PROIBIDA PARA O MAFIOSO
img img PROIBIDA PARA O MAFIOSO img Capítulo 7 SETE
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Capítulo 8 OITO img
Capítulo 9 NOVE img
Capítulo 10 DEZ img
Capítulo 11 ONZE img
Capítulo 12 DOZE img
Capítulo 13 TREZE img
Capítulo 14 CATORZE img
Capítulo 15 QUINZE img
Capítulo 16 DEZESSEIS img
Capítulo 17 DEZESSETE img
Capítulo 18 DEZOITO img
Capítulo 19 DEZENOVE img
Capítulo 20 VINTE img
Capítulo 21 VINTE E UM img
Capítulo 22 VINTE E DOIS img
Capítulo 23 VINTE E TRÊS img
Capítulo 24 VINTE E QUATRO img
Capítulo 25 VINTE E CINCO img
Capítulo 26 VINTE E SEIS img
Capítulo 27 VINTE E SETE img
Capítulo 28 VINTE E OITO img
Capítulo 29 VINTE E NOVE img
Capítulo 30 TRINTA img
Capítulo 31 TRINTA E UM img
Capítulo 32 TRINTA E DOIS img
Capítulo 33 TRINTA E TRÊS img
Capítulo 34 TRINTA E QUATRO img
Capítulo 35 TRINTA E CINCO img
Capítulo 36 TRINTA E SEIS img
Capítulo 37 TRINTA E SETE img
Capítulo 38 TRINTA E OITO img
Capítulo 39 TRINTA E NOVE img
Capítulo 40 QUARENTA img
Capítulo 41 QUARENTA E UM img
Capítulo 42 QUARENTA E DOIS img
Capítulo 43 QUARENTA E TRÊS img
Capítulo 44 QUARENTA E QUATRO img
Capítulo 45 QUARENTA E CINCO img
Capítulo 46 QUARENTA E SEIS img
Capítulo 47 QUARENTA E SETE img
Capítulo 48 QUARENTA E OITO img
Capítulo 49 QUARENTA E NOVE img
Capítulo 50 CINQUENTA img
Capítulo 51 CAPITULO 51 img
Capítulo 52 CINQUENTA E DOIS img
Capítulo 53 CINQUENTA E TRÊS img
Capítulo 54 CINQUENTA E QUATRO img
Capítulo 55 CINQUENTA E CINCO img
Capítulo 56 CINQUENTA E SEIS img
Capítulo 57 CINQUENTA E SETE img
Capítulo 58 CINQUENTA E OITO img
Capítulo 59 CINQUENTA E NOVE img
Capítulo 60 SESSENTA img
Capítulo 61 SESSENTA E UM img
Capítulo 62 SESSENTA E DOIS img
Capítulo 63 SESSENTA E TRÊS img
Capítulo 64 SESSENTA E QUATRO img
Capítulo 65 SESSENTA E CINCO img
Capítulo 66 SESSENTA E SEIS img
Capítulo 67 SESSENTA E SETE img
Capítulo 68 SESSENTA E OITO img
Capítulo 69 SESSENTA E NOVE img
Capítulo 70 SETENTA img
Capítulo 71 SETENTA E UM img
Capítulo 72 SETENTA E DOIS img
Capítulo 73 SETENTA E TRÊS img
Capítulo 74 SETENTA E QUATRO img
Capítulo 75 SETENTA E CINCO img
Capítulo 76 SETENTA E SEIS img
Capítulo 77 SETENTA E SETE img
Capítulo 78 SETENTA E OITO img
Capítulo 79 SETENTA E NOVE img
Capítulo 80 OITENTA img
Capítulo 81 OITENTA E UM img
Capítulo 82 OITENTA E DOIS img
Capítulo 83 OITENTA E TRÊS img
Capítulo 84 OITENTA E QUATRO img
Capítulo 85 OITENTA E CINCO img
Capítulo 86 OITENTA E SEIS img
Capítulo 87 OITENTA E SETE img
Capítulo 88 OITENTA E OITO img
Capítulo 89 OITENTA E NOVE img
Capítulo 90 NOVENTA img
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Capítulo 92 NOVENTA E DOIS img
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Capítulo 7 SETE

A equipe de maquiagem e figurino veio ao meu encontro, transformando-me de uma jovem comum em uma visão de elegância e sedução para o baile de máscaras. Meu vestido vermelho sangue era deslumbrante, e a máscara que combinava escondia parte do meu rosto, deixando apenas meus olhos a mostra. Eu nunca me sentira tão sexy e atraente como naquela noite.

