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''No momento em que eu estava apenas abraçando o desejo transparente, As lágrimas vindas do céu não podiam me alcançar, Ao menos me deixe ser tocado por elas''
Não confunda as coisas, Melark!
Você sabe qual é o seu propósito. Um filho, não importa se é mulher ou homem, tenha um filho. Faça a linhagem do clã prosseguir. Os vampiros nobres não podem simplesmente serem extintos. Algo precisa ser feito, seus irmãos e irmãs estão no mesmo esforço.
Mas a mão dela era tão quente, e seu coração bateu tão feliz com algo simples que eu estava prestes a fazer. Eu sabia que cada mulher era diferente e tinha seu charme, sua sensualidade, e daquela mulher... Serafina. Ela tinha algo, em particular, que estava me cativando o bastante.
Talvez o cheiro do seu sangue, parecia ser um cheiro raro que poucas vezes eu encontrei em minha existência. Mas, aquele sorriso...
Com o dom da mágia, havia me teletransportado para a cidade, após sair do quarto de minha esposa. Agora o que eu precisava era seguir e encontrar a jovem Emily, e saber como ela estava. Se possível eu a levaria para encontrar a irmã.
A cidade estava limpa, conforme eu caminhava, usando minhas vestimentas de sempre, tentei passar despercebido pelas pessoas, já que todos temiam minha carruagem com aqueles cavalos negros. Foi uma caminhada curta até chegar na antiga casa. A cerca em frente estava com a pequena porta aberta, então fui me convidando para entrar.
Não me era mais surpresa que a casa era humilde, mas quando entrei me surpreendi com a mudança por dentro, parecia ter passado por uma bela reforma. O clima estava bom naquele dia. Na sala de estar vi madeira suficiente para melhorar o cercado.
- Aquele idiota che -
A ruiva, vinha do interior da casa, ela estava diferente, com roupas diferentes. Ora, ela estava até que bem.
- Majestade. o senhor aqui. É uma -
- Não precisa ser formal, apenas quero notícias da menina Emily para dar a minha esposa, ela sente falta da irmã.
Falo enfiando as mãos em meus bolsos e olho para os lados, estava uma bagunça. e pela roupa que ela estava usando, não estava mais vivendo ali. Mas, também não havia sinal de que estavam morando ali, os moveis estavam cobertos.
- Bom, depois que a Serafina decidiu ir com o senhor, eu usei o dinheiro para comprar uma casa mais ao centro do reino, onde é mais seguro.
- Sim?
- E também, tinha o dinheiro para pagar o dote do casamento para a menina Emily, bom. eu não ia ficar cuidando daquela garota. Ela se casou com o jovem Ethan Black
Inclinei a cabeça para a esquerda ao ouvir aquilo, Ethan não é o homem que o coração da minha esposa clama?
- Quem é Ethan Black?
- É um rapaz bom. Ele caçava junto com a Serafina. um bom moço. Não é rico, mas pode dá um minemo de conforto para ela. Ele e Serafina eram muitos próximos. Mas, casado acredito não ser um problema.
- Onde eles moram?
Era uma pergunta que foi respondida. Na pequena vila dos caçadores, era uma vila tão bem estruturada que até tinha um calçamento digno nas ruas. Conforme eu caminhava e via muitos pedreiros e carpinteiros, fiquei pensando no que Serafina havia me dito alguns dias. Ela me perguntava se eu não me sentia sozinho morando naquele casarão, e eu respondi que não, pois não confiava em manter outros humanos ali dentro. Eu mesmo quem limpava, cozinhava para humanos que me visitassem, não queria ter nenhum possível traidor ali dentro. Eu tinha laços com outros vampiros, nos comunicávamos por cartas, a nossa matriarca queria saber como estávamos na missão de ter filhos. Ela, a nossa líder, a irmã mais velha já havia tido três e não queria ter mais.
Um bebê humano dá muito trabalho.
Um bebê vampiro esgota a mãe, exigindo sangue dela. É coisa para se fazer apenas uma vez. Ambos têm que alimentar sua cria e protegê-la de si pois. é forte de mais e por não controlar sua força pode acabar machucando sua mãe, isso se ela for humana.
Pelo endereço, eu estava chegando. O cheiro, da mulher. Era parecido com o de Serafina. Emily, uma menina jovem de cabelos tão claros quanto a prima, uma parente de sangue distante que minha esposa considerava irmã. Eu entendia o vínculo humano, se apegar por sentimentos e emoções despertadas por outra pessoa, mas é triste achar que é inocente.
Eu sabia que chegaria algum momento que Serafina iria se arrepender do que fez, seja pela convivência difícil comigo ou por algo que iria descobrir, eu só não esperava que iria ser em uma semana.
Não esperava, de verdade, que fosse ser tão rápido.
A magia me permitia me teletransportar, e eu fiz isso assim que pisei na calçada da casa. Havia parado na cozinha. Panelas de barro em um fogão a lenha estava apagado, o cheiro da comida era apetitoso para humanos, u pouco nojento para mim, que parecia mais ser lavagem.
Lembrei de Mizrak, meu irmão mais velho. Ele dizia que humanos eram porcos e só iria procurar reproduzir com um se estivesse desesperado. Ele realmente odiava humanos.
