Dois amores e um segredo - Um herdeiro para o senhor Morgan
img img Dois amores e um segredo - Um herdeiro para o senhor Morgan img Capítulo 2 Vamos terminar!
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Capítulo 6 Eu sempre honro a minha palavra img
Capítulo 7 Estava tudo muito confuso. img
Capítulo 8 É tudo por essa criança! img
Capítulo 9 Eu consegui o irritar! img
Capítulo 10 Eu sou sua única opção img
Capítulo 11 Uma visita indesejada img
Capítulo 12 Quem é você img
Capítulo 13 Eu quero você! img
Capítulo 14 Eu darei o troco! img
Capítulo 15 Me ame um pouco mais! img
Capítulo 16 Eu levarei minha vingança a diante img
Capítulo 17 Eu perdi a cabeça img
Capítulo 18 Eu precisava descontar em alguém img
Capítulo 19 Eu quero esse bebê img
Capítulo 20 No fundo do poço img
Capítulo 21 Eu contarei toda verdade img
Capítulo 22 Perdendo todo controle img
Capítulo 23 Isso não pode ser real img
Capítulo 24 Uma difícil decisão. img
Capítulo 25 Uma surpresa desagradável img
Capítulo 26 Ela me faz perder a cabeça img
Capítulo 27 Ele me irrita img
Capítulo 28 Nos consumindo de prazer img
Capítulo 29 O jogo da verdade img
Capítulo 30 Conhecendo mais um problema img
Capítulo 31 Um convite infernal img
Capítulo 32 Eu queimo de desejo por ele img
Capítulo 33 Estou sendo eu mesmo img
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Capítulo 2 Vamos terminar!

Senhor M O R G A N – Narrando ♔

Noite Anterior...

Eu havia acabado de sair do banho e estava enrolado apenas por uma toalha, quando meu celular tocou.

Suspirei antes de atender a ligação, vendo o nome de uma Deborah na tela.

- O que foi agora? – Perguntei, ouvindo-a suspirar de forma manhosa.

- Amor, por favor, vamos conversar? Eu vou até você se quiser! – Disse ela, me irritando.

- Eu estou em uma viagem de negócios. Conversaremos quando eu voltar! – Respondi e em questão de segundos, ouvi a porta ser destrancada. Vinquei minhas sobrancelhas e me virei, vendo uma mulher parada me encarando.

Minha primeira reação, foi desligar a chamada e a segunda, foi a de pegar uma camisa e me cobrir.

- Por que está aqui? Saia! - Falei, apontando para fora, mas ao ir até ela, a garota entrou fechando a porta, me apontando o dedo em seguida.

- Eu sabia que você não estava viajando! – Disse ela, vindo até mim, mas algo me chamou a atenção. Ela estava...embriagada!?

Por mais que eu não estivesse em uma situação agradável, confesso que era difícil olha-la e não querer toca-la. Ela tem o corpo atraente, mas sem excessos, os cabelos passavam dos ombros; eles eram negros e escorridos. E a franja tampava partes da testa dela, dando um toque angelical.

Só que, naquele momento, eu queria mesmo era a mandar para o inferno!

- Eu vou perguntar só mais uma vez. O que faz aqui? – Perguntei entre dentes, vendo-a sorrir, como se eu tivesse contado uma piada.

- Acha mesmo que agir assim vai tampar o buraco que causou em mim? – Perguntou ela, vindo até mim e me acertando com a bolsa algumas vezes.

Eu a segurei, puxando-a para mim tentando a conter e então, ela encostou a cabeça no meu peito, começando a chorar.

- Você some por duas semanas e aparece sem me falar nada? – Perguntou ela, me fazendo travar o maxilar e a empurrar. Ela então, levantou os olhos até os meus e me mostrou uma expressão triste. - O que está acontecendo?

- Você está sendo inconveniente! Se não sair daqui agora, eu chamarei a segurança! – Falei, puxando-a para fora, mas antes de sair, ela se desfez do toque e me encarou com um olhar de fúria.

- Como ousa, depois de tudo? Você me levou no mais profundo dos buracos ao desaparecer sem nem ao menos me dizer nada. Quando ia me contar que estava de volta? – Perguntou ela, em lágrimas.

Por uma fração de segundos, senti pena dela, mas não é isso que todas as dissimuladas fazem?

Teatro!

Puxei ela de volta e bati a porta com força, deixando-a assustada.

- Amor o que te deu? – Perguntou ela, tentando se aproximar, mas me desviei e como ela estava embriagada, a deixei cair sobre o sofá.

