Capítulo 2 o começo e conhecendo alguem

A ruiva sai de seus devaneios e olha em direção ao castelo em sua frente a deixando com falta de ar, o local mesmo após seis anos nunca mudou nem um pouco, a garota sente seu corpo pesado e tremer de pavor a cada vez que se aproxima do castelo. A líder inspira antes de falar suas ordens.

-Hora de o show começar -diz a garota colocando uma máscara preta com tons dourados, arrumando o vestido dourado enquanto tentava acalmar seu coração que não parava de bater acelerado

A mesma se vira para os cavaleiros fazendo o sinal de silêncio para eles, e volta o seu olhar para os guardas e depois para os que a seguiam.

-Estão com seus convites? - ela pergunta com uma sobrancelha arqueada observando-os esperando que nenhum deles tenha sido pateta o suficiente para esquecer

todos concordam com suas cabeças, fazendo a jovem soltar um suspiro de alívio e voltar a andar com toda a delicadeza de uma dama, mas por dentro ela sentia arrepios de medo e ansiedade para continuar com sua vingança.

em meio do caminho novamente me perco em minhas memórias, esse local a fazia se perder em lembranças que a mesma odeia reviver

-Papai, papai- grita uma menininha de seis anos no jardim sorrindo enquanto está correndo até seu pai

-olha o que eu trouxe para o senhor- comenta a criança animada mostrando algumas flores para ele

O homem olha com seus olhos vazios que tinham uma centelha de ódio para a garota e as flores logo voltando a ler seu jornal como se não tivesse visto e nem o que ela trazia consigo.

-Jogue fora estas flores uma dama como você não deveria estar pegando flores do jardim e volte para sua aula de canto, sua voz é horrível de se ouvir- o lorde lhe dá um aviso com um tom de desdém ainda não a olhando achando mais importante o seu jornal, ele não se importava que sua filha esteja com lágrimas nos olhos

A pequena olha para as flores e para seu pai, segurando o choro, então resolve jogar as lindas flores no chão nos pés do homem que gritava com ela enquanto começava a correr para o único lugar em que ela se sentia livre e feliz.

A garotinha já conhecia o caminho por tantas vezes correr para esse lugar, e chorar ou se esconder das pessoas, ela não precisaria olhar para saber se chegou, quando ela abre novamente seus olhos dourados ela vê seu amado lugar secreto cheio de borboletas e luzes flutuantes, ela se ajoelhou ao chão e começou a chorar, logo se deitando no chão começando a soluçar pela dor que seu pai sempre a faz sentir.

-Por que papai não gosta de mim, por que ninguém do castelo gosta de mim? Eu fiz algo errado? Eu não tive culpa- a garota lamenta aos prantos com voz falha e cansada, pela falta de amor de sua família

Algumas "bolinhas iluminadas " quando vê que a ruiva estava a chorar vão até ela e tentam dar um pouco de conforto a rodeando, ficando em seu colo ou cabeça, mas nada adiantava. os animais que existiam no local tinham dó da pequena criança abandonada pelo pai junto com uma madrasta horrível alguns deles desanimados com a visão de ver uma criança chorar vão até a mesma dar um pouco de conforto com lambidas ou também se deitando em seu colo. e os filhotes a chamam para brincar puxando seu lindo vestido florido, mas nada adiantava ela não parava a coitada ficou horas chorando e soluçando com um aperto em seu coração até desmaiar

a moça Balança a cabeça para tirar essas memórias e para se concentrar no plano, se não ela poderia colocar o plano a perde

-Esse local está me fazendo pensar no passado de novo, odeio isso-pensa a ruiva com uma raiva interna que a queimava como brasa, a mesma logo vê em sua frente que chegaram na entrada. sendo a que estava na frente ela se aproxima de um dos guardas que estavam protegendo a entrada da mansão.

