Sádica em dose dupla-submissão
img img Sádica em dose dupla-submissão img Capítulo 5 5° Capítulo-Se atraindo
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Capítulo 6 6° Capítulo-O Submisso herói! img
Capítulo 7 7° Capítulo - Entrevista! img
Capítulo 8 8° Capítulo - A fazenda! img
Capítulo 9 9° Capítulo - A volta img
Capítulo 10 10° Capítulo - Manipulador! img
Capítulo 11 11° Capítulo-Milionária novamente! img
Capítulo 12 12° Capítulo-Inesquecível 2014! img
Capítulo 13 13° Capítulo-Quarto do Silêncio! img
Capítulo 14 14° Capítulo-Witcher! img
Capítulo 15 15° Capítulo-Quebra de contrato! img
Capítulo 16 16° Capítulo-Cidade do acarajé! img
Capítulo 17 17° Capítulo-Fibrose pulmonar idiopática! img
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Capítulo 5 5° Capítulo-Se atraindo

- Nossa, onde estou? - perguntei após acordar vendo o mundo de cabeça para baixo. - O que eu tô fazendo aqui, Brayan? - Continuei.

- Bom dia, Sra.Laura, como se sente? - Perguntou ironicamente.

- Me sinto sequestrada, ou você tem outra opção? - respondi.

- Talvez tenha razão, mas você quem me ligou desesperada pedindo para eu ir te buscar.

- Puta merda, o que eu fiz?

14hs atrás, às 17hs e 30min!

Bom, pronta eu já estou. Aqui no Brasil os looks são bem diferentes, me amarro nos shorts jeans curtos, coisas que você não vai ver nos Estados Unidos, em um baile desses e eu estivesse lá, iria vestir um vestido ou uma calça de cintura alta com um tênis, talvez, e o cabelo preso com um rabo de cavalo ou solto mesmo.

Mas de certa forma nunca fui de me exibir tanto em looks, sempre sou discreta, por tanto meu look é uma calça legging da cor preta e toda lisa, também um top com tiras que criam formas geométricas na área do colo e uma blusa preta de decote generoso é claro, a cor preta é a minha predileta, não é atoa que o meu carro é uma BMW preta, tá! Não é meu, é da minha mãe, mas não importa eu uso ele mais que a minha mãe, então é quase meu.

Nada melhor do que um sapato de salto alto e preto é claro, e para fechar com chave de ouro, no meu cabelo fiz uma coroa de trança já que ele é curto. Vou até a frente do espelho e fico me perguntando como meus olhos são tão lindos verdes, e aí alguém olha para mim e diz: "Nossa como você é linda, que olhos perfeitos, você deve ser a mulher mais feliz do mundo com tanta beleza." Seria perfeito se a beleza fosse a solução dos nossos problemas, infelizmente não é assim que funciona, riqueza, luxo, fama, são coisas boas, não vou mentir, é muito bom ter tudo, sabe? Ter dinheiro para viajar aonde quiser e quando quiser. Portanto isso é status, é apenas momentos de lazer, como se fosse uma capa, os verdadeiros problemas das pessoas são internos, e não existe dinheiro e nem luxo pra resolver, apenas você é capaz de mudar tudo isso. Eu fui uma das jovens mais ricas de New York, hoje eu transo com o cara mais rico do Brasil, qual motivo eu tenho pra me sentir péssima em algum momento? Não é mesmo? Mas eu tenho, e esse motivo se chama família. Tenho que ir, já deu o meu horário.

Abro a porta do quarto e lá está a vizinha conversando com a minha mãe ou podemos dizer fofocando, me aproximo de uma forma bem discreta que elas não percebam a minha saída.

- Laura? - chamou-me a minha mãe.

- Oi, mãe - respondi parando imediatamente.

- Olha que menina maravilhosa, você está muito linda - elogio-me a dona Lúcia.

- Obrigada, a senhora é maravilhosa - respondi.

- E aonde a senhorita vai? - indagou minha mãe.