Federica, sempre presente para me apoiar, observou minha transformação e sorriu com aprovação. "Você está absolutamente deslumbrante, Catarina. Está perfeita."

Sorri de volta para ela, agradecida por suas palavras de incentivo. "Obrigada, Federica. Hoje é a noite em que vou mostrar a todos que mereço um lugar na família. Começando pela reunião com os Russos."

Ela assentiu, compreendendo a importância da noite para mim. "Tenha cuidado, Catarina, e não se esqueça de quem você é."

Após a aprovação de Federica, saí do meu quarto e segui até o mezanino, onde Don Salvatore me esperava. De lá, ele apresentou-me a mais de quinhentos convidados mascarados que enchiam a mansão. Eu observava as pessoas, tentando adivinhar suas identidades por trás das máscaras elaboradas.

Don Salvatore sorriu para a multidão e disse em voz alta: "Ladies and gentlemen, permitam-me apresentar a estrela da noite, a aniversariante, Catarina Piromalli."

Eu senti um calor subir pelo meu rosto enquanto todos os olhos se voltavam para mim. Sorri e acenei para a multidão, agradecida pela presença de todos naquela noite especial.

Don Salvatore se aproximou de mim, como se fosse me dar um beijo na bochecha, mas seus lábios roçaram meu ouvido enquanto ele sussurrou palavras que me surpreenderam: "Você está fora da reunião com os russos."

Eu me afastei um pouco, confusa com a declaração de Don Salvatore. "O que você quer dizer, Don Salvatore? Por que estou fora da reunião?"

Ele se virou para encarar meu rosto e sua expressão era séria. "Você precisa entender seu lugar, Catarina. Esta é uma decisão que tomamos para o bem da família."

Eu olhei diretamente nos olhos dele, determinada a entender suas motivações. "Mas por quê? Eu tenho feito tudo o que você pediu, tenho me esforçado para provar meu valor."

Don Salvatore suspirou e então respondeu, com firmeza: "Esta é uma maneira de você finalmente entender onde está o seu lugar e quem manda na família. Não questione minhas decisões, Catarina."

Eu me senti magoada e confusa, mas naquele momento, na frente de todos os convidados, eu não podia discutir com ele. Assenti com relutância, sentindo-me impotente diante da vontade de Don Salvatore.

A festa continuou, e eu tentei esquecer a conversa perturbadora com o chefe da família enquanto interagia com os convidados, dançava e tentava aproveitar a noite. No entanto, as palavras de Don Salvatore ecoaram em minha mente, lembrando-me de que, mesmo em meio à celebração, eu ainda estava longe de alcançar o reconhecimento que desejava na família Mancuso.

***

Depois da discussão com Don Salvatore, algo dentro de mim simplesmente se quebrou. A determinação e o respeito que eu havia mantido por tanto tempo desapareceram, substituídos por uma sede de liberdade e uma vontade de me expressar de forma que eu nunca havia experimentado antes.

Eu decidi que ia extrapolar. Saí pela festa como uma tempestade, ultrapassando todos os limites. Pegava taças de champanhe, martini, vinho e qualquer bebida que surgisse e bebia sem hesitação. Joguei-me na pista de dança, onde as luzes cintilantes e a música alta me envolveram. Não me importei com os olhares julgadores que me observavam, porque naquela noite, eu era a protagonista da minha própria história.

As meninas, minhas amigas mais próximas, Fioreza, Antonella, Cinzia, Elma, Donatella e Giulia, rodearam-me, preocupadas com meu estado. Fioreza perguntou onde estava Dante, o irmão adotivo mais velho que, segundo elas, era o mais bonito. Eu não pude evitar a risada que escapou dos meus lábios, embora a situação não fosse engraçada.

"Dante? Duvido muito que ele venha à minha festa. Ele me odeia, lembra?"

As meninas trocaram olhares preocupados. Elma, percebendo que eu já estava um pouco bêbada, perguntou se eu estava bem. Minha resposta veio carregada de despreocupação.

"Estou perfeita, Elma. Apenas aproveitando a noite."

Afastei-me das meninas e voltei à pista de dança, onde a música pulsava em meus ouvidos. Eu dançava como se não houvesse amanhã, perdendo-me na batida e na sensação de liberdade que a bebida e a música me proporcionavam.

No entanto, a verdade era que eu não estava bem. Estava me afundando na dor da rejeição de Don Salvatore e na sensação de que nunca seria vista como uma verdadeira parte da família. Mas naquele momento, eu não queria pensar nisso. Queria esquecer as responsabilidades, os compromissos e as expectativas. Queria apenas ser eu mesma, mesmo que fosse apenas por uma noite.

