Capítulo 9 FEBRE

Em seu delírio, Gabriela, queria o marido, sua mão começou a descer pelo pescoço, Ivan segurou a mão dela, Gabriela sorriu, levou a mão dela a boca e beijou, a retirou dá banheira e enrolou na toalha antes de retirar a calcinha molhada, aquilo estava sendo uma tortura para ele, enfiou a camisola pela cabeça dela, Gabriela estava de pé esperou que ela vestisse e o abraçou pela cintura, Ivan sentiu o cheiro de morangos, mesmo depois de tudo ele estava lá.

Ivan:- Gabriela, vou te colocar na cama.

Gabriela:- Sim- Ela sorria de forma exagerada, Ivan quase sorriu, teve medo de far isso e a incentivar, mesmo sabendo que isso era por causa dá febre.

Ele a colocou na cama, segurou a mão dele.

Gabriela:- Onde vai?

Ivan:- Pegar sua sopa - Ela fez bico como se fosse uma criança, cruzou os braços na frente do peito-Não quer a sopa?

Ela balançou a cabeça energicamente, Ivan gargalhou, ela estava com uma cara adorável.

Gabriela:- Seu sorriso é lindo marido.

Ivan:- Você precisa comer esposa - Ele pegou o prato e alimentou Gabriela, depois colocou a mão na testa dela, ainda estava quente e ele se sentou para colocar o termômetro, Gabriela abriu a frente dá camisola sem se preocupar, estava sem nada por baixo, o sorriso estava lá, esse era um dos maiores indícios de febre para ele.Ivan:- Se comporte, amanhã vai morrer de vergonha quando se lembrar de tudo- Colocou o termômetro e segurou o braço dela para que não caísse, Gabriele encostou a cabeça no peito dele.

Gabriela:- Seu rosto é bonito- Ela olhava para ele fixamente, quando Ivan se abaixou para tirar o termômetro foi beijado por ela, Gabriela enlaçou o pescoço dele e beijou seu rosto no local dá cicatriz, Ivan fechou os olhos, não esperava por aquele contato, ainda com ela agarrada a ele olhou em seus olhos.Ivan:- Gabriela, se controle por favor, te imploro

Gabriela:- Se deitar aqui comigo prometo que me comporto, Ele não viu outra forma de fazer com que ela o soltasse, não tentaria retirar os braços macios em seu pescoço, tinha medo de machuca-lá. Balançou a cabeça positivamente, Gabriela levantou a coberta para que ele se deitasse.

Ivan:- Preciso tomar um banho, prometo que volto- Ele abriu o chuveiro e tentou se livrar dá erec@o que enorme a ponto de dor., nunca esperou ser beijado por ela, mesmo que fosse por causa dá febre, precisava ficar de olho nela a noite, não queria que ela fizesse nada que pudesse se arrepender no dia seguinte. Demorou no chuveiro propositalmente, se trocou no banheiro, ela com febre era incontrolável.Ivan:- Ainda não dormiu, gatinha

Gabriela te esperando- Ele se deitou com ela, a febre estava cedendo. Ela deitou no peito dele e adormeceu, Ivan ficou atento a ela, até que sentiu a temperatura normalizar, acabou adormecendo.

Gabriela acordou no meio dá noite, se lembrou de tudo que havia feito e seu rosto queimou de vergonha, mas um sorriso surgiu, ele foi cuidadoso com ela, Ivan dormia e ela aproveitou para olhar para ele, beijou as cicatrizes no pescoço e no peito, depois deu um selinho nos lábios dele e se deitou novamente, van abriu os olhos, acordou no primeiro movimento dela na cama, mas fingiu dormir, ficou confuso com as ações dela a febre não estava mais lá, mas as áreas beijadas por ela queimavam.

Ela se ajeitou em seus braços e ele disfarçou, a abraçou com os olhos fechados. Mais tarde naquela noite, a ouviu chorando, estava tendo um pesadelo, a febre havia voltado, Ivan se levantou, pegou o remédio e um copo de água. Gabriela se debatia, Ivan colocou tudo na mesinha e a abraçou.

Ivan:- Gabriela, sou eu, você está protegida, acorde gatinha-

Gabriela abriu os olhos, se agarrou a ele- Não deixa ela me levar, não deixe- Ivan a puxou para o colo e a abraçou, balançava como se ela fosse uma criança.

Ivan:- Calma, ninguém nunca mais vai te machucar- Gabriela dormiu o resto dá noite agarrada a ele, às vezes soluçava por ter chorado muito, Ivan se ajeitou na cama e a segurou durante toda a noite, só adormeceu com o dia alto, foi uma noite agitada demais e ele estava exausto.