- Eu fui convidada a ir a um baile - expliquei.

- Na sua idade, eu não perdia um baile, qualquer baile funk de Copacabana, lá eu estava, eu era muito linda, hoje a velha aqui já está acabada, hahahaha - disse dona Lúcia rindo.

- Não demora, Laura, cuidado - alertou a minha mãe.

- Tá, não vou demorar.

A dona Lúcia aparenta ter seus 49 anos, não sei pq ela se sente velha, mas enfim. Entro no carro, dou partida e sigo em direção ao baile funk.

10 km a frente uma blitz para me atrasar mais ainda, era só o que faltava. Quatro policiais e logo um deles sinaliza com a mão pedindo para que eu encostasse o carro, infelizmente tenho que amortecer a velocidade e encostar, abaixo o vidro direito, um policial moreno alto aparentemente seus 35 anos se aproximou.

- Boa noite, senhora, poderia por gentileza me apresentar sua documentação?

- Boa noite, senhor policial, quais documentos o senhor precisa? - perguntei ironicamente.

- Habilitação, documentos do veículo e sua identidade.

- identidade não será possível, mas essas são as documentações que tenho no momento - expliquei retirando os documentos da bolsa.

- Olha só, temos uma estrangeira em território brasileiro, então já tem alguns dias você no país, daqui a dois dias precisa regularizar a sua documentação, senhora.

- Sério? Poxa, eu nem sabia, mas obrigada! Estou liberada? - Perguntei.

- Sim senhora, está!

Enfim, ele dá sinal liberando a minha passagem e eu sigo rumo ao baile.

40 minutos depois cheguei finalmente.

Eu jurava que seria um baile em um espaço comum e fechado, porém isso aqui é enorme, logo um segurança se aproxima do carro e pede para que eu abaixasse o vidro, então o abaixo.

- Boa noite! A senhorita é convidada de quem, por gentileza? - indagou.

- Boa noite! Sou convidada da Kamilly, Kamilly Santos - respondi.

- Sim, Senhorita. Seja bem-vinda!

Entro e estaciono o carro, uma linda casa enorme com piscina, várias pessoas bebendo e comendo, um verdadeiro baile.

- Olha só quem resolveu aparecer - disse a Kamilly. - Eu já sabia que você não iria resistir - completou.

- É, eu precisava - afirmei.

- Anda, vem, vamos curtir.

Caminhamos para dentro da casa que prefiro chamar de mansão, mesmo sendo pequena para uma mansão, fiquei mais surpresa em saber que dentro da casa é um quiosque, e não mesas, cadeiras e sofá.

A dois metros um rapaz sentado de costas tomando cerveja.

- Então, gostou? Você está maravilhosa, amei seu look - elogio-me a Kamilly.

Ah... obrigada! Você é excepcional - eu disse.

- Não, Não faz isso, eu só estou de biquíni, estava na piscina com a galera, daqui a pouco vamos pra lá, e logo você estará só de biquíni também - disse ela rindo. - Vem vou te apresentar a uma pessoa - completou me puxando pelo braço esquerdo.

Por incrível que pareça, ela me leva justamente até o rapaz que eu havia visto de costas.

- Sr. Smith? - disse ela tocando no ombro direito do moço com a mão esquerda - Essa é a minha amiga na qual eu falei para o senhor - explicou.

Lentamente ele se vira me encarando com seus cabelos longos ondulados, uma barba avermelhada e cheia, olhos azuis que faziam ficar mais claro com a cor de sua pele parda, lábios desenhados aparentemente 25 anos com 1,75 de altura vestido com uma camisa social branca, porém aberta com três botões desabotoados mostrando seus tórax grandes e definidos.

Se levantou aproximando de mim.

- Olá, Dra. Laura - disse esticando a mão direita me comprimentando.

- Oh... oh... oi, é um prazer - eu disse gaguejando e me perguntando como alguém pode ser tão... tão... nossa!

A voz nem muito grossa e nem fina, meio termo digamos assim, logo senti um ar de alguém bastante autoritário da parte dele.

