A CEO E O GUARDA COSTA
img img A CEO E O GUARDA COSTA img Capítulo 1 O mal entendido
1
Capítulo 6 O assalto img
Capítulo 7 Reencontro img
Capítulo 8 Um clima tenso img
Capítulo 9 Dominados pelo desejo img
Capítulo 10 A rejeição img
Capítulo 11 Corações em conflitos img
Capítulo 12 Desejo pertubador img
Capítulo 13 A mudança img
Capítulo 14 Uma novidade inesperada img
Capítulo 15 Lígia fica com ciúmes de Paola img
Capítulo 16 Confronto Ardente no escritório img
Capítulo 17 Tentada pelo desejo img
Capítulo 18 Entre o Desejo e o orgulho img
Capítulo 19 Uma surpresa para Paola img
Capítulo 20 Dominada pelo desejo img
Capítulo 21 A entrega apaixonada img
Capítulo 22 A decepção de Diogo img
Capítulo 23 Uma revelação img
Capítulo 24 Corações em conflitos img
Capítulo 25 Diogo fala sobre sua decepção no passado img
img
  /  1
img
img

A CEO E O GUARDA COSTA

Lia Teixeira 918
img img

Capítulo 1 O mal entendido

A noite estava fria, e Paola Assunção, CEO de uma das maiores empresas do país, sentia o peso de mais um dia exaustivo de decisões e reuniões.

Ela sempre foi uma mulher forte, fria e controlada, forjada pelos traumas de sua infância. Observando o fracasso do casamento de seus pais, Paola cresceu com uma aversão a qualquer tipo de envolvimento emocional. Para ela, tudo era questão de controle.

Naquela noite, enquanto olhava a cidade iluminada pela janela de sua luxuosa cobertura, ela sentiu a necessidade de se desligar, de esquecer o vazio que crescia dentro de si. Caminhou até seu bar privativo e abriu uma garrafa de vinho tinto. Sabia que o álcool ajudaria a relaxar os músculos tensos e dissipar a solidão que a envolvia como uma nuvem pesada. Bebericando o vinho, decidiu que precisava de mais, mais distração, mais prazer. Ligou para a agência com a qual tinha costume de ligar com esse propósito e solicitou um acompanhante para a noite.

A bebida descia quente por sua garganta, aquecendo seu corpo e sua mente. Após alguns minutos, ela vestiu uma lingerie preta, de seda e renda, que abraçava suas curvas de maneira provocante. Paola sempre gostou de controlar a narrativa de sua própria vida, e isso incluía a forma como se apresentava. Ela sabia que era uma mulher irresistível, seu corpo pequeno, mas cheio de curvas generosas, o bumbum firme e os seios pequenos e firmes deixavam os homens loucos de desejo por ela.

Quando a campainha tocou, Paola já sentia o calor do vinho subir. Ela abriu a porta com um sorriso sedutor nos lábios, pronta para a distração que havia encomendado. O homem diante dela era alto, forte, com olhos azuis penetrantes que a fizeram congelar por um breve momento. Seu porte atlético e o terno impecavelmente ajustado ao corpo sugeriam perigo e autoridade. Exatamente o tipo que a atraía, porque era esse tipo de homem que ela gostava de dominar em sua cama, mostrando que era sempre ela quem estava no comando.

- Você chegou - murmurou ela, com a voz rouca de desejo, puxando-o para dentro do apartamento.

Diogo Montenegro estava confuso. Ele havia sido contratado para a segurança da grande empresária Paola Assunção, estava ali para ser seu guarda-costas. Ele foi contratado naquela manhã e sabia que ela não estava satisfeita com a decisão imposta por seus avós, segundo eles lhe informaram, mas disseram que queriam garantir sua segurança, mesmo à revelia dela. Ele só pôde ir até a sua cobertura e se apresentar formalmente naquela noite porque teve que comparecer novamente a uma audiência, onde os avós maternos de sua filha de seis anos insistiam em querer tirá-la dele, e dessa vez ele provou que tinha condições de cuidar de sua filha e que sua cunhada e seu pai o ajudavam. Diogo tentou afastar Paola de si, vendo que certamente estava havendo algum engano e ela o estava confundindo com outra pessoa.

- Senhorita Assunção... - ele tentou começar, mas ela o interrompeu com um olhar carregado de intenção.

- Não precisa ser tão formal - disse ela, com um sorriso provocante, enquanto o puxava mais para perto, seus dedos se enroscando na gravata dele.

Paola falou com um tom de sedução, o desejo latente em seus olhos, e ele sentiu sua resistência vacilar.

Diogo ficou estático e logo entendeu quem ela estava esperando, o que o surpreendeu. Ele ficou abismado com o fato de uma mulher linda como ela pagar um homem para transar, sendo que qualquer homem faria isso com todo prazer, inclusive ele.

O perfume inebriante de Paola o envolvia, e ele podia sentir o calor do corpo dela contra o seu. Cada fibra do seu ser gritava para que ele parasse, lembrando-o de que estava ali para protegê-la, não para ser seduzido. Mas o olhar dela, os lábios carnudos e convidativos, e a forma como aquela lingerie moldava suas curvas tornavam impossível resistir.

Ela o puxou com mais força, colando seus corpos. Os seios de Paola pressionados contra seu peito, a respiração acelerada dela, e o toque suave de suas mãos, que deslizavam pelo peito dele, despertavam um desejo primitivo que Diogo lutava para conter.

____ Não faça isso, senhorita, eu não sou quem está pensando... - ele tentou resistir, mas a voz saía fraca, quase um sussurro.

O beijo dela veio rápido, urgente. Os lábios de Paola se pressionaram contra os dele, o gosto do vinho e o desejo misturando-se em uma combinação irresistível.

Diogo sabia que estava cruzando uma linha perigosa, mas quando sentiu o corpo pequeno e curvilíneo de Paola se moldando ao dele, sua resistência se desfez. Ele a beijou de volta, profundo e feroz, suas mãos explorando cada centímetro do corpo macio dela. Paola gemia baixinho, provocando-o ainda mais, enquanto o puxava em direção ao quarto.

            
            

COPYRIGHT(©) 2022