Máfia do Sangue de Luz
img img Máfia do Sangue de Luz img Capítulo 5 Roxas línguas de lagartixa
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Capítulo 6 Quem sou eu no meio de tantas luzes img
Capítulo 7 Eu sou o Trevo img
Capítulo 8 Conheça Sr. Leonídio img
Capítulo 9 O batismo de Patrícia Azybou img
Capítulo 10 Um sonho de Gabriel img
Capítulo 11 Sangue, batidas e luzes img
Capítulo 12 Sangue na atmosfera img
Capítulo 13 Uma víbora contra os desbravadores img
Capítulo 14 Bem-vindos à noite no morro de São Patrício img
Capítulo 15 Deusa do dragão, Anjos caídos e um bêbado img
Capítulo 16 Mar, sangue e beijos img
Capítulo 17 Mergulhei no mar do fogo de sangue img
Capítulo 18 Fetiche de luz img
Capítulo 19 Tratamento de luz img
Capítulo 20 Leilão de sangue img
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Capítulo 5 Roxas línguas de lagartixa

Sob uma luz de whiskey, riscos quadrados sobre o nome pedra, o emblema madeira dourado no meio, Eu caminhava por entre meus seguranças enfileirados de cada lado. Paro na frente de um, Eliakim, meu segurança mais fiel abre a porta eu entro pronta para uma séria e importante missão.

O carro por debaixo de uma ponte grandiosamente estruturado e seguiu livre sob a luz e circundado de enormes prédios da metrópole.

Quando menos percebei com meus pensamentos e reflexões para o dia, já estava no local aguardado. De cada lado daquele estabulo cheio de tijolinhos, havia dois grandes rabos de vagalumes iluminando dourado o rosto de um homem como se fosse uma estátua viva, com seus óculos de garrafa, cabelos liso para trás e alças segurando a calça. Parecia um investigador dos anos 40.

- Sr. Crisdom está esperando lá dentro, senhora.

Seguimos por um corredor, de um lado enfileirado por quadros, e outro, de barris que se erguiam até o teto.

Nos quadros, silhuetas puxadas, em diversos contextos de nossas secretas organizações. Devo admirar sua competência em deixar claro o que faz. Sinto até inveja. Será que nos barris comprovam?

No corredor seguinte, parecia o anterior dos barris, luzes mais bem acolhidas em lindas estruturas armações de metal preenchidas por vidro.

Um enorme quadro na parede, iluminado por um baju de papel, era um grande campo, na frente, tudo colhido, casas que lembravam muitos a estrutura brasileira de minas gerais.

Sorrio com isso. Sr. Crisdom era um grande narcisista de suas conquistas. E eu não irei deixar essa idéia morrer.

O projeto investigador anos 50 se vira para mim.

- É muito raro Sr. Crisdom receber reuniões em sua casa. Sobretudo urgentes. – ele sorriu agradavelmente. – Vocês devem estar pensando em um resultado muito definitivo.

Olhei para trás, segurando uma curva de sorriso nos lábios.

- Eu concordo.

Sr. Crisdom se concentrava no charuto quando chegamos, seu rosto se derreteu com o tempo. As grandes cortinas douradas pálidas puxadas para o outro revelada a vista de luzes em grandes cristais de bebidas que era os prédios, piscavam algumas luzes vermelhas, e azuis e dourados descansavam e aqueciam a noite.

- Onde está ele, o sr...? – perguntou Crisdom.

O segurança de alças cumprimentou dobrando instantaneamente o corpo para frente.

- Ele está se tratando do covid no momento. Então, temporariamente, a senhorita Letícia está no comando dos negócios.

O olhar do Alças desviou com receio seguro para mim, Crisdom apenas seguiu sua mira, aquela boca puxada para baixo, aqueles olhos relaxados e desleixados vindo até mim.

