Meus companheiros.
img img Meus companheiros. img Capítulo 5 Cap cinco.
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Capítulo 6 Cap seis. img
Capítulo 7 Cap sete. img
Capítulo 8 Cap oito. img
Capítulo 9 Cap nove. img
Capítulo 10 Cap dez. img
Capítulo 11 Cap onze. img
Capítulo 12 Cap doze. img
Capítulo 13 Cap treze. img
Capítulo 14 Cap catorze. img
Capítulo 15 Cap quinze. img
Capítulo 16 Cap dezesseis. img
Capítulo 17 Cap dezessete. img
Capítulo 18 Cap dezoito. img
Capítulo 19 Cap dezenove. img
Capítulo 20 Cap vinte. img
Capítulo 21 Cap vinte e um img
Capítulo 22 Cap vinte e dois. img
Capítulo 23 Cap vinte e três. img
Capítulo 24 Cap vinte e quatro. img
Capítulo 25 Cap vinte e cinco. img
Capítulo 26 Cap vinte e seis. img
Capítulo 27 Cap vinte e sete. img
Capítulo 28 Cap vinte e oito. img
Capítulo 29 Cap vinte e nove. img
Capítulo 30 Cap trinta. img
Capítulo 31 Cap trinta e um. img
Capítulo 32 Cap trinta e dois. img
Capítulo 33 Cap trinta e três. img
Capítulo 34 Cap trinta e quatro. img
Capítulo 35 Cap trinta e cinco. img
Capítulo 36 Cap trinta e seis. img
Capítulo 37 Cap trinta e sete. img
Capítulo 38 Cap trinta e oito. img
Capítulo 39 Cap trinta e nove. img
Capítulo 40 Cap quarenta. img
Capítulo 41 Cap quarenta e um. img
Capítulo 42 Cap quarenta e dois. img
Capítulo 43 Cap quarenta e três. img
Capítulo 44 Cap quarenta e quatro. img
Capítulo 45 Cap quarente e cinco. img
Capítulo 46 Cap quarenta e seis. img
Capítulo 47 Cap quarenta e sete. img
Capítulo 48 Cap quarenta e oito. img
Capítulo 49 Cap quarenta e nove. img
Capítulo 50 Cap cinquenta. img
Capítulo 51 Cap cinquenta e um. img
Capítulo 52 Cap cinquenta e dois. img
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Capítulo 54 Cap cinquenta e quatro. img
Capítulo 55 Cap cinquenta e cinco. img
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Capítulo 59 Cap cinquenta e nove. img
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Capítulo 61 Cap sessenta e um. img
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Capítulo 5 Cap cinco.

Aurora Evans.

Quarta-Feira.

O caminho para casa foi bastante difícil para mim, eu tive que ficar parando o tempo todo por causa da dor na barriga. Eu ainda não consigo acreditar como alguém pode ser tão maldoso por causa de homens. Eu não tive culpa se os novatos estavam me dando um pouco de atenção, mas isso não significa que eu tenho que ser vítima de bullying. Já não estou aguentando mais, se não é na escola, fico passando sufoco em casa com os meus pais. Principalmente com a minha mãe.

O engraçado é que ela sempre vem falar comigo como se nada tivesse acontecido. Claro que eu respondo gentilmente ela, mas eu jamais irei perdoá-la, pelo o que ela fez comigo. Eu sempre amei me transformar em lobo. A minha primeira transformação foi quando eu tinha nove anos, eu estava brincando no quintal de casa, quando eu vi um coelho. Comecei a correr atrás dele e quando eu percebi, já estava na minha forma de lobo.

Eu sinto tanta falta de sair correndo por aí, de sentir o vento no meu rosto, sentir aquela sensação de liberdade. Infelizmente eu jamais voltarei a ter isso.

18:15 - Residência dos Evans - EUA - Nova York.

Entrei dentro de casa, somente ao entrar nesta casa eu já me sinto sufocada.

- Cheguei! - Aviso.

Laura entrou com a cara fechada e eu fechei a porta.

- Oi, minha filha. - Vejo a minha mãe saindo da cozinha com um sorriso.

- Oi, mãe. - Respondi sem ânimo.

Ela olhou para a Laura, que está ao meu lado.

- Olá, Laura. - Sorriu gentilmente para ela.

- Olá, senhora Evans. - A cumprimentou com um sorriso mais falso.

- Como foi na escola hoje, querida? - Ela vem andando na minha direção.