Sem falar nada ainda, ela retira de dentro de sua luva o convite entregando para um deles e observa os meus camaradas fazerem o mesmo

-Podem passar- comenta um dos guardas após olhar os convites o mesmo olha as damas com um sorriso malicioso, olhando de cima a baixo as damas

A ruiva fica irritada olhando a expressão maliciosa, Luna sente uma imensa vontade de dar um soco no rapaz sem educação ou explodir ele. ela e nenhuma mulher é um pedaço de carne. Alguns homens eram patéticos em sua concepção, mas como ela ainda não pode resolver com socos ou com sua magia, ela dá um sorriso mais falso que o próprio Padre da vila tinha e entra no salão de baile

-Aqui não mudou nada - respondo olhando o local com leve pesar sentindo o meu corpo pesado como se tivessem correntes me prendendo no local

-Devemos nos misturar minha lady - seu melhor amigo fala com a mão estendida para um pedido mudo de dança, e a retirando de suas analogias

A lady citada responde com um sorriso meigo fazendo uma reverência brincando com seu amigo, aceitando o pedido de dança, os dois então começam a dançar por todo salão, a festa estava calma até o lorde, lady e herdeiro os anfitriões da festa se apresentarem e dar seu discurso de boas-vindas aos convidados, agradecendo aos que compareceram ao aniversário de seu único filho

A dama se segura para não fazer uma careta então resolve esconder o rosto no ombro de seu amigo.

mesmo que finja que essas palavras nunca a machucaram, elas sempre irão abrir uma antiga ferida de sua infância a deixando sangrar ainda mais.

"Hoje estou dando vários suspiros", pensa Luna com pesar e desgosto mordendo sua língua para não expressar o que sentia.

Após o longo discurso que a mesma nem ouviu, o lorde permite a volta da festa, com isso ela e o seu colega dão acenos com a cabeça e ela solta o pingente de seu colar

Então os dois ainda sorrindo voltam a dançar, a mesma passa o pingente para um dos seus aliados quando vê as taças indo em direção aos mestres da casa, os dois se separam e dão uma reverência de despedida

-Não falhe Luna - diz o homem olhando a ruiva com expressão séria

- Quando foi que eu falhei Alex? - falo com sarcasmo e sorrindo, indo até o homem que um dia ela chamou de pai

Ela vai com toda a calma do mundo até o homem e o cumprimenta

- Olá meu lorde -

Luna o reverencia mudando seu olhar para uma de doçura

O homem de idade então olha para a linda jovem e já pensa em como fazer seu filho casar-se com a moça, a mesma tinha uma beleza extraordinária e parece muito serviçal

- Olá jovem dama -

fala o homem pegando em sua mão e dando um beijo na mesma sem desviar o olhar dos belos olhos da jovem, a dama se segura para não fazer uma expressão de nojo ao beijo

- Espero que a festa seja do seu agrado- comenta o lorde da casa tentando agradar a jovem moça

-Está sim lorde Louis - ela comenta com uma voz açucarada deixando ainda mais o lorde encantado pela moça.

Enquanto eles conversavam um dos que vieram com a Luna vai até a taça disfarçadamente e jogar o pozinho que tinha no pingente no champanhe, ele dá um sinal de cabeça para a sua lady e vai chamar uma das damas para a dança

- Acho que está na hora do discurso para seu filho meu lorde - diz Luna sorrindo dando uma passagem para o lorde passar

- Ah isso mesmo- o homem responde agora sério e indo para frente enquanto sua família o segue

A garota que estava atrás dele impede sua expressão meiga mudar para uma maliciosa ao saber como tudo irá acontecer

"Esse será seu último discurso pai" penso enquanto me afasto indo até o Alex, logo me virando vendo o show começar

O homem chama seu filho para ficar ao lado dele e começa a dizer novamente um discurso para homenagear seu herdeiro

- Então um brinde para vocês e o papa que veio até hoje e especialmente para você meu filho -

discursa o anfitrião levantando a taça que um dos seus servos trouxe até ele, o mesmo leva a taça até seus lábios bebendo o líquido batizado. quando ele termina de beber ele se ajoelha no chão com falta de ar tossindo desesperado com sangue saindo de sua boca em jorrando manchando o chão branco de vermelho, enquanto no fundo do salão dava para escutar uma única pessoa batendo palmas e uma risada

