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Fernanda
Fico ouvindo ela me contar mais casos que já aconteceram aqui no bar e me surpreendo com a maioria dos acontecimentos. Minha realidade é totalmente diferente da que eles vivem aqui, muito briga, traição, discórdia que quem vive de fora até vê mas não com a naturalidade que eles enxergam aqui. Para eles é normal o cara ter mais de uma mulher e não aceitar ser traído. Um universo bem machista e injusto no meu ponto de vista, mas as mulheres aqui parecem não se importar muito, já se acostumaram com isso e a maioria delas pelo que me parece aceitar por conta de status e vida boa que a maioria dos bandidos proporcionam. Tem as que amam de verdade mas tem mais interesseira como a Isa disse que fazem discórdia, causa tormenta na vida das fiéis tudo pra tomar o posto delas. Olho na porta e vejo o cara que me deu carona, neto da dona Nena, vestindo uma camisa do Flamengo entrando de mãos dadas com uma loira muito bonita do lado, caminha com olhar de altivo, usando correntes grossas, relógio e pulseira de ouro. Ele vem até o balcão me encarando, de uma forma intimidadora, para de frente o balcão passa a mão na aba do boné e desvia sua atenção pra Isa.
Xx- vê uma lata de Brama pra mim Isa _ sua voz grossa faz coração erra uma batida. Suspiro lentamente o cheiro do seu perfume forte, notando a fragrância do Sauvage da Dior, o mesmo que o Vitor usa, uma delícia o cheiro _ Vai querer alguma coisa?_ pergunta seco olhando pra loira siliconada do seu lado
Loira- não tem nenhum salgado hoje?_ pergunta pra mim, balanço a cabeça negando _ então pode ser só uma cerveja mermo _ diz com desgosto, Isa pega as duas lata e coloca no balcão.
Ele volta me encara sério, desvio atenção para mesa de bilhar, mudando meu cabelo de lado pra disfarçar meu nervosismo interno. Ele pega sua carteira, tira uma nota de vinte e coloca no balcão, pega sua cerveja e sai sem receber o troco
Isa- essa daí também e outra que eu não suporto. Antes dela ficar com ele, ela era mó de boa, humilde. Depois que virou fiel virou um cú, vive ostentando paga de bandidona que chega da nojo_ diz com desdém
Olho para a loira usando um vestido curto preto, aparentemente de marca, marcando bem suas curvas, usando salto Gucci meia pata, cheia de joias nos braços pescoço e brinco de ouro.
Nanda- ele é o que?_ pergunto olhando pra ele que senta do lado do gringo e a loira senta no seu colo
Isa- ele é o metralha dono do morro e do C.V, irmão da Tayla _ arqueio sobrancelha surpresa _ ela é chama Larissa, fiel dele _ aponta pra ela com indiferença
Nanda- não sabia. No primeiro dia que vim pra cá, eu não sabia onde minha vó morava. A vó dele quis me dar carona até a casa dela, ele aparentou não gostar. Não converso nem um ah durante o trajeto me olhava com olhar sério meio frio até. Deve ser por conta dela ser ciumenta então! _ falo pensativa passando a unha no dente
Isa- que nada, ele é assim sempre. Nunca vi ele sorrir pra ninguém, nem mesmo pra Tayla nem dona Nena que é vô dele. Ele vive traindo ela com as piranha daqui e do asfalto, tem várias amantes, tá nem aí pra ela não _ diz com ar de riso, nego não conformando mais nada digo _ Metralha é igual os amiguinhos dele, não vale nada, consegue ser ainda pior que eles. Vive esculachando ela na frente de geral, pega outra mesmo com ela por perto, tá nem aí pra nada. Pensa num cara frio, sem sentimento mermo, ele mata qualquer um sem ressentimento nenhum, não tem piedade nem compaixão por ninguém. Se tu vacila ele te tortura da pior forma, mata até os da sua família pra sentir o prazer em te vê sofrer. Imagina o que ele não faz com ela quando tá bolado? Ela vive com corpo roxo, toda vez que ela sai brigando no morro e perde a postura ele desce o cassete nela. Bate na frente de qualquer um se for preciso e ninguém é loko de se meter no meio. Se mete toma rajada na hora, mó sangue frio mermo _ sinto os pelos do meu braço arrepiarem imaginando a cena
