Fazia três anos que ela trabalhava para o grupo empresarial que Liam Clark dirigia com bastante eficiência. Por ser uma arquivista, ela não precisava necessariamente ter contato com o CEO da empresa, mas infelizmente não estava conseguindo manter a distância que gostaria, pois ele estava obcecado com a ideia de se casar com ela.
A mais ou menos uma semana atrás, no que ela acreditava que seria apenas mais uma tarde de trabalho envolta em seus amados papéis, ela foi chamada na diretoria, e ouviu uma proposta ridícula, para não dizer lunática. Parece que ele tinha algum problema relacionado ao testamento do pai que exigia um casamento, e seu tempo estava acabando.
Bom, de qualquer forma não era problema dela, ela não precisava entrar naquela confusão por dinheiro, ganhava pouco e vivia de forma modesta, mas sabia bem, que nenhum dinheiro no mundo comprava sua paz de espírito. Preferia permanecer pobre, fazendo o que gostava, do que aceitar as mil e uma propostas que ele já havia feito.
O problema é que quando ela menos esperava, ele ou aquele secretário dele apareciam. Invadiam seu reino, que, na verdade, era só a sala de arquivo da empresa, sem a menor cerimônia. O único lugar em que ela se sentia bem, fora sua casa, estava maculado.
Ela havia escolhido aquela profissão, também pela paz e tranquilidade de ficar na companhia dela mesma, organizando papéis e cuidando deles, ela era extremamente competente no que fazia. Havia inclusive sido apelidada de "Traça" pelos colegas. Deveria poder tratar o mínimo possível com seres humanos, mas não estava mais sendo assim.
Cassandra sempre foi uma menina e depois uma jovem muito metódica, a organização e a história eram suas paixões. Solucionar um bom mistério era seu passatempo favorito, por isso vivia imersa em livros, filmes e séries.
Era impossível trabalhar ali e não saber quem era Liam Clark, o poderoso CEO, que dominava o mercado imobiliário. Quando o conheceu andando pelos corredores, o associou diretamente a um frango de padaria. A comparação era engraçada, mas fazia sentido na cabeça dela. Ele tinha a pele bastante clara, e o corpo parecia inflado devido aos músculos. Era improvável que aquele tipo de físico fosse possível apenas com exercícios, ela tinha quase certeza que ele tomava algum esteroide.
Quando ele passava, era possível ver a saliva das funcionárias escorrendo pelos cantos da boca, igualzinho um cão de rua que ficavam na vitrine vendo os frangos. Aquele era o tipo de pensamento que ela costumava associar a ele. Definitivamente não era o perfil de homem que lhe chamava a atenção, em seus parcos intercursos amorosos, sempre havia preferido o tipo intelectual e erudito. Esse era apenas outro dos motivos, que a faziam não entender a razão de estar tendo aqueles sonhos.
A primeira vez foi em seguida que ele fez a proposta, mas o sonho não foi muito ousado, ela apenas sonhou que o espiava enquanto ele trabalhava em seu escritório completamente nu. Fazia sentido? Não, mas ainda era algo mais próximo da normalidade.
Porém, os outros que vieram eram a própria representação de algum filme adulto, com forte conteúdo sexual. Ela estava realmente perplexa, com os sentimentos que estavam se manifestando em seu interior e refletindo no meio de suas pernas. Todas as noites ela acordava banhada em suor e com sua parte íntima pulsando. Na noite anterior, ela sonhou novamente que ele a estava possuindo em seu escritório.
Ele a chamou com a desculpa que lhe trouxesse alguns documentos e quando ela entrou e os entregou, retirou os arquivos de suas mãos e os depositou em cima de sua mesa. Caminhou lentamente até parar muito próximo a ela, soltou o cabelo do costumeiro coque baixo que ela usava todos os dias, e a grande massa de cabelos lisos caiu livre às suas costas. Ele passou a mão em seu cabelo o admirando.
- O seu cabelo é maravilhoso, não sei porque anda por aí o dia todo com ele preso nesse maldito penteado.
- Eu preciso devido ao trabalho, não posso manipular os documentos com os cabelos caídos sobre eles.
- Mesmo assim, quando estiver comigo exijo que os deixe soltos, essa mistura de cores, o loiro escuro com os reflexos mais claros, como se estivesse queimado pelo sol é maravilhosa. Quando a vejo, eu só consigo imaginá-la nua, deitada sobre mim, com ele como única coisa nos cobrindo.