- Feliz aniversário irmão - Luna começa a rir tirando a sua máscara logo fazendo uma reverência exagerada, sem desviar os olhos do seu meio irmão

Todos olhavam chocados para a jovem que estava na frente deles, eles temiam a jovem que tinha desaparecido a seis anos atrás

- O que? vocês esperavam mesmo que eu fugisse? Logo eu? A pelo seu Deus vocês foram muito inocentes - ela olha rindo vendo seu "pai" falecendo no chão das escadas da mansão querendo chorar por vê-lo morrer, mas aliviada por ele está partindo por tudo o que fez

-Se eu fosse você Padre chamasse logo um médico ou o seu benfeitor irá morrer, oh pera ele acabou de morrer- Luna se segura para não gargalhar em alívio e tristeza ao ver o homem soltar seu último suspiro e morrer nas escadas de sua própria casa

- Ah, que bom é estar de volta, não acha meus amigos? - Luna leva seu olhar para seus companheiros levantando uma taça de champanhe com um sorriso. quando ia me sentar na mesa de jantar cruzando as pernas e girando o líquido do copo observando o líquido

Os que vieram com ela como um brinde levantam seus copos sorrindo maliciosos e rindo do caos que criaram, enquanto os outros convidados estavam assustados e se tremendo

-Ah! não me olhem assim eu só vim dar três avisos, um deles é que é bom que a igreja e o seu Padre estejam prontos porque a revolução irá começar eu e nenhum dos meus aliados aqui presentes e nem os que não estão irão tolerar mais mortes inocentes, o segundo aviso é esse que estão a ver-

Mostra o corpo do seu pai, mas sem o olhar pois se olhasse sabia que não conseguiria suportar e começaria a chorar

- é bom não entrarem no meu caminho lordes e herdeiros porque não vou medir esforços para matá-los, terceiro e últim.... -

Quando a mesma ia terminar de dizer ela é interrompida por um dos herdeiros, a moça retira de dentro de seu vestido uma besta pequena e mira no jovem que ousou a atrapalhar. ela atira sem nunca desviar o olhar dos lordes, acertando em cheio o herdeiro.

A Mãe do homem agora morto corre até ele chorando enquanto gritava desconsolada que a mesma era um monstro e abraçava seu filho desesperada pedindo para ele abrir os olhos

Luna ignora o Drama, quase dando de ombros, mas preferiu voltar a falar e terminar com o circo que ela criou

- por favor não me interrompam é falta de educação senhores e senhoras agora voltando ao terceiro aviso, nós os the darkness consideramos a igreja culpada de seus crimes e eles vão pagar -

desfaço o meu sorriso olhando todos os burgueses e servos da igreja, em minha frente com um certo grau de ódio. jogo a taça no chão fazendo o líquido do vinho se esparramar no chão e os cacos da taça se espalharem em nosso redor enquanto todos os seus companheiros ficaram ao seu lado fazendo o mesmo que ela.

- Espero que esses avisos sejam o suficiente lordes e senhoras, não quero ser a responsável por matar vocês, aproveitem a festa e novamente feliz aniversario irmão-

Luna se levanta da mesa, mas para estalando os dedos logo voltando a sorrir, Luna olha a mulher que a humilhou e seu meio-irmão

-Ah! antes que esqueça, peguei a minha herança por direito irmão e meretriz-a ruiva xinga a senhora da casa indo para perto daqueles que vieram consigo e estala novamente os dedos fazendo todos eles sumirem como fumaça

Quando eles chegaram ao esconderijo, em sua frente barrando a entrada dos portões estava o seu braço direito, o tão afamado Ethan um fugitivo da igreja por ser ateu e alquimista.

O mesmo estava de braços cruzados e batendo o pé, Luna sorri inocente vendo o mesmo bufar e mexer em seus cabelos castanhos cacheados curtos com um olhar cansado

- Luna...- o homem me encara carrancudo apertando a ponta de seu nariz enquanto apertava o seu braço

- Que? eu não fiz nada dessa vez, só cumpri a missão-

Luna se defende do mesmo levantando as mãos em sinal de paz enquanto o olhava de cima a baixo o seu amigo vendo que o mesmo trajava.

