/0/10653/coverbig.jpg?v=0069efadc4e68412958421cf88837152)
Já se passaram duas semanas e Maya já tinha visto Carina algumas vezes, deixando os filhos na escola sempre que não estavam trabalhando. Maya fez questão de levar Valentina para a escola em vez de Jack, para que ela pudesse ver a italiana. No entanto, elas não passaram nenhum tempo juntas fora disso e definitivamente não passaram algum tempo sozinhas. Elas trocaram mensagens e ligaram uma para a outra quase todos os dias.
Maya decidiu que quer ser amiga de Carina, mas também precisa se lembrar do marido.
Por causa de suas agendas de trabalho lotadas, elas lutavam para encontrar um tempo em que ambas estivessem livres e ainda não tiveram sucesso.
Maya disse a Carina que estava tentando resolver seus problemas com Jack e garantiu que tudo estava indo bem. Carina porém não acreditou nela, ela a conhecia muito bem, mas se Maya estava 'feliz' em seu relacionamento, Carina também deveria estar. Ela decidiu voltar a namorar e no último sábado saiu com as amigas. Ela conheceu um cara no bar, eles trocaram números e marcaram um encontro neste fim de semana.
Carina ainda não tinha contado a Maya, mas estava interessada em ver como ela reagiria. Ela ficaria com ciúmes? Um pouco de ciúme saudável nunca faz mal a ninguém, certo?
Eram 9h da manhã de uma quarta-feira e o turno de Carina havia começado há cerca de uma hora. Ela foi chamada para uma consulta em uma das salas privadas de ginecologia, então foi direto para lá. Ela não recebeu nenhuma informação sobre o paciente ou qual era o problema, mas quando entrou, ficou em choque completo. Lá estava Maya, deitada na cama, pronta para ser examinada. Maya ficou tão chocada quanto Carina, mas por que deveria ficar? Ela veio ao hospital onde Carina trabalhava em busca de um ginecologista como Carina.
Carina riu enquanto Maya suspirava, – oh meu Deus, Carina, isso não é engraçado!.
– Bella, tudo bem, pare? - ela disse andando até Maya e colocando a mão em sua perna, – qual é o problema?".
– Não, não, não vou fazer isso com você - Maya sentou-se.
Carina ergueu as sobrancelhas, – vamos lá, não é como se eu já não estivesse entre elas antes.
– Maya olhou para ela e começou a rir, – sim, de um jeito sexy, me dando mais de 3 orgasmos, não é porque tudo está queimando lá embaixo, e eu estou preocupada que algo esteja realmente errado.
–Ok, Bella, entendi o que você está dizendo, mas alguém realmente precisa dar uma olhada. Vou procurar um obstetra diferente.
Carina caminhou em direção à porta enquanto Maya suspirava: – Carina, espere, por favor, faça isso?.
Carina assentiu e calçou as luvas. – Ok, você pode vestir este vestido para mim, por favor, vou puxar esta cortina para que você possa ter um pouco de privacidade.
Maya ergueu as sobrancelhas e sorriu, – Acho que já ultrapassamos a questão da privacidade, não é?
– Ok, eu só quero que você fique confortável - Carina sorriu suavemente. Ela fingiu se preparar para o exame enquanto Maya estava se trocando, para não olhar inconscientemente para o corpo nu de Maya.
Maya subiu na cama e Carina caminhou até o final dela.
- Você pode abrir as pernas para mim? - Carina perguntou.
Maya lançou-lhe um olhar e começou a rir histericamente, – que romântico. Se você tivesse usado essa frase quando éramos mais jovens, não teria funcionado.
–Bella, sério! - Carina riu, – deixa eu ver. - Maya soltou um suspiro e abriu as pernas. Carina começou o exame e assim que seus dedos tocaram o centro de Maya, a loira ficou tensa. – Tente relaxar. - Carina examinou o exterior e o interior do centro de Maya, com vontade de verificar se estava tudo bem. Ela estava tentando tornar isso o mais não sexual possível, mas não havia muito que pudesse fazer, considerando como ambas se sentiam secretamente, seu relacionamento passado e o que ambas estavam pensando. Carina terminou o exame, – ok, tudo feito, você está bem?
Maya soltou um suspiro feliz, – Mhm, você pode fazer isso de novo?
– Maya, não! - Carina riu, batendo de leve na perna, – você é tão safada quanto eu me lembro.
– Só com você - Maya disse claramente, como se não fosse nada.
Carina disse a Maya para se vestir e se juntar a ela em sua mesa para que ela pudesse fazer perguntas. Carina fez perguntas básicas como idade, medicação, histórico familiar etc.
– Quando você deu à luz Valentina? Teve alguma complicação?
– Não, nada complicado. Foi muito simples, na verdade. Dei à luz ela em 2 de julho de 2017.
– Quando foi a última vez que você fez sexo?
