A minha mãe está feliz com a sua nova amiga, eu e a Ketellyn estamos felizes de alguma forma, logo entramos na água, bebemos muita cerveja, passamos bronzeador e pegamos até a marquinha do sol, foi um um dia incrível para três mulheres lindas e muito tempo ou anos que não sabíamos o que é liberdade, eu talvez não tinha e não sabia o que significava isso, mas eu sabia dentro de mim que isso ainda existia e um dia iríamos ter um momento em família.
Olho fixamente para as grandes ondas e os surfistas tentando se manter de pé sobre uma prancha e fico pensando "era só se manter de pé, papai, você poderia está aqui agora com a gente, portanto você nunca quis ouvir ninguém, você nunca se importa com a sua família e nunca se importou, seu americano egoísta, olha como as suas duas filhas estão felizes, Wellington Pausini, olha a sua ex esposa que você só batia e chegava bêbado, ela está feliz agora, a nossa vida não parou, mas talvez a sua, sim, você deixou a Ketellyn confusa até hoje com um Loop infinito daquela cena que você causou, mas vamos libertar ela desses pensamentos e medos, porém eu quero que você saiba que estamos felizes sem você e não precisamos de você para nada."
- Laura, acorda, você está em qual mundo? Temos que ir - disse Ketellyn me trazendo de volta a realidade.
- Eu estava em outro planeta - disse.
- Percebemos - disse a vizinha.
São exatamente às quatro horas da tarde e após um domingo cheio de diversão nas praias lindas de Copacabana, voltamos para a casa, a vizinha pegou carona com a gente.
"Não teremos mais paz"
Escreveu Ketellyn para mim no app de mensagem.
"hahahahah"
Amanhã é dia de dar início ao último semestre de direito, já estou me sentindo uma advogada, Dra. Laura, vai ser muito divertido, triste é pensar que ainda falta a prova da OAB, mas eu consigo, sei que consigo fácil.
Minutos depois chegamos em casa, a vizinha foi para a casa dela que fica ao lado da nossa, de fato o marido dela já estava na porta esperando por ela.
- Que demora foi essa, Lúcia - indagou.
- Não começa, Pedro - retrucou a vizinha.
- Vamos, meu amor, entre - disse o Pedro.
- Ah, que diabo que você quer? - perguntou a vizinha ao marido. - Você nunca me chama assim - completou.
Estranho o compartimento de alguns casais, eu ainda acho que a sociedade é estranha, pelo menos é um casal que parecem se entender e se completam como pessoas normais, eles já deviam ter um filho, é, eu acho.
Logo chega a noite e mal posso esperar para começar o meu primeiro dia na faculdade, conhecer novas pessoas, na verdade conhecer novas pessoas pela primeira vez ou tentar, talvez a forma correta seja tentar, até porque nunca fui de muitos amigos, nunca me importei com as pessoas, não ligo de ter amigos ou não, a vida e o tempo me ensinaram a ser sempre sozinha, contudo não vou descartar a possibilidade de fazer amigos e gerar afetos, isso é de suma importância, eu acredito, mas agora preciso dormir, estou exausta.
Segunda feira, Primeiro dia de aula no meu último semestre em direito acordei animada e pronta para um novo dia, a cada dia no Brasil está sendo uma animação, mesmo a minha mãe não estando muito boa com a minha cara, ela me ver nesse momento como uma pervertida ou algo assim, preciso fazer alguma coisa, acho que tenho que ligar para o Brayan, pego o cartãozinho e disco o número.
"Alô!"
"Oi... oi, Brayan, sou eu, Laura, preciso da sua ajuda."
"Ah, oi, achei que não fosse me ligar, mas o que houve?"
"Eu vou para faculdade, quando eu sair passo por aí e te explico tudo, pode ser?"
"Tá...tá, ok!"
Agora é só pôr no carro e deixar no apartamento do Brayan.
Após tomar banho e me arrumar, pego as chaves do carro, vou até o mesmo e sigo até a faculdade.
20 minutos depois chego a faculdade, um enorme prédio verde aparentemente bem bonito e organizado, estaciono em uma das vagas no estacionamento, desligo o veículo e desço caminhando até a recepção.
