Obsessão: A virgem e o professor CEO
img img Obsessão: A virgem e o professor CEO img Capítulo 1 PRIMEIRO DIA DE AULA
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Capítulo 6 NOTA BAIXA O CONVITE img
Capítulo 7 PROFESSOR PARTICULAR img
Capítulo 8 NA CASA DELE img
Capítulo 9 SENSAÇÕES DESCONHECIDAS img
Capítulo 10 DOENTE img
Capítulo 11 O plano errado img
Capítulo 12 Assédio img
Capítulo 13 Sonhando com ele img
Capítulo 14 Inquieta img
Capítulo 15 A tentação img
Capítulo 16 Minha pele está queimando img
Capítulo 17 A mensagem img
Capítulo 18 Se tocando img
Capítulo 19 Corpo traiçoeiro img
Capítulo 20 Eu quero voce img
Capítulo 21 Dominador img
Capítulo 22 Aluno novo img
Capítulo 23 Submissa img
Capítulo 24 Faca_me sua img
Capítulo 25 Brinquedo erótico img
Capítulo 26 Entregue ao prazer img
Capítulo 27 Aulas suspensas img
Capítulo 28 Distante img
Capítulo 29 Aceito fazer o trabalho com você img
Capítulo 30 Tudo foi só uma aposta img
Capítulo 31 Era só uma velha amiga img
Capítulo 32 Novo visual img
Capítulo 33 O acidente img
Capítulo 34 Indo até o mestre img
Capítulo 35 Você é só meu img
Capítulo 36 Sou uma boa aluna img
Capítulo 37 Dormindo juntos img
Capítulo 38 Vou precisar de img
Capítulo 39 Cinquenta tons de cinzas img
Capítulo 40 Eu não gosto de você img
Capítulo 41 Meu corpo está pegando fogo img
Capítulo 42 Seu homem img
Capítulo 43 Arrependimento img
Capítulo 44 DESCOBERTA img
Capítulo 45 Furioso img
Capítulo 46 Acertando as contas img
Capítulo 47 Fugindo img
Capítulo 48 Em breve você será a minha esposa img
Capítulo 49 Gravida img
Capítulo 50 Enfrentando a inimiga img
Capítulo 51 Faminta img
Capítulo 52 Cerimônia das rosas img
Capítulo 53 Benjamin img
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Obsessão: A virgem e o professor CEO

Annie Ferreiraa
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Capítulo 1 PRIMEIRO DIA DE AULA

São Francisco – Cidade na Califórnia.

Dois dias antes...

Ângela Souza

São Francisco, a cidade que nunca dorme, eu estava mais cochilando que dormindo, já que nem mesmo o nível de isolamento acústico colocado no meu quarto, era suficiente para impedir que os ruídos que vinham do lado de fora fossem ouvidos, pois, entravam pelas diversas janelas que tinha em torno da mansão. O meu maior sonho era morar com os meus avós, que vivem em uma fazenda em Austin. Meus pensamentos foram interrompidos quando ouvi a porta do quarto se abrir. - Bom dia, princesa. - Bom dia, Nina - eu me sentei rapidamente, afastei os meus longos cabelos do rosto. Ela se aproximou e deu o beijo demorado em minha testa, para depois me envolver em um forte abraço. - Feliz aniversário. Nina cuida de mim desde que vim ao mundo, já que os meus pais se preocupam muito mais com a carreira do que a própria filha. E de todos os meus aniversários, não lembro um em que eles estivessem presentes. - Já são mais de seis horas, e você não pode se atrasar para o primeiro dia de aula. - Só mais dois minutos. Joguei-me novamente sobre a cama e ela começou a sorrir. - Vamos preguiçosa. Minutos depois...

Tomei um banho rápido, já que não precisava lavar os meus cabelos. Em seguida caminhei em direção ao closet, meus olhos passearam em volta das diversas roupas que minha mãe sempre comprava toda vez que chegava de viagem. Tudo isso não tinha nada haver comigo, saias, blusas, calças, vestidos que deixam à mostra todas as curvas do corpo. Não demorei cinco segundos para localizar o vestido longo que comprei na lojinha perto da casa da filha de Nina, no domingo passado. Era preto, todo florido, com cintura larga e de saia rodada, que ficou bem soltinho. Peguei um tênis branco e deixei os cabelos soltos. Dei uma olhada no espelho e um sorriso de satisfação surgiu no meu rosto. - Ficou perfeito. Peguei minha mochila e caminhei em direção à porta. Quase uns dois minutos depois, cheguei ao primeiro andar e depois de me livrar do último degrau, a mulher que para mim é como uma mãe surgiu em minha frente. - Minha menina, você vai desse jeito? - Sim - falei e ao diminuir a distância entre nós duas, dei um beijo em seu rosto. - Você pegou o seu remédio? - Sim! E, por favor, avise Marta para não seguir aquele cardápio que minha mãe deixou.

