- Então você é a doutora que vai me tirar daqui? Qual o seu nome?
A voz dele era grave, lenta. Cada palavra parecia um dedo correndo pela minha pele.
- Me chamo Beatriz, e se colaborar comigo, talvez. - Cruzei as pernas, propositalmente, deixando a saia subir só um pouco mais do que devia.
O olhar dele desceu e ficou preso. Eu senti. Um calor começou a nascer entre minhas coxas, daquele tipo que só cresce.
- Gosta de provocar, né? - Ele sorriu de lado. - Tá acostumada a mandar, mas aqui, doutora... aqui quem manda sou eu.
- É mesmo? - perguntei, arqueando uma sobrancelha, mas minha voz já não vinha tão firme quanto antes.
Num piscar, ele levantou. Alto. Imponente. Contornou a mesa devagar, como um predador que já sabia que a presa não ia fugir. O cheiro dele era quente, másculo, uma mistura de pele, suor e algo perigosamente viciante. Antes que eu dissesse qualquer coisa, senti sua presença colar atrás de mim. Ele se inclinou e sussurrou rente ao meu ouvido:
- Tô vendo seu peito subir e descer. Tá nervosa... ou com tesão?
Minha respiração vacilou.
Engasguei na resposta. Senti o hálito dele no pescoço, e sua mão pairou na minha cintura, sem tocar firme, só roçando. Meu corpo, em vez de recuar, se curvou sutilmente, traindo qualquer senso de razão.
- Não posso... - murmurei, mais para mim mesma do que pra ele.
- Não quer... ou não consegue resistir? - ele provocou, a voz baixa, suja, deliciosa.
A ponta dos dedos dele escorregou da minha cintura pra lateral da coxa, subindo devagar, quase em câmera lenta. Ele riu baixinho quando sentiu meu corpo tremer.
- Jura que veio aqui achando que ia sair ilesa? Desse jeitinho? Com essa saia de puta séria e esse perfume doce de quem quer ser comida?
Fechei os olhos, mordendo o lábio. Minhas pernas já estavam mais abertas sem eu nem perceber. Quando ele me virou de frente e me encostou na parede fria, senti o contraste arrepiar minha pele. A pasta caiu no chão com um estalo abafado.
- Olha pra mim - ele ordenou, os olhos nos meus como se quisesse me desmontar. - Deixa eu ver a advogada tentando fingir que é profissional enquanto tá toda molhada por mim.
A mão dele subiu por minha barriga, por dentro da camisa social, afastando o tecido sem pressa, sentindo cada centímetro da minha pele. Quando chegou no sutiã, ele não tirou - apenas enfiou os dedos por dentro e beliscou o mamilo, fazendo meu corpo se arquear.
- Tá dura. Sensível. Vai gozar só com meu toque?
- Para... - murmurei, mas minha voz era falha, suplicante.
Ele riu de novo. E dessa vez, caiu de joelhos.
Beijou minhas coxas devagar, levantou minha saia com elegância crua, como se estivesse abrindo um presente caro. Me olhou lá de baixo, olhos famintos, lentamente tirou minha calcinha e a jogou em algum canto.
- Caralho... sem vergonha nenhuma. Tá toda encharcada.
A língua dele me lambeu com violência, um golpe quente direto no meu clitóris. Meu joelho quase falhou. Me segurei na parede com as unhas cravadas no cimento, ofegando alto. Ele me chupava com gosto, com precisão, como se estivesse se divertindo com cada reação que arrancava de mim.
- Porra, que bucetinha gostosa - ele rosnava entre uma lambida e outra. - Vai gozar na minha boca?
- F-filho da puta...
- Gosta quando eu falo assim? Quando te trato como a putinha safada que veio aqui pra ser comida?
A língua dele deslizou quente entre meus lábios, saboreando devagar, como se quisesse me enlouquecer. Ele lambia, chupava meu clitóris com precisão, como se conhecesse meu corpo melhor do que eu. Segurei nos ombros dele, os joelhos já falhando.
- Isso... assim... filho da puta, não para...
Ele enfiou dois dedos sem aviso, me preenchendo enquanto continuava chupando com força. A boca fazia um trabalho sujo e delicioso, estalando alto cada vez que sugava meu clitóris. Eu gemia alto, descuidada, fora de mim.
- Vai gozar na minha cara, doutora? Hein? Vai se tremer todinha?
- Sim... sim, porra... eu vou...
Gozei forte, tremendo contra a boca dele, quase desabando. E ele não parou. Continuou chupando, me deixando sensível até doer, até eu implorar com um gemido fraco. Só então ele se levantou, com a boca suja, os dedos lambuzados.
- Agora eu vou te foder como você merece.
Me senti exposta, vulnerável, querendo tudo. Quando ele me jogou contra a mesa e encostou o pau duro entre minhas pernas, eu já implorava sem orgulho.
- Por favor... mete... agora...
- Fala que quer meu pau. Quero ouvir da sua boca bonita.
- Quero. Porra, eu quero o seu pau dentro de mim. Me fode.
Ele me enfiou de uma vez. Estocada seca, profunda, que arrancou um grito rouco de mim. A sala se encheu com o som sujo do nosso sexo - pele contra pele, gemidos abafados, estocadas cada vez mais fortes. Ele enrolou meu cabelo em sua não obrigando meu corpo a se arquear contra ele, mordeu meu ombro, lambeu meu pescoço, sua outra mão desceu um tapa seco em minha bunda.
- Vadia gostosa, seu cuzinho tá piscando pra mim... - disse enfiando o dedão no meu cu.
Aquilo me levou a locura. Senti um novo orgasmo me invadindo. Ele socou com tanta força empurrando minha cara contra a mesa fria.
- Tá tão melada que dá pra comer teu cuzinho, doutora...
- Por... favor...
- Vai gozar com meu pauu no seu cu?
-Sim...
E ele veio, firme metendo sem do, tapando minha boca com a mão para eu não gritar. Tão gostoso, ele foi fundo, metendo rápido e sem dó.
- Vai gozar de novo? Vai gozar toda no meu pau, doutora?
- Vou... porra... mais fundo, isso... isso!
Gozei de novo, tremendo, gemendo alto, sem vergonha nenhuma. Ele veio logo depois, enterrando-se até o talo, se derramando dentro de mim com um grunhido animalesco.
Ficamos ali colados, respiração acelerada, corpos suados, saciados. A tensão se desfez, mas o desejo... esse não tinha acabado.
Ele encostou a testa na minha nuca e murmurou:
- Primeira visita, e já deixei minha marca. Espero que volte logo, doutora. Ainda tenho muito pra te ensinar.
E eu sabia que voltaria.
Porque eu já não conseguia mais resistir.