ILHA ERHA
img img ILHA ERHA img Capítulo 5 V Uma pequena aldeia de pescadores
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Capítulo 6 VI Dom perdido img
Capítulo 7 VII_Recuperandoo Dom img
Capítulo 8 VIII A origem do feitiço img
Capítulo 9 IX_lVisões estrambólicas img
Capítulo 10 X A Manifestação Diabólica img
Capítulo 11 XI A Primeira filha img
Capítulo 12 XII Acho que sempre gostei do mar img
Capítulo 13 XIII Procedentes img
Capítulo 14 XIV O sacrifício img
Capítulo 15 XV Prelúdio da tormenta img
Capítulo 16 XVI A moça desaparecida img
Capítulo 17 XVII O começo da turbulência img
Capítulo 18 XVIII O sofrimento de uma mãe img
Capítulo 19 XIX Uma Pista img
Capítulo 20 XX Ao encontro da salvação img
Capítulo 21 XXI Um verde que não é de vida img
Capítulo 22 XXII Feliz aniversário img
Capítulo 23 XXIII Morte e convergências img
Capítulo 24 XXIV Der-mil Kabhack img
Capítulo 25 XXV Remir o que pune img
Capítulo 26 XXVI O Caminho até Amalizánia img
Capítulo 27 XXVII_Omisterioso ataque img
Capítulo 28 XXVIII A revelação img
Capítulo 29 XXIX A terra cobra o sangue img
Capítulo 30 ÚLTIMO CAPÍTULO img
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Capítulo 5 V Uma pequena aldeia de pescadores

No dia seguinte as meninas foram acordadas por sons de homens e barcos, quando saíram viram homens e crianças esticando redes e carregando os seus barcos de peixes. Logo depois apareceu uma anciã que as saudou e se ofereceu para lhes acompanhar pela ilha, interrompendo Marx e Vínia que contavam as suas descobertas para Fly, mas haviam conseguido contar o essencial.

Aquela visão logo acalmou o coração de Marx, que pensou que Vínia estivesse errada e que haviam realmente pessoas naquela ilha.

– Desculpem-nos por não ter aparecido antes, presumimos que chegaram no final do dia e não queríamos incomodar o vosso descanso, além do mais, somos um povo muito atarefado durante a noite. Sou a matriarca desta ilha e deste povo. – A velha foi apresentando-se enquanto caminhavam rumo à uma aldeia que se encontrava mais ao sul da praia.

– E o que fazem durante a noite? – Vínia não se preocupou em esconder a desconfiança. – Porquê ninguém estava na costa quando chegamos, a luz do dia já estava fraca, mas não era noite.

– Nós dedicamos as noites para ser o que realmente somos, para agradecer e louvar aqueles que nos deram vida, que nos guardam. – As palavras da anciã vinham decoradas com um meio-sorriso sinistro.

Depois de ouvir aquelas palavras, Fly perdeu o controle por alguns segundos, mas logo depois recompôs-se, pensou ter visto uma sombra que descrevia galhos e folhas nas costas velhas, foi tão rápido que ela acreditou ser algum tipo de efeito ocular e ignorou isso completamente.

– Quando pretendem partir?

– Hoje mesmo, assim que o nosso iate chegar à costa. – Respondeu Max, não estando assim tão preocupada quanto Vínia. – A família Alister vive por aqui?

– E quem seriam os Alister, minha jovem? – Perguntou desinteressada a velha.

– Não sabemos direito, mas são parentes de um conhecido nosso, Mack Alister. – Disse Fly tentando situar mais a anciã.

– Nunca existiu uma família Alister por aqui, nem um Mack Alister, se eles alguma vez tivessem aqui colocado os pés, eu com certeza saberia. – A firmeza da anciã ao responder convenceu completamente as meninas, o Mack nunca ali esteve, nem ele nem a sua família.

– Esta ilha foi encontrada pelos nossos ancestrais, eles a deram o nome de Der-mil khaback, mas ao longo do tempo, as pessoas passaram a chamá-la Erha. Os nossos ancestrais foram a primeira família a viver aqui, uma família que deu vida a este lugar.

Depois de chegar à pequena aldeia Vínia, e Marx foram recebidas por um conjunto de crianças trajando uniforme escolar, um uniforme que Vínia pensou ter visto antes, em algum lugar.

Fly foi levada pela anciã para o centro da vila, onde outros anciãos a aguardavam. Ela foi estranhamente bem recebida, e até certo ponto venerada, como se ela fosse algum tipo de manifestação divina para eles.

Não demorou muito para que as amigas se encontrassem de novo e lhes fosse servida uma farta refeição, enquanto comiam as meninas entreolharam-se e puderam adivinhar os pensamentos uma da outra: aquele Mack... porquê mentir sobre a sua família? Por que motivo ele queria que viéssemos à esta ilha?

As meninas viram flores estranhas e belas, presas aos cabelos das mulheres e crianças daquela aldeia cheia de vida para uma aldeia isolada. Quando o sol atingiu o seu ponto mais alto, as meninas despediram-se da aldeia completamente removidas das suas suspeitas e foram levadas até a praia, onde o marinheiro que as trouxe as aguardava. Antes de embarcar, as meninas tiraram duas fotos, na primeira elas estavam com os aldeãos e na segunda elas sozinhas de costas para a ilha e olhando o mar.

E finalmente zarparam de volta à casa, Vínia ainda achava que sua memória e a das amigas estava sendo manipulada, mas minutos depois de deixar a costa, tudo que elas lembravam era de ter passado um tempo numa pequena ilha paradisíaca e acolhedora. Dançaram, cantaram, comeram e exploraram. Nem mais se lembravam do encontro com o Mack no seu modo gatinho, ou do senhor que lhes deu panfletos. Nada fora do normal aconteceu durante as férias.

Continua...

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Dark e eu agradecemos pela sua leitura e gostaríamos de saber o que achou dos 5 primeiros capítulos desta estória?

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