Capítulo 6 O MISTERIO DO LENÇO NEGRO

CHORAVA, POR ESTAR SAINDO DE SUA CIDADE NATAL, SEM SE DESPEDIR DA MÃE E DE SUAS IRMÃS.

DA NOITE PARA O DIA, TORNOU-SE UMA ASSASSINA E UMA PUTA, MAS EM MOMENTO ALGUM DEMONSTROU ARREPENDIMENTO, AQUELE CANALHA TEVE A MORTE QUE MERECIA.

ELA TINHA SUA SINGURIDADE, E A PARTIR DAQUELE DIA, OS HOMENS QUE FICARIAM AOS SEUS PES, E NÃO ELA, E O LENÇO NEGRO SERIA SUA MARCA DE VINGANÇA.

CAMELIA ADORMECEU E FOI ACORDAR NA GRANDE SÃO PAULO, UMA JOVEM DE QUINZE ANOS, COM CORPO E MENTE DE MULHER, ERA ALTA COM SEUS 1,74 COM SEMBLANTE SEMPRE ALTIVO.

QUANDO PODIA ELA PEGAVA NA PEQUENA BIBLIOTECA DA ESCOLA LIVROS DE AUTOAJUDA, DE COMO SE TORNAR, E SE PORTAR COMO UMA MULHER.

MESMO COM IDADE E ALMA DE MENINA, ENTÃO NÃO IRIA SER DIFICIL PARA ELA SOBREVIVER NA SELVA DE PEDRA, CHAMADA SÃO PAULO.

DESCEU NA ESTAÇÃO DO TIETÉ FICOU DESLUMBRADA COM A QUANTIDADE DE PESSOAS QUE TRANSITAVAM, NA RODOVIARIA.

ENTROU EM UMA LANCHONETE, PEDIU UM CAFÉ COM LEITE, E PÃO DE QUEIJO, MINEIRO QUE NÃO COME PÃO DE QUEIJO, NÃO É MINEIRO, PENSAVA ELA, E LEMBRANDO-SE DO SABOROSO PÃO DE QUEIJO QUE SUA MÃEZINHA FAZIA NO FOGÃO DE BARRO.

POR UM INSTANTE,