A CEO E O GUARDA COSTA
img img A CEO E O GUARDA COSTA img Capítulo 4 Entre o desejo e a razão
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Capítulo 6 O assalto img
Capítulo 7 Reencontro img
Capítulo 8 Um clima tenso img
Capítulo 9 Dominados pelo desejo img
Capítulo 10 A rejeição img
Capítulo 11 Corações em conflitos img
Capítulo 12 Desejo pertubador img
Capítulo 13 A mudança img
Capítulo 14 Uma novidade inesperada img
Capítulo 15 Lígia fica com ciúmes de Paola img
Capítulo 16 Confronto Ardente no escritório img
Capítulo 17 Tentada pelo desejo img
Capítulo 18 Entre o Desejo e o orgulho img
Capítulo 19 Uma surpresa para Paola img
Capítulo 20 Dominada pelo desejo img
Capítulo 21 A entrega apaixonada img
Capítulo 22 A decepção de Diogo img
Capítulo 23 Uma revelação img
Capítulo 24 Corações em conflitos img
Capítulo 25 Diogo fala sobre sua decepção no passado img
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Capítulo 4 Entre o desejo e a razão

____ Isso não é da sua conta. E pode esquecer essa história de ser meu guarda-costas. Eu já cansei de dizer aos meus avós que sei me cuidar muito bem. Nunca precisei de segurança, e ainda menos de um mentiroso como você. Além de tudo, é um adúltero. Sua esposa sabe que fingiu ser outra pessoa para transar comigo?

Esposa? Eu não sou casado, sou viúvo, embora isso também não seja da sua conta. E outra coisa, pense bem antes de levantar a mão para mim novamente. Não pense que por ser uma empresária muito rica e metida a besta pode me agredir, porque estou pouco me fodendo para seu status e não hesitarei em revidar.

____ Além de mentiroso e aproveitador, é um troglodita grosso e mal-educado que agride mulheres?

_____ Eu não disse que iria agredi-la, eu disse apenas que revidaria... Mas do meu jeito. Para lidar com garotas mimadas como você. E, sinceramente, do jeito que vi ontem como é fogosa, acho que você até adoraria.

Quando Diogo disse isso, Paola, com raiva e indignação, ergueu a mão para lhe dar uma bofetada, mas ele foi mais rápido e a deteve. Diogo segurou o pulso de Paola com firmeza, seus olhos fixos nos dela, cheios de desafio. Ele a puxou bruscamente contra seu corpo, e ela sentiu o calor dele envolver o seu. Cada fibra de seu ser gritava para resistir, para afastá-lo, mas, em vez disso, uma onda de excitação arrebatadora tomou conta de seu corpo.

____ Me solta, seu troglodita! - protestou Paola, tentando manter sua indignação, mas suas palavras soavam fracas, quase sem convicção. A proximidade do corpo de Diogo fazia suas pernas tremerem, e o cheiro masculino que emanava dele despertava sensações que ela mal conseguia controlar.

Diogo sorriu, aquele sorriso provocador que tanto a irritava, mas que agora também a intrigava profundamente.

____Eu não vou te soltar, Paola - sussurrou ele, a voz grave e rouca, carregada de um desejo que ela não conseguia mais negar.

____ Fui bem claro quando disse que se tentasse me agredir novamente, eu revidaria, sua gata selvagem.

Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, Diogo inclinou-se para frente e a beijou novamente, um beijo urgente, cheio de intensidade. Paola resistiu por um breve momento, mas logo cedeu ao turbilhão de sensações que a envolvia, lembrando-se da conexão que compartilharam. A tensão entre eles se transformou em uma dança delicada, uma mistura de raiva e desejo que deixava os dois sem fôlego.

O beijo era uma mistura de raiva e desejo reprimido, como se ambos estivessem tentando provar algo um ao outro, tentando dominar a situação. Ele a pressionou contra a parede do quarto, seus corpos colados, enquanto suas mãos deslizavam pelo corpo dela, sem qualquer hesitação ou gentileza.

Paola gemeu contra os lábios de Diogo, suas unhas cravando-se nos braços dele, puxando-o para mais perto. Ela queria odiá-lo por isso, por despertar nela essa necessidade incontrolável, mas, naquele momento, o que sentia era um desejo primitivo que tomava conta de tudo.

Sem palavras suaves, Diogo a virou com destreza, pressionando seu corpo contra a parede. As mãos dele exploravam cada centímetro de sua pele, seu toque selvagem e possessivo. Paola mal conseguia respirar, o calor entre eles era insuportável, e seu corpo se arqueava involuntariamente em resposta a cada toque dele.

___ Você gosta disso, não gosta? - sussurrou ele em seu ouvido, sua voz rouca, enquanto suas mãos apertavam a cintura dela.

____ Não adianta tentar fingir. Você quer isso tanto quanto eu, e é por isso que se deu ao trabalho de vir me procurar.

Paola soltou um gemido, uma mistura de frustração e prazer, suas mãos pressionadas contra a parede enquanto o corpo dele se movia de encontro ao seu, quase sem resistências. O desejo ardente era palpável, e ela sentia a urgência da situação, mas ao mesmo tempo uma voz dentro dela gritava para que parasse.

Quando Diogo começou a levantar a saia lápis que ela usava, um choque percorreu seu corpo. O movimento a despertou de seu transe, e, de repente, ela teve clareza. Era como se um balde de água fria tivesse sido jogado sobre ela.

Espera! Pare!- Paola empurrou Diogo com força, afastando-se dele.

O pânico tomou conta, e ela respirou fundo, tentando recuperar o controle. Olhando nos olhos dele, a confusão a consumia.

Diogo, surpreso, ficou imóvel por um momento, a tensão no ar palpável. Ele a observava com um olhar que misturava desejo e compreensão, mas Paola não podia se permitir continuar.

___ Eu não posso... não devemos... eu não vim aqui para isso - As palavras saíram de sua boca em um sussurro trêmulo, enquanto ela se afastava, sentindo-se vulnerável e exposta.

___Você tem razão realmente não devemos para falar verdade eu não sei o que me deu, não consegui me controlar. Nunca uma mulher me deixou assim tão fora de mim.

            
            

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