Capítulo 2 Conto um - vizinho pervertido -

CAPÍTULO TRÊS

Enquanto tomavam fôlego, olhos dela ficavam os olhos negros dele. Por um momento ela tomou consciência do que tinha acontecido, ele pareceu tão surpreso quanto ela. Mas logo com o sorriso convencido dele, ela apoiou suas mãos no peito musculoso dele, empurrando para longe de si.

Não queria se envolver com ele, mas não confiava em si mesmo. A sensação que ele causou nela com seu membro duro contra sua pelvis, a deixou mais excitada do que nunca. Ela não queria imaginar até onde chegaria tudo aquilo...

De volta para a pista de dança, aonde não encontrou sua amiga e seu parceiro. Ela procurou por eles, até que avistou Beatriz montada em Jimin em um pequeno sofá, aonde as duas estavam antes de toda essa loucura na pista de dança.

Ela respirou fundo, pedindo que sua amiga tivesse um pouco de lucidez, embora duvidasse de tal coisa. Alguns copos de bebidas estavam espalhados por toda a mesa, ela sabia que Beatriz estaria muito bêbada.

- Beatriz - gritou Aline - precisamos ir, você pode ficar na minha casa, Jimin pode vim junto também.

- Eu tenho a minha casa - disse Beatriz.

- Eu sei, mas eu ficaria melhor se você fosse para minha casa, eu irei ficar muito preocupada com você.

Ela olhou relutante, mas acabou concordando. Beatriz olhou para Jimin, que logo em seguida concordou com a proposta da amiga. Beatriz jogou a cabeça para trás em um gemido para lá de exagerado que ardeu na cabeça de sua amiga.

- Vamos logo. - disse Aline.

- Me de alguns minutos para encontrar J-hope. - disse Jimin.

- Ele não irá para minha casa. - disse Aline com os punhos serrados.

- Não, ele vai para a dele... Ao lado. - sorriu Jimin - por isso que tivemos que vir aqui. - Aline franziu o cenho.

- Como assim? - Jimin riu, seu cabelo bagunçado balançou de leve quando o mesmo jogou a cabeça para trás. Aline sentiu como se aquilo fosse uma piada interna, suas bochechas logo ficaram vermelhas de raiva e vergonha. - não demore. - Aline agarrou a mão de sua amiga, a puxando pela multidão de pessoas, até encontrar a saída. Beatriz ficou um pouco inquieta, afinal não queria deixar o Jimin para trás, mas Aline estava menos bêbada do que sua amiga.

Aline continuou a puxando até por fim sair de dentro da boate. Logo em seguida Aline chamou um Uber, não queria ficar mais nenhum minuto naquele lugar. Seu coração acelerou, ela precisava ficar longe de J-hope, Então ela puxou sua amiga junto consigo para dentro do carro.

Aline apenas queria ficar longe dele, afinal tinha chegado a ceder aos seus desejos. Assim que iria sair, quando finalmente conseguiu colocar sua amiga para dentro, sua respiração travou ao ouvir um rosnado de J-hope, para que o Uber ficasse parado para que ele e seu amigo entrassem. Aconteceu uma pequena confusão quando J-hope quis sentar perto de Aline, até que o mesmo vendeu o embate.

Ele conseguiu sentar perto dela, logo se acomodou em seu lugar no banco de trás.

Ele repousou sua mão de maneira desafiadora na coxa de Aline. - Sai, tira sua mão de cima de mim. - disse ela, com os dentes cerrados, empurrando a mão do mais alto. Sua pele se manteu aquecida por um breve momento, os olhos dele fitavam ela.

- Vocês estavam indo embora sem nos? - pergunta J-hope. Ela ficou em silêncio, pois a mesma não conseguia impedir o calor que sentia entre suas pernas, que aumentava a umidade suavemente em seus lábios. Ela queimava de ódio por seu corpo ficar atraído daquela maneira, e ele era o problema, ele era desrespeitoso, egoísta. Mas cheirava bem, o perfume dele fazia com que sua respiração travasse em sua garganta.

Ele lambeu os lábios, e ela sentiu que ele sabia o efeito que causava nela. A mão do mais alto acariciou a perna de Aline mais uma vez, trilhando um caminho mais perto de seu íntimo.

O Uber parou na frente do prédio, e ela não perdeu tempo tentando sair às pressas do carro. As mãos dele esbarram em seus quadris enquanto ela passava por cima do mesmo, sua bunda tocou no membro endurecido do rapaz. Ela pode ouvir ele gemendo levemente, mas o ar frio a trouxe de volta a realidade.

Ela viu sua amiga tropeçar, mas logo se envolveu nos braços de Jimin. Aline seguiu caminho subindo as escadas, assim mantendo a distância necessária de J-hope, a mesma tentou arriscar olhar para trás. Ela pegou o mesmo a observando, e por um breve momento, ele ficou de bochechas vermelhas por ter sido pego no flagra. Aline sentiu um frio em sua barriga, seus músculos inferiores estavam implorando para serem aliviados. Ela sentia a umidade em sua calcinha, estava ficando completamente encharcada.

Ao chegar no andar desejado, Beatriz se virou para a amiga e disse. - Irei ficar com o Jimin está noite, já que o colega de J-hope está fora está noite. - ela assentiu, vendo sua amiga indo em direção do apartamento do seu vizinho. Ele estava no topo da escada observando atentamente, esperando para ver qual seria seu próximo passo.

Aline estava desesperada para continuar o que eles haviam começado. Se ela achava ele insuportável agora, só imaginava o quanto seria pior se ele fosse para sua cama.

- espero que consiga dormir com eles trepando. - ela sorriu vitoriosa, já que ele iria provar do seu próprio veneno. Ela destrancou seu apartamento e entrou, trancando em seguida e certificando-se se havia trancado corretamente.

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Aline se revirou na cama, de dentro só seu apartamento ela ouvia os gemidos ofegantes de sua amiga. Ela torcia para que eles estivessem mantendo o J-hope bem acordado. Mesmo depois de um banho bem gelado, ela não conseguia se aliviar da sensação que ele tinha causado nela, a sensação da boca dele, das suas mãos.

Por um momento ela percebeu o por quê as mulheres ficavam extremamente viciadas nele. Se ele era capaz de fazer aquilo apenas com pequenos toques, imagina do que ele seria capaz. O problema é que ele é um babaca.

Ela rolou na cama de um lado para o outro, até sentar em sua cama. Aline resmungou, mexendo na gaveta da cabeceira de sua cama, logo encontrando o que desejava. Seu vibrador.

Ela deitou-se de volta, odiando o efeito que o seu vizinho tinha sobre si, que ela quisesse sentir ele dentro dela. Ela ligou o vibrador, assim abafando o zumbido sobre os cobertores, enquanto deslizava em sua entrada. Ela estava completamente excitada, a sensação do toque dele, o jeito havia deixado molhada, a língua dele entrando em sua boca, os lábios deles esmagando os lábios dela, ele havia deixado completamente louca.

Ela pegou, empurrando o vibrador, tentando não se contorcer com a sensação, e contendo-se para não chamar o nome dele. Ela apertou seus dedos ao redor do lençol, sua coluna arqueou ao imaginar que era seu vizinho preenchendo.

Ela sentia falta do gosto da boca dele, o calor de sua língua percorrendo em sua boca, suas pernas estremeceram sob os lençóis. O nome dele estava na ponta de sua língua, porem uma batida em sua porta arrancou o seu orgasmo imediatamente.

            
            

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