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A gravidez foi um período de alegria e medo. A alegria de trazer uma nova vida ao mundo se misturava ao medo do futuro incerto com Ravi. Eu me sentia presa em um casamento infeliz, mas a ideia de ser mãe me dava forças para continuar.
No entanto, a situação em casa piorou. Ravi se tornou ainda mais agressivo e controlador, tornando a minha vida insuportável. Eu me sentia sozinha e assustada, sem saber como proteger a mim mesma e ao meu bebê.
A violência persistente de Ravi fez com que eu buscasse refúgio nos conselhos de Helena, minha sogra. Por trás de sua dureza, Helena era compreensiva. Em segredo, ela aconselhou-me a ser paciente e encontrar maneiras de apaziguar o temperamento de Ravi, uma sugestão que contradizia a aparência cruel que ela apresentava.
Enquanto buscava consolo nas palavras de Helena, percebia as entrelinhas de seus conselhos. A verdade, por mais obscurecida que estivesse, começou a surgir diante de mim. Helena, na verdade, tinha ambições ocultas pelas terras de Josafá, meu avô, onde uma mina de esmeraldas e rubis havia sido descoberta. A tragédia recente que provocou a morte de meus pais e irmão fez com que tanto eu quanto meu avô perdessemmos o interesse nessas riquezas, proporcionando a Helena uma oportunidade de satisfazer suas próprias ambições.
Assim, enquanto eu tentava lidar com a agressividade de Ravi, Helena tecia suas próprias tramas nos bastidores, usando minha situação vulnerável para avançar em seus objetivos escusos. O enredo se complicava, e eu, uma peça involuntária desse jogo de interesses, mal podia perceber o quão intricado se tornaria o emaranhado de destino que estava sendo urdido ao meu redor.