A Infiel I
img img A Infiel I img Capítulo 7 De volta a realidade
7
Capítulo 10 Sua infeliz decisão img
Capítulo 11 Sem amor img
Capítulo 12 Frágil e doente img
Capítulo 13 Sua camuflagem img
Capítulo 14 Humilhando diante de todos img
Capítulo 15 Benefícios de ser a esposa img
Capítulo 16 Uma escapada img
Capítulo 17 Com saudade fortes img
Capítulo 18 Um problema maior img
Capítulo 19 Solicitação para viajar img
Capítulo 20 Como pode fazer isso img
Capítulo 21 Sem ele img
Capítulo 22 Viagem a Los Angeles img
Capítulo 23 Uma festa privada img
Capítulo 24 O reencontro img
Capítulo 25 Bela e inteligente img
Capítulo 26 Correndo perigo img
Capítulo 27 Na suíte dele img
Capítulo 28 Amarga realidade img
Capítulo 29 Insensível e frio img
Capítulo 30 Reunião na Quettabyte img
Capítulo 31 Qual é a sua proposta img
Capítulo 32 É uma armadilha! img
Capítulo 33 Testa de ferro img
Capítulo 34 Proposta da Quettabyte img
Capítulo 35 Prontos a prosseguir img
Capítulo 36 Má notícia img
Capítulo 37 A infiel do milionário img
Capítulo 38 Ela está grávida img
Capítulo 39 A chegada da Charlotte img
Capítulo 40 Prefiro morrer img
Capítulo 41 Planos de Charlotte img
Capítulo 42 Salva a tempo img
img
  /  1
img

Capítulo 7 De volta a realidade

Bom dia – Lígia cumprimentou com receio, ela olhava para os homens na sua frente e pareciam muito zangados e sérios.

- desculpe incomodar, estamos a fazer recolhimento de todos os hospedes, houve um homicídio – um dos detetives falou mostrando o crachá para Lígia que foi pega de surpresa.

- um homicídio? – Lígia repetiu incrédula ,ela nunca esteve numa situação parecida e nem sabia como se posicionar.

- precisamos recolher seu depoimento, a senhora ouviu ou viu algo estranho na noite passada? – um dos detetives perguntou com um bloco de anotações na mão.

Lígia respirou fundo lembrando o que seu advogado sempre dizia sobre ser interrogada.

-não, não que eu me lembro – Lígia respondeu pensativa, procurando na sua memoria qualquer informação que pudesse ajudar enquanto via a foto da vítima.

Era um homem visivelmente de mais de 50

Mas ela estava muito ocupada beijando o Harry no corredor a caminho do seu quarto que nem prestou atenção em mais nada.

Ela queria colaborar para poder ir embora o mais rápido possível.

- a que horas a senhora chegou ontem no hotel? – o outro detetive perguntou com tom de acusação que destabilizou Lígia.

Ela estava com a consciência pesada e temia profundamente que seu marido descobrisse tudo o que ela fez na noite passada, por isso era difícil manter uma atitude calma.

- depois da meia noite, eu não me lembro ao certo – Lígia respondeu confusa.

- a senhora estava acompanhada? – o detetive insistiu e aquela pergunta sim fez Lígia suar e tremer.

Ela tinha vergonha de admitir, mas sabia que não podia mentir em um depoimento.

- sim – Lígia respondeu contraída fechando ainda mais seu roupão e a porta.

- podemos falar com ele por favor – o detetive falou com malicia procurando espreitar dentro da suite dela o que deixou Lígia ainda mais inquieta.

- ele não está, foi embora – Lígia respondeu rapidamente desejando que aquele interrogatório acabasse depressa

- a que horas ele foi embora? – O detetive insistiu ainda mais desconfiado.

- eu não sei, eu estava a dormir, por favor... eu não sei de absolutamente nada – Lígia falou ainda mais impaciente

- Poderia nos dar o número de telefone dele, para podermos confirmar, pode ser que ele tenha visto alguma coisa – o outro detetive insistiu na abordagem.

- Eu não tenho o número dele – Lígia respondeu ainda mais aborrecida com aquela situação.

Os detetives olharam para ela com um olhar de julgamento, Lígia se sentiu ainda mais ofendida.

- por favor veja as imagens da câmera, Eu não vi nada e nem a pessoa que estava comigo – Lígia acrescentou confiante de que realmente era impossível terem visto ou ouvido alguma coisa.

- verifiquem por favor, mas faça logo, tenho um voo ainda hoje – Lígia acrescentou sem vontade nenhuma de continuar aí com eles na porta.

Ela não queria perder o dia todo naquela interrogatório, pois era visível sua opinião negativa sobre o que ela esteve a fazer na noite passada.

Lígia não tinha orgulho nenhum do que tinha feito, mas também não se sentia arrependia.

Foi o seu único momento de paz depois de 4 anos de tormento, ela sentia que tinha o direito e merecia se sentirá amada, nem que fosse apenas por algumas horas.

- Obrigado pelo seu contributo – falou um dos detetive encerrando a coleta de informações.

Ela fechou a porta no mesmo instante soltando o ar dos pulmões.

- era só o que me faltava – Lígia murmurou impaciente voltando para o quarto.

Ela tinha que se apressar seu voo seria em poucas horas.

Segundo as fofocas que predominaram pelos corredores, o homem era um bandido procurado há muito tempo e estava envolvidos em todo tipo de criminalidade.

Havia suspeita de sua morte ser encomendada.

Lígia até perdeu o apetite com ao tumulto no hotel, ela arrumou sua mala e pegou o primeiro táxi para o aeroporto.

Depois de algumas horas, ela finalmente pode embarcar no avião, ela suspirou de alivio ao finalmente subir, sua filha já estava desesperada para vê-la e ela também.

Seu atraso causou grande tristeza na sua filha e isso estava a lhe causa grande sentimento de culpa.

Chegar a casa lhe trouxe um sorriso quando lembrou da sua filha, ela estava louca para lhe abraçar, beijar suas bochechas rosadas.

Mas sua alegria foi arrancada quando viu Sebastian em pé, na entrada a sua espera, pela sua expressão facial era visível sua fúria.

- sua meretriz, posso saber quem autorizou você a sair? – Sebastian perguntou puxando ela pelos cabelos.

Lígia não conseguiu se conter e lutou para se livrar das mão dele.

- eu deveria matar você nesse exato momento, aonde você estava? – Sebastian perguntou impaciente puxando ainda mais forte seus cabelos.

- me solta, você está me machucando – Lígia começou a implorar assustada.

Sebastian bateu em seu rosto derrubando ela no chão, Lígia bateu fortemente contra o chão sentindo o gosto amargo do seu rosto a arder.

- se você voltar a viajar sem a minha autorização, Não regresse, porque eu vou matar você – ele gritou ainda mais zangado antes de se afastar dela.

Lígia não conseguia acreditar, ela era uma das várias mulheres que eram vítimas de abusos por parte do seu marido.

- Senhora Lígia – uma das empregadas gritou aterrorizada quando a viu jogada no chão.

- está tudo bem, está tudo bem, não se preocupe, tropecei e cai – Lígia falou rapidamente rejeitando a ajuda da empregada para se levantar.

Era humilhação demais ser vista assim pelos criados da casa, Ela estava sempre a inventar desculpas para justificar cada hematoma que ele colocava nela.

Ela sabia que era visível que estava num relacionamento abusivo, mas não tinha coragem de admitir.

Lígia caminhou rapidamente até seu quarto segurando as lágrimas para não chorar na frente da funcionária que olhava para ela visivelmente triste.

            
            

COPYRIGHT(©) 2022