- Olá, é... me chamo, Laura, e hoje é meu primeiro dia e preciso de ajuda para encontrar a minha sala - falei pedindo ajuda.
Bom, nesse momento eu estava com uma blusa social, um colete preto acompanhado de uma calça preta boca de sino e um salto alto fechado vermelho.
- Pelo o que você está apresentando, aposto que é aluna de direito - perguntou a recepcionista me olhando de cima a baixo.
- Sim, sou - afirmei.
- Venha comigo, Dra - disse ela ironicamente. - Qual semestre você está? - perguntou.
- Estou no último e você? Qual curso faz? - perguntei.
- Olha, então temos aqui uma pré-formada em direito, eu estou estagiando em psicologia - explicou. - Você já devia está estagiando - completou.
- Verdade, mas... não sei, cheguei aqui recentemente, então ainda não procurei - disse.
- Olha, hoje a noite vai ter um baile na casa de um amigo, ele é advogado, quem sabe não arrumo uma vaga pra você trabalhar com ele, você vai gostar - disse ela com um sorriso de canto.
- Não sei, não conheço ninguém aqui, e você não pode confiar em mim assim - retruquei olhando para o lado oposto.
- Mas não preciso confiar em você pra te dar uma oportunidade de estagiar, não precisamos conhecer para ajudarmos, não acha? - falou com bravura. - Toma, esse é o endereço, ao chegar lá você diz que é convidada de Kamilly, Kamilly Santos - completou
Pego o cartão de convidados na mão da Kamilly, não sei se devo ir em um baile no qual eu não conheço ninguém, o que eu iria fazer lá?
- Chegamos, essa é sua sala - disse ela apontando para a porta.
Depois de agradecer por me deixar na minha nova sala eu entro todos me olham completamente, baixo a cabeça e procuro um um lugar para sentar, cento no fundo, assim talvez ninguém me incomoda.
Após a minha primeira aula, finalmente eu vou até o apartamento do Brayan, o estranho é que não precisou eu descer do carro e o porteiro abriu o portão para que eu possa entrar, fingir demência, mas estou curiosa, estaciono o carro pego a bolsa no banco do passageiro, vou até o elevador e subo até o 14° andar e me dirijo a recepção.
- Oi, eu... - O Sr. Brayan te aguarda na sala dele, a Srta. Laura - disse a recepcionista me interrompendo.
Meu cérebro já está quase explodindo sem compreender, sem dizer uma única palavra me dirijo então para a sala, ao entrar lá está o Brayan em sua cadeira.
- Que porra é essa? - perguntei-lhe.
- O quê, você ter o privilégio de entrar e sair a hora que você quiser da minha empresa? - perguntou.
- Sim, exatamente, primeiro o portão e depois a recepcionista eu não tô pedindo privilégios na sua empresa, não quero ser tratada como dona - retruquei.
- Mas eu não passei nenhuma das minhas ações para o seu nome, e muito menos disse que você manda em nada aqui, mas você é a minha dom, dominadora, a minha senhora, e tenho que te tratar da melhor forma possível - explicou.
- Tá bom! Olha, a minha mãe pegou minhas coisas e surtou, agora não sei onde colocar, queria saber se posso deixá-las com você - perguntei colocando a bolsa em cima da mesa.
- Sim, Sra.Laura, você pode deixar o que quiser aqui - disse levantando lentamente da cadeira.
- Foi o que pensei - falei.
- Caramba, temos aqui uma advogada, esse seria o momento ideal para você me julgar, vem, me condena, Srta. Laura - pediu se aproximando de mim.
A minha expressão fica ofegante e tensa. Com as duas mãos toco o tórax dele empurrando para trás onde ele se escora na mesa, seguro na gravata.
- Hoje foi um dia muito estressante, mas você pode me deixar relaxada, levanta, tira a minha roupa, anda seu babaca - ordenei.
- Sim, Sra - obedeceu se levantando.
Ele tira o meu colete, blusa, salto e a calça como ordenei.
- O que você está fazendo? - Perguntei.