- Aria! Olha essa situação, que lamentável! – Falei em forma de resmungo, me virando para a olhar e de repente, a vi adormecida no sofá. - Ei, acorde!

Suspirei fundo e fui até ela, para a levantar. Assim que a segurei nos braços, ela abriu os olhos vagarosamente e me encarou de forma tão intensa, que não consegui decifrar o que aquele azul acinzentado queria me dizer.

E de repente, ela me deu um tapa.

- Você está com outra? Por isso está me tratando assim? – Disse ela, com um tom áspero.

Como ela conseguia ser tão falsa?

Travei meu maxilar e segurei os braços dela a levantando e a coloquei por cima dos meus ombros, levando-a para o banheiro e então, senti as mãos dela acariciarem meu peito por dentro da camisa, de forma lasciva.

- Eu estava com saudade! – Resmungou ela, me provocando, mas instantaneamente acabei me lembrando de o porquê eu estava com tanta raiva e a afastei.

- Não me toque! – Pedi entre dentes a colocando no chão.

Abri o registro do chuveiro e a forcei ficar embaixo para que se recuperasse daquela bebedeira e assim que a soltei e fiz menção de sair, ela me puxou.

- Aria, me solta! – Pedi, tendo meu corpo abraçado por ela e então, eu já estava todo molhado novamente.

- Cássio, o que está acontecendo? Por que você está me tratando assim? – Perguntou ela, com a voz manhosa, encostando a cabeça no meu peito.

Inspirei o ar de meus pulmões mostrando a minha irritação e então, virei a cabeça para o lado, tentando esconder minha repulsa. E antes que eu a afastasse, senti as delicadas mãos dela passearem pelo meu corpo.

Ela era completamente provocante! - Pensei, me repreendendo por aquilo estar passando pela minha mente.

- Diz que não sentiu a minha falta? – Perguntou ela, com uma voz manhosa, passeando com a mão pelo meu abdômen.

- Aria... – Chamei irritado, tirando a mão dela do meu corpo e ao me afastar, ela estava se despindo.

- O que está fazendo? – Perguntei indo até ela, tentando a impedir. Ela tirou minhas mãos com aspereza e continuou. - O que?! Acha que vai me comprar, ficando pelada na minha frente?

- Acho! – Gritou ela, ficando apenas de lingerie. Respirei fundo e a segurei, prendendo-a na parede.

- Pare com isso agora! – Falei com um tom frio, tendo os olhos dela fixos aos meus novamente. Ela abriu os lábios suavemente e eu me repreendi por aquilo ter saído de alguma forma, um tanto sensual.

Ela me enlouquecia, mas eu estava furioso demais para pensar nisso naquele instante.

- Vista-se e saia daqui. Se algum dia te fiz entender que tínhamos algum tipo de relacionamento, ele acabou! – Falei, ainda mantendo o nosso corpo colado e então, dei um passo para trás, a soltando.

Ela se desesquilibrou, caindo sentada no chão e confesso que, naquele momento, ela pareceu muito lamentável. Vinquei minhas sobrancelhas a encarando e então, suspirei irritado, desligando a água em seguida.

Me abaixei até ela e ao me aproximar, ela levantou os olhos até mim e resmungou algo com dificuldade.

- Você mudou! – Disse ela, tentando se levantar.

Fiquei parado a observando. Ela caminhou com o corpo molhado até o quarto e foi até o closet para pegar a toalha.

Ela conhecia bem cada canto daquele lugar.

Aria estava a ponto de me enlouquecer. – Pensei, levando a mão até os meus cabelos o bagunçando.

E então, ela saiu de lá, vestida com uma camisa branca e a toalha enrolada nos cabelos.

- Droga! – Resmunguei a olhando. Ela sabia que era golpe baixo. - O que está fazendo? Você não vai embora?

- Onde quer que eu vá a essa hora? Não tem nem um taxi pela vizinhança e não é a primeira vez que dorme ao meu lado. – Disse ela, se jogando na cama.

- Aria! – Chamei irritado e ao ir até ela, me surpreendi ao vê-la adormecida. Ri desacreditado e com pura ironia. Entrei no closet e me vesti, voltando até ela.

Ela estava tão tranquila, será que não fazia ideia do que estava acontecendo? – Me perguntei naquele momento, imaginando sobre quantas vezes ela esteve nesse apartamento com outra pessoa. E ao vê-la tranquilamente sobre aquela cama, foi o limite para mim.

- Deixe a chave ao sair e não volte mais aqui. Nós realmente terminamos.

            
            

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