Depois que passei pela porta, Alberto já estava me aguardando.

- Bom dia, senhorita Ângela.

- Bom dia, você sabe que não gosto que me chame assim. Angel, nada de senhorita.

O homem que tinha por volta de uns 50 anos começou a sacudir a cabeça como uma forma de negação. Todos tinham medo dos meus pais e por mais que eu predisse para deixar as formalidades de lado, não adiantava. Já fazia uma meia hora que tínhamos saído de casa e minha atenção estava na bíblia que tinha em minhas mãos. Desde que Nina me levou, ainda criança, para a igreja que ela frequenta, fiquei encantada e só não vou com ela nos domingos que os meus pais estão em São Francisco, ou seja, levando em conta que ficam um domingo por mês. Isso quer dizer que falto doze dias durante o ano todo. Um barulho alto ecoou a minha volta, interrompendo os meus pensamentos.

- O que aconteceu? - perguntei assustada. - Fique calma, parece que houve um acidente. Vamos pelo desvio, assim você não chegará atrasada. O carro novamente entrou em movimento e minutos depois, a Mercedes parou no lugar de sempre. - Se algum dia os seus pais souberem, irei perder o meu emprego. - Se eu não contar e nem você, eles nunca irão saber. Mas, eu posso e gosto de ir andando. Desci do veículo e comecei a andar em direção a escola. Levei uns cinco minutos, para chegar frente ao portão, e, depois de passar pela porta giratória, eu dei alguns passos e meus olhos ficaram fixos na direção do grupinho que surgiu em minha frente, e a voz enjoativa de Susan foi a primeira a ecoar no espaço. - Será que você não errou o lugar Ângela? Em vez de ir para igreja, veio parar na escola? As gargalhadas logo se fizeram presentes. - Eu preciso visitar a loja que você comprou essa roupa. A minha avó vai adorar um vestido desse - falou Cristina. - Pior de tudo é o sapato, parece que foi arrancado dos pés de alguém dos anos 90 no cemitério - disse Alice. Risos e mais risos ecoavam a minha volta e em passos largos comecei a caminhar em direção à sala de aula. O ar já estava se esvaindo dos meus pulmões, eu estava prestes a ter mais uma crise de asma. Alcancei minha bombinha dentro da mochila e depois de usar, me senti aliviada. Horas depois... - Bom dia! - disse o reitor da escola. - Bom dia! - respondemos todos em coro. - Infelizmente o que me trouxe hoje aqui, não foi só o fato de dar as boas-vindas a todos vocês, em mais um ano letivo que está se iniciando, porém, serei o portador de uma notícia nada boa. Venho comunicar a vocês, que o professor Cristóvão, não estará este ano conosco. Hoje, vindo justamente para iniciar suas atividades, ele sofreu um grave acidente a algumas quadras daqui e neste momento está em coma, além de ter quebrado uma das pernas, acabou fraturando várias costelas. Os sussurros ecoaram dentro do ambiente. E me veio à lembrança do acidente que Alberto tinha falado quando estávamos á caminho daqui. Deixo os devaneios de lado quando a voz do homem voltou a ressoar no cômodo. - Já entramos em contato e dentro de dois dias teremos um professor substituto. Que por sinal é um dos melhores de todo país. Depois de dizer mais algumas palavras, ele dispensou todos, pois, voltaríamos apenas daqui a dois dias, devido o ocorrido com o professor Cristóvão, que sempre foi muito querido por todos os alunos. A sala começou a ficar vazia, antes de sair, o grupinho de Susan lançou um olhar em minha direção e eles começaram a sorrir. Peguei minha bolsa e quando fui me levantar, senti algo puxando minha cabeça para trás, num movimento brusco, me movi para frente e senti uma dor em minha cabeça, levei minhas mãos até o lugar e meus batimentos aumentaram quando toquei algo grudento em meus cabelos. Imediatamente os meus olhos se encheram de água. - Não! Não! Isso não pode estar acontecendo.

            
            

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