Capítulo 4 Como controlar esse desejo

No dia seguinte era a folga de Melina e seu namorado pediu que ela se arrumasse e o esperasse, ele ia levá-la para um lugar especial mas não disse onde, era surpresa.

Melina arrumou-se e ficou aguardando ele chegar ansiosamente ele a pegou em sua casa e andaram de carro por alguns minutos e quando chegaram ele a vendou e ela ficou um pouco tensa mas confiou nele, eles andaram um pouco e quando chegou ao local ele parou e tirou a venda dela, ao ver aquele local Melina ficou chocada, nunca tinha visto algo tão lindo, árvores ao redor, um capim bem verdinho no chão, passarinhos cantando, flores coloridas ao redor e um vento tranquilo, o céu estava azul o dia lindo. Melina não costumava passear muito então não tinha ido em muitos lugares, ele viu o brilho em seus olhos e disse:

- Era exatamente isso que eu queria! Sem entender ela perguntou:

- Isso o que?

- Ver você assim feliz, com esse brilho nos olhos também me deixa feliz, Melina!

- Você é tão... Maravilhoso, eu me pergunto se mereço tanto assim...

- É óbvio que merece, meu amor!

- Obrigada! Por tudo que você me proporciona!

- Não me agradeça. Me diga, você moraria em um lugar como esse?

- Claro que sim, porque não? É tranquilo, o canto dos passarinhos me encanta e o ar puro também.

- Eu acho que eu não conseguiria ficar longe da cidade.

- A cidade é muito barulhenta eu conseguiria, com certeza!

Jhonata sorriu e ficou admirando o sorriso nos lábios de Melina.

- Não embolia assim, fico com vergonha!

- Vergonha de que? Você é uma belíssima mulher, sua beleza é deslumbrante. (Melina ficou vermelha).

- Você tem a pureza de uma criança, o perfume das rosas, a beleza de uma borboleta e o charme de um beija-flor.

- Assim você me deixa sem jeito, só pode estar apaixonado mesmo!

Melina continua vermelha, Jhonata passa seu braço pela cintura dela e a puxa para seus braços, olha em seus olhos e a beija, em volta dele à árvores e muitas flores. Eles tiraram várias fotos andaram pelo local até chegar a o local ideal para um piquenique.

- Aqui está perfeito!

- Para que?

- Porque você acha que estou segurando essa cesta de piquenique todo esse tempo?

- Nossa! Fiquei tão empolgada com este lugar que não reparei a cesta.

- Que bom, assim eu posso desfrutar mais um vez de te ver com essa cara de surpresa, fica ainda mais linda!

- Para... Você me deixa envergonhada!

- Venha, me ajude a forra o chão com esse pano.

- Claro! Montaram as coisas para o piquenique e Melina começou a cantarolar, ela estava radiante, muito feliz.

- Você que montou tudo isso sozinho?

- Claro, fiz as comidas também.

- Ah, isso aí eu sei que não! (Os dois sorriram)

- Olha que linda borboleta, Melina!

- Belíssima! Olha, acho que estão com fome!

- Não... Não podemos alimentá-los!

- Mas são macaquinhos tão lindos!

- Os sagüi são espertos, se fazem de coitados para que alimentemos eles.

- Ah, são só macaquinhos...

- Tá bem, mas não deixa que ninguém veja!

Depois que comeram deitaram na grama e ficaram admirando o local.

- Olhando daqui é ainda mais bonito. (Disse Melina)

- Verdade, porém...

- O que?

- Não mais que você!

- Ah, não começa, fico muito envergonhada quando você fica me elogiando!

- Me desculpe, mas não estou mentindo e não consigo deixar de notar o quão linda você é. Parece que cada gesto que faz fica ainda mais bela.

