Libertada pelo Mafioso Russo
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Capítulo 5 Cap2

Olhei para Nikolai, ele continuava com seu olhar sério, próximo a minha cama.

- Os dois, se desculpem! - Ordenei.

Suzana toma iniciativa e anda até sua frente, ela pega em sua mão e encarava bem os seus olhos.

- Me desculpa. Nikolai.

Ela espera que ele faça o mesmo, mas continua calado, então, chamo sua atenção:

- Nikolai!

- Me desculpa também, Suzana!

Ela sorri e o abraça forte. Os dois sempre discutem, mas os ensinei que mesmo depois da discussão que tiverem, deve pedir desculpas um ao outro e se amarem incondicionalmente, afinal de contas somos uma família. Eles se aproximam de mim, sentam próximos e encaram Estella. Beijo a minha caçula de três anos, que logo fará quatro, ela é uma menina bastante carinhosa, porém muito persuasiva, sempre que briga com os irmãos, bola um jeito de sair da discursão e deixar que os gêmeos discutam sozinhos. Suzana embora seja muito amorosa, tem um gênio muito forte, mas acima de tudo é grudada no irmão, e Nikolai, é um garoto reservado e de poucas palavras, quando decide brincar quer fazer isso sozinho, é sério e também tem uma personalidade forte, o que faz me lembrar muito do Arthur.

- Vocês são meus mini demonjinhos! - Os puxei para um abraço forte e apertado. - E hoje vamos comemorar o aniversário de vocês!

- O meu também, mamãe? - Estella levantou sua cabeça para me encarar e perguntou.

- O seu será daqui uns meses, pequena. Hoje será apenas de seus irmãos.

Alegres com a notícia, Suzana e Nikolai se levantam do chão e me abraçam forte, com o aperto eu sinto Estella arquear sobre meu colo e ouço suas palavras de posse:

- Soltem a minha mamãe!

Eles se afastam e Estella me abraça com força com uma expressão de zangada, dou risada da situação e depositei um beijo em sua cabeça. Naquele momento, a voz de Matilde se tornou presente no quarto, olhamos para ela.

- Bom dia, senhora. - Ela me cumprimenta, com meio sorriso.

- Bom dia, Matilde. O que falei sobre me tratar formalmente? Você é da família.

- Me desculpe, é costume. Eu vim atrás dos pequenos, logo mais irão para a escola.

Sem precisar que eu mande, os três se levantam e acompanham Matilde. Me levantei do chão e após fechar a porta do quarto eu andei para o banheiro. Assim que tirei a camisola e fiz minha higiene eu entrei no box. Quando liguei o registro, a água morna caiu sobre a minha cabeça e deslizou pela extensão do meu corpo. O sol matinal passou pela janela do banheiro e iluminou o box. Fechei os olhos e enquanto tomava banho viajei em pensamentos para cinco anos atrás. Após me recuperar três meses dos resguardos de Nikolai e Suzana, fizemos amor. Quase todas as manhãs tomávamos banho juntos e nos amávamos mais uma vez, com Arthur era tudo mais intenso. Durante esses cinco longos anos eu ainda não o esqueci, levei muito tempo para lidar com a sua partida, mas superar eu nunca superei. Me lembro dele todos os dias, de suas palavras maliciosas, de tudo. Eu queria reviver todas as memórias boas que tive ao lado dele.

Eu sempre achei Arthur atraente, mas só me apaixonei por ele quando me mostrou que realmente estava mudando suas atitudes comigo, e isso levou muito tempo. Eu sentia medo que ele voltasse a me machucar, a ameaçar, a ferir minha dignidade, mas quando percebi que ele não faria mais isso e que o amava, já era tarde demais. Quando descobri que realmente o amava ele já tinha sido baleado e morto pelos homens de Yudi. Já era tarde para nós dois, para vivermos diferente dali em diante, e foi difícil acreditar que o homem quem eu descobrira que estava apaixonada, agora estava morto.

Assim que terminei o meu banho eu voltei para o quarto e andei até o guarda roupa. Passei os olhos em todas as peças em cabides e escolhi o que iria vestir para ir ao trabalho, separei uma calça preta e uma blusa branca comprida, após me vestir eu penteei os cabelos e passei perfume, depois de pronta eu saí do quarto. Depois que eu desci as escadarias da sala, eu deixei a minha bolsa em cima do sofá, em seguida andei direto para a cozinha, onde os meus filhos já estavam uniformizados e sentados a mesa, tomando o café antes de ir para a escola.

Me junto a mesa e comecei a me servir. Escolhi tomar um suco de morango e comer panquecas recheadas, estava uma delícia.

- Vamos sair hoje a noite de que horas, mamãe? - Suzana perguntou, demonstrando sua ansiedade.

- Às seis. Já chamou Matilde para ir conosco comemorar seu aniversário e do seu irmão? - Perguntei.

- Ah, Deus. Esqueci!

- E o que espera fazê-lo agora?

- Matilde, você quer sai à noite conosco? Para comemorar nosso aniversário?

- Obrigada pelo convite, princesa, mas irei recusar.

- E por que, Matilde? - Perguntei, enquanto ainda comia.

- Irei sair esta noite, marquei um encontro.

- Jura? Que bom, Matilde, fico feliz que estava se abrindo para novas oportunidades.

- Mas se não quiser que eu vá, eu posso cancelar.

- Eu jamais te pediria isso. Espero que se divirta muito!

- Mamãe, o que é um encontro? - Suzana perguntou, bastante interessada.

- Algo que você não fará até os seus trinta anos. - Assim que terminei de tomar café, me levantei da cadeira. - Terminaram de comer?

- Sim!

Eles se levantam da mesa, levam os pratos para a pia e em seguida andam para a escada e sobem, após escovar os dentes eles retornam com a bolsa nas costas, nos despedimos de Matilde e andamos para fora do apartamento. Quando chegamos no estacionamento atrás do elevador, ajudei os três afivelar o cinto em suas respectivas cadeiras, depois eu entrei no carro e pisei no acelerado até entrarmos no trânsito de Lós Angeles.

                         

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