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Graças a Deus hoje não vou ver as peçonhentas.
Essa semana está muito esquisita, todos aqui em casa me olhando, como se eu fosse a pessoa mais estranha do mundo.
Motivos: Estou escrevendo um diário.
Não sei o que tem de estranho, deve ser porque eles nunca me viram escrevendo alguma coisa. Sempre tem uma primeira vez pra tudo na vida. Além da minha família está estranha, aconteceram muitas coisas, como:
• As peçonhentas estão quietas, com certeza vão aprontar alguma coisa comigo.
• Guilherme quer mudar de emprego.
• Hellen está em casa hoje.
• Um homem disse que quer me adotar.
Tem um louco querendo me adotar. Como eu posso levar as pessoas a sério? Na segunda-feira, um carro preto muito bonito me parou na rua que dá até a minha casa (essa rua tem varias casas, mas é quase um deserto).
Mesmo estudando na mesma escola que Hellen, as vezes os nossos horários não batem. Justo nesse dia eu estava sozinha, até certo ponto eu estava com Ariana minha melhor amiga, pena que ela sempre pega outro caminho. Ouvi um barulho de carro, ele veio em minha direção e parou do meu lado. Eu não vi o motorista, só o passageiro. Um homem elegante de terno preto. Pensei que ele queria uma informação, ele me chamou pelo meu nome, disse umas coisas sobre os meus sonhos, que ele poderia realizar e que eu ia gostar de ter um pai presente. Por um instante achei que ele era o namorado da minha mãe ou queria ser, mas não! Ele disse com todas as palavras, letras e pontos que queria me adotar.
Como me sinto: Desconfiada.