Acordou antes dela, Gabriela estava sem febre pela manhã, a colocou com cuidado na cama e foi arrumar o café, quando voltou ao quarto ele dormia agarrada ao travesseiro, realmente parecia uma gatinha dormindo toda enrolada, não teve coragem de acorda-lá, ouviu o telefone tocar correu para atender fora do quarto, a empresa de iluminação avisando que o pedido dele estava pronto, pediu para que a entrega fosse feita na casa dos pais buscaria lá, ligou para Luiz e avisou dá entrega, o irmão informou que levaria para ele, não precisava se preocupar. Não queria deixar Gabriela sozinha, então agradeceu.

Quando ela acordou passava das 13h, se assustou quando olhou no relógio, se levantou, mas se sentiu tonta, sentou na cama se lembrando de tudo que aconteceu na noite anterior, corou estava envergonhada, mas a curiosidade de tocar no mardo foi maior, depois que a febre cedeu ela o beijou, quando se lembrou disso levou os dedos aos lábios, foi um beijo rápido, mas foi bom. Ivan entrou no quarto, ela olhou para ele com o rosto vermelho, ele riu, foi torturado a noite, a torturaria um pouquinho também>Ivan:- Você deveria ficar na cama

Gabriela:- Minhas roupas estão grudadas, preciso de um banho.Ivan:- Posso te ajudar como ontem a noite- Gabriela arregalou os olhos

Gabriela:- Você me deu banho?- A voz dela vacilou

Ivan:- Não se lembra do que aconteceu ontem?

Ela se lembra dá curiosidade por beijar um homem, foi seu primeiro beijo e havia sido roubado.

Gabriela:- Não - Baixou a cabeça, para que ele não visse o rosto vermelho, mas ele viu.

Ivan:- Sua febre estava muito alta, precisei te dar um banho, cuidei de você durante a noite, você dormiu agarrada em mim.

Gabriela:- Você, você... me viu nua?- Essa parte ela não se lembrava.

Ivan:- Não olhei nada Gabriela, só precisava abaixar sua febre- Mas Ivan olhou o corpo perfeito de Gabriela, os sei@s redondos e macios, sentiu vontade de tocar, mas se conteve, a barriga lisa, as coxas torneadas, balançou a cabeça querendo afastar os pensamentos.

Gabriela correu para o banheiro, sentiu o corpo todo quente, o homem no quarto era seu marido, mas se sentia envergonhada, tomou banho e se enrolou na toalha, colocou apenas a cabeça para fora para ter certeza de que ele não estava no quarto, o viu sentado em sua cama.Gabriela:- Pode me dar um vestido?

Ele entregou o vestido a ela e saiu do quarto, foi esquentar o almoço, não queria ficar muito tempo perto dela, as coisas que vinha sentindo eram diferentes e tinha medo de se descontrolar.

Gabriela desceu, encontrou a mesa posta, ainda ficava surpresa com as habilidades culinárias do marido.

Ivan:- Fiz lasanha de frango

Gabriela:- Estou com muita fome - Ele a serviu a esposa, colocou suco de laranja no copo, esperou que ela desse a primeira garfada antes de começar comer. Viu a cara de satisfação dela e se sentiu bem com isso.Gabriela:- Já esta tarde deveria ter almoçado

Ivan:- Quis te esperar - Ela sentiu o coração aquecido.

Depois do almoço ele ofereceu um chocolate a ela, Gabriela se sentou na varanda e ele sentou ao lado dela.

Ivan:- Com que sonhou ontem?- Ela abaixou a cabeça, se lembrava exatamente do seu pesadelo.

Gabriela:- Com o hospital

Ivan:-Vai me contar?

Gabriela:- Ainda não, por favor.Ivan:-Não vou te forçar, também tenho coisas que preciso te contar, mas não estou pronto.

Os dois se sentiam quebrados, de coração e alma, mas o coração estava sendo curado e logo perceberiam isso.

Ouviram um barulho de carro, Ivan reconheceu a caminhonete de Luiz e guardou a arma.

Luiz parou a caminhonete, Sophia estava com ele, o olho ainda inchado, mas estava melhor, Gabriela quando a viu correu para o carro.

Gabriela:- Venha tomar um café comigo- Enquanto eles descarregavam os postes de luz, Gabriela fez bolinho de chuva para acompanhar o café. Um tempo depois os dois entraram na casa, Gabriela ofereceu café, Luiz foi ao lavabo, lavou as mãos. Sophia serviu um prato a ele, estava sendo gentil com seu salvador.

Após comerem, Luiz viu a cara de poucos amigos do irmão e resolveu ir embora. Sophia abraçou Gabriela.Sophia:- Que bom que está por perto, podemos nos ver - Ivan revirou os olhos, passava dias sem ver Luiz, sentiu que agora isso seria impossível, Luiz riu.Luiz:- Vamos Sophia, o casal de pombinhos quer ficar sozinho- Gabriela corou e Luiz saiu rápido antes de ser repreendido pelo irmão. Depois que Luiz saiu, Ivan se sentou na escada em frente a casa, pegou seu canivete e um pedaço de madeira e começou esculpir para clarear a mente.

Logo um gatinho surgiu na madeira, Gabriela o observava dá porta maravilhada com a habilidade do marido.

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