Rendida ao Alfa Aleksander
img img Rendida ao Alfa Aleksander img Capítulo 2 Observada
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Capítulo 6 O cheiro dela img
Capítulo 7 Pela floresta adentro img
Capítulo 8 Um passado confuso... img
Capítulo 9 Skadi img
Capítulo 10 Instinto do lobo img
Capítulo 11 Magnus img
Capítulo 12 Despertar a loba img
Capítulo 13 Memórias img
Capítulo 14 A luta img
Capítulo 15 Minha loba adormecida img
Capítulo 16 Doce e convidativa img
Capítulo 17 O desejo dos lobos img
Capítulo 18 Teimosa img
Capítulo 19 Doce e tentador img
Capítulo 20 Estou tentando te proteger img
Capítulo 21 Adormecer a Fera img
Capítulo 22 A competição img
Capítulo 23 Rejeitando img
Capítulo 24 A noite das chamas img
Capítulo 25 Em busca de respostas img
Capítulo 26 O ataque na floresta img
Capítulo 27 Rendendo-se ao desejo img
Capítulo 28 O doce sabor em meus lábios img
Capítulo 29 Desejando o impossível img
Capítulo 30 Uma nova versão de mim img
Capítulo 31 Trancada em seu quarto img
Capítulo 32 Desafiando o Alfa img
Capítulo 33 Perdendo o controle img
Capítulo 34 O ataque img
Capítulo 35 Uma fera pronta ao ataque img
Capítulo 36 Você é minha! img
Capítulo 37 Rendida ao Alfa (No Cio) img
Capítulo 38 Predestinados img
Capítulo 39 Sendo cuidada por ele img
Capítulo 40 Minha... completamente minha img
Capítulo 41 Me sinta em sua mente, em seu corpo... img
Capítulo 42 Despertando a loba img
Capítulo 43 Minha de todas as formas possíveis img
Capítulo 44 Um acordo entre nós img
Capítulo 45 Após o cio img
Capítulo 46 Uma conversa com o Alfa img
Capítulo 47 Um intruso img
Capítulo 48 O sangue do Alfa img
Capítulo 49 Você me pertence, lobinha img
Capítulo 50 Ele não deve saber! img
Capítulo 51 Essa é a minha última palavra! img
Capítulo 52 Você é uma maldita mentirosa img
Capítulo 53 Medo de perdê-lo img
Capítulo 54 É melhor você se comportar, lobinha img
Capítulo 55 Com sede de respostas img
Capítulo 56 Ela está em perigo! img
Capítulo 57 Acorde, lobinha img
Capítulo 58 Sob o domínio do Alfa img
Capítulo 59 Conexão Primal img
Capítulo 60 Por que fugir img
Capítulo 61 Um inimigo previsível img
Capítulo 62 Assustador img
Capítulo 63 Eliminando ameaças img
Capítulo 64 Minha! img
Capítulo 65 Pertencer img
Capítulo 66 Apenas Aleksander img
Capítulo 67 Implorando por respostas img
Capítulo 68 Aurora Boreal img
Capítulo 69 Salvação ou perdição img
Capítulo 70 Skadi – A Loba img
Capítulo 71 O Alfa que amo img
Capítulo 72 Em busca da verdade img
Capítulo 73 O ritual img
Capítulo 74 Em breve estaremos juntos, companheira img
Capítulo 75 Tensão e cio img
Capítulo 76 Matarei todos eles por você! img
Capítulo 77 Ainda não é o momento img
Capítulo 78 Sonho ou lembrança img
Capítulo 79 Verdades ocultas img
Capítulo 80 Conselho de amigo img
Capítulo 81 Segredos e Instintos img
Capítulo 82 Quem é o maldito que se diz seu companheiro img
Capítulo 83 Febre repentina img
Capítulo 84 Sob feitiço img
Capítulo 85 Despertada pelo Alfa img
Capítulo 86 Esperança img
Capítulo 87 Encaixe perfeito img
Capítulo 88 Doloroso e profundo img
Capítulo 89 Perdendo o controle img
Capítulo 90 O retorno do passado img
Capítulo 91 Prolongando a dor de ambos img
Capítulo 92 Seus gemidos, a melodia mais perfeita. img
Capítulo 93 Punição img
Capítulo 94 Coração na mão img
Capítulo 95 Ouvindo conversas... img
Capítulo 96 O ataque img
Capítulo 97 A fúria do Alfa img
Capítulo 98 Acordando no cativeiro img
Capítulo 99 Prelúdio sombrio img
Capítulo 100 Encontrando Fenivar img
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Capítulo 2 Observada