Xx- hey gatinha! Trás mais três garrafa pra noiz faz favor._ o cara que tá me cantando desde a hora que chegou grita com a mão pro alto. Olho pra Isa faz cara de tédio
Isa- vai lá gata, se precisa me chama que eu dou um esculacho nele _ concordo sem ânimo, pego às garrafa no freezer e vou até ele que me olha com malícia de um jeito nojento, que me causa repulsa só de olhar
Xx- tu é pequena mas é gostosa pra caralho em princesa. Esse zoião verde ai, te deixa linda demais, não tá afim rolê de quebrada comigo não? Pega um motelzinho maneiro pra noiz relaxa, com direito a tudo que tu quiser minha deusa dos olhos cor de esmeralda _ coloco as garrafas sobre a mesa, seria e não respondo nem olho na cara dele. Só pago a comanda na mesa e anotando as cerveja _ qual foi mina tô falando contigo, não quer escutar meu papo não ? _ diz bravo, encaro seu rosto vermelho e gordo com barba sem fazer
Nanda- sou paga pra ser atendente do bar, não pra ser puta. Se você está interessado numa sinto, lhe informa que está falando com a pessoa errada. Não tenho pingo de coragem de ficar com cara escroto, nojento com você! Então dá licença que meu TRABALHO aqui é servir a mesa, não pra ficar de conversa com cara sem noção como você!_ sou ríspida e objetiva encarando seus surpreso. Deixo a comanda na mesa, mantendo minha postura e saio deixando ele sem reação e seus amigos zoando. Volto a senta no meu lugar sentindo meu coração acelerado e meus nervos aflorando por dentro
Isa- caralho amiga, tu esculacho mermo no cara, gostei de vê. Ele ta acostumado com a vadia da Tamara dando condição, tá achando que você é igual a ela, otário mermo_ da risada toda animada do meu lado, apenas comprimo meu lábio não muito animada como ela
Enfrentar ele, foi o mesmo que olha pro Edgar e me senti humilhada por ouvir suas barbaridades. Posso temer por dentro, mas não vou deixar outro babaca me humilhar como ele sempre fez e eu nunca pude revidar por senti medo. Ele me intimidava por ter feito tudo que fez, outro eu não vou permitir, nem que eu corra o risco de ser agredida, eu não vou me rebaixar a essa situação nunca mais
Nanda- vou toma uma água, não to me sentindo muito bem _ levanto ela me olha preocupada e segura minha mão
Isa- você está bem? Precisa de alguma coisa?_ nego com sorriso tirando minhas mãos da sua e passo no meu nariz suado
Nanda-só um pouco nervosa, vou tomar água e vai passa _ digo indo pra cozinha e ela assente sem insistir
Bebo a água olhando pela janela sentindo meu coração acalma, respiro fundo limpando algumas lágrimas solitárias que caíram e volto pro balcão quando me sinto mais calma
Isa- tá se sentindo melhor? _ sorrio concordando
Nanda- to sim obrigada _ me acomodo na banqueta passando a mão no meu cabelo pra trás
Sinto dois par de olhos frios em mim e olho na direção do Metralha que está me encarando sério. Encaro ele também sentindo uma sensação, estranha como se ele pudesse ver minha alma o que deixa meu corpo arrepiado. Não me intimido e ficamos nos encarando até que a loira vira o rosto dele e eles se beijam. Desvio atenção pra porta vendo seu Jairo entrar sorrindo e para de frente ao balcão
