Só isso mesmo?. - Ela falou fechando as apostilas.

- Basicamente sim, vai dar para ficar na média.

- E então? Tá ou não está?. - Questionou do nada.

- O que?. - Olhei para ela como se não soubesse do que ela estava falando. Mas eu sabia.

- Para. Você sabe do que estou falando. - Comecei a colocar minhas coisas na bolsa. - Esta ou não apaixonada por a irmã do seu namorado?

- Claro que não! Nem a conheço direito, a vi por um dia. Impossível isso. - Falei como se fosse óbvio. Essa hipótese estava fora de cogitação. - Não vou, não posso, não quero me apaixonar e você sabe muito bem disso. E eu namoro o Lucas, que é IRMÃO dela, isso não pode acontecer. Não vai acontecer.

- Eu sei! eu sei!, você não pode se apaixonar por que...

                         

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