Capítulo 2

O fim de semana havia passado apressado, entre o trabalho exaustivo no bar e as noites mal dormidas. Eu estava pronta, ao menos deveria estar, para a entrevista. Meus saltos faziam barulho no mármore que cobria a recepção do luxuoso prédio da BioNex. Assim que cheguei à recepção, o recepcionista sorriu para mim.

- Bom dia, em que posso ajudá-la?

- Bom dia, sou Aurora Morneau. Estou aqui para uma entrevista de emprego.

Ele digitou algo no computador, me entregou um crachá e apontou para o elevador.

- No décimo andar, procure por Niume Ulvsson Vargr.

Sorri e agradeci, indo direto ao elevador. Assim que o elevador se abriu, caminhei pelo corredor rumo à sala indicada.

A recepção estava cheia de candidatas que, à primeira vista, pareciam muito mais preparadas e mais bem vestidas do que eu. Seus terninhos elegantes e posturas confiantes contrastavam dolorosamente com meu vestido simples e os sapatos que haviam visto dias melhores.

Sentei-me numa cadeira vazia na sala de espera, tentando ignorar os olhares avaliadores das outras candidatas. Meu estômago revirava de nervosismo, mas me forcei a permanecer focada. Era apenas uma entrevista, repeti o mantra silenciosamente, tentando acalmar os batimentos acelerados do meu coração.

Quando meu nome foi chamado, respirei fundo e caminhei em direção à sala onde Niume me aguardava. Assim que entrei, notei seu olhar crítico percorrendo cada detalhe da minha aparência. Sentei-me, tentando não demonstrar o quanto estava intimidada.

- Bom dia. - Murmurei, mas o silêncio continuou.

Vi suas narinas dilatarem ligeiramente e ela me olhou confusa. Senti-me culpada, eu usava um perfume de Serena. Ela insistiu dizendo ser um perfume caro, mas ele estava me irritando, e ali naquele momento tive a certeza de que não era a única afetada pelo cheiro enjoativo. Encolhi-me, sem graça, evitando fazer movimentos em sua direção para não a afetar com a fragrância.

- Bom dia, senhorita Aurora. Sou Niume Vargr, a responsável pelas contratações. Vejo que é formada recentemente na área de biotecnologia, mas ainda não possui experiência.

Ela foi direto ao ponto, encarando o meu currículo em suas mãos.

- Eu... sim, não tenho experiência. Mas meu trabalho na faculdade venceu como o melhor projeto do ano. - Tentei me mostrar confiante e continuei. - Sei que buscam pessoas experientes, mas eu aprendo rápido, trabalho bem em equipe e sou concentrada nas tarefas designadas a mim. - Insisti.

Senti meu coração acelerar de repente, não era pelo nervosismo da entrevista. Os pelos dos meus braços se arrepiaram e senti um calor por todo o meu corpo. A fragrância que eu sentia em alguns momentos, me deixando confusa, me atingiu. Acontecia sempre em meus sonhos ou durante minhas corridas na floresta. O cheiro era doce, mas selvagem, cheirava a floresta. Fechei os olhos com força e quando os abri, Niume estava me encarando, ela parecia confusa. Claro, eu deveria parecer uma louca. Ela sorriu com meu desconforto, mas continuou a entrevista com perguntas padrões sobre minhas experiências e habilidades. No entanto, não demorou para que suas perguntas tomassem um rumo pessoal estranhamente específico.