Jairo- e ai meninas tá tudo certo?_ senta na banqueta com os braços apoiando no balcão
Isa- foi tranquilo pai, Nanda mandou muito bem, por mim pode contrata ela se quiser!_ diz entusiasmada, olho pra ela e sorrio agradecida
Jairo- que bom. E você, Fernanda gostou da experiência? Dá pra aguentar a rapaziada ai?_ pergunta entusiasmado sorrio com os olhos e concordo
Nanda- dão trabalho, mais da pra aguentar _ aperto meus dedos sentindo meu rosto esquentar
Jairo- ta certo então. Se quiser pode voltar amanhã _ concordo sorrindo _ tava falando com a dona Dirce, ela não vai mais fazer salgados nem os petisco do var. Vou ter que fazer eu mesmo mais os salgados vou precisar de outra pessoa pra compra. Se acaso vocês souber quem faz, me avisem que eu preciso urgente pra colocar aqui no balcão _ aperta os lábios pensativo, olho pra ele fazendo o mesmo
Nanda- eu sei fazer salgado! _ os dois me olham surpresos
Isa- sério? _ confirmo arqueando as sobrancelhas
Nanda- minha mãe trabalhava na padaria quando ela era mais nova e me ensinou a fazer bolo salgados e doces, várias coisas que ela fazia lá_ sorrio com os olhos lembrando dela
Jairo- Se eu comprar os ingredientes você faz pra mim então? Te dou 40% do lucro? _ balanço a cabeça concordando
Nanda- combinado _ ele estende a mão eu aperto
Jairo- certinho então, amanhã nois começa! Vocês podem ir eu agora que tomo conta do resto _ respiro aliviada e pego minha bolsinha embaixo do balcão
Me despeço dele com sorriso no rosto e vou com a Isa até a porta fazendo o mesmo com um abraço e beijo no rosto. Subo pra casa andando devagar pela dor no pé, chego em casa vejo minha vó na cozinha fazendo janta
Nanda- oi vó_ falo sorrindo e vou até ela na cozinha
Dorinha- oi filha tudo bem?_ sorri concordando e beijo sua bochecha _ como foi lá, deu tudo certo?_ sento na cadeira sentindo meubcorpo todo cansado
Nanda- foi tranquilo. Estou sentindo muita dor nas pernas, vou tomar um banho e descansa colocando ela pra cima pra circular o sangue _ falo cansada encostando minha cabeça no encosto da cadeira
Dorinha- vai sim, a janta tá quase pronta. Toma banho e vem comer e descansar depois _ Levanto concordando e vou pro meu quarto jogando minha bolsa na cama e tirando meu tênis sentindo meus pés inchado. Calço meu chinelo e vou pro banheiro toma meu banho e relaxar...
(Breno)
Tava entediado em casa quando Gringo me deu salve que eles tavam no bar do carioca. Tomei uma ducha sai do banheiro vendo a Larissa deitada na minha cama, com a bunda pra cima. Entro no closet, pego minha camisa do Flamengo e uma bermuda jeans da lacoste e visto. Pego meu air max e sento na cama e calço ele de frente o espelho
Larissa- vai na onde amor?_ pergunta com a voz manhosa olho pra sua calcinha vermelha enfiada na bunda atráves do espelho
Breno- no bar_ falo seco terminando de calça meu bute da nike
Larissa- vou com você _ levanta abaixando vestido, olho sério pra ela
Breno- não quero saber de caô teu lá Larissa. Se tu fizer gracinha tu vai tomar retão e te boto pra correr daqui. Papo reto, já to cansado dessas suas neuroses de fica batendo nas mina atoa _ falo bolado e fico de pé ajeitando boné de frente espelho
Larissa- é só você me respeita e não da moral pra essas vadias, que não podem te ver que já ficam de graça, quase joga a buceta na sua cara e você não fala nada _ esbraveja bolada, coloco minhas correntes de ouro encarando ela com meus olhos estreito na maldade