- Seja bem-vinda! Fica a vontade e divirta-se.

- Obrigada! Sr. Smith - agradeci.

Logo ele se aproxima do meu ouvido esquerdo lentamente e sussurra baixinho.

- Sr. Marx, Marx Smith - ordenou.

Apenas confirmo com a cabeça e abaixo a mesma.

- Bom, está liberada.

Pelo visto não vai dar muito certo esse futuro estágio, mas não sei porque ele é muito gostoso, foda-se, vou me divertir.

Eu e a Kamilly nos tornamos amigas, trocamos números e então fomos conhecer a turma da faculdade que são amigos dela.

- Olha só meninos e meninas, tem carne nova no pedaço!? - gritou Kamilly.

- Precisamos batizar ela como bem-vinda! - Disse um dos garotos.

- Sim, por favor! Laura, você precisa andar no corredor da morte - disse Kamilly.

- Corredor da morte? - indaguei.

- Sim, vamos galera - continuou ela.

Fizeram uma espécie de labirinto humano, mas não sei onde termina esse labirinto, porque não deixaram eu ver até aonde vai o labirinto, logo eles puseram uma venda nos meus olhos me guiaram pelo braço e disseram: "Anda sem parar, apenas anda." Então caminhei, eles me davam tapas de leve e me empurram de um lado para o outro, apenas sinto uma parede humana e continuo andando, por algum motivo o labirinto parece infinito até eu parar de pensar por alguns segundos no fim do labirinto e o mesmo chegou ao fim. Neste momento sinto o meu coração sair pela boca literalmente, não sinto o chão e caiu completamente dentro da piscina. O desespero veio à tona, entretanto a água batia apenas nos meus seios, eles riem muito, muito mesmo sem parar, estou um pouco irritada com a situação, entretanto faz parte. Sendo assim eles batem palmas e gritam todos juntos: "SEJA BEM-VINDA! LAURA".

Tá, foi um pouco fofo, me ajudaram a sair da água, vou com a Kamilly e outra moça até o quarto trocar as minhas roupas encharcadas.

E logo eu retorno com um biquíni preto e vejo o Marx e companhia parando no tempo apenas para me ver passar. Daqui é só ladeira abaixo.

Quatro horas depois e ninguém não tá mais sóbrio, eu particularmente não consigo ficar de pé. A Kamilly já não lembra nem o próprio nome. Me levanto lentamente e vou até o carro, pego o celular e ligo para o Brayan.

"Alô, Laura? tá tudo bem?"

"Na... na... não, eu tô aqui no meio do nada, perdida, vem me salvar haha."

"Laura, onde você está?"

"n...n...Na... um cativeiro eu acho, vem, vem me salvar, meu príncipe."

Diz eu completamente bêbada e sem noção de quaisquer palavras.

"Consegue me mandar a localização?"

"localização? Não sei o que é isso, vou tentar"

Tento mandar a localização e acabo mandando fotos até que conseguir mandar a mesma.

Após desligar, caminho até o portão e peço para abrirem que vou dar uma caminhada, em seguida o porteiro abre o mesmo e saio caminhando pela calçada.

Uns cinco metros a frente têm um grupo de rapazes e eu caminho até lá na esperança de serem meus novos amigos da festa.

- Oi gente, voltei - falei.

- Olha só o que temos aqui, uma burguesa perdida - disse um deles rindo e se aproximando de mim.

- Vocês não são meus amigos? - Perguntei.

- Você acha mesmo que a gente tem amigas metidas igual você? Sua vagabunda? - perguntou um deles.

- Tá, desculpem! Já estou de saída - expliquei me desculpando e dando as costas lentamente.

- Espere gata, já vai assim? Tão cedo? - disse outro segurando no meu braço.

- Por favor! Me solte - implorei com muito medo.

- Calma, meu amor, só iremos conversar, não é mesmo rapaziada?

- Sim - responderam todos juntos.

Ele me encosta em um muro e se aproxima do meu pescoço.

                         

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