– Quando foi a última vez que você fez sexo? - Maya perguntou brincando.
– Maya - Carina avisou e riu.
– Depende do que você classifica como sexo - disse Maya.
– Qualquer coisa incluindo relação sexual plena, oral, realizada em você, obviamente.
– Bem, o sexo completo foi há cerca de uma semana, se é que você pode chamar de completo - Maya revirou os olhos. Carina ficou lá sentada tentando manter uma cara séria. – E oral, bem, eu honestamente não poderia te contar. Jack não se incomoda.
– Seriamente? - Carina disse surpresa, quebrando seu código profissional por um segundo.
– Carina, sinceramente, para mim o sexo é pra lá de chato. Ele se arruma e a gente começa, ele nem quer me beijar de verdade. Ele agarra meus peitos e alguns minutos depois já acabou.
– É estranho que eu esteja furioso agora? - Carina riu, – se eu fosse Jack, gostaria de devorar cada centímetro seu - Maya corou, sem dizer uma palavra.
Carina balançou a cabeça, – desculpe, desculpe. Ok, tenho certeza que isso é apenas uma pequena infecção. Nada com que se preocupar. Vou prescrever um creme que você pode aplicar, e deve desaparecer a partir daí. Enquanto isso, eu tenho algo para sugerir que você pode fazer para minimizar o desconforto.
–Meu Deus, qualquer coisa! - Maya implorou.
– Bem, você poderia se masturbar. A oxitocina liberada durante o clímax vai ajudar. Aconselho não colocar nada dentro, pois isso pode agravar a infecção. A penetração no clitóris fará o trabalho. - Carina percebeu que Maya estava ficando excitada com essa conversa, e ela também, enquanto tentava permanecer profissional
– Entendi, embora... não tenho certeza de como fazer isso. Talvez um médico gentil como você pudesse me ajudar e me mostrar como - Maya sorriu e se inclinou um pouco mais na direção de Carina. Carina se inclinou para encontrar Maya, com os rostos agora a centímetros de distância.
– se você deixar Jack bambina, eu sou toda sua.
Maya recostou-se na cadeira, limpando a garganta e voltando à realidade. – Aqui está sua receita, até breve.
Eles se despediram e Maya foi para casa.
Já eram 18h e Carina tinha acabado de terminar seu turno. Desde que Maya a deixou esta manhã, ela não conseguia tirá-la da cabeça. Ela decidiu enviar-lhe uma mensagem.
Mensagem on
Carina: Ei, como foi seu dia?
Maya: Muito calmo para ser honesto, sem grandes chamados. Estou de folga amanhã, então definitivamente estou ansioso por isso. Como foi o seu?
Carina: Cansativo, acabei de terminar meu turno e agora estou indo para uma casa vazia, parece incrível para mim haha. Não tenho outro turno até amanhã à noite, então posso ficar deitado
Mava: Vazio? Onde se encontra Lucas?
Carina: Luca está na casa do Leo esta noite porque é aniversário do Leo. Ele vai ficar aqui e seu pai vai levá-lo para a escola de manhã
Maya: Você pode vir pra cá se quiser em vez de ficar sozinho?
Carina: Ou você poderia vir até minha casa onde é um pouco mais tranquilo?
Carina não conseguia pensar em nada pior do que fingir ser educada com o homem que ela agora despreza totalmente. Ela gostou de Jack até saber que ele era casado com Maya, e então o odiou por causa do que Maya lhe contou sobre ele.
Maya: Parece bom, deixe-me falar com Jack, mas tenho certeza que ele ficará bem com isso.
Mensagem of
Maya entrou na cozinha para dizer a ele: – Ei, querido, Carina acabou de me mandar uma mensagem, ela não está com Luca esta noite e perguntou se eu queria ir até a casa dela um pouco. Você ficaria bem com Tina por algumas horas?.
– Absolutamente - ele sorriu e saiu.
Vinte minutos depois, Carina ouviu a campainha tocar.
– Oi Bella - ela sorriu enquanto se afastava para deixar Maya entrar,
– Olá linda, trouxe um pouco de vinho. - Carina suspirou feliz.
– sim! Entre, entre.
Ambas estavam sentadas no sofá, taças de vinho cheias na mesa à frente delas e o fogo aceso para mantê-las aquecidas.
– Como você está, Bella? - Carina perguntou, aproximando-se um pouco mais de Maya, mas ainda mantendo distância.
– Você quer dizer em geral ou algo mais específico? - ela sorriu enquanto pegava as taças de vinho, entregando uma para Carina. Carina riu e Maya continuou, – se você está se referindo à minha pequena situação anterior, seu conselho funcionou - Maya inconscientemente mordeu um pouco o lábio.
– Ah, então você sabe como fazer isso - Carina riu e fingiu engasgar.
– Teria sido melhor se você fizesse uma demonstração para mim, mas eu me contentei com o que tinha - Maya pareceu desapontada.