Breno- foda-se caralho, cê ta cansada de saber que eu fico com quem eu quiser. Já faz tempo que eu tô sem paciência pra tuas gracinhas, só não te botei pra fora ainda porque gosto do sexo bom que tu faz, mais isso pra mim não pesa em nada, tem quem faz melhor que tu por ai. Mais um vacilo teu já era, abraça meu papo que e o último, pao reto _ passo a visão ignorante mermo, sem paciência pra gracinha
Borrifo meu perfume Sauvage da Dior, ela me olha emburrada e não diz nada, se retruca também é sem neurose, vai toma esculacho pra fica esperta. Não tenho paciência pras gracinha dela e ela ta ligada como funciona. Não suporto mina histérica, cheia de frescura querendo crescer pra cima de mim, se fizer toma murrão mermo e fica mansinha. Coloco minha glock na cintura e saio do quarto descendo até a cozinha. Vejo minha veia sentada na sala com os pés esticado no sofá, vendo TV com os bagulho de tricô que curti no colo e Tayla como sempre fica deitada com a cara enfiada no celular
Tayla- vó sabe quem ta trabalhando lá no bar do pai da Isa?_ entro na cozinha ouvindo elas fala _ a neta da dona Dorinha, Fernanda que a senhora falou aquele dia _ abro a geladeira pego garrafinha de água e tomo no bico voltando pra sala
Nena- se viu como ela é bonita e simpática também? Gostei muito dela, ela se parece com a mãe quando era mais nova _ olho ela tricotando enquanto sorri
Breno- de quem tu não gosta dona Nena?_ sento despojado na poltrona ele me olha serrando os olhos
Nena- deixa de ser implicante Breno, eu gostei muito dela sim. Além de bonita é muito simpática. Lembro quando ela era bebezinha e tinha aqueles olhos verdes bem destacastes com a pele bem branquinha quase transparente no colo da mãe dela _ falo nada mas marolo lembrando da mina, com os olhos verdes diferente dos outros que eu já vi.
Filha da puta é gostosa, baixinha com olhar misterioso, tava com os olhos vermelhos de quem passou a madrugada chorando. Não vi ela depois daquele dia, vai ser uma boa reencontra ela de novo
Tayla- ela tem mó cara de patricinha mais é gente boa. _ ela fala com irônia e Larissa desce as escadas olhando pra ela com cara de cú
Larissa- fala na cara ridícula que eu estou a todo ouvido_ ela diz afrontosa Tayla ri debochada
Tayla- eu estava trocando ideia com ela no bar. Achei ela muito bonita também, parece essas atrizes de TV. Mas é gente boa, aparenta ser humilde, coisa que anda difícil se acha na Rocinha. Só acha mina falsa que se faz de humilde pra da golpe nos outros _ termina com ironia quando Larissa começa desce escada
Larissa- tipo você né vadia que se faz de santa na frente do irmão, mas vive dando pro Gringo depois do baile_ retruca bolada olho sério pra Tayla
Breno- que papo é esse Tayla? Que porra é essa que ela ta falando?_ meto serinho ela olha injuriada pra Larissa
Tayla- eu não sei do que essa loka ta falando _ se arma na defensiva, Larissa olha com deboche
Larissa- conta pra ele onde você dormiu sexta depois do baile?_ ironiza cruzando os braços e Tayla aperta os punhos
Tayla- cala a boca vagabunda, não vem destila seu veneno em mim não, porque eu sou imune a veneno de cobra. Na maioria dos bailes que eu vou eu durmo na casa da Isabela com ela, não é mesmo vó?_ olho pra minha vó que concorda _ viu vadia, mete ideia errada não, que teu veneno de ariranha não pega em mim não ridícula _ esbraveja nervosinha, Larissa ri debochada
Breno- Tô de olho em Tayla, se eu soube que tu anda de gracinha com ele tu vai toma umas porrada junto com ele abraça o papo. Já disse que não quero tu com vagabundo, tu anda na linha comigo _ meto serinho, ela fica emburrada e nada diz, me levanto pra sai _ bora Larissa _ pego minhas chaves na mesinha e sigo pra minha moto Tiger e desço pro bar com ela segurando na minha cintura.