- Não foi muito bem. - Respondi sem encará-la.

- O que aconteceu?

Não consegui responder, ela está muito perto.

- Ela acabou levando uma bolada na barriga. - Laura respondeu por mim.

- Sério? Você está bem? - Passou a mão no meu braço.

Eu rapidamente me afastei.

- Eu estou bem, mãe. Somente com uma pequena dor. - Ela me encarou fixamente.

Isso me deixou incomodada.

- Porque eu sinto cheiro de alfa em você? - Senti o meu corpo congelar. - Sabe que eu não gosto que você fique perto de alfa, não sabe?

Seu olhar sério me deixou assustada.

Eu odeio quando ela faz isso, sempre tentando me controlar e o pior de tudo, é que eu só tenho que ficar suportando isso. Já que eu ainda não encontrei o meu companheiro. Nunca que um ômega lúpus iria sobreviver sozinho nesse mundo.

- Um colega alfa me levou para a enfermaria, por isso eu estou com o cheiro. - Ela me olhou desconfiada.

- Somente isso?

- Sim, só foi isso.

Nunca que irei contar que na verdade esse colega é um alfa lúpus. Ela me retiraria da escola rapidamente.

- Muito bem, vá tomar um banho para tirar esse cheiro horrível, que eu irei levar uma bolsa de gelo para você.

Como ela pode dizer que o cheiro é horrível? O pai também é alfa. Eu realmente não entendo ela.

- Não precisa de gelo, eu já passei quando estava na escola, e também já tomei o remédio para dores.

- Com qual dinheiro? Porque eu não te dei nenhum hoje.

- Eu comprei para ela, senhora Evans. - Laura entregou os remédios para a minha mãe.

Ela olhou dentro da bolsa e depois voltou a prestar atenção na Laura.

- Obrigada, Laura. Você vai ficar para o jantar?

- Se não for incômodo, senhora Evans.

- Incômodo nenhum, querida. Eu fico muito feliz em saber que você é amiga da minha filha. Então, você é sempre bem-vinda aqui.

- Obrigada. - Minha mãe sorriu.

- E não precisa ficar me chamando o tempo todo de senhora Evans, querida. Pode me chamar de Amélia.

- Claro... Amélia.

Ela sorriu e foi para a cozinha, nos deixando sozinhas novamente.

- A sua mãe é assustadora demais. - Sussurrou no meu ouvido.

- Infelizmente. Enfim, vamos para o meu quarto.

A minha casa é uma casa de dois andares, no andar de cima estão os quartos, os banheiros e o escritório do meu pai. Já no andar de baixo fica a cozinha, sala de estar, tem uma mini biblioteca, no lado de fora tem piscina e um jardim lindo demais. A minha mãe não trabalha, quem nos sustenta é o meu pai. Ele é empresário, trabalha com carros luxuosos. Então, nós vivemos bem.

Fomos subindo para o meu quarto.

- Se a sua mãe soubesse que esse cheiro que está no seu corpo é de um alfa lúpus, com toda certeza ela surtaria. - Suspirei.

- Não só isso, ela me retiraria da escola com muita urgência.

- Eu não entendo o porquê da sua mãe ser tão... Louca. - Dei de ombro.

- Se você não sabe, imagina eu. Nunca entendi isso.

Entramos no meu quarto.

O meu quarto é bem simples. É um pouco espaçoso, tem uma cama de casal, um guarda-roupa grande, uma escrivaninha para eu estudar, em cima dela tem o meu notebook e meus livros. O chão é cerâmica de madeira, eu gosto do cheiro da madeira é tão bom. Eu escolhi a cor azul escuro para as paredes do meu quarto, eu amo azul.

Sentamos na minha cama e ficamos alguns minutos sem falar nada.

- Enfim, porque você não vai tomar um banho, enquanto isso, eu vou tentar ajudar a sua mãe na cozinha.

- Boa sorte. - Ela riu de leve.

- Tenho ficar do lado legal dela. Imagina se ela não me quiser mais aqui? Tenho que ser legal com ela.

- Tenta não comer tanto assim. - Brinco a fazendo rir.

- Não prometo nada.

- Você não presta.

- E quando foi que eu prestei? - Isso me fez rir.

- Nunca.

- Exato. - Rimos.

Ela se levantou e foi saindo do quarto, me deixando sozinha.

- Bom, infelizmente está na hora do banho. - Falei comigo mesmo.

                         

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