Ela queria me atingir, e conseguiu. Meu sangue ferveu, os dedos apertaram o copo de uísque com força. Virei o líquido de uma vez, sentindo a ardência escorrer pela garganta, mas o calor não era suficiente para dissipar o ódio que me dominava.
Sem pensar, levantei-me do banco e voltei para a pista de dança. A música reverberava no meu peito, o ritmo frenético e sensual me guiando enquanto eu me entregava ao movimento. Fechei os olhos, permitindo que a batida ditasse meus passos.
Foi quando senti mãos firmes segurarem minha cintura. Um corpo masculino se encaixou perfeitamente ao meu, acompanhando meus movimentos com precisão. Ele sabia dançar. Ele sabia exatamente como guiar uma mulher.
As mãos deslizaram pela curva da minha cintura, subindo pelo meu abdômen até o centro do meu peito, sem pressa. Meu coração acelerou. O hálito quente dele roçou minha nuca quando ele murmurou:
- Você dança como quem provoca o pecado.
Arqueei as costas, pressionando meu corpo contra o dele, sentindo cada músculo rígido e quente. Meus dedos deslizaram pelos braços fortes que me seguravam, subindo até seus ombros. A tensão crescia, incendiando cada célula do meu corpo.
Virei-me, tomada pelo desejo de tomar seus lábios, mas congelei no instante em que vi seu rosto.
O mundo girou. Minha respiração falhou.
O homem se parecia muito com o desgraçado do meu ex.
Não era possível tanta semelhança. Mas os traços, a expressão.
Afastei-me bruscamente, como se tivesse sido queimada. Os olhos do homem se estreitaram em confusão, mas eu já estava me afastando, empurrando corpos, fugindo daquela pista como se minha vida dependesse disso.
Cheguei ao bar, o peito subindo e descendo em desespero.
- Outro uísque - pedi, minha voz saindo trêmula.
O barman me lançou um olhar avaliador antes de servir a dose. Peguei o copo e virei o líquido sem hesitação.
Não consigo nem ficar com cara que se parece com o desgraçado, isso me enfurece.
A raiva era somente pela traição que sofri das duas partes, eu sofri muito por isso que aceitei vir para a boate pela insistência de Sandra. Bebo a bebida em um gole só ao ver Camila e meu ex se aproximando.
- Não sabia que você gostava desse tipo de lugar. - disse cínica.
- Sempre há uma primeira vez para tudo. - pronunciei controlando a vontade de revirar os olhos.
- Amber é muito recatada, não combina com esse tipo de lugares. - pronunciou Caio, meu ex, me provocando.
- Era recatada, mas o chifre que vocês me colocaram me fez abrir os olhos e aproveitar a vida.
- Algum problema aqui? - perguntou Sandra se aproximando.
- Não, eles só estavam dizendo olá, mas já vão se retirar certo? Não vai querer que o belo vestido se suje de vinho por acidente. - comuniquei com o meu maior sorriso cínico.
Sem falar nada, eles se afastaram, segui para o lado de fora, minha noite tinha acabado.
- Para onde você vai? - indagou Sandra, me seguindo.
- Para casa. - respondi quando cheguei no carro.
Nesse momento dois homens, os mesmos que Sandra dançava, se aproximaram.
- Já está indo gostosa? - pronunciou o moreno, a puxando pela cintura.
- A noite nem começou. - respondeu sussurrando no ouvido do homem.
Ele me olha de cima a baixo com sorriso de malícia nos lábios.
- Edson, por que você não faz companhia à amiga da minha gata. - comunicou voltando para a boate com minha amiga.
- Você já pode voltar, não irei ficar mais.
- Por que?
- Porque a noite perdeu a graça.
Ao terminar de falar, vejo Camila e Caio saindo da boate, vindo em minha direção, rapidamente movida pela adrenalina, beijei Edson que retribuiu o beijo ferozmente, prendendo-me ao carro, suas mãos tocavam todo o meu corpo.
- A noite está boa mesmo, Amber.
Parei o beijo ofegante, olhando para eles sorrindo com a boca borrada de batom.
- Melhor impossível. - respondi nervosa, vendo o olhar de raiva de Caio, sendo arrastado para longe.
Envergonhada, olhei para Edson, e arfei vendo seus olhos faiscando de desejo, ele é bonito, pele bronzeada, cabelo preto, alto e corpo robusto, com os lábios vermelhos de batom.
- Me desculpa.
Mas ele simplesmente me puxou para o lado mais escuro da boate, voltando a me beijar. Arfo ao sentir suas mãos em meus seios apertados, uma de suas mãos desliza para debaixo do meu vestido, tocando na minha buceta, estimulando meu clitóris, jogo a cabeça para trás entregue à sensação avassaladora.
- Ahhh. - gemi ao sentir sua mão colocando a calcinha de lado e estimulando meu clitóris.
Seu dedo penetra minha buceta molhadinha de tensão.
- Como essa buceta gostosa está molhada, e eu nem comecei a foder ainda.
- É porque não fode.
- E o que vou fazer.
Ele me vira bruscamente para a parede, levantando meu vestido, deixando minha bunda à mostra.
- Que vontade de foder esse cuzinho.
- O cuzinho não. - digo manhosa ao sentir a cabeça do seu pau pincelar na entrada da minha buceta.
- Devagarinho. - sussurrei ao sentir seu pau entrando.
- Oh, que tontura, é tão apertada que está esmagando meu pau.
- Ah, que pau gostoso, me fode com força, deixa minha buceta arregaçada.
- Porra!! Que buceta gostosa do caralho.
Não consegui pronunciar mais nenhuma palavra quando ele começou a ir mais rápido, a adrenalina de ser vista só aumentava mais a minha tensão. Ele socava forte, segurando em minha cintura, de tão molhada que estou, seu pau entrava e saía facilmente, sinto meu cu sendo acariciado e logo depois ele enfia um dedo.
- Oh caralho. - grito ao ter dois dos seus dedos fodendo meu cu.
- Mete com força bem fundo.
- Assim, sua safada. - disse aumentando a estocada, me fazendo gritar de tensão.
- Oh, isso, não parar não.
- Você gosta de ser fodida, né gostosa.
- Eu vou gozar. - anunciei com meu corpo tremendo.
- Pode melar meu pau que você vai chupar até deixá-lo limpo.
Após mais estocadas fundas em minha buceta, que latejava, gozo gemendo seu nome.
- Agora vai limpar.
Fico de joelho pegando aquele pau com sêmen ainda escorrendo da sua cabeça vermelha, minha boca salivou e ver as veias pulsando me deu mais tensão, abocanhei, mamando feito uma atriz de pornô, o seu pau, ouvindo o gemer descontrolado. Sua mão segura meu cabelo e ele fode minha boca com rapidez e com força.
-Eu vou gozar, porra.
- Goze que quero leite.
Minha boca é preenchida, e me engasgo até conseguir engolir tudo. Nós dois ofegantes tentando controlar a respiração, minha buceta ainda latejava. Mas rapidamente abaixo meu vestido ao ver minha amiga Sandra e seu ficante, escoltado no carro nos observando, percebi que seu companheiro estava em sua frente com a mão debaixo do seu vestido; ele estava masturbando ela.
Chegando perto deles, o homem tira a mão da sua buceta.
- Chupe meu dedo que está melado do gozo da sua amiga.
Descaradamente chupei com vontade. Essa foi a primeira de várias noites de sedução ardente.