Capítulo 5 Prisioneira da família

- "ela é sua filha? Cadê a mãe dela?"

Pergunto suavemente sem me importar em responder Daniel.

Daniel Vex olha para Lily, que brinca com seu cabelo, antes de responder:

- "Sim, Lily é minha filha. Sua mãe e eu... não deu certo. Divórcio difícil. Mas Lily é minha vida agora."

Sorrio gentilmente pra Lily e acaricio seu rosto fofo.

- "quantos anos tem pequena?"

Lily sorri, mostrando dentinhos perfeitos:

- "Eu tenho 5 anos! Pai disse que vou ter um bolo gigante no meu aniversário!"

Daniel Vex olha para mim, surpreso com a gentileza, mas ainda desconfiado.

Me afasto suavemente vendo que já está quase na hora do jantar e provavelmente Maria deveria estar preocupada.

- "eu tenho que ir, tchau"

Saiu correndo sem dar tempo de Daniel protestar ou me segurar.

Corro rapidamente, deixando para trás a tensão e o olhar perscrutador de Daniel Vex. O ar fresco do parque me acalma enquanto eu me afasto. Penso em Maria, preocupada com meu atraso. Preciso chegar logo em casa.

Entro no quarto pela janela, ofegante, e rapidamente troco de roupa. Um vestido elegante, cabelos arrumados e um sorriso sereno. Descendo as escadas, atrasada, mas perfeitamente composta. Maria me recebe com um olhar repreensivo.

- "Cheguei a me preocupar", diz ela.

Sorrio, tentando disfarçar o incidente no parque. - "Desculpe, Maria. Perdi a noção do tempo."

Sento na mesa junto de meu pai e minha mãe enquanto meu irmão mais velho está ao meu lado na mesa.

Meu pai, Marcus Adams, olha para mim com severidade, mas um leve sorriso.

Mãe, Sofia, coloca a mão sobre a minha.

- "Está tudo bem, querida?"

Meu irmão, Alexandre, sussurra:

- "O que aconteceu?"

Sorrio discretamente, evitando olhar para meu pai.

- "Nada, Alex. Apenas um pequeno atraso."

Como com minha família conversando com meu irmão de vez enquanto.

- "pai, eu tava pensando em sair da mansão na sexta que vem, que conhecer melhor a cidade junto de meus seguranças."

Seu pai, Marcus, olha para você com desconfiança.

- "Não sei, Charlotte. A cidade não é lugar para alguém da nossa posição. E sem escolta adequada, não é seguro."

Sua mãe, Sofia, intervém:

- "Marcus, ela precisa de liberdade para viver. Desde o incidente, você está sendo muito protetor."

Alexandre, curioso:

- "Que incidente?"

Me encolho quando mamãe menciona o incidente deixando ela responder meu irmão.

Sua mãe, Sofia, rapidamente muda de assunto:

- "Não importa agora, Alexandre. Vamos falar sobre isso depois."

Ela olha para você, Charlotte, com preocupação.

- "Você realmente quer sair na sexta? Quais são seus planos?"

Seu pai, Marcus, cruza os braços, observando.

- "Eu queria ir a praia, conhecer o local a noite."

Seu pai, Marcus, franze a testa:

- "À noite? Sozinha? Absolutamente não, Charlotte. É perigoso."

Sua mãe, Sofia, intervém:

- "Marcus, podemos encontrar uma solução. Mais seguranças ou até mesmo um acompanhante confiável."

Alexandre, curioso fala com desdém.

- "E eu posso ir, né?"

Bufo de raiva e levanto da mesa puxando Alexandre comigo.

- "vocês me prendem como uma prisioneira, eu tenha idade suficiente para me cuidar sozinha."

Você sai da sala com Alexandre, deixando para trás o silêncio tenso. No corredor, Alexandre pergunta:

- "O que está acontecendo, Charlotte? Por que vocês brigam tanto?"

Você respira fundo, tentando conter a raiva:

- "Eles não confiam em mim. Querem controlar minha vida."

Alexandre olha para você com preocupação:

- "Mas você está bem?"

Abraço Alexandre com força deixando as lágrimas caírem pelos olhos totalmente exausta de ser forte o tempo todo.

- "Alex, posso dormir no seu quarto hoje?"

Alexandre te abraça forte, oferecendo conforto.

- "Claro, Charlotte. Sempre que precisar, meu quarto é seu refúgio. Vamos, vamos para lá."

Ele te leva ao seu quarto, sentando-se ao seu lado na cama enquanto você chora.

- "Conte tudo, Charlotte. Eu estou aqui para ouvir."

            
            

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