O Belo e a Fera
img img O Belo e a Fera img Capítulo 2 O Belo e a Fera
2
Capítulo 6 O Belo e a Fera img
Capítulo 7 O Belo e a Fera img
Capítulo 8 O Belo e a Fera img
Capítulo 9 O Belo e a Fera img
Capítulo 10 O Belo e a Fera img
Capítulo 11 O Belo e a Fera img
Capítulo 12 O Belo e a Fera img
Capítulo 13 O Belo e a Fera img
Capítulo 14 O Belo e a Fera img
Capítulo 15 O Belo e a Fera img
Capítulo 16 O Belo e a Fera img
Capítulo 17 O Belo e a Fera img
Capítulo 18 O Belo e a Fera img
Capítulo 19 O Belo e a Fera img
Capítulo 20 O Belo e a Fera img
Capítulo 21 O Belo e a Fera img
Capítulo 22 O Belo e a Fera img
Capítulo 23 O Belo e Fera img
Capítulo 24 O Belo e a Fera img
Capítulo 25 O Belo e Fera img
Capítulo 26 O Belo e a Fera img
Capítulo 27 O Belo e a Fera img
Capítulo 28 O Belo e a Fera img
Capítulo 29 O Belo e a Fera img
Capítulo 30 O Belo e a Fera img
Capítulo 31 O Belo e a Fera img
Capítulo 32 O Belo e a Fera img
img
  /  1
img

Capítulo 2 O Belo e a Fera

Inglaterra, 1985

O frio estava intenso. Havia nevado na noite anterior. Um nevoeiro havia envolvido a pequena cidade de North Wind.

Violet atravessou a rua, apertando o casaco contra o corpo para ficar mais aquecida. Não era agradável ter que sair com aquele frio, mas ela precisava ir até a casa do doutor Ross Cooper, pois o pai dela não estava passando bem. Era o único médico que havia na cidade e que cuidava dos doentes.

Violet estava com quase quarenta anos. Uma solteirona que decidiu não se casar para cuidar do pai. Suas outras duas irmãs mais jovens, haviam se casado, porém com a morte da mãe, ela optou em ficar solteira. Na verdade, ela não sentia falta de homens. Nunca sentiu desejo de ter um envolvimento íntimo com eles.

Não estava sendo fácil acertar o caminho da casa do doutor Ross com aquele nevoeiro, mesmo com a lua cheia.

A lua cheia sobre o nevoeiro não a encantava, ao contrário há deixava um pouco assustada, pois cresceu ouvindo histórias assustadoras sobre uma pantera que atacava as pessoas em noite de lua cheia.

Ali tal coisa nunca havia acontecido, mas em aldeias e vilas muitos diziam que sim.

Porém ninguém levava tal história a sério, não acreditava, e diziam que era apenas invenção do povo.

Um rugido inesperado vindo do nevoeiro sobressaltou Violet, a ponto de quase fazê-la querer correr. Mas ela não correu. Ela parou!

Seu coração havia disparado! Por Deus, não era justo o seu pai ter escolhido para passar mal justo a noite! Se pelo menos fosse uma noite sem aquele maldito nevoeiro.

Novamente o rugido quase a descabelou! E um rugido daquele não seria de nenhum animal dócil.

Não havia casa por perto para ela pedir ajuda e se abrigar. A casa do médico ficava próximo ao bosque.

Violet queria voltar a caminhar, mas ela não conseguia, pois o medo a havia paralisado! Ela olhava para todos os lados e não conseguia ver nada por causa do nevoeiro, só se ouvia o rugido.

Ela não sabia dizer de que lado estava vindo o rugido.

Saindo do meio no nevoeiro como uma figura diabólica, a imensa pantera negra pulou sobre Violet! Os dentes do animal rasgaram lhe o rosto, enquanto ela gritava. Com uma mordida, no pescoço, a pantera separou o corpo da cabeça. Cada seio foi arrancado e o seu ventre for aberto expondo as suas vísceras.

Ela estava diante do imenso espelho escovando os cabelos, quando a imagem da pantera negra assaltou a sua mente e a fez estremecer.

A escova caiu de sua mão e a imagem do corpo sendo destroçado devorou o seu cérebro e a luz das velas que iluminava o quarto se apagaram.

Era como se a fera estivesse ali, dentro do quarto. Ela podia ouvir o seu rugido e sentir a sua fome de matar. Não só as velas do seu quarto se apagaram, mas também a dos outros candelabros espalhados pela mansão.

A morte havia chegado à cidade e qualquer um poderia ser a próxima vítima. Assim como qualquer um que vivesse ali, ou nos arredores poderia ser a pantera negra.

            
            

COPYRIGHT(©) 2022