Meu  bebê herdeiro
img img Meu bebê herdeiro img Capítulo 5 Noite de sedução na boate eclipse
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Capítulo 6 NÃO QUERO ME CASAR. img
Capítulo 7 Para todo fim existe um começo img
Capítulo 8 Agora está feito. img
Capítulo 9 Um grave erro. img
Capítulo 10 Procurando soluções img
Capítulo 11 A proposta. img
Capítulo 12 Buscando o novo img
Capítulo 13 O contrato. img
Capítulo 14 Bem-vinda à Família Castelli img
Capítulo 15 Conhecendo o Inimigo. img
Capítulo 16 Nova realidade img
Capítulo 17 Finalmente casados img
Capítulo 18 Lua de fel img
Capítulo 19 Noite de diversão img
Capítulo 20 Uma porta para solidão img
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Capítulo 5 Noite de sedução na boate eclipse

A boate Eclipse pulsava com uma energia que fazia meu coração acelerar. As luzes vibrantes dançavam ao ritmo da música envolvente, criando uma atmosfera de tentação e indulgência. Eu, Henri Castelli, conhecido como o rebelde CEO, ganhei essa reputação por não seguir os passos dos meus irmãos. Enquanto todos sucumbem à dinâmica da família Castelli, envolvendo-se em casamentos arranjados e nos negócios da empresa, eu me recuso a cair nessa armadilha. Vim para o Brasil obrigado por meu pai, transferindo meus negócios, incluindo a boate, para cá.

No entanto, mantive tudo em nome do Ethan, meu leal amigo, para esconder as atividades obscuras dos negócios que me envolvo. O nome do meu pai e sua reputação são tudo para ele – uma família perfeita, uma vida imaculada – uma verdadeira chateação.

Desci as escadas com confiança, atraindo olhares curiosos. No bar, Ethan, meu leal amigo, já sabia que a noite seria intrigante. Pedindo o melhor uísque, me preparei para algo novo, algo que quebrasse as regras.

- Preciso de algo diferente, Ethan. - Sorri, provocando. - Quero uma ruiva. Aquela ali. - Apontei para uma dançarina de cabelos flamejantes.

Desde o momento em que me deparei com aquela mulher naquele prédio, não consigo tirá-la da cabeça. Tudo o que eu queria era fazer parte daquela encenação para provocar o marido dela, o babaca do David.

__ Henri, a boate está indo muito bem. As coisas estão se encaixando perfeitamente nos negócios.

__Ah, que surpresa! Quem diria que um lugar movido por música alta, luzes piscantes e dançarinas sedutoras seria um sucesso nos negócios? Realmente uma grande inovação.

__ Você sabe que não é só isso. Há mais nos bastidores. - Ethan comentou serio.

___Claro, Ethan. Sempre há algo mais nos bastidores. Só espero que esses "negócios" não se tornem um problema para nós. Afinal, não queremos que nosso império seja manchado por algo tão trivial, não é?

___ Não se preocupe, Henri. Estou cuidando de tudo com discrição. Mas você precisa admitir, a boate está se tornando o lugar mais badalado da cidade.

___ Badalado é uma palavra interessante. As pessoas estão aqui apenas em busca de diversão temporária, algo para entorpecer a monotonia de suas vidas chatas.

___ Às vezes, todos precisam de uma fuga, Henri. E essa boate oferece exatamente isso.

__Uma fuga momentânea, é isso? Eu prefiro lidar com realidades mais desafiadoras.

___ E o que exatamente você considera uma realidade desafiadora? - Ethan ergue as sobrancelhas.

___ Talvez algo que vá além das luzes brilhantes e das noites agitadas. Algo mais... intrigante.

___ Henri, não posso deixar de notar que sua mente parece fixada na esposa do David. Algum plano em mente?

__ Apenas considerando algumas opções interessantes para quebrar a rotina monótona deles. - sorrio de lado.

___E o que você planeja?

___Pensei em trazê-la para a boate, fazê-la dançar para mim, só para provocar aquele idiota. - Ethan deu uma risada.

___ Henri, essa mulher não é o tipo que topa dançar na sua boate. Ela é mais do tipo "casamento" do que "noite agitada".

___Você acha? - franzi a testa.

___Tenho certeza. Conversei com ela algumas vezes. Ela é diferente, especial. Não está interessada em jogos e provocações. Se você quer realmente conquistar alguém como ela, precisa abordar de uma maneira mais tradicional.