Melina apenas sorriu de forma envergonhada olhando para seu amado que virou-se para ela e à beijou, um beijo carinhoso que aos poucos foi se tornando um beijo com desejos os dois aproximavam-se cada vez mais um do outro, deitados naquele gramado, a mão de Jhonata deslisou do rosto de Melina fazendo a curva de seu corpo, chegando em seu bumbum ele não resistiu e puxou-a para mais junto dele, fazendo-a sentir seu corpo cheio de desejo, passou a beijar o pescoço de Melina fazendo-a delirar de desejo, baixou um pouco da manga de sua blusa e beijou seu ombro lentamente mas ao apertar o bumbum de Melina ela conseguiu lutar contra seus desejos carnais e falou com uma voz baixa e cheia de desejos:

- Calma... meu amor... Mas Jhonata continuou envolvido por aquele desejo, Melina também estava cheia de desejos mas já havia despertado e segurou a mão de Jhonata tentando sair de seus braços e falando novamente:

- Vamos.. Com ca calma...

Sua voz saiu entre cortada pois ainda estava sentindo o desejo envolver lhe, o rapaz a olhou nos olhos e beijou sua boca novamente, mas Melina não continuou, conseguiu juntar toda sua força e empurrou delicadamente seu rosto e falou dessa vez com firmeza:

- Já conversamos sobre isso, não agora e nem aqui, vc concordou!

Jhonata afastou-se um pouco de Melina e percebeu que sua mão ainda estava no bumbum da moça, então tirou a mão meio sem jeito e pediu-lhe desculpa:

- Melina... me perdoe. Eu... você é tão... (Ele colocou a mão no rosto como com vergonha)

- Não precisa pedir desculpa, eu também me deixei levar pelo momento, mas vamos com calma, tá bem?!

- Claro, meu amor!

Voltaram a deitar lado a lado olhando para cima, foi quando o Jhonata olhou o relógio e percebeu que já havia passado do meio dia.

- Minha flor, já passou do horário do almoço!

- Nossa, passou tão rápido que nem percebi!

- Vem, vamos voltar para o carro procuraremos um restaurante.

Jhonata levantou-se e deu a mão ajudando Melina a levantar, foram para o carro e dirigindo mais a frente encontraram um restaurante. Lá almoçaram e Melina ligou para seus pais dando notícia de que estava bem, ela não gostava de deixar seus pais sem notícia dela para que não ficassem preocupados. Ele chamou Melina para ir a sua casa, seus pais sempre perguntavam por ela, ela consentiu e eles foram para sua casa, chegando lá ele entrou chamando seus pais mas responderam então ele deixou Melina na sala e foi ver se estavam no quarto mas também não estavam, ele voltou até a sala e disse a Melina:

- Meus pais não estão em casa, que estranho!

- Porque estranho? Devem estar passeando!

- Eles não são muito de sair. Vou ligar para meu pai.

Ele ligou para o pai e falou com ele e disse a Melina:

- Eles foram a casa de minha tia, disseram que me avisaram ontem mas eu não lembro.

- Não tem problema, meu amor!

- Me desculpe por ter trazido você até aqui em vão.

- Não precisa sempre me pedir desculpa.

- É que podíamos ter passeado mais.

- Já passeamos bastante e foi muito bom.

Melina estava sentada no sofá, ele aproximou-se deitando no sofá com a cabeça em seu colo, ela deu um sorriso e afagou seus cabelos, o olhar dele estava fixado no dela então ela falou:

- O que foi?

- Nada!

- E porque me olha desse jeito?

- De que jeito?

- Assim... fixo.

- Eu já disse, não consigo parar de te olhar, você é muito linda.

- Você é um bobo!

- E você uma linda, da aqui um beijinho.

Ela sorriu e ele levantou um pouco o corpo e a beijou, sentando no sofá ao lado de Melina puxou ela para seus braços beijou-a e olhando em seus olhos bem de perto disse que a amava, Melina sentiu um arrepio e Jhonata tornou a beija-la, cheirou seu pescoço, beijou e Melina já estava toda arrepiada novamente aquele calor que a envolveu quando estavam no passeio deitados na grama a envolveu novamente, ela estava de olhos fechados, sua respiração era ofegante e calma ao mesmo tempo, ele a puxou para seu colo sem que ela percebesse, sua mão direta estava em sua nuca a esquerda passava pela corpo de Melina, ela estava com muito desejo não conseguia se conter, o desejo tomara conta de Melina...

            
            

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