Ethan usava um casaco vermelho longo com uma calça preta um pouco justa com um sapato social da cor preta que combinava com sua pele morena, o mesmo mexia em seus cabelos pretos com uma mão enquanto a outra apertava a ponta do nariz e seu braço livre aperta o seu outro braço, e por causa disso a garota não conseguia ver os olhos azuis do rapaz

-Sei muito bem que quando você sai de missão algo dá errado Luna, você deveria estar aqui no castelo olhando os papéis e os assinando, trajando novos planos -

Ethan eleva sua voz irritado com a garota que gostava de fugir, ele olha para trás e vê que os outros já tinham partido deixando somente os dois fora do castelo abandonado conversando

A mulher já tinha sentido os seus aliados junto com o Alex partirem para outro local enquanto a discussão começava, ela se segura para não gritar traidores para os fugitivos que foram se esconder

-Olha dessa vez não deu nada de errado, eu só ameacei os lordes e ladys da festa e matei um herdeiro, não deu nada de errado -

Luna defende suas ações com um levantar de ombros olhando seu amigo de longa data

- Não deu nada de errado?! Você literalmente ameaçou lordes influentes e matou um herdeiro, acha que não deu nada de errado?! O plano era só matar o seu pai e fugir Luna! você não deveria nem ter saído do castelo! -

comenta exasperado o moreno com uma raiva maior ainda deixando sua pele branca vermelha, o mesmo caminha mais perto da pequena garota em sua frente

-Sim isso mesmo - a dama olha como se não tivesse feito nada de errado e não conseguindo entender o ponto de vista de seu amigo

-E sabe de uma coisa eu não me arrependo, estava na hora de todos saberem que existimos e vamos lutar, chega de ficar nas sombras estamos a anos assim e isso não nos levou a nada temos que agir diferente agora -

A ruiva sentia a sua raiva subir a deixando sem controle dos seus poderes fazendo o chão ao redor deles tremerem enquanto um vento forte começava a surgir balançando alguns galhos de árvores, e fazendo os animais voarem e correrem assustados enquanto faziam barulhos de medo.

-Sim deveríamos mais não assim, agora vamos ser mais caçados do que éramos antes vários dos nossos morreram em batalha você não pensa neles? -

Ethan dá dois passos para trás após ver o poder da ruiva descontrolado, ele nunca admitiria que temia sua amiga

Luna solta um suspiro e olha - claro que eu penso, mas não posso ficar parada, tenho que parar com tudo isso ou mais pessoas irão morrer-

A ruiva estava chateada é claro que ela pensava em seus amigos caídos, mas ela não conseguia chorar pela perda e nem demonstrar ela sentia que isso a poderia deixar fraca e vulnerável, e ela não quer nunca mais se sentir desta forma

- Olha já deu Ethan, estou cansada e não vou entrar no castelo agora, então eu vou andar um pouco na floresta para me acalmar -

diz a morena antes que Ethan reclame mais um pouco dela, o homem citado balança a cabeça concordando ele sabia bem quando precisava ficar quieto.

Com o aceno Luna dá as costas para o homem caminhando para dentro da floresta escura olhando a paisagem enquanto cantarolava uma música de quando era criança ela vai olhando ao redor da floresta vendo as arvores e a luz da lua que filtrava pelas frestas. até que a mesma escuta uma voz cantando e curiosa ela segue a voz que a levou para uma das saídas da floresta, a ruiva procura a bela voz até que vê uma dama que pelo estilo de roupa pertencia a uma freira, a jovem vê a mulher desconhecida pegando flores e algumas ervas enquanto cantava sorrindo inocente, a pequena garota se esconde para observa a menina se detalhando em seus traços.

Os longos cabelos loiros ondulados soltos balançando com o vento fresco do final de outono, enquanto sua pele parecia que brilhava com a lua, a linda dama estava sem o véu que as freiras costumavam a usar sorria para as flores e ervas que pegava, a ruiva eleva seu olhar para cima a onde fica sem fôlego vendo os olhos de uma cor cinza lindo que poderia se igualar com uma joia brilhante ou até mesmo a lua.

