A CEO E O GUARDA COSTA
img img A CEO E O GUARDA COSTA img Capítulo 3 Um confronto Ardente
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Capítulo 6 O assalto img
Capítulo 7 Reencontro img
Capítulo 8 Um clima tenso img
Capítulo 9 Dominados pelo desejo img
Capítulo 10 A rejeição img
Capítulo 11 Corações em conflitos img
Capítulo 12 Desejo pertubador img
Capítulo 13 A mudança img
Capítulo 14 Uma novidade inesperada img
Capítulo 15 Lígia fica com ciúmes de Paola img
Capítulo 16 Confronto Ardente no escritório img
Capítulo 17 Tentada pelo desejo img
Capítulo 18 Entre o Desejo e o orgulho img
Capítulo 19 Uma surpresa para Paola img
Capítulo 20 Dominada pelo desejo img
Capítulo 21 A entrega apaixonada img
Capítulo 22 A decepção de Diogo img
Capítulo 23 Uma revelação img
Capítulo 24 Corações em conflitos img
Capítulo 25 Diogo fala sobre sua decepção no passado img
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Capítulo 3 Um confronto Ardente

Ao desligar, uma onda de raiva e humilhação a consumiu, pensando no tal Diogo. Como ele ousou não revelar sua verdadeira identidade? Como se aproveitou dela dessa maneira? Mas, ao mesmo tempo, o calor da lembrança da noite anterior ainda ardia dentro de Paola, fazendo-a questionar o que realmente sentia.

Determinada a confrontá-lo, Paola sabia que, a partir daquele momento, nada mais seria simples.

O homem que a havia levado ao limite fora um aproveitador mentiroso.

O endereço que conseguiu com o avô estava em suas mãos, e ela dirigiu com a cabeça fervendo de raiva.

Ao chegar à rua, parou o carro de forma brusca.

Lá estava Diogo, perto de sua casa. Ele se despedia de uma mulher com um sorriso leve, e uma menina de seis anos estava ao lado deles, segurando a mão da mãe. O coração de Paola acelerou e a fúria borbulhou dentro dela. "Então ele é casado! Claro que é", pensou.

A imagem da família reunida a irritava ainda mais, e as memórias da noite que passaram juntos agora pareciam um insulto. "Como ousa? Fingiu ser outra pessoa e ainda é infiel à própria esposa!", deduziu rapidamente. Ela odiava traições, especialmente depois de tudo que viveu com sua mãe infiel.

Diogo deu um beijo na testa da criança e se afastou.

Paola aproveitou o momento e saiu do carro, caminhando em passos rápidos até a entrada da casa. Quem abriu a porta foi um senhor simpático, que sorriu calorosamente.

____Boa tarde, senhorita. Posso ajudá-la?

Paola manteve a postura, sem esboçar um sorriso.

____ Boa tarde. Eu gostaria de falar com Diogo.

O senhor pareceu confuso por um momento, mas assentiu e a convidou para entrar, chamando Diogo.

Logo, ele apareceu na sala, vestindo um avental e com uma toalha de prato sobre o ombro. Seus olhos se encontraram, e ambos sentiram o impacto da lembrança da noite que compartilharam.

_____ Podemos conversar... a sós? - pediu Paola com a voz firme.

Diogo percebeu o tom sério e gesticulou para que ela o acompanhasse até seu pequeno quarto.

Assim que ficaram sozinhos, Paola, sem hesitar, levantou a mão e deu uma bofetada no rosto dele, que ecoou pela sala.

____ Você é um mentiroso! - ela disse com raiva, o rosto corado de frustração. - Um aproveitador! Como ousou fingir ser outra pessoa e se aproveitar de mim dessa maneira? Eu vou denunciá-lo por fraude e abuso!

Diogo esfregou o rosto, um sorriso sarcástico se formando em seus lábios. Ele manteve a calma enquanto olhava diretamente nos olhos de Paola, o que a deixava mais confusa. Diogo não parecia estar mentindo, mas seu orgulho e humilhação a impediam de admitir isso tão facilmente.

____ Se tem alguém aqui que se aproveitou de alguém, foi a senhorita - disse Diogo, sua voz baixa e controlada, como se saboreasse cada palavra.

_____ Quem confundiu as coisas foi você, senhorita Assunção. Eu nunca menti sobre quem eu era. Você nem me deu a chance de falar. Eu até tentei detê-la, mas é muito difícil para um homem resistir a uma mulher linda como você, seminua, me agarrando do jeito que fez. - Ele a olhou de cima a baixo, o olhar cheio de intensidade.

Paola sentiu o calor subir em seu rosto. As palavras de Diogo a atingiram como uma rajada de vento gelado. Ela não conseguia acreditar que estava ouvindo aquilo. Parte de si queria gritar, acusá-lo de estar mentindo, mas outra parte sabia que ele tinha razão. Ela o havia confundido e não dera espaço para explicações. Mas admitir isso? Jamais.

_____Eu... - Paola tentou responder, mas as palavras ficaram presas em sua garganta. Ela respirou fundo, tentando recuperar o controle da situação, mas o olhar penetrante de Diogo a desestabilizava.

- Isso não muda o fato de que você deveria ter insistido. Você sabia que eu era apenas um mal-entendido, e mesmo assim, se aproveitou disso.

Diogo deu um passo à frente, diminuindo a distância entre eles. Paola recuou instintivamente, seu coração batendo mais rápido.

_____ Como acabei de dizer, eu tentei lhe dizer quem eu era, mas você estava faminta por sexo, foi logo me beijando, e eu só lhe dei o que você queria. E cá para nós, você estava adorando cada segundo e não estava nem um pouco preocupada se eu era ou não o gigolô que contratou.

_____ Como sabe que eu... eu contratei um acompanhante?

_____ Acho que depois da intimidade que compartilhamos posso chamá-la por "você", não é? Pois bem, você deixou isso claro quando disse que eu tinha que fazer valer a pena o que pagou por mim. Então, é óbvio que pensou que eu era o gigolô que contratou... Eu só não entendo por que uma mulher linda como você tem que pagar por sexo. Qualquer homem se sentiria lisonjeado de levá-la para a cama.

            
            

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