Fico contente de poder segurar minhas expressões de desprezo hoje em dia. Hoje em dia, apenas sorrio, porque me divirto com o futuro que tenho controle nessas reuniões.

Cautelosamente, desviou os olhos rapidamente quando tirou um pouco do charuto cinza e continuou a mirar em mim entrando pela entrada de seus caríssimos e antigos vinhos.

Hum, esse homem tem ideias muito interessantes.

Quando me viu entrar, sua expressão mudou consideradamente, rejuvenescendo aquele rosto derretido rapidamente, como se eu fosse uma sobrinha de anos.

- Cião, Letícia. – seus olhos me seguiam circular a mesa. – uau, que moça crescida você se tornou. Tão elegante quanto seu pai.

Estou usando um palito vinho cordeal que sob aquele conjunto de cores mais parecia borgonha com saia e botas pretas, e um chapéu fedora da mesma cor. Minha roupa preferida para reuniões.

Eu apenas acendia um fantasma de sorriso em meu rosto, olhos afiados e calorosos.

Ele gesticulada as mãos e sua boca abria muito para falar como estou crescida.

Seu sorriso caiu como se estivesse muito preocupado e ergueu a mão em direção a cadeira.

- Por favor, sente-se.

Tirei o chapéu e arrastei a mesa fina como vinho.

- Ainda mantem seu gosto sapeca por sorvete verde?

Nossa, é tanta pirueta na fala, que a língua saiu pra fora solta como a de um anfíbio saltitante.

- No, Grazi. – respondi fina como meu vinho Borgonha. – Eu não quero tomar tanto tempo assim.

Ela tomou um sutil e elegante suspiro antes de falar.

- Meu pai não tem estado bem ultimamente. As coisas estão um pouco fora de controle. Só hoje que tive a chance de analisar as declarações da empresa.

Não sei como seus olhos parecem tão animados sob aquelas pálpebras.

- Quão animada você está para o grande lucro? – Sua risada metalizou por toda a madeira fina. Que terrível sintonia. Que vontade de pegar a bandeja e virar contra suas palpas.

- Certo. O Cassino está lucrando cada vez mais a cada ano. Tão grande que... desperta a ganância de alguém para começar a trapacear.

O silêncio que se seguiu foi para Crisdom mirar o dedo brilhante dela, luz cordeal se apagar.

- Você concorda? – perguntei estendendo a mão para .... me passar um revolver.

Vários cliques saltaram pelo ar, como sibilos de enormes lagartixas assassinas.

- Calma, meus queridos. – Crsidom dominou eles que me surpreendeu.

Tanto que conseguiu mesmo fazer suas línguas abaixaram antes de saltar e engolir o ar de todos.

- Eu fiz negócios com seu pai. – falou calmamente.

Não reagir a sua agradabilidade e recepção foi saber que poderia segurar o mesmo rosto para quando ele perdesse o controle diante de uma fina negociadora que jogaria verdades em sua cara.

- Eu nunca fui desrespeitado fazendo negócios com seu pai. – A maneira como seu dedo tremia apontado para o alto e seu rosto derretido virava palpas me divertia e me enraivecia, mas permaneci segurando o fantasma. – Sempre foi bom comigo.

Batia no peito incessante vezes.

- Comigo.

Esperei ele terminar sua birra de cinzas.

- Mas sempre achei mais interessante os negócios de minha mãe.

Ergui a arma, sem fazer eles entenderam o que foi mais rápido, erguer a arma, ou o tiro na cabeça do alças compridas.

Houve gatilhos e miras como lanças de selvagens prontos para atacar.

O rosto foi como uma idosa que fica impassiva a tudo, suas pálpebras tão grandes e palpáveis, que poderia enfiar uma agulha para ver se explodiria.

Assim ele envolvou a taça e tomou um gole de vinho. Mais fino durante nossa conversa inteira.

- Estávamos corrompidos. Eu não teria conseguido sem a contribuição do meu pessoal. Espero que seja o último caso.

