/0/9049/coverbig.jpg?v=449b98f01a3a5d70c6ee95dc46e92c8e)
Bom, chegou a hora. Diga a verdade, Nicole. Diga que nunca fez sexo com alguém, diga que pelo menos gostaria de conhecê-lo melhor.
Eu não digo nada, confiando que ele perceberá na minha postura rígida. Mas não, ele continua a me beijar ardentemente e eu fiz o máximo para fazer meu cérebro entender que era para ser bom, que eu deveria gostar. Porque afinal de contas era Luck. Era oque eu queria, né?
Infelizmente, senti que Luck havia afrouxado meu vestido o suficiente para que ele caísse sobre os meus pés. Ele tirou minha roupa e eu fiquei apenas de calcinha na sua frente. Meu rosto ruborizou, ficando tão quente que doía.
Ele resmunga, insatisfeito com alguma coisa. Possivelmente com a minha timidez. E volta para minhas costas. O movimento empurra minha bunda em seu pau duro. Primeiro, as duas de suas mãos agarram meus quadris, segurando-a lá, ambas as bochechas deixando seu pau perfeitamente encaixado.
Porra, isso me assusta. Ele parece grande e eu estou com muito medo. Não sinto nada além de temor.
-Sinta o que você faz comigo, - ele resmunga flexionando meus quadris.
Depois solta uma das mãos e belisca um dos meus seios. Eu gemo mas definitivamente não é de prazer. O bico do meu peito queima, dói.
Soltei um suspiro abafado quando percebi onde aquela situação iria parar.
Ele começou a me alisar por cima da calcinha; meu corpo na mesma hora ficou tenso. Senti seus dedos finos e gelados encontrarem passagem pelos lados da minha calcinha, dançando entre minhas dobras para encontrar o caminho final.
Luck deve ter lido algo na minha expressão, porque acrescenta aborrecido.
- Você não está excitada - disse, com uma carranca. Puxou meu lábio com força e senti na mesma hora o gosto de ferrugem na minha boca. Soltei um gemido, que não foi de prazer, quando a dor da sua mordida me assolou. Porra, ele tirou sangue.
- Eu vou te foder de todas as maneiras possíveis. - E me deitou na cama, ficando em cima de mim.
Ele beijou meu pescoço e desceu para a barriga, circulando com a língua o meu umbigo. Ele novamente massageou meu núcleo por cima da calcinha, em seguida, a puxou para o lado e enfiou o dedo.
- Ahh! - soltei um grito, que definitivamente não era de prazer. Afastei meu quadril, surpreendida pela dor. Levantei o tronco, apoiando-me nos cotovelos, e o observei me olhando de forma predatória.
- Você é tão apertada! Porra, não sei se vou aguentar por muito tempo quando te foder.
Luck literalmente ignorou meu grito que obviamente não foi de prazer.
Ele desceu o zíper da calça rapidamente, e ouvi o ruído da embalagem de alumínio sendo aberta. E nem se quer olhei, eu era incapaz de olha-lo agora sem desgosto e medo em meu olhar.
Ele se massageou e colocou a camisinha, posicionando-se na minha frente. Eu ainda estava de calcinha. Na mesma hora, meu corpo ficou tenso, e hesitei em abrir as pernas. Mas ele fez isso por mim, as abriu o mais distante uma da outra que podia. Mais uma vez me afastei, com medo do que viria a seguir. Eu não era tola, sabia que a minha primeira vez doeria, mas eu realmente pensei que Luck seria um pouco mais carinhoso, que iria mais devagar. Porque, droga, com um dedo já havia doído para cacete, imagina aquilo tudo. Eu realmente estava com medo...olhei finalmente para cima e depois para o seu membro, e o observei me olhando com olhos curiosos.
- Você achou que subiria aqui comigo para quê? Para brincarmos de boneca? Você quis subir, então vamos terminar isso e então você pode ir, mas agora, que tal me mostrar como fode com os outros caras?
Minha mandíbula apertou com força, é uma maravilha eu não ter quebrado um molar
O quê?! Que tipo de garota ele achava que eu era? Eu ainda era virgem! Eu não era hipócrita, sabia muito bem como as coisas eram feitas, mas pensei que seria mais tranquilo, nem precisava ser romântico. Era a minha primeira vez, queria que fosse diferente, não uma foda qualquer. Eu não era qualquer uma, e havia me guardado para um momento especial. Ok, tive medo de dizer a verdade, afinal o que uma virgem poderia oferecer a um cara como ele? Meus pensamentos se dispersaram, senti o calor da proximidade do seu pau quando ele puxou minha calcinha para o lado e me penetrou.
- Ahh! - outro grito.
