Meu Peão Bruto
img img Meu Peão Bruto img Capítulo 4 Marcos
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Capítulo 4 Marcos

Era só o que me faltava agora um monte de marmanjo na minha fazenda por causa de rabo de saia.

Volto para a fazenda e vou direto aplicar o remédio na vaca adoentada. Torcendo que o remédio resolvesse o problema. Me limpo no chuveiro do quintal antes de adentrar a casa e escutar a voz da jovem conversando com Marta.

- A senhora que prepara tudo aqui na fazenda?

- Senhora tá no céu menina e sim – adentro a cozinha no exato momento – o menino Marcos mesmo ama minhas polentas – vejo a jovem abaixar a vista assim que me ver – não é mesmo meu menino?

- Claro Martinha – falo e beijo seu rosto – a melhor de Contagem – a jovem na ergue a vista.

- Não seja exagerado garoto – me bate com o pano.

- Coloque mais água no feijão para o jantar, Fred vem jantar conosco.

- Ah o menino Fredinho, você vai gostar dele Maria Luísa.

- Malu por favor – ela diz e seus olhos vem direto em mim mas logo abaixa novamente.

Ela está com medo de mim? Claro né seu bruto. Você viu como tratou a moça?

- Malu – Marta diz – você vai gostar de fredinho Malu – vejo ela concordar mas não olhar mais para mim.

Decido sair da cozinha e deixar que as duas converse. Subo até o meu quarto e vejo que a porta do quarto a frente está aberta. A mala dela está lá dentro e tenho certeza que Augusto fez de propósito. Vou feito um touro bruto ate o escritório onde ele trabalha e entro sem bater.

- Cê fez de propósito não é Gus? – pergunto.

- Do que está falando Marcos?

- Colocou ela no quarto de frente para o meu – brando e ele sorrir – o quarto que era da Cicelua.

- Ah isso? Para de paranoia Marcos, Malu é um amor de pessoa você vai ver.

- Não quero ver nada sô. Quando ela vai embora? – pergunto.

- Ela mal chegou e já quer que vá embora?

- Por mim ela nem estava aqui – falo e saio voltando para meu quarto.

Que diacho. Agora tenho que aguentar a moça até no mesmo corredor que o meu quarto, só podia ser brincadeira.

Tomo um banho pois está fazendo um calor escaldante nos últimos dias e coloco a roupa mais fresca que acho no guarda roupa e tento criar coragem para descer até o almoço.

Sempre costumamos comer todos juntos na mesa da sala de jantar, mas estranhei quando só havia posto os mesmo lugares de sempre.

- A convidada do cês num vai almoçar? – pergunto já colocando a minha comida.

- A moça beliscou na cozinha enquanto preparava o almoço então subiu.

- Acha, ela deve tá é com medo desse daí – meu avô diz e vejo os olhos de Marta se arregalar.

- Medo? Mas o menino Marcos é tão bonzinho – diz na minha defesa.

- É porque cê num viu como foi que ele tratou ela quando chegou – João continua.

- O que foi que o menino fez?

- Eu só num vou cair nesse joguinho de novo Marta – eu quero ela bem longe de mim.

- Maluzinha é tão boa Marcos – ouço enquanto como um pedaço de frango que por sinal está uma delícia – esse frango ai mesmo que está comendo foi ela quem fez – me engasgo quase cuspindo tudo no prato.

- Como?

- O frango.. – antes que Marta repita eu digo

- Já entendi, ela mal chegou e já ganhou todos cês? – digo e me levando – Perdi a fome - digo e saio para roça.

Se ela continuasse se metendo na cozinha pelo visto eu num comeria mas na minha casa. Mas porque diacho isso estava acontecendo?

            
            

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