___ Casamento ou namoro? Estou fora obrigado. - pisquei os olhos.

Minha desavença com David é algo que remonta ao passado, como se ele tivesse uma obsessão em me seguir, copiando meus passos e interferindo em meus negócios. Sempre que eu pegava uma mulher, lá estava ele, pronto para fazer o mesmo, ou pior, tirando fotos minhas de maneira inconveniente e espalhando pela empresa. Não tenho ideia do que ele tem contra mim, mas há algo mais profundo e sinistro que ainda não descobri.

Por enquanto, considero David irrelevante para ser meu verdadeiro inimigo. Para ser meu adversário, ele precisaria ser competente, e até agora, ele não mostrou nada além de frustrações. Não perdi meu tempo investigando mais sobre seus motivos mesquinhos, afinal, para ser meu adversário, ele precisa ser bom o suficiente para desafiar meu domínio.

No entanto, talvez a sua mulher seja o fator que mude minha perspectiva. Há algo intrigante nela, algo que poderia torná-la mais relevante do que o próprio David. E se há uma coisa que eu aprecio, é uma boa reviravolta. Vamos ver o que o destino reserva.

Os movimentos da boate Eclipse eram hipnotizantes, e eu estava determinado a me perder na noite, esquecer todos os problemas que me atormentavam. A música pulsante, as luzes vibrantes e a atmosfera envolvente criavam o cenário perfeito para a fuga que eu tanto precisava.

Caminhei até o centro do salão, onde as dançarinas exibiam suas habilidades. Meus olhos encontraram uma ruiva envolvente, e a chamei de Charlotte em minha mente para esquecer aquela que não saía da minha cabeça. Ela aceitou o desafio e começamos uma dança provocante, como se estivéssemos em nosso próprio mundo, separados de todas as complicações.

A batida pulsante da música envolvia a boate Eclipse, e eu, Henri Castelli, estava decidido a aproveitar a noite na pista de dança. Com a camiseta aberta, revelando um abdômen esculpido, e os cabelos despenteados, eu me movia no ritmo da melodia envolvente.

A luz das pistas de dança destacava cada movimento do meu corpo, enquanto eu me divertia e interagia com a atmosfera eletrizante ao redor. A multidão observava com interesse enquanto eu, o CEO rebelde, me entregava à música, sem a pretensão de ser o centro das atenções, apenas curtindo o momento.

A ruiva, escolhida aleatoriamente como minha parceira naquela noite, acompanhava-me com entusiasmo. Nossos corpos se moviam em sintonia, criando uma dança envolvente que cativava a atenção de todos. Cada gesto, cada rotação, contribuía para a energia vibrante da pista de dança.

Enquanto me divertia, mantinha um olhar descontraído, desfrutando do ambiente animado. A boate estava em festa, e eu contribuía para a atmosfera de diversão e descontração. Meu objetivo era simples: aproveitar a noite, sem pretensões grandiosas, apenas desfrutando do momento naquela pista de dança pulsante.A noite na boate Eclipse estava repleta de energia e pulsante de excitação. Deixando a pista de dança para trás, a pressionei suavemente contra a parede, meus lábios buscando os dela em um beijo sensual.

Sem dizer uma palavra, apenas guiando-a com um olhar e um gesto com o dedo, conduzi-a até os fundos da boate. Juntos, subimos na minha moto, e o som do motor roncando misturava-se à batida da música distante. Corremos pelas ruas com a adrenalina a mil, o vento soprando em nossos rostos.

Chegamos a uma praia isolada, onde a lua iluminava a areia dourada. Paramos, ainda sem dizer uma palavra, mas nossos olhares falavam volumes. A proximidade era intensa, e nos entregamos ao desejo, perdendo-nos em beijos apaixonados à beira-mar.

