Desejo Sombrio ( Desejo Sombrio)
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Capítulo 3 DESEJO SOMBRIO

Na manhã seguinte, eu acordo empolgada. Hoje começo a trabalhar com o David Jacobson. Levanto-me e vou direto para o banheiro tomar meu banho matinal. Enquanto a água caí sobre meu corpo, vou repassando mentalmente tudo que aconteceu no almoço de ontem. Lembro-me do efeito que o David Jacobson causou em mim. Isso não era para estar acontecendo, já trabalhei com tantos modelos e nunca senti nada ou algo parecido.

Preciso ser profissional, como sempre fui. E tenho que resistir a qualquer tentação, eu preciso ficar focada, e tira da cabeça certas ideias impróprias que surgem quando estou na frente dele. Fecho o chuveiro, pego uma toalha, me seco e sigo para o closet.

Procuro uma roupa que possa me deixar mais séria, e me decido por um terninho cinza que tenho.

Escolho também uns saltos pretos, só que um pouco mais baixos dos que usei ontem.

Coloco uma blusa preta de seda, coloco também um par de brincos dourado e um anel solitário.

Os cabelos eu deixo soltos e a maquiagem eu faço um pouco mais forte, só que em tons preto e marrom.

Dou uma conferida no espelho para ver meu look, e me agrado da minha aparência. Em seguida sigo para a cozinha para prepara meu café.

Meia hora depois, já estou no meu carro em direção à empresa.

No rádio toca a música Far Away do Nickelback.

Vou cantarolando e batendo os dedos no volante, enquanto estou presa em um engarrafamento.

Meu telefone toca, atendo rapidamente.

- Alô.

- Bom dia Júlia, eu estou ligando para saber se você vai demora a chegar à empresa. – Ouço meu assistente Daniel dizer do outro lado da linha.

- Bom dia Daniel, eu acredito que em meia hora estarei aí. – Digo rapidamente.

- Tudo bem, eu vou avisa aqui, porque já tem gente lhe aguardando. – Ele baixa mais a voz e continua.

- É o bonitão do David Jacobson, parece ansioso para vê-la.

- Ansioso? – Pergunto surpresa.

- Sim chefe!

- Será que ele mudou de ideia sobre trabalhar com a gente? – Pergunto curiosa.

- Não sei dizer chefe!

- Bem, de um café pra ele, e avise que já estou chegando.

- Ele já tomou três! – Diz Daniel rapidamente.

- TRÊS?!

- Três! – Repente Daniel.

- Então ofereça o quarto que já estou chegando. – Dito isto, encerro a ligação e tento chegar o mais rápido possível à empresa.

Quase uma hora depois eu finalmente consigo chegar, e ao entra pela porta de minha sala, dou de cara com David Jacobson lendo um jornal, e vejo que a várias xícaras de café espalhadas sobre a mesinha, ao lado do sofá em que estar acomodado.

Ele está muito gato vestido com um Jens claro, e camisa polo preta. E seu maravilhoso perfume preencheu toda a sala.

- Bom dia, desculpe pelo atrasado, o trânsito estava uma loucura hoje.

Ao me ouvir, ele levanta sua cabeça, passa seu olha por todo meu corpo, dar um sorriso e diz:

- Bom dia, a espera valeu a pena.

Minha pele de branca fica vermelha mais que um tomate. Por que ele tem que falar essas coisas?

Daniel que estava bebendo água se engasga ao ouvir David dizer isso, ele contrai seus lábios como se fosse rir, e me olha levantando uma das sobrancelhas.

Como é debochado esse meu assistente.

Eu coloco minhas coisas na mesa, peço para David me aguardar mais uns minutos, e vou até o banheiro para me aliviar de quase duas horas de stress.

Ao retorna, David já está me aguardando sentado em uma das cadeiras que fica na frente de minha mesa.

- Me Desculpe David, por fazê-lo esperar tanto. – Eu contínuo.

- Pensei até que você iria desistir de trabalhar com a gente.

- E por que pensou isso? – Pergunta ele surpreso.

- Por nada. – Digo olhando em direção à mesa de Daniel.

Peço para Daniel nos trazer a pasta com os projetos que iremos trabalhar nos próximos dias.

David gosta de quase todos, só não aceitou fazer um que ele teria que posa de cueca.

- É uma pena! – Digo de repente sem querer.

Repreendo-me por dentro, não deveria ter dito isto em voz alta.

- Você gostaria de me ver em trajes menores? – Pergunta ele com um sorriso malicioso.

Eu olho em seus lindos olhos, e penso que gostaria de dizer que sim, mas tenho que ser profissional, então digo:

- Não é isso, é que essa campanha é muito boa, ela te daria um ótimo retorno financeiro.

- Não estou aqui por dinheiro senhorita Julia. – Diz ele me surpreendendo.

- Não? – Pergunto.

- Não! – ele continua.

- O que me traz aqui, é outro motivo.

- E posso saber qual seria esse motivo? – Pergunto encarando seus impressionantes olhos azuis.

- Pode, mas somente na hora certa, e essa hora, não e agora.

- OK, eu posso te fazer uma pergunta?

- Claro!

- Como você consegue falar tão bem o português?

- Minha mãe é brasileira! – Diz ele rapidamente.

- Algo mais? – Pergunta ele.

- Sim! – Digo.

- Você costuma visitar sempre o Brasil? – Pergunto curiosa.

- Não visito com a frequência que gostaria, mas sempre que posso estou por aqui. – Diz ele passando seu dedo indicado nos lábios.

Enquanto ele faz esse pequeno gesto, meus olhos se perdem em sua boca perfeitamente desenhada.

Ele perceber meu olhar fixado em seus lábios, e lentamente, ele os umedecem com a língua.

Fico paralisada com esse gesto tão sensual, e sinto as pernas fraquejarem.

Ele sabe que esse pequeno gesto mexeu comigo, ele pôde comprovar isso ontem quando o fez no restaurante.

- O que achar de iniciarmos com a campanha dos ternos? – Pergunto tentando fugir da situação.

- O que você decidir para mim está bom. – Diz ele.

- Ótimo, começaremos com os ternos. Daniel irá levá-lo para o estúdio para dar início às fotos que iremos usar para a campanha.

- Almoçamos juntos? – Pergunta ele se levantando da cadeira.

- Acredito que hoje não será possível, tenho que adiantar algumas coisas que já estão bem atrasadas. – Digo tentando fugir da tentação que é estar perto dele.

- É uma pena, eu adoraria ter sua companhia. – Diz ele pondo suas mãos nos bolsos.

Não digo nada, somente olho pra ele que me olha de volta.

- Vamos então Sr. Jacobson. Diz Daniel de repente.

Ele me lança mais um olhar que mexe com todas as minhas terminações e diz:

- Lembre-se do que falou a Sra. Victoria.

Eu pisco os olhos confusa, pois não me lembro do que ela falou... Ele então explica.

- Ela disse ontem no restaurante que estou em suas mãos.

Eu busco na memória, e acabo me lembrando desse momento.

- Bem, quero informá-la que estou realmente em suas mãos, para o que quiser aqui na empresa ou fora dela.

Depois de dizer isto, ele se vira e sai da sala com Daniel que por sinal ouviu tudo.

E eu fico ali sentada na sala, me perguntando se vou conseguir resistir a esse homem.

            
            

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