Chego na porta e já vejo a patricinha trocando ideia com Isa com cabelão solto de lado. Larissa entrelaça sua mão na minha e entramos indo até o balcão enquanto encaro ela que faz o mesmo. Faço meu pedido com a Isa e volto encara ela outra vez, mas dessa vez ela não sustenta, pago as duas latinhas de cerveja e vou senta do lado do gringo e Larissa senta no meu colo
Gringo- fala tu meu parça bora joga uma partida?_ balanço a cabeça negando
Breno- tô suave _ abro a lata e tomo um gole da cerveja e vejo a patricinha levando cerveja pro Naldão.
Olho pro seu corpo mirando sua bunda redondinha, seios médios e cintura fina. Apesar de ser pequena, ela é gosto pra caralho cabelão preto liso até na bunda, posturadona, mete marra com essa carinha inocente. Naldão faz as gracinhas de sempre, ela já dá uma tiradona no otário que perde até a reta, mó sem graça o vacilão. Os cria cai na gestação deixando ele mais bolado otário. Olho pra ela sentada no balcão com expressão cansada e logo se levanta e vai pro fundo. Essa mina é estranha, tem um olhar enigmático, sinto que ela esconde alguma parada e meu faro não falha. Tempo depois ela aparece e senta no balcão conversando com a Isa. Ela percebe que eu tô encarando e sustenta o olhar na mesma intensidade. Não sei o que essa mina tem mano, mas eu ainda vou descobrir. Tem mó cara de patricinha, apareceu do nada com mala e tudo e tá morando com avó ai. Desde que chego não saio da toca agora ta trabalhando como garçonete de um bar? Não faz o perfil dela, tem algo estranho nessa porra e eu vou descobrir. Se ela tive aprontando, tramando com algum alemão eu vo descobri. Vai ser um desperdício tortura esse rostinho bonito do jeitinho que eu gosto.
Larissa vira meu rosto e me beija cortando minha brisa, com certeza percebeu que eu tô de olho na mina. Já tô cansado dessa mina papo reto, chata pra caralho. Quando ela veio morar no morro a 4 meses atrás achei ela mó gostosa os cara pagava pau pra ela e pá. E eu como não sou otário fui logo dando papo nela que caiu facinho. Normal, toda piranha é assim. Ela faz um sexo bom, senta e me chupa que é uma beleza. Daí não deu outra botei ela no meu porte pra ter exclusividade. Os pais dela descobriram, ficaram bolados e meteram o pé deixando ela pra trás. Ela era suavona no início, mó humilde e pá. Acabei deixando ela morar lá em casa porque minha veia pediu com pena de deixá-la sozinha. Com o tempo ela deixou a ostentação subi pra mente e vive pagando de bandidona, batendo nas mina e torrando meu dinheiro, não ajuda em nada em casa e vive brigando com a Tayla também. Minha vó não diz nada mais eu to ligado que ela não tá gostando e não diz nada por pena. Não gosto de ninguém no meu pé e ela não dá um ar to ficando bolado demais não nasci pra ser bixo preso ta ligado?! Não tenho pena de ninguém se entrar no meu caminho e sem massagem. O pau tora firminho. Esse lance de amor não existe pra mim, é esse bagulho é pura ilusão.