- De onde você vem, Aurora? Fale-me sobre sua família. - Ela indagou, sua curiosidade parecendo ir além do profissional. Senti um aperto no peito.

- Sou daqui do Canadá. Infelizmente, não conheci meu pai e minha mãe faleceu alguns meses atrás. - Não quis entrar em detalhes, pois ainda era um assunto sensível para mim.

- Sinto muito. Me desculpe, mas prezamos saber sobre a família dos funcionários, pois aqui somos mais que um grupo empresarial, somos uma grande família.

- Tudo bem, eu entendo. - Sorri.

- Ótimo, vamos prosseguir. Qual seria sua disponibilidade para viagens? - Ela perguntou, continuando o seu trabalho.

Ao final da entrevista, ela simplesmente disse que eu saberia do resultado em breve e desejou-me boa sorte com um meio sorriso.

Saindo da sala, senti uma mistura de alívio e incerteza. O olhar de Niume e suas perguntas fora do contexto profissional ecoavam na minha mente enquanto eu deixava o prédio, perguntando-me se eu tinha causado alguma boa impressão. Mas as esperanças não eram as melhores.

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Naquela noite...

- Ei belezinha, você está surda? - O homem me encarava com um ar debochado.

A raiva fervilhava dentro de mim, existia uma voz em minha cabeça dizendo: "Mate-o, ele não é um ser humano bom."

Balancei a cabeça levemente e apertei os olhos enquanto servia mais uma cerveja para o imbecil. Aquelas vozes na minha cabeça se tornavam cada vez mais cruéis, precisava com urgência ver a médica que mamãe me levava. A conversa não me ajudava muito, mas as ervas que ela me fornecia me ajudavam a acalmar aqueles pensamentos em minha mente.

Coloquei a cerveja no balcão e encarei o homem à minha frente.

- Esta é a última, terei que fechar o bar em dez minutos. - Adverti.

Ele me encarou com um olhar irritado, mas manteve o silêncio. Ignorei e virei de costas, continuando meu trabalho. Odiava trabalhar naquele turno e, naquela noite, era ainda pior, pois estava sozinha já que James tinha algum compromisso, deixando o bar em minha responsabilidade. A posição do bar, bem próximo à floresta, em uma região quase deserta, não era tão animadora assim, nem o ônibus passava ali. Agradecia por Serena ter um pequeno carro que me emprestava quando tínhamos turnos separados.

Senti uma sensação estranha e me virei rapidamente. O homem virou a última gota de sua bebida, quebrando o copo no balcão com um golpe forte. Ele retirou alguns dólares de sua jaqueta surrada e jogou sobre mim enquanto sorria debochado.

- Recolha do chão o seu dinheiro, tem gorjeta aí para você, vadia. - Dizendo isto, ele saiu.

Fechei a porta atrás dele, mesmo que a vontade fosse dar um chute em meio às suas pernas. Recolhi o dinheiro e terminei de encher as geladeiras. Limpei rapidamente o chão e saí com o lixo. Finalmente, era hora de voltar para casa, e o vento frio e a neve caindo não eram um clima agradável.

Assim que joguei o lixo fora e segui para o estacionamento, passos apressados se aproximaram e eu me virei para deparar com o homem do bar vindo em minha direção com uma faca em suas mãos.

Preparei-me para atacar, para me defender. Mas um uivo interrompeu qualquer movimento, seja meu, seja do homem à minha frente. Um grande lobo cinza se colocou entre nós, rosnando em direção ao homem que xingava e tentava golpear o animal.

O meu instinto de sobrevivência me atingiu em cheio e corri para o carro, atrapalhando-me para ligá-lo. Assim que consegui, fiz a manobra e saí para a estrada, vendo pelo retrovisor o lobo pular em cima do homem.

Não me interessava o que aconteceria com aquele bastardo. O lobo não o mataria, afinal ele estava armado, mas eu não ficaria ali para assistir a nada.

            
            

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