Esposa? Eu não sou casado, sou viúvo, embora isso também não seja da sua conta. E outra coisa, pense bem antes de levantar a mão para mim novamente. Não pense que por ser uma empresária muito rica e metida a besta pode me agredir, porque estou pouco me fodendo para seu status e não hesitarei em revidar.
____ Além de mentiroso e aproveitador, é um troglodita grosso e mal-educado que agride mulheres?
_____ Eu não disse que iria agredi-la, eu disse apenas que revidaria... Mas do meu jeito. Para lidar com garotas mimadas como você. E, sinceramente, do jeito que vi ontem como é fogosa, acho que você até adoraria.
Quando Diogo disse isso, Paola, com raiva e indignação, ergueu a mão para lhe dar uma bofetada, mas ele foi mais rápido e a deteve. Diogo segurou o pulso de Paola com firmeza, seus olhos fixos nos dela, cheios de desafio. Ele a puxou bruscamente contra seu corpo, e ela sentiu o calor dele envolver o seu. Cada fibra de seu ser gritava para resistir, para afastá-lo, mas, em vez disso, uma onda de excitação arrebatadora tomou conta de seu corpo.
____ Me solta, seu troglodita! - protestou Paola, tentando manter sua indignação, mas suas palavras soavam fracas, quase sem convicção. A proximidade do corpo de Diogo fazia suas pernas tremerem, e o cheiro masculino que emanava dele despertava sensações que ela mal conseguia controlar.
Diogo sorriu, aquele sorriso provocador que tanto a irritava, mas que agora também a intrigava profundamente.
____Eu não vou te soltar, Paola - sussurrou ele, a voz grave e rouca, carregada de um desejo que ela não conseguia mais negar.
____ Fui bem claro quando disse que se tentasse me agredir novamente, eu revidaria, sua gata selvagem.
Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, Diogo inclinou-se para frente e a beijou novamente, um beijo urgente, cheio de intensidade. Paola resistiu por um breve momento, mas logo cedeu ao turbilhão de sensações que a envolvia, lembrando-se da conexão que compartilharam. A tensão entre eles se transformou em uma dança delicada, uma mistura de raiva e desejo que deixava os dois sem fôlego.
O beijo era uma mistura de raiva e desejo reprimido, como se ambos estivessem tentando provar algo um ao outro, tentando dominar a situação. Ele a pressionou contra a parede do quarto, seus corpos colados, enquanto suas mãos deslizavam pelo corpo dela, sem qualquer hesitação ou gentileza.
Paola gemeu contra os lábios de Diogo, suas unhas cravando-se nos braços dele, puxando-o para mais perto. Ela queria odiá-lo por isso, por despertar nela essa necessidade incontrolável, mas, naquele momento, o que sentia era um desejo primitivo que tomava conta de tudo.
Sem palavras suaves, Diogo a virou com destreza, pressionando seu corpo contra a parede. As mãos dele exploravam cada centímetro de sua pele, seu toque selvagem e possessivo. Paola mal conseguia respirar, o calor entre eles era insuportável, e seu corpo se arqueava involuntariamente em resposta a cada toque dele.
___ Você gosta disso, não gosta? - sussurrou ele em seu ouvido, sua voz rouca, enquanto suas mãos apertavam a cintura dela.
____ Não adianta tentar fingir. Você quer isso tanto quanto eu, e é por isso que se deu ao trabalho de vir me procurar.
Paola soltou um gemido, uma mistura de frustração e prazer, suas mãos pressionadas contra a parede enquanto o corpo dele se movia de encontro ao seu, quase sem resistências. O desejo ardente era palpável, e ela sentia a urgência da situação, mas ao mesmo tempo uma voz dentro dela gritava para que parasse.
Quando Diogo começou a levantar a saia lápis que ela usava, um choque percorreu seu corpo. O movimento a despertou de seu transe, e, de repente, ela teve clareza. Era como se um balde de água fria tivesse sido jogado sobre ela.
Espera! Pare!- Paola empurrou Diogo com força, afastando-se dele.
O pânico tomou conta, e ela respirou fundo, tentando recuperar o controle. Olhando nos olhos dele, a confusão a consumia.
Diogo, surpreso, ficou imóvel por um momento, a tensão no ar palpável. Ele a observava com um olhar que misturava desejo e compreensão, mas Paola não podia se permitir continuar.
___ Eu não posso... não devemos... eu não vim aqui para isso - As palavras saíram de sua boca em um sussurro trêmulo, enquanto ela se afastava, sentindo-se vulnerável e exposta.
___Você tem razão realmente não devemos para falar verdade eu não sei o que me deu, não consegui me controlar. Nunca uma mulher me deixou assim tão fora de mim.