Quando eu tinha 13 anos entrei pro movimento a fim de conseguir levantar uma grana pra ajudar minha coroa em casa, já que o vacilão do meu pai Roberval não fazia nada. Só bebia e usava droga com o dinheiro que ela ganhava como garçonete. Aquele vacilão vivia traindo ela e ainda estuprou ela toda varias noite. Sempre ouvia e vi duas vezes ele fazendo isso, sentia um ódio do caralho, quis mata aquele maldito mas minha coroa me fez prometer que não ia suja minhas mãos com isso e não quis que eu contasse pra ninguém. Ela era guerreira pra caralho, mesmo depois da morte dos meus dois irmãos ela fazia de tudo pra deixar eu e a Tayla bem, até o dia que ela não aguentou a pressão do sofrimento e se matou, se jogando na frente de um caminhão e morreu na hora. Meu sangue pulsava de ódio, sabia o motivo que fez ela fazer isso. Sem pensar duas vezes fui atrás do safado e o maldito tava comendo uma noia sem nem se importa com o que tinha acontecido. Peguei meu fuzil e estourei os miolos dele sem dó, não tenho remorso nenhum do que fiz, muito pelo contrário, me senti muito vingado por ela. Foi por culpa dele que ela se matou e nada mais justo que ele também. Minha avó nunca soube o motivo que eu matei aquele filho da puta, ninguém sabe. Só disse que ele era um vacilão e foi por conta do desgosto que ele dava pra ela que ela se matou
Depois desse dia nunca mais fui o mesmo, cada ano eu fui me tornando mais frio e isso chamou a atenção do meu tio Rogerinho antigo dono do morro, e ele me chamou pra ser aliado dele. Com o tempo fui subindo de cargo ganhando a confiança dele até o dia que ele me chamou pra ser seu sub há seis anos atrás. Faz quatro anos que ele morreu na maior covardia contra os vermes. Nunca me esqueci da cara do PM safado que atirou na cara dele na frente da minha avó que ficou traumatizada por dois anos. Tenho ódio dessa raça e toda vez que eles entram aqui eu meto bala sem dó mermo. Passo fogo e quem for aliado deles aqui no morro eu mato sem dó também. Sou ruim mermo, fo a vida que me ensinou ser assim. Pra tá onde eu to não posso vacilar e mata ou morre esse é o lema. Se eu der bobeira algum safado toma tudo que é meu e ainda mata minha família por diversão e isso eu jamais vou permitir. Dou minha vida pela minha veia e a Tayla, ela são tudo pra mim, faço qualquer coisa para proteger as duas.
Logo patricinha misteriosa mete o pé, continuo trocando ideia com os cara tomando uma cerveja até que as vadias do morro entram, como sempre ficam fazendo gracinha pra chamar minha atenção eu fico só observando. Sou cachorrão mermo, se uma novinha da moral eu como mermo, eu lá sou homem de nega buceta pô? Não to morto ainda. Enquanto eu viver é só farra e putaria, come buceta e bebe meu whisky sem me importa com porra nenhuma. Se os verme ou os alemão invadir nos desse rajada, se sobreviver nos resenha de novo e o papo é esse Nada de amor bagulho é só curtição e wue se foda o resto. Carlinha dá uma piscadinha pra mim e cruza as pernas mostrando que está sem calcinha por baixo de sua saia colada. Larissa ganha a cena e levanta no ódio e vai quente pra cima da mina e eu bufo no ódio, toda vez é isso mano. Toma no cu desse maldita sem postura.
Larissa- cria vergonha na tua cara vagabunda, fica mostrando essa buceta fedida pro meu marido, tu não tem vergonha não piranha?_ esbraveja bolada, Carlinha olha pra ela debochada
Carlinha- se manca mona, esse bofe nem é teu. Se fosse não tinha me comido ontem e ido dormir de contigo logo em seguida, chifrudona... _ afronta debochada, Larissa gruda no cabelo dela e começa a palhaçada. Levanto no ódio separando as duas e grudo a Larissa pelo cabelo e jogo a outra no chão
Breno- o que eu falei pra você filha da puta. Ta tirando com a minha cara porra? Mete o pé pra casa a pé, tu tem dez minutos pra chegar lá ou eu boto fogo em todas tuas coisas _ aponto dedo puto na cara dela e empurro ela com brutalidade no chão e saio direção a minha moto ouvindo ela gritando fazendo o show de sempre
Subo empinando a moto bolado, toma no cú dessas piranhas desgraçada, odeio essas patifaria delas, vontade de meter bala na cara das duas filha da puta. Menos de cinco, to em casa nervoso e as duas me olham assustada
Breno- sobe lá no meu quarto Tayla, junta as coisas daquela vadia e enfia tudo dentro de um saco não quero mais nada daquela vagabunda aqui_ falo bolado ela levanta toda sorridente e sobe as escadas correndo enquanto me jogo no sofá bolado
Nena- O que ela fez dessa vez Breno?_ bufo sentindo a raiva pulsando nas veias
Breno- o mermo de sempre! Já tô cansado dessas neuroses dela, vai toma no cu dessa vadia desgraçada. Toda vez faz a merma merda arrumando treta atoa mano _ela me olha preocupada
Nena- pensa bem filho, ela não tem pra onde ir_ balanço a cabeça negando
Breno- foda-se, já tinha dado o papo pra ela para com essas gracinhas, não quis me ouvir agora que se foda. Não tá servindo pra nada mermo, além de da a buceta. Isso pra mim não falta, como qualquer outra e sai mais barato que a dela _ desdenho nervoso ela me olha brava
Nena- olha o respeito Breno, eu não sou obrigada a ouvi essa suas baixaria. O que é isso agora? Tá perdendo o respeito comigo? _ esbraveja boladona, respiro fundo e fico quieto.