– Demonstração para você ou para mim? - Carina disse sedutoramente. Maya tomou um gole de vinho.
– Ok, Deluca, você precisa parar - ela riu, "acho que você sabe exatamente o que acho que você sabe exatamente o que faz comigo, mesmo sem dizer coisas assim.
– Eu notei no hospital mais cedo, sim - Carina tomou um gole, mantendo contato visual com a loira. O rosto de Maya corou instantaneamente quando ela soltou Carina deve ter sentido o quão molhada ela estava quando fez o exame.
– Não fique envergonhada, Bella, estou orgulhosa de ainda ter esse efeito em você - Carina sorriu.
– Sempre - Maya acrescentou.
A noite continuou, flertando sutilmente aqui e ali, mas nada muito sério.
– Tudo bem, então preciso te contar uma coisa - disse Carina.
– Você pode me dizer qualquer coisa - acrescentou Maya.
– Tenho um encontro no domingo, mas estou muito nervoso porque é a segunda vez que faço isso em muito tempo.
– Um encontro? Com quem? - Maya perguntou, a decepção é muito clara.
– Um cara que conheci no fim de semana passado em um bar.
– Ah, certo, bem... cara de sorte.
– O que eu faço, por favor me ajude? - Carina implorou.
– Tudo bem, use algo realmente feio Maya disse sorrindo.
– Maya, eu preciso de ajuda de verdade! Eu quero que isso corra bem! - ela riu, e Maya acrescentou com firmeza:
– Eu não. - Carina olhou nos olhos de Maya e agarrou sua mão esquerda. Maya pensou que ela queria segurar sua mão, mas Carina levantou-a no meio. seus olhos e apontaram para o dedo do casamento. Maya suspirou:
– Ok, eu sei, entendi.
– Se ele não te faz feliz Bella, por que você ainda está com ele?
– Casar é difícil, Carina, mas ele tecnicamente não fez nada de errado. - Carina olhou para ela com um olhar simpático.
– Não estou te falando sobre seu casamento, Bella, mas pelo que posso ver, ele não te faz feliz o tempo todo. Ele pode fazer você feliz algumas vezes e fazer você se sentir segura, porque é com isso que você está acostumada e você tem uma filha linda. Mas os filhos não são a única coisa destinada a manter um casamento unido. Passar um tempo juntos, sair em encontros, feriados, sexo, romance, amor, isso é o casamento. E eu não sei o quadro completo, mas em vez de passar um tempo com seu marido depois de um longo turno hoje, você está aqui flertando comigo.
Maya interpretou isso de maneira errada e começou a ficar com raiva. – Por que você está me atacando? Não é como se eu fosse o único flertando esta noite! Você me convidou aqui, lembre-se!.
Carina falou: – Uau Maya não, não foi isso que eu quis dizer! - Maya zombou, largou o vinho e saiu furiosa em direção à porta. Carina correu atrás dela e puxou-a para um abraço, – por favor, não vai Bella, eu não quis dizer isso.
Maya tentou lutar contra ela, mas Carina sabia que ela realmente não queria ir embora, ela só precisava se acalmar. Maya ainda resistia então Carina a apoiou na parede, ainda segurando-a forte no abraço. Depois de um momento, Maya parou de lutar e se virou para Carina, a centímetros do rosto da italiana.
– Eu odeio o jeito que você consegue me acalmar desse jeito. - Carina colocou a cabeça de Maya em seu ombro. Maya deu um beijo no pescoço de Carina sem pensar, e depois outro em seu queixo. Seus lábios estavam agora a centímetros de distância um do outro, a sensação da respiração deles nos lábios um do outro. Carina olhou dos olhos de Maya para os lábios, e quando eles estavam prestes a se tocar, Maya sussurrou:
– Não posso fazer isso sem falar com James. Não sou uma trapaceira.
– Eu a conheço Bella - nenhuma delas tentou se mover – Eu não posso te dizer o quanto eu realmente quero fazer isso - Carina mal sussurrou.
Maya respondeu: – Eu sei como você se sente.
– Contaria como beijo se fosse bem rápido? Sem línguas, eu juro - Carina perguntou rindo levemente.
– Se começarmos, acho que não conseguirei parar.
– E se eu te beijar e você mantiver seus lábios parados?
– Carina, amor, não.
– Você acabou de me chamar de amor? - ela sorriu. Maya revirou os olhos.
– Preciso voltar para casa, para Valentina.
– Que tal você fechar os olhos e eu te dar um beijo de boa noite, você nem vai sentir - Carina disse, ainda sussurrando. Maya segurou o queixo de Carina e deu um beijo metade em sua bochecha e metade no canto dos lábios.
– isso é tudo que você ganha por enquanto - Ela sorriu e se afastou para calçar os sapatos.
Maya saiu pela porta, deu uma piscadela para Carina e disse: – divirta-se no seu encontro neste fim de semana lindo.