Luna inconsciente de seus passos caminha ainda olhando a jovem desconhecida que a estava deixando sem folego com sua beleza. a de olhos dourados dá mais um passo para frente, mas acaba sem querer quebrando um galho fazendo assim a menina se assustar e olhar ao redor enquanto saia correndo.

Luna quando repara nisso começa a correr para fugir desesperada, esquecendo que tinha poderes para voar ou teletransportar, depois de alguns minutos correndo pela floresta a garota para e respira fundo tentando acalmar o seu coração quanto sua respiração ofegante, a mesma olha para suas mãos vendo as mesmas brilharem pela perda de controle de seu poder

-Mas como eu esqueci disso? -

comenta a ruiva exasperada se batendo mentalmente por ser esquecida, em seguida fechando os olhos ela pensa em seu quarto e quando abre novamente a mesma estava em pé no chão de seu quarto confusa com tudo que viu alguns minutos atrás

-Quem essa garota e por que não pude desviar os olhos dessa bela moça, isso é errado ...- sussura ela fechando seus olhos, mas a imagem da moça vem em sua mente conturbada, a garota rosna com raiva e caminha para sua cama indo se deitar na mesma, enquanto tampava meus olhos com o braço tendo que mesmo não querendo um último pensamento nos olhos acinzentados que vi hoje.

Enquanto Luna estava deitada em sua cama, atormentada por pensamentos sobre a misteriosa garota que havia encontrado na floresta, seu amigo e braço direito, Ethan, permanecia em silêncio na sala de estar do esconderijo. Ele observava as chamas crepitantes da lareira, perdido em seus próprios pensamentos.

Horas se passaram desde a ousada ação de Luna na festa do castelo, e a adrenalina da noite ainda estava presente em suas mentes. Ambos sabiam que suas ações tinham consequências inevitáveis, e a vingança de Luna estava apenas começando.

Finalmente, Luna se levantou de sua cama, determinada a confrontar os sentimentos turbulentos que a atormentavam. Ela sabia que não podia permitir que suas emoções a enfraquecessem; afinal, ela tinha uma revolução a liderar.

Caminhando lentamente até a sala de estar, Luna viu Ethan ainda perdido em pensamentos. Ela se aproximou dele, colocando a mão em seu ombro em um gesto de apoio silencioso. Ethan olhou para ela, seus olhos expressando preocupação e resolução.

-Você entende as consequências do que fizemos hoje, Luna? -perguntou ele, sua voz calma, mas carregada de seriedade.

Luna assentiu, seus olhos dourados refletindo determinação.

-Eu sei, Ethan. Mas não podemos mais viver nas sombras, assistindo enquanto outros sofrem nas mãos da igreja e dos lordes corruptos-

Ethan suspirou profundamente, ciente de que a revolução que Luna planejava era arriscada e perigosa. No entanto, ele também compartilhava da crença de Luna de que era hora de agir.

-Então, qual é o próximo passo, minha amiga? - perguntou ele, olhando nos olhos de Luna.

Luna sorriu levemente, apreciando o apoio de seu amigo de confiança.

-Primeiro, precisamos reunir nossos aliados e garantir que estejam prontos para o que está por vir. Precisamos construir uma resistência sólida-

Ethan concordou, percebendo que havia muito trabalho a ser feito. Eles haviam lançado a pedra fundamental de sua revolução, e agora era hora de consolidar seu poder.

A noite se arrastou enquanto Luna e Ethan discutiam os detalhes de seu plano, traçando estratégias e considerando todas as possibilidades. A esperança e a determinação ardiam em seus corações, apesar dos desafios que enfrentariam.

Quando o sol começou a nascer, eles finalmente se recolheram, sabendo que tinham muito trabalho pela frente. Luna sabia que havia um longo caminho a percorrer até que sua vingança fosse completar e a justiça fosse feita, mas ela estava disposta a enfrentar qualquer obstáculo para alcançar seu objetivo.