Tenho mó respeito por ela é a única que fala alto comigo e eu abaixo a cabeça. Não falo esse tipo de coisa com ela, mas essa vadia me tirou do sério, vontade de soca a desgraçada. A porta da sala abre ela entra chorando com seu rosto vermelho. Tayla desce as escadas com uma sacola preta na mão sorrindo debochada
Breno- pega tuas coisas e vaza. Se tu continua na minha frente eu te mato hoje ainda _ miro meus olhos no seus com raiva ela se desespera mais
Larissa- por favor amor vamos conversa eu pro..
Breno- não quero sabe porra, já te dei o papo mete o pé antes que eu estore sua cara_ vocifero cortando ela que se ajoelha no chão chorando
Larissa- eu não tenho pra onde ir Metralha por favor, não faz isso comigo amor _ fala entre soluço me dando mais raiva ainda
Breno- se vira mano. Da a buceta, vende as jóias que eu te dei, to pouco me fudendo pra onde tu vai. Te quero fora do meu barraco se não quiser que eu te arraste pra fora pelos cabelos _ ela continua chorando e ajoelha nos pés da minha vô suplicando
Larissa- Por favor, dona Nena não deixa ele fazer isso comigo eu não tenho pra onde ir _ lamenta deixando minha vó sem reação e me olha com os olhos marejados. Fico ainda mais bolado, pego vadia pelos cabelos e arrasto ela pra fora com ela gritando em suplica. Abro o portão e jogo ela na rua e algumas pessoas que estavam ali param pra ver _ por favor Breno não faz isso comigo _ dou um murrão no meio da cara dela com força mermo fazendo ela caí no chão e sua boca encher de sangue
Breno - já mandei tu não me chama pelo nome caralho, tu não tem intimidade pra isso. Da próxima vez arranco sua língua, corto tua cabeça e te queimo viva _ a ponto o dedo pra ela me olha com a mão no rosto ainda chorando. Tayla trás a saco com as coisas e joga na rua _ pega tuas coisas e mete o pé, se eu sai e tu ainda estive ai, meto bala nessa tua cara de puta pega visão _ ameaço com ódio ofegante, ela nada diz e continua com a boca sangrando
Fecho batendo o portão com força e volto pra sala, vendo minha vó chorando com as mãos no rosto. Não gosto que ela veja meu lado ruim, ela sempre fica mal pra caralho mais essa vagabunda me tirou do sério
Nena- não precisava fazer isso assim Breno, ela não tem pra onde i. A menina te ama _ fala chorando e eu olho pra ela nervoso
Breno- ama o caralho, aquilo ali é parasita. Só que sabe de gasta e não ajuda em porra nenhuma. Já tava cansado dela já e sei que vocês duas também. Agora acabou, não quero mais saber desse assunto.
Tô metendo o pé_ exaustado pego minhas chaves e saio de casa e nenhuma das duas diz nada. Saio no portão ela já não esta mais ali. Subo na moto e saio indo até meu cantinho de paz no alto do morro e fico lá marolando meu baseado até relaxa a mente ....