Ele estava sentado à mesa, concentrado nos trabalhos à sua frente, os óculos deslizando um pouco pelo nariz. De vez em quando, ajustava-os com um movimento distraído dos dedos. Eu observava tudo - a forma como ele mordia levemente o lábio quando encontrava algo errado, a tensão em sua mandíbula, os músculos do antebraço se movendo conforme ele escrevia.
Tudo nele exalava controle.
E talvez fosse exatamente isso que me deixava tão inquieta e excitada.
Levantei-me lentamente, sentindo o coração acelerar um pouco com a simples decisão de me aproximar. Meu corpo parecia agir antes mesmo que minha mente pudesse ponderar sobre certo ou errado.
- Preciso entender uma coisa, professor.
Minha voz soou mais firme do que eu esperava. Gabriel levantou os olhos, encontrando os meus, e algo quente percorreu minha espinha.
- O que seria?
Dei mais um passo, apoiando-me na mesa dele. Perto o suficiente para sentir o calor que emanava do seu corpo.
- O motivo da minha nota baixa. - Cruzei os braços, inclinando a cabeça. - Você disse que meu trabalho estava bem escrito, mas faltava algo...
Ele suspirou, tirando os óculos e massageando a têmpora.
– Seu argumento estava bem estruturado, mas você não finalizou a conclusão. Eu avisei que isso seria descontado.
Inclinei a cabeça, cruzando os braços.
- Entendi. Então, sou boa... mas nunca boa o suficiente?
Gabriel arqueou uma sobrancelha, percebendo a insinuação nas minha palavras, ele sempre percebe, mas disfarçar muito bem mantendo a compostura.
- Não foi o que eu disse.
- Não foi o que disse, mas foi o que pareceu, - retruquei com um sorriso brincando nos meus lábios. - Talvez eu precise de... uma perspectiva diferente. Algo mais próximo.
Encostei no canto da mesa dele, o olhar fixo no dele. Gabriel se afastou ligeiramente, tentando ignorar a maneira como eu inclinava o meu corpo, aproximando-se.
- Talvez você encontre fora da sala o que procura.
- Mas eu já encontrei o que procuro, e está dentro dessa sala.
- Laura, percebe o que você está insinuando?
- Cada palavra - pronunciei passada a mão pelo seu abdômen por cima da camisa.
Gabriel logo se afastou mais um pouco.
- Laura, isso não é apropriado - disse ele, com a voz firme, mas não ríspida.
Havia um nervosismo palpável no ar, uma tensão que parecia crescer a cada segundo.
- Por quê? Estamos só nós dois aqui, - respondi, abaixando o tom de voz, quase num sussurro. - E eu estou falando sério sobre melhorar.
- Laura... - Ele tentou se levantar, mas me inclinei para frente, bloqueando o movimento.
- Você nunca sentiu curiosidade, professor? - perguntei
Em uma provocação direta. Enquanto brincava com a alça da minha blusa, meus dedos deslizavam distraidamente enquanto o encarava.
Gabriel respirou fundo, dava para ver ele tentando manter o controle da situação. Ele era conhecido por sua paciência, mas naquele momento eu estava testando seus limites. E ele estava ao máximo se controlado.
- Essa conversa termina aqui. Você é minha aluna, e existem limites que não devem ser cruzados.
Recuei um pouco, mas com sorriso ainda no meu rosto. Eu sabia que havia causado impacto, mesmo que Gabriel não admitisse.
- Desculpa professor, e que estou com sentimentos reprimidos que está tirando o meu sono.
- E o que uma coisa tem a ver com a outra Laura?
- Isso é simples Gabriel.
Me aproximei sussurrando, e passado a língua nos meus lábios.
- Estou com vontade de transar com você professor.
Não sei o que me deu, para admitir isso em sua frente, mas a minha vontade está em um nível que já não consigo segurar.
Ele se afastou com o rosto espantado.
- Isso é errado, você não deveria pensar em algo assim. - pronunciou ofegante com a afirmação, direta .
- Já pedi a conta de quantas vezes sai da sua sala de aula para o banheiro me masturbar pensando em você que me deixa toda molhada quando ousou a sua voz grossa. - pronunciei me aproximando ficando cara a cara.
- Você não sabe o que está falando.
- Mas eu sei o que eu quero.
Sem conseguir me controlar, o beijei, demorou um pouco para ele relaxar, e quando aconteceu ele me puxou para mais perto. E em um movimento brusco me colocou sentada na mesa, sua mãos passeavam pelo seu corpo até chegar na minha intimidade.
- Está molhada desse jeito por mim. - Perguntou com a voz rouca pelo tensão.
- Quero ser fodida em cima da mesa, é uma das minhas inúmeras fantasias que desejo realizar com você professor. - sussurrei apertando seu pau já duro.
Gabriel se afastou só o suficiente para abrir a feche da calça e remover o pau, que já pulsava então se aproximou de novo, afastando minha calcinha para o lado antes de meter. Ele segurou uma das minhas pernas contra o seu quadril.
- Que bucetinha apertada, Laura. - disse em um gemido se movendo dentro de mim.
- E todinha sua, professor.
Ele me empurrou quanta a mesa, me fazendo deita, a mão apertando meu pescoço de um jeito tão gostoso. Ele metia com força.
- Ah Laura... se você soubesse o quanto eu queria te foder!
- Então fode... gostoso! - gemi de volta.
Ele se inclinou sobre mim, me beijando com força enquanto metia tão fundo que podia senti-lo socando o colo do útero. Eu já estava quase gozando, quando ele se afastou e começou a apertar meu clitóris.
- Ah, eu vou gozar! - urrei, já me estremecendo toda.
- Isso, Laura... Goza no meu pau todinho.
Ele meteu mais fundo e mais rápido, mas parou e saiu de mim, me puxando.
- Vou gozar na sua boca, ajoelha.
Eu prontamente me pus aos seus pés, engolindo aquele pau gostoso até o talo. E ele fudeu minha boca sem dó, até gozar e me encher com aquela porra quente que eu sonhei tanto em provar.
- Gostosa - disse me olhando.
Eu me levantei, limpei a boca e ajeitei minha roupa, e sorri.
- Te vejo amanhã, professor...
Disse deixando um beijo rápido nos seus lábios e correndo para a saída.