A impressão que eu tive, além da sensação de estar sendo invadida, era que pegaram um galho em brasa e o enfiaram em mim. Ou uma adaga afiada. A dor era excruciante, e tive que praticar a respiração cachorrinho, porque doía para cacete. Soltei um gemido abafado de dor e segurei em seus braços com tanta forca que observei os nós dos meus dedos ficarem brancos. Acho que ele nem percebeu; por causa das bebidas ou não, ele se quer parou, continuando as investidas uma após a outra, enquanto embaixo dele, meu corpo tenso se contorcia de dor.
Foi aí que aconteceu algo que me surpreendeu, ele se inclina ainda mais perto, arrastando o nariz pela minha bochecha e minha respiração engata. Não era um ato romântico, era um ato de controle. Logo sua mão estava na minha boca, abaixando meu choramingo descontente. Claro, ele não perguntou e nem se importou se eu estava gostando, simplesmente saiu de mim e meu corpo gritou de alívio, mas foi apenas para me virar de costas. Seus dedos melados de cuspe para lubrificar cutucaram minha entrada ferida e irritada. Logo, ele continuou a me penetrar enquanto puxava com força o meu cabelo. Senti a primeira lágrima resultante da dor escorrer involuntariamente do meu olho direito. Eu nunca pensei que iria pensar isso sobre o Luck, mas o que eu mais queria era que ele acabasse logo.
- Ahh... garota, você é tão gostosa... Eu vou gozar!
Soltou um gemido brutal e, finalmente, saiu de dentro de mim. Por um momento, me sinto idiota, suja. Mas não vejo a hora de fugir para as minhas amigas.
Eu observo ele sentar na cama e retirar a camisinha usada. Levanto com meu corpo morto, querendo sair dali o mais rápido possível.
-O que você pensa que está fazendo? - Sua voz é tão dura quanto seu corpo. - Eu não acabei com você.
Então rio um pequeno ruído amargo que não me pertence. Isto é ridículo. Eu sou inteligente, rica, bem instruída. Eu posso sair desse quarto quando eu quiser.
Ele se inclina no meu espaço, tão perto que posso sentir o cheiro das notas picantes de sua colônia e com os músculos tremendo, eu me preparo para o ataque de insultos e a raiva que vejo em seus olhos.
Mas ele só repete
- Eu ainda não acabei, porra. - Em seguida, beijou-me nos lábios. Percebi que Luck era um cara insaciável, já que naquela noite transamos mais duas vezes antes de adormecer.
*
Acordei com uma dor de cabeça terrível e um enjoo brutal. Tentei abrir os olhos, mas minha cabeça estava pesada e os lábios ardendo por dentro devido à mordida violenta que Luck me deu. Meu corpo estava totalmente dolorido, especialmente lá em baixo. Com dificuldade, abri os olhos e observei uma escuridão latente. Pousei minhas mãos ao lado da cama pensando que encontraria Luck.
- Luck? - Chamei, sem resposta.
Sentei lentamente, minha cabeça estava estourando e eu, sem dúvidas, iria vomitar. Corri em direção à porta à direita, na esperança de que fosse um banheiro. Ajoelhei no chão frio em frente à privada e vomitei por longos minutos antes de conseguir levantar. Lavei meu rosto, passei o Listerine que estava à disposição e voltei ao quarto. Luck não estava lá, não havia nenhum sinal das suas roupas.
Graças a Deus
Peguei minha bolsa e olhei o celular. Havia mais de trinta chamadas e mensagens, de Vivian e Alice. Claro, já era três horas da manhã. Respirei fundo e respondi rapidamente: Estou bem. Antes que me respondessem, meu celular desligou. Na verdade, até fiquei feliz por não precisar dar um monte de explicações. Vesti minha roupa e observei de novo o quarto, à procura de um bilhete, um cartão, ou qualquer coisa que ele tivesse deixado para explicar por que havia ido embora daquela forma.
Foi o pior sexo da minha, foi o único e se todas as vezes fossem assim eu teria que definitivamente ser celibatária.
Desci segurando meus sapatos na mão, meu rosto estava um horrível. Meu cabelo então, nem se fala. Passei primeiro pelo corredor, onde parei para admirar algumas fotos na parede, umas de Luck, pequeno com um bebê no colo; outras brincando e outras com seu pai. Segui corredor adentro até encontrar a escadaria e descer. O salão, antes cheio de vida e pessoas, agora estava vazio, nada mais restava além de restos de confetes e serpentinas, e sujeira no chão. Olhei para a direita e observei o amigo de Luck fumando maconha sentado no balcão do bar.
- Você viu as minhas amigas? Elas devem ter perguntado por mim.
- A Ruiva histérica e a loira violenta. Ah, com certeza. - Ele sorriu. - Não se preocupe não falei nada sobre o Luck, ele normalmente não gosta de falar sobre as garotas que ele come.
Engolindo o enorme caroço do caralho na minha garganta, corro a mão no meu rosto vermelho.
Ele sorriu docemente e me respondeu. - Ele saiu faz cerca de uma hora.