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~este livro é para aqueles que mesmo que com poucos ao seu lado nunca desistiu de suas convicções~
Em cima de um monte, escondidos por árvores e grama alta, retinha um castelo feito de pedras já contendo musgos por suas laterais, enquanto sua porta de madeira estava escurecida com o tempo que passou. O castelo ao seu lado continha uma floresta que colocava medo daqueles que se sentiam corajosos o suficiente para se aventurar. Mas existia um pequeno grupo que olhava esse local amaldiçoado com carinho e refúgio, se sentiam em casa neste local amaldiçoado. E é deles que essa história se trata
Dentro desse castelo continha um jovem extravagante correndo pelo corredor do castelo até parar em frente de uma porta, O mesmo estava nervoso com a resposta que a pessoa atrás daquele objeto daria ao ouvir essa notícia, mas o jovem inspira segurando o ar e o solta, criando coragem para falar com a pessoa atrás da porta. Usando esta coragem, o mesmo bate na porta ornamentada de pedras brilhantes esperando uma resposta.
Enquanto isso, no quarto tinha uma jovem concentrada em alguns pergaminhos que lia e cada vez mais ficava com uma expressão carrancuda e estressada até escutar batidas em seu quarto, a dama coloca o papel na escrivaninha apertando a ponta de nariz cansada e estressada, ela odiava ser atrapalhada pelas pessoas. A mesma diz que quem estivesse batendo poderia entrar, mas ela deseja ter dito outras palavras. O adolescente em questão abre a porta e entra no recinto, logo encostando a mesma, o rapaz se vira e faz uma reverência a mulher antes de dar as trágicas notícias.
- Minha senhora, vinte de nossos homens foram mortos pelo Padre Mael em nossa última missão, e seu pai dará uma festa para o seu irmão para comemorar o aniversário do mesmo e as mortes de nossos amigos caídos e pelo visto somente aqueles da alta elite poderá comparecer no castelo Lewis-reporta o rapaz sem olhar para cima com medo estampado em seu semblante ele não desejava saber como essa notícia foi recebida por ela que era considera o mais volátil líder entre os cardinais
E neste momento a senhora em questão estava lívida e isso mostrava seu rosto ficando vermelho e seus olhos tendo um brilho perigos. Mais de seus subordinados aviam morrido em questão e eles durante esses seis anos trabalhando no escuro não deram muitos frutos, parecia que Mael estava sempre um passo à sua frente, ela soca a mesa frustrada com os acontecimentos e isso era um problema porque a mesma era considerada impulsiva quando irritada. Ela olha para o rapaz que se tremia, a mulher suspira tentando se acalmar antes de dar suas ordens
- Chame o círculo interno, precisamos de um plano, iremos sair da escuridão, o tempo de andar nas sombras acabou-a líder dá a ordem dispensando o rapaz que saiu correndo enquanto tinha uma expressão de surpresa, durante todos esses anos nunca o círculo interno foi convocado, enquanto a porta era fechada a dama bufa cansada tombando sua cabeça para fora da cadeira olhando o teto de seu escritório.
Todos do círculo interno em menos de meia hora comparecem em uma sala que continha uma mesa circular azul-claro complementadas com quatro cadeiras. Os líderes de cada esquadrão se sentam em suas respectivas cadeiras esperando a líder principal chegar, os mesmos escutam passos apressados como se a pessoa quisesse anunciar sua chegada, com isso eles sabiam que ela havia chegado e estava irritada.
- Bem-vindos meus amigos, provavelmente o cavaleiro já os avisaram do que se trata esta reunião- comenta a ruiva com seu semblante sério que deixava a atmosférica do ambiente ainda mais pesada do que já estava.
Eles concordam, sabendo do que se tratava, todos tinham o mesmo pensamento que precisavam sair e agir para mostrar que estavam vivos. As pessoas precisam saber que estavam ativos e não iriam desistir.
- Sim só precisamos de um plano- comenta uma morena com olhos do âmbar de um metro e setenta e cinco olhando seus colegas enquanto sua expressão continha divertimento, ela está animada com tudo que irá acontecer por esta escolha
- Por sorte eu já tenho um pronto é
bem simples Maia e Alex com mais dez cavaleiros irão à festa eu já ordenei três dos meus cavaleiros irem atrás de doze convites para vocês irem, vocês irão envenenar o seu pai. Louis, o lorde Lewis e irão avisar que voltamos somente isso não façam nada - fala o rapaz de cabelos pretos olhando os outros três sem demonstrar um pingo de arrependimento por fazer tudo sem eles aprovarem e se levanta achando a Reunião uma perda de tempo. Logo saindo da sala, pois o mesmo não tinha terminado a papelada e não queria continuar no recinto
A mulher morena sorri maliciosamente e olha para a mais baixa que se sentava no centro da mesa, a mais baixa sorria tendo o mesmo sentimento de divertimento, enquanto quem ficava sentado na cadeira entre as duas damas balançava a cabeça em negação se divertindo o rapaz estava sabendo o que essas duas planejavam.