A noite passou, e encontramos uma paz efêmera na areia. Quase nus, adormecemos sob o céu estrelado. No entanto, a paz foi interrompida pelo som indesejado de passos na areia. Meu pai, com seus seguranças, nos pegou no flagra, e uma expressão de desaprovação cruzou seu rosto.

Aquele momento de intimidade secreta agora estava diante dos olhos de todos. Encarei meu pai, ciente das consequências que estavam por vir. O silêncio pairou no ar antes que ele pudesse articular qualquer palavra. A situação era delicada, e eu me preparava para enfrentar as repercussões de minhas escolhas impulsivas naquela noite.A sensação de frio era intensa enquanto os flashes das câmeras me cegavam. Meu corpo, exposto à luz estava envolto em um manto de areia e descuido. O som das ondas quebrando na praia parecia distante, como se eu estivesse em um estado de torpor, enquanto os seguranças e meu pai me cercavam.

Seu olhar de desaprovação cortava minha pele, mas, ao invés de me esconder ou mostrar remorso, eu me exibia com um sorriso irônico. Não me importava com o que pensavam de mim; afinal, minha vida sempre foi um espetáculo.

- Henri, pelo amor de Deus! - meu pai esbravejou. - Você precisa ser responsável! Isso não é maneira de agir!

Eu respondi com uma risada sarcástica, saboreando a provocação como se fosse um vinho refinado.

- Responsável? Ah, meu caro pai, você sabe que essa palavra nunca fez parte do meu vocabulário.

Ele suspirou profundamente, claramente frustrado com minha atitude.

- Henri, você é o filho mais novo, e eu esperava que, com o tempo, você amadurecesse. Mas, pelo visto, ainda estamos longe disso.

- Maturidade é superestimada, pai. - Dei de ombros, mantendo minha postura descontraída.

Ele se aproximou, um olhar de advertência nos olhos.

- Estou ficando sem paciência, Henri. Você vai assumir as responsabilidades na empresa Castelli, assim como seus irmãos. Se não fizer isso, esqueça qualquer herança.

Aquelas palavras foram como um balde de água fria. Eu, que sempre havia evitado a pressão do império Castelli, agora me via confrontado com a possibilidade de ser arrastado para esse jogo de poder. O único consolo era que, ao menos, podia escolher o meu próprio caminho.

- E quanto ao casamento? - meu pai continuou, seus olhos fixos em mim. - Seus irmãos estão assumindo seus compromissos. Não seja o único a desapontar a família.

- Casamento? - ri de forma cínica. - Como se eu fosse me prender a alguém. Prefiro viver minha vida ao máximo.

Meu pai bufou, claramente insatisfeito.

- Henri, você precisa amadurecer e assumir suas responsabilidades. Está na hora de crescer.

Eu balancei a cabeça, aceitando a situação, mas na minha mente, já traçava planos para contornar aquele destino imposto. A vida de Henri Castelli sempre foi feita de escolhas ousadas, e dessa vez não seria diferente.

- Chega dessa palhaçada, parem de tirar fotos! - gritei, irritado com os flashes incessantes.

Os fotógrafos hesitaram por um momento, mas logo voltaram a registrar cada movimento meu. Revirei os olhos e decidi que era hora de sair daquela situação. Pedi que me trouxessem roupas, e, enquanto me vestia, senti o olhar faminto da ruiva sobre mim.

- Ei, gata, a diversão acabou. Vai procurar alguém que se importe. - Minhas palavras foram ríspidas, e ela pareceu surpresa com a mudança de atitude.

Ao me afastar, ela tentou me beijar, mas a afastei friamente, sem cerimônias. Não me importava com os sentimentos dela; afinal, aquilo tudo era apenas um jogo.

- O que pensa que está fazendo? Não somos nada. - Minha voz era cortante, e vi seus olhos se encherem de lágrimas. Não me comovi. Ignorando-a, peguei minha moto e saí pela estrada, deixando para trás o tumulto que havia causado.

Ignorei as chamadas de meu pai e do meu irmão mais velho. Não queria lidar com os problemas familiares naquele momento. Acelerei pela estrada , deixando o vento bater contra meu rosto, e me perdi na sensação de liberdade.

                         

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