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A noite que faz as flores desabrocharem, É doce e ainda, sim, dolorosa e está criando cores
Eu havia perdido a virgindade, na noite do eclipse. Ethan, era o homem que eu estava apaixonada e acreditava que iria me casar, eu não podia imaginar como ele iria ficar após saber que havia me casado com o rei vampiro? Nós, nunca iriamos imaginar tal coisa.
O rei sempre buscava suas esposas entre as mais nobres, rara era a ocasião entre as plebeias. Porém, esse ano ele pareceu desejar fazer diferente. Resolveu ousar entre todos os desejos que estavam em seu costume e com o trato entre o rei Guilhermino. Agora, eu estava dentro daquele veículo e em silêncio, sendo carcereira das minhas lágrimas.
- Você tem um cheiro estranho.
Eu havia voltado da caça, estava imunda. Talvez merecesse tomar um banho.
- Me perdoe senhor, acabei de retornar da caça.
Eu era atrevida, mas não era louca de faltar o respeito com um vampiro. Eu sabia das histórias, apesar de ser um vampiro nobre mais sociável do que os selvagens, eles eram instáveis. e eu não tinha nem força, nem magia para sair na briga com um.
- Não, apesar desse cheiro, não é disso que estou falando.
Engoli mais uma vez e virei o olhar para ele, eu estava com raiva e não conseguia desfarçar. Mantendo os lábios bem juntos e os punhos fechados, olhava para aquele homem.
- Então eu não faço ideia do que possa ser.
- Então me responda, uma coisa.
O homem repousava bem as costas e estivava as pernas, ele era bastante grande para aquele veículo.
- Claro.
- Você é virgem?
- Sim, eu sou. - Menti.
- Deixou algum amor para trás?
- Não - Menti mais uma vez.
- Devo confiar nas suas palavras?
- Jamais. - Ao responder, ele gargalha.
As mãos grandes dele eram colocadas em meus ombros, e me virava, ambos olhavamos um para o outro. Eu temia aquele homem, temia aquele maldito. E, ele fez questão de olhar em meus olhos para dizer.
- Esqueça esse amor, você nunca mais irá vê-lo. E, caso venha causar problemas, eu irei matá-lo na sua frente. Fui claro?
Movimentei a cabeça afirmando.
- Hoje era para ser o nosso primeiro momento íntimo juntos. Mas, como você quem decidiu se casar comigo, vou te dar o poder da escolha, só irá acontecer quando você me procurar.
Ótima ideia, eu jamais iria procurar ter alguma intimidade daquele homem.
- E se passar de um ano?
Ele abaixou a cabeça, vi suas sobrancelha se arquearem e depois se afastarem com seu rosto manifestando um sorriso largo.
- Qual a graça?
- É divertido.
Apenas disse isso, e eu também não tive coragem de falar mais nada. Segui o restante do longo caminho desejando virar o rosto e olhar para trás. Masz eu não tinha coragem. Engoli bastante saliva em minha boca e respirei profundamente. Eu gostava de minha casar da minha irmã e antes disso até mesmo da minha madrasta. Era culpa dela agora eu estar ali, sendo carregada por um Vampiro.
Foram quase uma hora de viagem, até que os cavalos pararam em frente a uma grande árvore.
- Chegamos.
Ele diz e as portas se abriam sozinhas. Eu saí com calma e não vi nada do que eu imaginava. Haviam apenas arvores, e do contrário popular não tinha nenhum castelo enorme para entrar.
- Chegamos onde?
- Minha casa.
Casa? Onde estava a casa?
Ele caminhou até entre galhos, enfiando braço e parecia puxar alfumancoisan até que a porta foi se abrindo.
Era enorme e imenso, com uma grande passagem para um corredor escuro cheio de tochas acesas nas paredes, eu caminhei acompanhando o homem.
- Isso é?
- Meu castelo, escondido em meio a natureza.
Dei passos a frente entrando naquele corredor, era tão fresco que não entendia como as chamas permaneciam acesas, havia uma certa brisa. O homem apenas continuava a caminhar e eu o seguia.
- Eu pensei que fosse como o do rei.
- Eu nao sou como os humanos que gostam de se exibir. Tenho força e poder o bastante para destruir aquele castelo com um soco.
- Um soco?
- No tijolo certo faz aquilo tudo desabafar.
Eu ficava surpresa, e isso me fazia lembrar que quando brincava de castelos feito de cartas com meu pai, se movesse uma carta errada ela iria desabar.
Quando entramos mais, eu vi a grandeza do lugar. Um grande salão com escadas do lado esquerdo ao direito. No centro havia um trono. Aquele mentiroso, o lugar era grandioso. Com lustres, tochas. Ele caminhou até a escadaria direita e eu o seguia.
- Para onde vamos agora?
- Irei te mostrar o seu cômodo agora. E o meu.
Realmente ele me fez caminhar o bastante, seus passos eram rápidos e ele abriu uma porta de madeira virando a maçaneta. Era um grande quarto. Havia uma grande banheira para banhosm uma lareira. Uma janela que estava fechada mas parecia ter uma bela vista.
- É..
Enorme.
- Faça o que quiser. Redecorar, chorar. Gritar.
Não havia tanta coisa nas paredes brancas do quarto. Alguns quadros de pinturas naturais e um sino perto da cama. Também havia uma corda.
- Para que serve os sinos?
- Quando eu te desejar eu puxo o meu e você vem ao quarto. E quando você me desejar é só puxar o meu. Bem, assim que funciona.
- Então nunca dormiu junto com nenhuma de suas esposas?
- Pra que?
Olhei para aquele homem, ele era mesmo estranho.
- Não. Nada, me perdoe.
- Tem um baú cheio de roupas. Vá se banhar e experimente. Não se preocupe são todas novas.
- Alteza...
Eu tinha que perguntar. Sei que havia mandado eu não olhar mais para trás, porém eu queria saber.
- O que?
- Eu poderei ver minha irmã.?