- Estão todos prontos? Iremos atacar agora-diz uma jovem de cabelos igual a mais forte chama e seus olhos do mais puro e refinado ouro que combinava com a bela cor de seu vestido dourado, a mesma estava com um semblante sério, era um plano simples, mas arriscado eles não podiam errar se não tudo iria desabar.
- Estamos, sim, senhora-Respondem seus cavaleiros, com seus rostos escondidos por máscaras de cor preta. Então a jovem se levanta de sua cadeira com seus companheiros e revisam o plano para nada acontecer de imprevisto, após revisar eles partem para o castelo mais prestigiado e contribuinte da igreja
"Eu me dizia que nunca mais iria pisar lá e olha agora, estou voltando para o lugar que um dia já chamei de casa" pensa a garota lembrando de sua vida antiga ao olhar as flores brancas da entrada do território, as mesmas que guardavam memorias dolorosas para ela
Em uma mansão às exatas duas e quarenta da madrugada, numa noite que estranhamente estava sem lua ou estrelas, uma mulher em seu quarto gritava de dor, pois estava tendo seu primeiro filho
-Minha senhora não pare de empurrar, está quase vindo -
diz uma das parteiras suando, pois o quarto estava quente com o aflito que todas as mulheres sentiam, e as parteiras que estavam no quarto já vendo cabeça do recém-nascido sair Depois de vários minutos finalmente a criança nasce, mas no cômodo não escutava o choro de um recém-nascido e nem nenhum barulho tudo estava quieto de mais as parteiras acreditavam que o bebe não resistiu e acabou falecendo quando iam dizer a senhora que estava na cama uma luz forte aparece no céu e o recém-nascido que estava morto começa a chorar, as mulheres sem entender nada julgavam que por um milagre de Deus a criança voltou a vida, suspiraram de alívio. Então elas decidem dar um banho e a enrolarem em uma manta.
- Parabéns, minha senhora, você tem uma linda e saudável garotinha - diz uma das criadas com um sorriso feliz, entregando a pequena criança para mãe.
A Dama então pega sua filha e leva a mesma em seu peito dando de mamar enquanto em seu rosto tem um sorriso cansado, mas orgulhoso do presente que tinha entre seus braços
-Ela irar se chamar de Luna Lewis- A lady comenta com orgulho, pois este era o nome de sua vó e sabia que sua linda princesa honraria este belo nome, igual sua bisa.
Quando chega seu marido e vê sua esposa com sua filha, dá um beijo na testa das duas, O homem não ligava se era uma menina ou não, era sua filha, isso até o momento de ela abrir seus olhos e mostrar uns olhos mais dourados que o próprio ouro.
O homem ficou furioso, supondo que sua esposa a tinha o traído porque nenhum dos dois tinham essa coloração de olhos em suas famílias, ele então culpou a mulher de além de ser infiel de bruxa devido à cor dos cabelos da criança e olhos.
A pobre moça inocente tentou argumentar pelo seu bem-estar e do bebê, mas seu esposo não a ouviu, então como seu último recurso a jovem propõem um acordo
-Leve minha vida, meu senhor, mas deixe a criança viver, ela não tem culpa - diz a mulher de joelhos implorando desesperada com lágrimas de medo pela vida de sua filha, O senhor a olha e como um último ato de amor a mulher ajoelhada aceita o acordo, mas com uma condição.
- Ela vivera aqui, mas nunca será a herdeira de meu dinheiro e quando ela completar seus 15 anos irá se casar com o homem que eu escolher, ela não terá voz nessa casa e nem opinião-
O lorde da sentença sério olhando a mulher com os agora olhos vazios fazendo a mesma se arrepiar de medo e também suspirar de alívio, seu bebê estará vivo pelo menos.
O mesmo chama seus guardas, um para prende- lá e outro para chamar o Padre da vila, para dizer a sentença da ex Dama Lewis. O Padre chega na casa com um semblante triste olhando o chefe do castelo que vem o receber pessoalmente, o lorde Lewis conta tudo com o sentimento de tristeza e raiva ao bebê por fazer o Padre escolher a sentença para sua bela senhora.
E o representante de Deus, o líder da igreja, então resolve dizer a sentença final da Dama que só queria felicidade
-Ela Será Queimada como bruxa, mas sem os cidadãos saberem, serão somente as pessoas desse castelo que irão saber o ocorrido, por que não queremos que a imagem do lorde seja arruinada-
O padre sentencia fazendo todos do castelo suspirarem de horror, era a pior sentença para alguém.
A pobre mulher era amada por todos do castelo e eles, por causa deste acontecimento, sentenciaram um pobre recém-nascido a uma vida de sofrimento
E na mesma noite que a pequena nasceu em uma noite sem lua e estrelas, uma moça inocente é levada a fogueira injustamente e morta só por sua amada criança ser diferente em seus últimos suspiros, sentindo o calor das chamas como um cobertor infernal ela aceita a morte
a mulher reza olhando para o céu que ajudassem e protegesse a sua filha e a deixasse viva, então ela fecha os olhos deixando o calor a consumisse enquanto em seu rosto só continha paz.
Então a noite cai e vem o raiar do sol com vento frio melancólico marcando o início de um novo ciclo que irá futuramente acontecer