Cheguei ao bar e pedi mais uma bebida, sentindo-me destemida e invencível. Naquela noite, eu mostraria a todos, especialmente a Don Salvatore, quem era Catarina Piromalli. Era a minha maneira de provar que eu não podia ser controlada ou restringida, não importava o quão poderoso fosse o homem que tentava me moldar.

***

A festa continuava a todo vapor, e eu estava mergulhada em um estado de embriaguez que me fazia sentir invulnerável. Bebia tudo o que estava ao meu alcance, tentando afogar as frustrações e a sensação de rejeição que havia tomado conta de mim. Enquanto eu mantinha essa postura desafiadora, notei a presença de um homem alto, vestido com um terno preto e usando uma máscara igualmente preta. Minha primeira reação foi deduzir que ele fosse mais um dos capangas de Don Salvatore, designado para me monitorar e garantir que eu não fizesse nada inapropriado.

Com uma taça de martíni em mãos, estendi-a para o homem com um sorriso embriagado. "Quer um gole?" perguntei, imaginando que ele recusaria, já que estava ali para vigiar-me.

O homem permaneceu em silêncio por um momento e depois soltou uma risada desconcertante. "Acho que não daria para tomar duas pessoas mesmo", respondeu com um toque de ironia.

Eu virei a taça, tomando o último gole do martíni e depois continuei minha jornada incerta pela festa. Enquanto caminhava, esbarrei em um dos convidados e, antes que eu percebesse, o homem de terno preto agarrou meu braço e me puxou para seus braços musculosos. Uma risada escapou de meus lábios enquanto eu o observava de perto e comentava sobre sua força.

No entanto, ele não parecia estar no clima para brincadeiras. Ele me afastou gentilmente, mas eu não estava pronta para desistir de minha noite de rebeldia. Virei-me para ele e disse com uma risada zombeteira: "Oh, você é um daqueles tipos sérios, não é? Eu gosto disso."

Ele permaneceu em silêncio, observando-me com olhos que brilhavam por trás da máscara. Mas eu não estava disposta a ser controlada por mais ninguém naquela noite. Com um gesto de desprezo, afastei-o e continuei minha caminhada pelo jardim da mansão.

A noite estava estrelada e perfeita, o cenário ideal para minha rebelião pessoal. Encontrei um banco de madeira solitário e sentei-me, permitindo que a brisa noturna varresse parte da embriaguez que me envolvia. O homem de terno preto, no entanto, não me deixou sozinha e se sentou ao meu lado.

Eu o encarei por um momento, meus sentidos turvos tentando entender por que ele estava ali. Uma ideia maluca surgiu em minha mente, impulsionada pela combinação de álcool e desafio. Inclinei-me em sua direção e, com um sorriso travesso nos lábios, perguntei de forma provocadora: "Você é feio? Porque, sabe, eu realmente tenho vontade de te beijar, mas não quero me arrepender depois."

Não esperei por uma resposta. Em vez disso, aproximei-me do rosto do homem, minha ousadia intensificada pelo álcool em minhas veias, e tomei seus lábios em um beijo ardente. Aquele beijo foi uma mistura de desafio, rebeldia e uma necessidade momentânea de sentir algo diferente, algo que me tirasse da minha própria cabeça.

O beijo foi como um raio de eletricidade, uma chama que acendeu em um instante. A resposta do homem mascarado foi imediata, seus lábios respondendo aos meus com uma paixão inesperada. O mundo ao nosso redor desapareceu enquanto nos entregávamos àquele momento fugaz de desejo e proibição.

Foi um beijo que queimou e apagou rapidamente, deixando-nos ambos sem fôlego.

"Obrigada, feio." Agradeci pelo beijo de forma descontraída, esperando que o homem não me julgasse pela minha impulsividade. Ele respondeu com um sorriso enigmático.

"De nada, Bambi."

Meu coração deu um salto. Bambi. Foi como um choque elétrico. Eu me virei para encarar o homem ao meu lado, a máscara ainda cobrindo seus olhos.

"Dante?" sussurrei, incrédula.

Ele removeu a máscara preta, revelando o rosto que eu conhecia tão bem. Era Dante, o irmão adotivo mais velho que eu acreditava que me odiava. A mesma pessoa que me deu o apelido que eu detestava.

Ele sorriu de forma irônica, como se estivesse se divertindo com a minha surpresa. "Surpresa, Bambi. Parece que a festa de aniversário não é tão ruim assim, afinal."

Eu não sabia o que dizer. Meu mundo havia virado de cabeça para baixo naquela noite, e a última pessoa que eu esperava beijar era Dante.

                         

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