Cassie não sabia como reagir, quando ele lhe dizia esse tipo de coisa, era tão excitante, e, ao mesmo tempo, tão descarado.
Ele segurou firmemente seu rosto com uma mão e a beijou com intensidade, e ela retribuiu. Com destreza a despiu do casaco do terninho preto e abriu os botões de sua blusa, enquanto seguia com os beijos, abriu o zíper de sua saia que ia até o comprimento dos joelhos, a deixando cair aos seus pés. Ele segurou firme em sua bunda e a ergueu do chão, a colocando sentada na ponta de sua mesa de trabalho. Cassie instintivamente o envolveu com as pernas, enquanto abria os botões da camisa dele a retirando, deixando livre aquele peitoral de músculos firmes, mas que era muito macio ao toque.
Cassandra o tocava sem constrangimentos, perdida nas sensações que as mãos dele que também percorriam seu corpo causava. Liam acariciava suas pernas, detendo-se na junção entre elas. Aquilo obviamente era fruto de sua imaginação, Cassie não imaginava uma realidade em que ela usaria cinta liga e espartilho, mas naquele sonho havia acontecido. Liam introduziu alguns dedos entre as suas pernas como se verificasse se ela estava realmente pronta para ele. A encarava de forma hipnotizante, enquanto seus dedos brincavam em sua boceta molhada.
Em simultâneo, ele beijava calorosamente seus seios expostos, após a ter liberado das alças e abaixado o seu sutiã até a cintura. Cassandra sabia que se ele continuasse naquele ritmo não iria demorar a gozar. Liam deve ter percebido também, parou de estimulá-la e a puxou para mais perto de si, se encaixando perfeitamente no meio de suas pernas.
Ele abriu o cinto e as calças, e Cassie tratou de pegar sem cerimônia no pau dele, que já estava muito duro. Ele não perdeu tempo em despi-la da calcinha, apenas afastou o fino pedaço de renda preta para o lado e a penetrou com força, fazendo-a gemer alto. Parou um instante a encarando, esperando ela sinalizar estar tudo bem para que continuasse com os movimentos. Ela lhe dirigiu um olhar suplicante, com a boceta pulsante apertando o pau dele, que quase foi à loucura e retomou as investidas a possuindo com força. Se a mesa fosse de um material menos resistente, não teria aguentado aquele interlúdio entre eles.
Ele a penetrava como se fosse morrer se não o fizesse, e, na verdade, se sentia próximo disso. Cassandra não conseguia controlar os gemidos, era muito provável que a secretária dele estivesse escutando cada detalhe do que estava se passando na sala da presidência, mas nem isso conseguiu refreá-los. O orgasmo dela foi muito intenso, e quando Liam sentiu o gozo dela envolver o seu pau, e deixar a boceta ainda mais úmida e quente, ele meteu com mais força e gozou em seguida. Se apoiou na mesa com os braços um de cada lado de seu corpo e encostou a testa na cabeça dela, tentando recuperar o fôlego e a firmeza nas pernas.
Cassandra lembrava do sonho, enquanto comia consternada e pensativa o sanduíche que havia levado para o almoço. Evitava sair da sala de arquivo, até para comer, mesmo sendo proibido, ficava escondida em um canto, com medo de encontrá-lo pelos corredores. A face ficava rubra cada vez que as imagens lhe vinham à mente, deu mais uma mordida em seu almoço, quando ouviu o barulho da porta. Não teve muito tempo para esconder sua bolsa de comida quando Liam entrou em seu campo de visão, com seu costumeiro sorriso insinuante. Ela ajeitou em cima do nariz os enormes óculos de grau enquanto ele se aproximava.
- Então é aqui que anda se escondendo? Ou é muito dedicada ao trabalho, tanto que não quer parar nem para almoçar ou está se escondendo de algo ou alguém. Eu poderia apostar que esse alguém sou eu.
Cassie engoliu em seco e começou a sentir uma gota de suor escorrer pelas suas costas. Ele estava como sempre muito bem-vestido, com uma aparência impecável, mas ela só conseguia imaginá-lo completamente nu, ou como ela imaginava que ele seria sem roupas. Suspirou fortemente antes de responder a ele, pelo visto aquilo tudo estava se tornando um problema crescente.