A casa era bem arrumada, até parecia de alguém nobre e não de um simples caçador. Comecei a caminhar até ouvir um som que era delicioso, chegava a ser músicas para meus ouvidos: gemidos.
Adentrei em direção àquele som, e parei em frente a uma porta encostada. Se não era a senhorita Emily Black, remexendo os quadris, de quatro feito uma porca no homem que julguei ser o seu marido.
Fiquei observando todo o ato por trás da porta, eles levaram algum tempo, cerca de dez minutos no ato carna. O homem a preencheu com seu sêmen, e quando terminou se levantou.
- Você já vai? - Ela perguntava em um tom de voz doce.
- Preciso ir, eu caço animais para o rei, sabe disso.
- Sim, eu sei. Mas, podia ficar mais comigo.Somos casados, e agora você só vem para nos deitarmos e...
- Meu bem.
O homem era alto, tinha uma pele bronzeada, não chegava a ser negro como a minha soberana. seus cabelos eram lisos e os olhos esverdeados, era um homem bonito, eu entendia o interesse das duas no mesmo homem. até eu ficaria com ele.
- Sua função é essa, me satisfazer. e conforme eu te preencho, logo terá um filho meu.
Retiro o que eu disse.
- Ethan, eu te amo.
Ela dizia, chegava a ser fofo.
- Eu querida, eu também.
Até Mizrak tratou Zahra com mais cortesia em um término. História longa, outra hora eu conto.
Ele estava com pressa, e se vestia rápido. Nem um banho depois disso? Humanos são nojentos, vivando cheios de pragas.
- Volta para o almoço?
- sim.
Ela estava com aquela camisola cobrindo maior parte do seu corpo e se deitou. Já ele veio em direção a porta, e me mudei para o quarto, ficando ficando proxímo a janela que estava fechada.
Eu olhava para a jovem Emily, tão nova e tão burra. Agora, como eu faria? Estava esperando o cheiro de Ethan sumir, para poder falar com ela. Ah sim, iria depender do que ela sabia. Pelo visto ela não foi enganada, estava gostando o bastante de estar casada com ele. Talvez fosse planejado.
Conforme ela abraçava o travesseiro, eu me deitei por trás daquela jovem, pensei em passar a mão naquela bunda durinha, mas resisti, ainda estava com a sensação da mão de Serafina na minha e não queria perder aquilo, permaneci apenas olhando para ela, com meus cabelos para trás. Ela suspirou, e bocejou em seguida, ao se virar para o outro lado com os olhos fechados, ainda não tinha notado a minha presença, foi então que ao abrir os olhos de forma sonolenta e ao me ver, ela fez o doce som.
- Ahh!!! - Gritou tentando se levantar.
E a segurei pela garganta empurrando seu corpo contra o colchão.
- Calma, Emily. Calma.
Fui a soltando, bem devagar, conforme ela também soltava o meu braço
- Majestade. O que está fazendo aqui?
- Me perdoe Emily, de verdade, eu detesto entrar na casa das pessoas sem ser convidado, não faz muito meu estilo. Geralmente eu ponho fogo para as pessoas saírem, mas quando eu vi a forma que você gemia... - Soltei o pescoço dela, permanecendo apenas segurando e dedilhei o queixo da jovem fazendo pressão até sobre os lábios - Parecia uma putinha manhosa de um bordel qualquer. Eu gosto, sabia?
- M-ma-majestade. O que... o que o senhor...
Ela estava ficando nervosa, era tão bonito.
- Se acalme, eu não quero tocar em você.
A soltei e me levantei da cama, ficando em frente ao colchão.
- O que te trouxe aqui?
Ela estava se encolhendo no colchão com as pernas perto do corpo, se abraçando.
Eu enchi meu pulmão de ar, até que finalmente soltei a verdade.
- Emily. Você não queria se casar comigo, para casar com o namorado da sua irmã?
- Senhor, eu...
- Responde. - Exijo cruzando os braços.
- Falando assim, parece que eu sou um monstro. Até parece que o senhor não faz coisas erradas, para ter um filho.
Ela queria mesmo se justificar com base nas minhas atitudes? Cocei a minha nuca e depois mantive os braços cruzados.
- Eu tenho cento e quatro anos, mas é impressionante como vocês humanos me surpreendem e sempre de uma forma ruim. Vamos lá, se vista.
Ela me olhou confusa.
- Para quê? Aonde vamos?
- Você vai comigo para contar a sua irmã que está bem, e até de mais. Já a sua irmã está abalada em uma cama sem comer há uma semana preocupada com a irmãzinha dela.
Quando disse isso, a garota se levantou da cama e veio até mim, desesperada.
- Não, por favor. Eu não posso. Eu não tenho coragem de olhar para ela. Por favor, faça qualquer coisa, mas não me peça isso.
- Mas de rebolar os quadris no homem que ela ama você tem, não é? Se vista Emily, ou eu te levo no ombro do jeito que está.
Ela estava trêmula, e parecia ser bem corajosa, ou estúpida.
- Se deite comigo.
Arqueei a sobrancelha esquerda, olhando para ela.
- Perdão?
- Não é assim que os bebês são feitos? Se deite comigo, se deitando com mais mulheres de uma vez, tem mais chances de engravidar uma. do que apenas uma por ano.