Encaro o teto fixamente, Aaron é uma mistura inexplicável, aquele homem é...
Por que eu to pensando nisso? Céus!
Kelly se levanta apressada indo até a janela da sala abrindo uma das cortinas.
-Ei!- ela me olha. -Aquele é Gustavo?
-Mora na casa a frente?- ela assentiu.
-É ele sim.
-Ok! E os homens de preto com ele?- automaticamente me levanto em um pulo e kelly me olha com o cenho franzido.
-Onde fica a porta dos fundos?
-Nos fundos!?- ela gesticula com a mão e aponta para a cozinha como se fosse o óbvio e reviro os olhos.
Companhia toca e corro até a cozinha abrindo uma porta quase que escondida dando na área da piscina.
-Droga Kelly!- olho para todos os lados vendo um muro de concreto só que não muito alto, mediano.
Aquele homem não vai tocar em mim.
Eu irei matar o Gustavo por está envolvido com isso.
-Ela está ali senhor.- um homem se aproxima em passos largo.
É Sabrina! Já fez coisa pior, só vai.
Corro em direção a cerca dando um pequeno salto agarrando a parte superior do muro com os dedos.
Passo uma perna por cima do muro mas não consigo passar a outra. O homem que me carregou hoje mais cedo segura meu tornozelo com força.
-Solta a minha perna!- Sacudo a perna mais ele não solta.
Vendo os outros se aproximarem junto todas as minhas forças e chuto seu nariz e só ai ele me solta cambaleando para trás segurando o nariz.
Caiu do outro lado do muro sentindo uma leve dor no tornozelo.
Minha respiração está descompassada meu peito sobe e desce em um ritmo frenético enquanto encaro o céu.
Escuto os homens dando à volta me fazendo levantar.
Sorte minha que a grama amorteceu minha queda.
Corro em direção a minha casa passando pelo portão já aberto e continuo correndo até a porta.
Fecho a mesma com força escorando-me na mesma e suspiro pesadamente...
-Senhorita? O que houve?- Mari fala visivelmente preocupada enquanto me analisava.
-A.aron- falo com dificuldade por conta da respiração descompassada.
-Lá em cima, Sabrina.
Esculto passos apressados vindos por trás de mim.
Me apresso para subir às escadas e quando chego no penúltimo degrau a porta é aberta me fazendo olhar para trás e quase tropeçar.
Me recupero rápido e corro até o meio do corredor que para a minha sorte a primeira porta estava aberta.
Entro cômodo que por sinal era o quarto do Aaron. O mesmo mexia no telefone e para ao me ver entrar.
Me jogo na sua cama e me aninho junto ao seu corpo escondendo o rosto, Aaron xingou um palavrão que não fui capaz de ouvir direito, talvez por conta do pânico.
-A.aron por favor, manda ele ir em bora.- choramingo afundado o rosto em seu peito.
Aaron Duckworth.
Analisava alguns documentos que tinha recebido por E-mail a mando do meu pai quando um ser com fios amarelados e olhos hipnotizantes e incrivelmente azuis adentra bruscamente ao meu quarto.
Sentir uma tremenda dor quando Sabrina praticamente se jogou encima de mim e ficou agarrada a meu quadril.
Havia acontecido alguma coisa para essa garota está tão...desesperada.
-A.aron por favor, manda ele ir embora.- ela sussurrou aflita.
Isso foi um pedido desesperado, ela apertou o meu quadril com força e conseguir evitar mais um xingamento.
Sua voz estava trêmula assim como o seu corpo gélido, eu não via seu rosto, mais sei que estava chorando.
Sentia o líquido quente escorrer pelo meu abdômen em forma de gotas.
E então eu entendi o motivo do seu desespero, não sei o que houve mas quando o homem que à carregou hoje mais cedo apareceu na porta do meu quarto talvez eu tenha entendido a situação.
-Saia.
-Senhor...
-Que porra! Eu mandei sair.- altero o tom de voz o olhando com fúria.
Ele apenas deu meia volta sumindo das minhas vistas.
Sabrina ainda chorava desesperadamente, confesso que hesitei um pouco em toca-lá, mas logo tomei coragem e á abracei envolvendo meus braços ao deu redor.
Ela estava fria e tremendo muito, isso tava mexendo comigo de alguma forma, sinto uma dose raiva ser injetada em minha corrente sanguínea.
Eu não sou de demonstrar sentimentos, tenho meus motivos.
Sabrina é forte! Me pego ainda surpreso por vê-la chorar desse jeito já que sempre é desaforada.
-Ei? Vai ficar tudo bem. Ele já foi.- falo calmo enquanto acaricio seu braço na tentativa de acalma-lá.
Minha mãe fazia o mesmo comigo quando tinha 15 anos e funcionava perfeitamente.
Ela funga enquanto se levanta se ajoelhando ao meu ledo da cama.
Devagar, ela ergue sua cabeça.
Seus fios estavam todos bagunçados enfrente a sua face. Seu delicado rosto havia ganhando uma coloração avermelhada e seus olhos estavam vermelhos devido ao choro repentino e desesperado.
A olho com atenção esperando uma explicação ou alguma palavra sequer sair dos seus lábios. Ela suspirou fundo soltando o ar logo em seguida pondo uma mexa do seu cabelo atrás da orelha.
-Desculpa...