Me ergui da mesa como uma sombra.

- Os traidores devem morrer.

- Vamos fazer grandes negócios juntos, Senhora leícia. – sonhador como se realmente fossemos.

...

Saímos do carro e partimos para um beco onde tinha uma barraca de vendas, Eliakim sempre preparado com uma arma ao meu lado. Quando as motos pararam na frente do beco, ele nos espremeu para ninguém ver. Quando eles partirem, prosseguimos para o final da ruela.

Escuro como estava, só notamos que eles já esperavam no fundo quando as luzes acenderam.

E entrar numa passagem fechada, achando que podíamos despista-los e nos proteger, foi o gatilho para eles atirarem sem medo de serem vistos por algum público. Espocavam dezenas de balas por segundo, eu e Eliakim nos abaixando a cada disparo por reflexo enquanto nos virávamos em fugir deles.

O corredor era largo, algumas caixas e enormes armações ziguezagueavam pelo caminho, como eu e Eliakim e as balas. Meu segurança se virando em me proteger e atirar.

No final do túnel, outros seguranças finalmente nos alcançaram, mas logos seus ombros foram sofrendo solavancos com os disparos, restando apenas eu e Eliakim novamente.

A cada disparo que ele dava ao se erguer, seus ouvidos espocavam com dezenas, estocando-lhe gritar de frustração.

- Senhorita Letícia, você precisa correr. – ele grita.

Quando mais um segurança cai morto do chão, minha primeira reação é pegar uma arma de seus bolsos e me levantar dali.

Eu não corria, andava em direção ao final do túnel, disparando concentradamente e pelo menos fazendo cair no chão a mesma quantidade que fizeram cair dos meus.

Então faço como meu protetor pediu.

Já não ouvia mais os disparos, apenas meus passos correndo corredor acima.

Droga. Eles devem estar indo atrás de mim.

Em algum momento escuto o barulho das motos e quando acho uma saída, eles já estão ali, prontos para passarem por cima de mim.

E quando mirei arma mais uma vez, sem correr, concentrada, elas haviam acabado.

Ok, agora sim é hora de correr.

Não tinha jeito, me alcançaram até debaixo da ponte Mafreu, me fazendo parar quando pararam na minha frente. Um deles com um facão atrás, uma energia roxa escura queimando na lâmina.

Meus olhos quase paralisaram ali quando soube que era uma lâmina contra sangue de luz. E se eu acho que sou capaz de correr, outra moto para atrás de mim.

Só o que me resta, é eu mesma.

E levo uma na cara que me faz desequilibrar e cair de bunda no chão, mas já me viro e levanto num reflexo para me deparar com o facão roxo descendo em minha direção. Mas eu abaixo e espalmo as mãos em suas costas conseguindo correr dali.

Infelizmente, o facão acertou me chapéu e cortou o pano que prendia meus cabelos.

E antes que eu pudesse correr para mais longe, sinto um pesado chute me fazer cair de joelhos.

Patricio atira alguém sem falar antes.

Olho para trás, com um dos joelhos no chão, meus cabelos esvoaçando lindamente contra o vento.

- Nunca deixe um vilão falar, igual um favelado, só que como vinho. – ele diz, fazendo um sorriso se desenhar nela, mas que se apaga quando um cano é mirado na cabeça dele.

Eu desvio os olhos para o que está segurando a arama e aceno, mas uma luz vermelha brilha em minha mão, Patrício esbugalhando os olhos por um momento, Então me viro e giro essa mão contra a cara de quem apontava uma arma em minha cabeça, tomei a faca dele e trazendo contra o maldito quando Patricio se abaixou, o outro com lamina se aproxima.

Eu e patrício nos encaramos, o fervor da mortalidade arranhando friamente nossas costas contra a madrugada nos liga, nossa união sendo a própria salvação. Nos voltamos contra os capangas, eu segurando a lamina e ele carregando a arma.

                         

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