Libertada pelo Mafioso Russo
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Capítulo 4 Cap1

Ariel Drummond

A melodia iniciou a tocar enquanto eu ainda colocava meu tapete de Ioga no chão, me alonguei e tomei um gole generoso de água em minha garrafa. Depois, me sentei em cima do tapete e pus os fones de ouvido. Estou em frente a porta que dava para a varanda, ela está pouco aberta, isso para entrar um pouco de ar fresco. Assim que ouço a voz da mulher no Podcast eu fecho os olhos, me atento a sua voz suave e calma que agora de olhos fechados me faz acreditar que a qualquer momento eu volte a dormir. Conforme ela instrui, eu alongo o pescoço e depois os braços. O volume da melodia diminui ainda mais e a voz da mulher toma conta de todo o áudio. Ela pede para que eu comece a visualizar um lugar bonito, sereno e calmo, e que se eu quiser, imagine alguém comigo.

Achando que fosse impossível, me imaginei nas torres del paine, no Chile e com o Arthur, são montanhas bem conhecidas, donas de uma paisagem deslumbrante que vi na internet. Continuei a me visualizar, estava de vestido florido, me sentando no gramado coberto por uma manta enorme, logo, Arthur sentando ao meu lado e sorrindo por estar naquele lugar tão belo, a sós. Há um tempo o Ioga tem feito parte das minhas manhãs, e tudo para começar os dias calma e positiva, isso tem me ajudado, não só para controlar o caos que agora habita dentro de mim, mas para melhorar a minha qualidade de vida. Há essa altura eu já tinha ignorado a melodia e a mulher do Podcast, continuei a imaginar eu e Arthur nas montanhas do Chile, sozinhos. Eu segurei o seu rosto com as mãos para olhar por mais tempo o seu rosto, que mesmo olhando sempre o álbum de fotografias, parecia estar sumindo da minha memória. Observei fixamente seus olhos azuis escuros, que me encarava tanto com paixão que aos poucos estava me deixando tímida. Sorri para ele com os olhos lacrimejados ao ouvir sua respiração, e sem demora, tomei iniciativa de beijar seus lábios. Automaticamente ainda com os olhos permanecidos fechados, eu levei meu indicador até a minha boca e passei suavemente, como se pudesse sentir outra vez o beijo que me arrebatava. Assim que desfiz o beijo, ele falou:

- Eu sinto a sua falta, princesa.

De repente, o alarme do meu relógio ressoa alto por todo o quarto me obrigando a sair da ilusão que eu mesma criei. Tirei os fones do meu ouvido e me levantei do chão, andei até a minha cabeceira e alcancei o relógio, desliguei o despertador. Os primeiros raios solares daquela manhã invadem o meu quarto anunciando que mais um novo dia se inicia. Me sentei na borda da cama olhei para o outro lado da cama forrado e vazio, vejo a camisa social de Arthur ali, onde costumo deixar todas as noites, puxo a peça para mim e inalo o perfume que ele costumava usar, eu sempre coloco em algumas de suas camisas que trouxe comigo da Rússia. Solto a peça e amarro meus cabelos que estavam soltos, estiquei mais os meus braços sentindo a preguiça ainda presente e bocejo, quando estava prestes a me levantar e ir em direção ao banheiro do quarto, ouço passos idênticos de uma manadas de mini elefantes se aproximando da porta do meu quarto.

- Mamãe! Mamãe! - A porta é aberta pela euforia de Suzana e invade o quarto, ela estava com seus olhos transbordando alegria. - É hoje! É hoje!

Ela corre em minha direção e se joga no meu colo, rapidamente a abracei e sorrir sem saber o motivo de tanta alegria. Levantei a sua cabeça e encarei aqueles olhos tão azuis, ela me lança seu melhor sorriso.

- Hoje? E o que tem hoje, minha princesa? - Perguntei, ainda tentando despertar por completo.

Ela me encara com uma expressão de surpresa e quebra de expectativa, seu sorriso diminui e responde:

- Hoje é o meu aniversário!

- Nossa aniversário, sombra!

A voz de Nikolai se torna presente ao se aproximar da porta, como sempre, corrigindo a irmã.

- Está vendo, não é mamãe? Me chamando de sombra outra vez! - Ela reclama aborrecida, pois não gosta que seu irmão a chame assim.

- Nikolai! - O repreendo.

- Mamãe, estou mentindo? Ela parece a minha sombra, não desgruda de mim! Dividimos até o mesmo quarto, faz as mesmas coisa que eu!

- Você é meu irmão, e somos parecidos, temos que fazer coisas juntos, seu Lacoste.

- Está vendo? Ela não gosta que eu a chame de sombra, mas pode me chamar de Jacaré?

- Sim! Você é traiçoeiro como um Jacaré, dissipou a minha boneca.

- Cala a boca sua mentirosa! - Nikolai ordenou enfurecido.

- Chega!

Aumentei a minha voz com eles para que aquela discussão encerrasse. Na fase que se encontram eu achava que estariam unidos mais do que nunca, mas me enganei, já estava farta das discussões matinais e noturnas entre Nikolai e Suzana. A minha menina me olha com os olhos cheio de lágrimas por ter elevado a minha voz e se afasta de mim, ela odeia que gritem com ela, já o menino, seu olhar não muda nada, permanece indiferente. Suspirei procurando ter a paciência que busquei no Ioga, me ajoelho ne frente de Suzana e pego em suas mãozinhas, levei até meus lábios e depositei um beijo.

- Mamãe?

A voz doce e suave de Estella surge na porta do quarto. Arrastei meus olhos até a entrada e a vi coçando seus olhos por ter acabado de acordar. Ela estava coberta por seu pijama de unicórnio e segurava firme a fralda de pano que estava amarrada em sua chupeta. Seus cabelos estavam bagunçados e seus pés descalços, ela anda para minha direção e encosta sua cabeça em meu ombro, revelando que ainda estava sonolenta. Me sentei de vez no piso e rapidamente ela sentou no meu colo.

            
            

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