- An?...
- Você é burro? É para tirar tudo - disse segurando no pescoço dele. - Tira o meu sutiã e a minha calcinha.
Ele se aproximou, eu beijo e suspendo os meus braços para ele desabotoar o meu sutiã.
- Agora fica de joelho e late para mim - exigir.
Então ele se ajoelha.
- hau, hau, hau - latiu como foi ordenado.
- Muito bom, agora tira a minha calcinha - exigir mais uma vez.
E assim ele obedeceu a minha ordem.
- Me chupa, anda.
Ele deita no chão, eu abro as pernas e desço até a boca dele.
Após ele me chupar bem gostoso eu me levantei e escorei na mesa.
- Vem, penetra em mim, anda - obriguei
Como exigido ele retirou a roupa e começou a penetrar em mim, em segundos a sala já estava toda bagunçada, acredito que até a recepcionista tenha ouvido os gemidos, gritos e etc.
Eu precisava desse momento, agora estou bem melhor, após transamos loucamente, ficamos conversando, jogando conversas fora..
- Então? Como foi o seu primeiro dia? - indagou.
- Foi legal, conheci pessoas legais, até fui convidada para um baile, mas não sei, ela disse que poderia conseguir um estágio para mim - expliquei.
- E você não quer estagiar ?
- Sim, quero, mas não sei - disse encostando nele de costa.
- Não se joga oportunidade fora - disse.
- verdade - confirmei rebolando nele esfregando a minha bunda no seu pênis.
- O que está fazendo? Quer mais? - perguntou
- Cala a boca, apenas penetra e continua no assunto - exigir.
- Sim, Sra.
- Eu não sou brasileira apenas, tenho dupla nacionalidade, tenho uma semana que vim para o Brasil, meu pai é americano e a minha mãe é brasileira, aconteceu uns problemas e então tivemos que vir para o Brasil - falei fazendo movimentos.
- Mas... - Cala a boca, não fala, só geme e penetra - ordenei interrompendo.
- E agora estamos aqui - falei inclinando meu corpo, alcançando os seus testículos e pressionando causando dor e sofrimento.
Após a segunda rodada vestimos nossas roupas.
- Você nunca me falou que veio de outro país.
- Muitas coisas eu não te contei, muitas coisas você ainda vai saber - eu disse.
- Você é incrível, maravilhosa e é a melhor pessoa que já encontrei - declarou.
- isso aqui é apenas um jogo sexual, não vem com esse papo de apaixonado - afirmei.
- Só a fantasia importa para você? - perguntou.
- Fantasia? O que você está fazendo? eu não vivo em fantasias, eu não curto fantasias, eu curto sexo real, sadismo não tem espaço para fantasias, não somos DS, nós somos S&M sadismo e Masoquismo, então se tá procurando fantasias, ordeno você procurar um relacionamento Ds - retruquei.
- Desculpa, eu... - Espera, você nunca... puta merda, Brayan - falei interrompendo ele.
- Eu nunca vivi um relacionamento s&m, todas as minhas ex não curtiam, você é a primeira - explicou.
- Tudo bem, você também é o primeiro, mas não temos um relacionamento e não teremos, apenas nos divertimos - disse me retirando.
Ao sair da sala a recepcionista me fixou o olhar e pergunta:
- Senhora Laura? Tá tudo bem ?
Tirando os meus cabelos, roupas e salto alto em uma das minhas mãos, acho que o resto está tudo bem.
- Sim, Débora, estou, obrigada por perguntar.
Entro no carro e volto para casa, já são 17 horas da tarde, ao chegar em casa tiro toda roupa pego a toalha e vou para o banheiro.
Que droga, o que estou fazendo, eu não quero, eu não posso me apaixonar, apenas quero um jogo e nada mais, agora já é tarde não tem como mais voltar atrás, por tanto, coração, se controla, ver se não faz besteira, ligo o chuveiro e a água fria cai sobre mim.
Acho que preciso ir a esse baile, tive um dia muito cheio de estresse e prazeres, acredito que nada mais seria capaz de abalar hoje. "É Laura, vamos ao baile.